Antony James Beevor: mostrando evidências criticadas
e negadas pelos russos persistentemente
Outro historiador, o americano Norman Naimark escreveu que, embora, após o verão de 1945, os soldados soviéticos capturados que estupraram civis foram geralmente punidos de alguma forma, que vão desde a prisão até a execução, afirma que, mesmo assim, os estupros continuaram até o inverno de 1947 a 1948, quando autoridades soviéticas já haviam colocado tropas para vigiar estritamente postos e acampamentos. Segundo ele, a ocupação soviética na Alemanha Oriental foi marcada pelo crime de estupro "desde os primeiros dias de ocupação, através da fundação da RDA, no outono de 1949...".
Norman Naimark: mais evidência de estupros soviéticos por
vontade própria sem nenhum aparente por trás de tais
Mesmo assim, continuam a afirmar que os dados se originaram de um método duvidoso e que os documentos de arquivos soviéticos não provam a análise e que, em vez disso, mostra que os crimes soviéticos contra civis não eram uma ocorrência generalizada na Europa durante esse tempo e que os verdadeiros os culpados destes crimes são apenas 2% dos militares e se usa estes totais para acusar todo o Exército Vermelho.
Na capital alemã Berlim
Para impedir a fuga de soldados alemães e milhares de civis no Caldeirão de Halbe, cerca de 20.000 soldados do Exército Vermelho perderam a vida. Todo ano, até hoje, se encontra algum destes mortos conhecidos a cada ano. Juntamente com o total de pessoas que morreram, e que acreditam que nunca se poderá conhecer o total, está o número de civis que poderá ser acima de 10.000. Mesmo com o número de vítimas civis desconhecido, uns acreditam que um total de 125.000 pereceram durante toda a operação.
Após a capitulação, os soviéticos foram de casa em casa, prendendo qualquer um com uniforme incluindo bombeiros e ferroviários.
Durante e nos dias imediatamente seguintes ao assalto, em muitas áreas da cidade, as tropas soviéticas vingativas (muitas unidades do escalão traseiros) se envolveram em estupro, pilhagem e assassinato, em uma escala que ainda é debatido. Mas, mesmo assim, com os dados já obtidos, há um consenso entre os acadêmicos ocidentais que dizem que já se pode usar o termo "estupro em massa" que é o mais apropriado neste caso. Algumas outras estimativas ocidentais aumentam-na e chegam a variar entre dezenas de milhares a até dois milhões. De acordo com o historiador Antony James Beevor (já citado), após a captura de Berlim, em 1945, as tropas soviéticas estupraram mulheres alemãs e meninas a partir dos oito anos de idade igualmente. Com isso, cerca de 90% das mulheres de Berlim foram Berlim e também tinham doenças venéreas como resultados desses estupros e 3,7% de todas as crianças nascidas na Alemanha entre 1945 e 1946 tinham pais soviéticos.
A história dos estupros em Berlim, em particular das mulheres alemãs pelas tropas soviéticas, foi considerada um tabu até 1992.
Retirada soviética de 1941
Esta também inclui a já citada NKVD em seu meio.
Nos Estados Bálticos de Belarus, Ucrânia e Bessarábia, as unidades da NKVD e unidades deles anexadas no Exército Vermelho massacraram presos, que eram opositores políticos, antes de fugir das forças do Eixo que avançavam. Além disso, realizaram deportações, queimaram reservas alimentares e aldeias quando o Exército Vermelho se retirou antes que as forças do Eixo chegassem onde estavam em 1941.
"Colaboradores" entre 1943 a 1945
Após a famosa Batalha de Stalingrado e após recuperar os territórios da Frente Oriental que fora perdida ou ações contra qualquer pessoa que fosse acusada de ser um colaborador dos alemães na época de sua ocupação. Os civis que eram contra a ocupação soviética e da repressão nazista já também considerados "colaboradores".
Enquanto na França esta parte da sua história é geralmente bem documentada, debatida e é objeto de avaliação acadêmica, sabe-se ou é discutido muito pouco sobre o que aconteceu no que diz respeito as atividades do Exército Vermelho contra eles.
Incidente em Demmin
Esta cidade sofreu muito com a violência cometida por soldados do Exército Vermelho contra a população local. Ela foi uma pequena cidade conquistada pelos soviéticos na primavera de 1945 e apesar de terem se rendido, levou cerca de 900 civis a cometerem suicídio graças as suas pilhagem, estupros e execuções realizadas por eles contra os seus civis. Quase toda a Cidade Velha foi incendiada criminalmente e indiscriminadamente por eles.
Depois repetiriam a mesma coisa na Hungria.
Estrupo de Mulheres Alemãs pelo Exército Vermelho
Este foi um horrendo caso em que envolveu o estrupo em massa de mulheres alemãs pelo Exército Vermelho, como era conhecido as forças armadas da antiga União Soviética no qual envolveu mais de dois milhões de vítimas nos últimos seis meses da Segunda Guerra Mundial. 100.000 somente na capital alemã Berlim. Em muitos destes casos, as mulheres foram vítimas de estupros repetidos, alguns chegando entre 60 e 70 vezes e de violações em grupo. Há muitos casos também de mulheres que foram estupradas em público, na frente dos maridos, antes de ambos serem mortos.
Destas, mais de 240.000 mulheres vieram a morrer neste período.
Segundo uma mulher chamada Natalya Gesse, que foi amiga do físico nuclear russo Andrei Sakharov relatou-se o seguinte:
"... os russos estupravam todas as mulheres de oito a oitenta anos."
Eles atacavam qualquer uma independente de qual fosse e, após o abuso, matavam cruelmente. Mesmo após a ordem dada no verão de 1945 que se um dos soldados soviéticos fossem flagrados cometendo tal ato receberia punições como enforcamento ou prisão, os estupros continuaram a ocorrer até 1948 no lado oriental do país que se tornou a Alemanha Oriental ou República Democrática Alemã, quando a Alemanha, também neste lado, já havia finalmente recuperado sua estrutura política e os soldados da União Soviética que estavam apenas em postos de guarda e separados da população civil.
Este na verdade isso foi o resultado da ideia raivosa e descontrolada contra os alemães de um jornalista e escritor que trabalhou na propaganda do socialismo de Stálin e depois através do Comitê Judaico Antifascista que foi formado na União Soviética durante a Guerra que acabou incentivando cada vez mais atrocidades contra eles pelas coisas inventadas e exageradas. Seu nome era Ilya Ehrenburg (ele foi abordado no texto "Antissemitismo" ou "Fratricídio" e "Genocídio"? - Parte I - Os Soviéticos").
Na verdade, tudo o que fora dito por eles, acabou gerando e incentivando um sentimento de legitimidade das tropas para todos os tipos de espólio, inclusive de mulheres, servindo de incentivo para que os soldados soviéticos as vissem tanto mulheres indefesas como também inocentes como "recompensas de guerra", "objeto de posse" ou "seres inferiorizados, e agora submissos a eles para quando quisessem usufruir" enquanto se viam como conquistadores, em vez de libertadores em regiões hostis e também vendo a violência contra civis como um privilégio de vencedores, fazendo tais atrocidades sem medo ou esquecendo da "punição" somente liberando o lado negro e atroz de suas mentes sem consciência e de senso de impunidade já moldadas pelo ateísmo estatal.
E ele não fez sozinho! Também contou com o apoio foi um autor, poeta e dramaturgo que se tornou na época um correspondente de guerra, chamado Konstatin Simonov e de outro também poeta chamado Aleksey Surkov.
Os escritores do "período negro" na história das mulheres alemãs durante a guerra sob o Exército Vermelho: (acima): Ilya Ehrenburg e embaixo: (esq.) Konstantin Simonov e (dir.) Aleksei Surkov.
No pós-Guerra isto foi ignorado e todos continuaram normalmente sua vida. No caso de Ilya Ehrenburg inventou em 1942 o tal 6 milhões de judeus mortos no chamado Holocausto que provavelmente foi para desviar a atenção de seus crimes. Já Konstantin Simonov, no ano antes de sua morte, tentou criar um arquivo especial de memórias dos soldados que foram para o front de batalha durante a Segunda Guerra Mundial para os arquivos do Ministério da Defesa em Podolsk em Oblast de Moscou (Moscou), mas os membros dos mais altos escalões do Exército, bloqueou a ideia.
Será que era para evitar o relato de algum soldado que testemunhou tanto esta como mais atrocidades como um meio de manter "na escuridão" mais coisas? O que acha?
Massacre de Treuenbritzen
1º Massacre
Este relata o fato histórico que envolve novamente o Exército Vermelho. Desta vez na morte de 127 italianos da Wehrmacht que já estavam presos e entre 800 e 1000 civis alemães (de acordo com diferentes estimativas) baleados.
Este massacre começou quando, após a vitória do Exército na cidade, durante a celebração da vitória com bastante álcool, os soldados, aproveitando a embriaguez, sequestraram mulheres alemãs (meninas foram entregues para eles para serem estupradas) e, segundo fontes houve até disputas mortais entre os soldados. Nesta, até o comandante designado para tomar conta da cidade, o tenente-coronel Fedor Schartschinski acabou baleado.
No 23 abril 1945 estes soldados, membros da Wehrmacht e da Waffen-SS foram penalizados com dois anos de trabalhos forçados em uma fábrica de munições em Treuenbrietzen, em uma área arborizada perto da aldeia localizada perto Treuenbrietzen na vila Nichel. Havia de início 131 militares italianos e os 127 já citados foram abatidos em uma cascalheira. Apenas quatro sobreviveram.
2º Massacre
Após o retorno novamente na cidade do Exército Vermelho, desta vez os habitantes da cidade foram obrigados a evacuar forçosamente e os que seriam vítimas foram selecionadas na borda de uma floresta. Enquanto as mulheres e crianças foram autorizados a se deslocar, os homens que saiam foram mortos a tiros. Muitos alegam que o motivo que levou a tal ação foi a morte violenta do comandante da cidade na noite anterior.
Testemunhas falam de 800 habitantes e refugiados que foram assassinados, o gabinete do secretário local relatou 254 vítimas registadas. Agora testemunhas que tiveram de enterrar os mortos deixaram em um número de 721 mortes contadas. As estimativas de investigações atuais variam até cerca de 1.000 mortes. Segundo Helmut Papke, ex-professor e funcionário do Partido Socialista Unificado da Alemanha e historiador do Conselho de Administração da Aliança Cultural e hoje membro do Partido do Socialismo Democrático da Alemanha, que pesquisou os dois casos, de acordo depende Cartório de Registro de Falecimento, estima que o número de mortes, até agora, totaliza 88. Toda esta confusão em torno do número de vítimas se dá desde poucos dias após o assassinato dos italianos quando sobreviventes e moradores davam testemunhos inconclusivos. Talvez o que levou a isso é que eram bem cautelosos com respeito a fazer os massacres. Com certeza de maneira premeditada e bem planejada.
As investigações sobre tais massacres voltaram em 1965 quando o Gabinete do Procurador-Geral da República Democrática Alemã entrou com um pedido de assistência ao Ministério Público Colônia (na República Federal da Alemanha ou Alemanha Ocidental) e a investigação foi incentivada. O método de Colônia foi interrompido em 1974 fazendo com que as investigações sobre o assunto fossem interrompidas. O massacre permaneceu por muito tempo desconhecido até quando o sistema de justiça italiano em Ancona, por causa do testemunho de um sobrevivente em 2002 que também começou por conta própria a investigação, pediu ajuda à Alemanha. Ao o pedido chegar em Ludwigsburg, em Stuttgart, o processo foi retomado. Desde 2008, a partir de Potsdam e a ajuda da Federação Russa, está-se havendo um obstáculo processual sob a desculpa de que os tribunais alemães não são responsáveis pelos crimes de guerra cometidos pelas forças aliadas.
Há um cemitério de guerra que é o lar de 337 mortos em seis valas onde os mortos são sobrepostos em doze linhas. De acordo com números oficiais, lá inclui 209 soldados alemães, 125 habitantes civis de Treuenbrietzen, três trabalhadores estrangeiros forçados, que após um exame mais atento descobriu-se também trabalhadores poloneses inclusos. Tentaram acrescentar um número de crianças, mas descobriram que morreram antes desta "suposta retaliação" embora na Alemanha Oriental foi emitido que eram vítimas de um atentado a bomba ocorrido três dias antes que servem de memorial de tal atrocidade.
Memorial com os nomes das vítimas do massacre soviético e os túmulos das vítimas:
grito de um massacre que se tenta ocultar
Curiosamente, até a virada política de 1989/90 com a queda da cabeça do comunismo mundial (U.R.S.S.) ninguém tinha o direito de falar sobre este evento. Com certeza, o que estava por trás de toda esta confusão gerada, era uma, para o tempo passar, o número de provas diminuir ou ser esquecida, e outra, as testemunhas morrerem e, com isso, ocultar os verdadeiros culpados, que no caso era Ilya Ehrenburg, e os seus mandantes que com certeza eram pertencentes aos "grandões" sionistas que estavam na época usando a guerra como desculpa para eliminar mais pessoas e usar como "fonte de medo" em uma ocasião futura. Movimento Fabiano no sistema.
Roubos em Charlottenburg
O primeiro prefeito posto pelos soviéticos nesta cidade do distrito de Berlim, relatou extensos saques feitos por soldados do Exército Vermelho na área: "Os indivíduos, lojas de departamento, lojas, apartamentos ... todos foram roubados à cega".
Ataques na Finlândia
Entre 1941 a até 1944 unidades partidárias soviéticas conduziram ataques contra aldeias e outros alvos civis. Em novembro de 2006, fotografias que mostram as atrocidades foram desclassificadas pelas autoridades finlandesas. Nelas mostram mulheres e crianças assassinadas. Os partidários também executaram soldados e prisioneiros civis após um interrogatório menor. A chance de sobrevivência aumentava se fossem transferidos para departamentos maiores para serem julgados. A taxa de mortalidade de prisioneiros (que eram de 3.5000 nos quais 5 eram mulheres) é estimado em cerca de 40 por cento deles. Nas prisões havia escassez de alimentos e remédios, e os prisioneiros de guerra tinham de trabalhar até se esgotar. Além disso, o tratamento médico era de um padrão muito baixo. Mesmo assim a maioria das causas mais comuns de mortes além da fome foi frio e o transporte opressivo.
Massacre de Katyn
Também conhecido como Massacre da Floresta de Katyn este foi o mais destacado crime dos Aliados na qual consistia em uma execução em massa feita pelos soviéticos contra prisioneiros que compunham de 8 mil oficiais poloneses, que já eram prisioneiros de guerra (tornando a maior execução simultânea contra prisioneiros poloneses), 6 mil policiais e o restante sendo cidadãos comuns dos quais haviam intelectuais como professores, artista, pesquisadores, historiadores, etc., sob a acusação de serem subversivos como sabotadores, espiões. E de criminosos segundo o ideal comunista como os latifundiários, donos de fábricas e terras, advogados, funcionários públicos (classificados como perigosos), padres [(ou religiosos) por causa do crime de ter religião pelo estado ateísta] pela NKVD (anterior a KGB e atual FSB) em abril e maio de 1940, no ano seguinte à Invasão Soviética da Polônia e antes da Invasão nazista pela Operação Barbarossa.
Fazendo parte do acordo dentro dos protocolos secretos do germano-soviético, Pacto Molotov-Ribbentrop e estando junto dos países bálticos e partes da Romênia que foi dada aos soviéticos junto como a Bessarábia, Bucovina do Norte acabou sofrendo, na verdade, uma política com fortes elementos de limpeza étnica e que usou as forças-tarefa da NKVD que seguia logo atrás o Exército Vermelho para remover "elementos soviéticos hostis" dos territórios conquistados resultando em matança descontrolada e sem sentido de inimigos reais, imaginários e supostos.
Embora se destaque aqui a Floresta de Katyn, mas também houve execuções em campos mais afastados como em Kozelsk, Ostashkov e Starobelsk, tendo também sido criados campos menores em Vologda e outras pequenas cidades da região e no quartel-general da NKVD em Smolensk, nas prisões em Kharkov, Kalinin, Moscou e em outros locais na Bielorrússia e Ucrânia ocidental.
Ela começa assim: A lotação dos campos era de 5.000 em Kozelsk, 6.570 em Ostashkov e 4.000 em Starobelsk, num total para abrigar 15.570 homens. Todas elas foram criadas de acordo com as listas de execução de prisioneiros preparadas pela NKVD especialmente para estas regiões que era efetuada da seguinte forma: quando chegavam a estes campos, os prisioneiros eram submetidos a interrogatórios e constante agitação política por agentes da NKVD. Eles, por sua vez acreditavam que seriam libertados rapidamente, já que a Polônia tinha assinado sua rendição. Mas os interrogatórios na verdade constituíam um processo de seleção para decidir quem ia viver e quem ia morrer. Depois, de acordo com o relatório dos interrogadores, inventaram que os prisioneiros que não assumissem uma atitude pró-soviética eram declarados "inimigos endurecidos e intransigentes para com a autoridade soviética" prontos para sofrerem a punição mais severa: a morte.
O massacre foi planejado e depois comandada por Lavrenti Beria que só precisando de um autorização de Josef Stálin que foi dado junto com mais três membros do Politburo sendo eles: Vyatcheslav Molotov, Kliment Voroshilov e Anastas Mikoyan para pôr o genocídio em pratica.
Beria: Criador do genocídio
Memorando da ideia de Lavrenti Beria do genocídio
Nela pode-se ver a assinatura de Stálin, Voroshilov, Mikoyan e Molotov respectivamente
autorizando
Os três que sob Josef Stálin (acima) autorizaram o massacre:
Vyatcheslav Molotov (esq.), Kliment Voroshilov (centro) e Anastas Mikoyan (dir.)
Nesta foi autorizada a execução de 25.700 poloneses classificados posteriormente como "nacionalistas e contrarrevolucionários".
O chefe do departamento de prisioneiros de guerra da NKVD que organizou seleções de oficiais poloneses que seriam massacrados em Katyn e nas outras áreas era o major-general Pietr Karpovitch Soprunyenko.
Pietr Karpovitch Soprunyenko: executor frio das sentenças
Nas execuções da floresta de Katyn, estavam: almirante (1), generais (16), coronéis (24), tenente-coronéis (79), majores (258), capitães (654), capitães de marinha (17), suboficiais (3.420), oficiais de forças diversas (43), Soldados (85), 200 pilotos de combate da Força Aérea (200) e mais da metade do corpo de oficiais das forças armadas polonesas. Todas vítimas da única e exclusiva intenção do próprio Stálin de privar a formação de um futuro exército na Polônia.
Além deles houve 7 capelães (religiosos), 3 fazendeiros (donos de terras), 1 príncipe, 131 refugiados, 20 professores universitários, 300 médicos, centenas de advogados e engenheiros e mais de 100 jornalistas e escritores. Estes, todos foram vítimas do chamado "ideal comunista".
E o mais curioso é que além dos oficiais que foram executados eram ucranianos, bielorrussos, haviam também judeus como era a maioria da elite soviética. Estima-se que cerca de 8% dos militares assassinados em Katyn eram judeus poloneses.
Mais de 99% dos prisioneiros que restaram foram executados.
Embora o sistema de tortura e execuções fosse parte de um sistema amplo e sistemático acabou fazendo com que crescesse em muito o sadismo entre os soviéticos. Nesta época o que mais se destacou nas execuções foi Vassili Blokhin que executou pessoalmente 7.000 prisioneiros em um período de 28 dias em Ostashkov. Suas vítimas incluíram jovens de 18 anos.
Vassili Blokhin: "carrasco de Stálin" com muito prazer
A tortura era aplicada em cada um deles de maneira monstruosa em várias prisões, especialmente nas das cidades pequenas. Em algumas delas os presos foram escaldados com água fervente (ocorrido em Bobrka), as pessoas tinham seus narizes, orelhas e dedos cortados e olhos arrancados (em Przemyslany), detentas tiveram seus seios cortados (em Czortkow) e as vítimas estavam unidos com arame farpado (em Drohobycz). Estas atrocidades também ocorreram em Sambor, Stanislawow, Stryj e Zloczow.
Durante os anos de 1939 a 1941, cerca de 1,5 milhões de habitantes das áreas controladas-soviético da ex-Polônia oriental foram deportados, dos quais 63,1% eram polacos ou de outras nacionalidades e 7,4% eram judeus. Apenas um pequeno número destes deportados sobreviveu à guerra. De acordo com o professor americano Carroll Quigley, pelo menos, um terço dos 320 mil prisioneiros de guerra poloneses capturados pelo Exército Vermelho em 1939 foram assassinados. E estima-se que cerca de 35 mil prisioneiros poloneses foram mortos ou na prisão ou na tentativa de fuga da prisão em alguns dias após 22 de junho de 1941 de algumas prisões.
A União Soviética alegou que o genocídio havia sido praticado pelos nazistas e continuou a negar responsabilidade sobre os massacres até 1990 quando o último dirigente soviético, Mikhail Gorbatchev, reconheceu oficialmente o massacre e condenou os crimes assim como ao seu encobrimento. No ano seguinte, Boris Yeltsin trouxe a público os documentos que autorizavam o genocídio.
Nas tentativas dos soviéticos e seus aliados de encobrir seu crime acaba mostrando "forças ocultas" por trás que domina muitos eventos em certos eventos da história moderna.
Mas até aí houve várias tentativas de encobrimento tanto da parte soviética como com a ajuda da Grã-Bretanha e Estados Unidos apesar das denúncias feitas pelos próprios nazistas que chegaram até a levar prisioneiros de guerra dos Aliados para averiguar tal descoberta.
Foto na qual mostra prisioneiros de guerra Aliados (britânicos, canadenses e americanos) que foram levados pelos próprios nazistas para verem a descoberta
do massacre realizado pelos soviéticos
E a tentativa de acobertamento não veio somente dos soviéticos, mas também da Grã-Bretanha por Winston Churchill e nos estados Unidos por Roosevelt.
Churchill declarou na época ao primeiro-ministro no exílio Władysław Sikorski:
"... nós certamente nos opomos a qualquer investigação feita pela Cruz Vermelha Internacional ou qualquer outro organismo em território sob autoridade nazista. Tal investigação seria uma fraude e suas conclusões seriam um terrorismo."
Churchill: Ajudando o camarada Stálin
A Segunda Guerra Mundial é também uma época que marcou uma ocasião na qual o Império Soviético poderia cair. Mas não era de interesse ainda da Elite Globalista descartá-la naquele momento, mas somente o Nazismo que havia “mordido sua mão”. Então passaram a ordem à Churchill através da sociedade secreta menor, a loja maçônica Studholme, em Londres, a qual ele pertencia e também recebia ordens e se submetia, já sabia o que tinha que ser feito: manter tal evento em secreto, pois, por ser membro da maçonaria, ele, assim como os outros, muitos já sabem o que fazer ou, quando não, após receber as orientações, são obrigados a cumprir os requisitos da "agenda" dos "maiorais" das sociedades secretas. E era do interesse dos “chefões” na época favorecer Stálin e continuar mantendo intacta a antítese econômica mindial deles para maiores resultados futuros já em seus planos na época.
E óbvio visto que a OSS tinha favoritismo para Stálin graças aos favoráveis a ideologia comunista que já havia mais de uma centena infiltrados e já dominava o cenário político da "Era Roosevelt" americana. E ia aumentar ainda!
Nos Estados Unidos foi seguida uma posição similar. Dois relatórios oficiais da OSS contradizia a versão soviética e após enviar seu próprio emissário aos Balcãs para investigar, George Earle, um comandante naval, depois de receber a confirmação, consultou seus assessores militares e, por fim, o presidente Roosevelt rejeitou (oficialmente) as conclusões, declarou que estava convencido da responsabilidade nazista e ordenou que o relatório de Earle fosse suprimido. Quando o oficial requereu permissão para publicar suas descobertas, Roosevelt lhe deu uma ordem expressa para que desistisse desse intento.
Isso já era, descaradamente, executando as ordens expressas de forças maiores que a sua.
Roosevelt: recebendo diretamente ordens da já dominante em seu país, a Elite Globalista, para ajudar na forjação que favorecia Stálin
Até os reçlatos de uma testemunha que sofreu na pele o que acontecia lá acabou recebendo o mesmo fim: a ocultação. Em 1943, o coronel John H. Van Vliet Jr. foi um dos prisioneiros levados a Katyn pelos nazistas, em 1945, logo após o fim da guerra na Europa, ele fez um relatório culpando os soviéticos pelo massacre, e submeteu-o ao comando do exército. Seu superior, o general Clayton Bissell, chefe do pessoal para a Serviço de Inteligência do general George Marshall, destruiu o documento. Durante as investigações oficiais do Congresso dos Estados Unidos feitas em 1951-52, Bissell defendeu sua ação, alegando que estava apenas realizando o espírito da Conferência de Yalta e que não era do interesse do país naquele momento se antagonizar com a aliada URSS, que ainda poderia ser útil na guerra ainda em curso contra o Japão. É obvio que a ordem era outra: manter a culpa longe da antítese, U.R.S.S.
Bissell: cumprindo e mantendo as ordens de "outros superiores"
Quando começou-se o julgamento de Leningrado realizado entre 28 de dezembro de 1945 e 4 de janeiro de 1946, sete soldados alemães da Wehrmacht foram julgados por uma corte militar soviética. Um deles chamado Arno Diere, foi acusado de ajudar a cavar sepulturas durante as execuções e também acusado de assassinatos em vilas soviéticas usando metralhadoras. Após somente confessar ter tomado parte no enterro dos corpos, mas não dos fuzilamentos dos entre 15 a 20 mil soldados em Katyn, por este tipo de confissão, ele acabou sendo poupado da execução e condenado a 15 anos de trabalhos forçados. Mas mesmo assim, uma análise de sua confissão pode-se ver que era tão cheia de absurdos, que não pôde ser usada pela acusação soviética aos nazistas durante o julgamento em Nuremberg. Muitos anos depois, já em liberdade, ele retratou da confissão e afirmou a verdade, que foi obrigado a fazê-la por ordem de seus interrogadores sob muitas ameaças.
Agora em uma conferência em Londres, que já havia elaborado quais seriam as acusações de crimes de guerra dos alemães antes do julgamento de Nuremberg, os soviéticos já vieram apressadamente e apresentaram a inclusão do massacre na lista alegando que: "em setembro de 1941, 925 oficiais poloneses que eram prisioneiros de guerra foram mortos na floresta de Katyn, perto de Smolensk." Os norte-americanos concordaram em incluí-la, mas ficaram incomodados com a inclusão e concluíram que caberia aos soviéticos prová-la. Então, durante os julgamentos, em 1946, o general e promotor de justiça soviético Roman Rudenko levantou a acusação sob a afirmação: "um dos mais importantes atos criminosos pelos quais os maiores criminosos de guerra aqui são responsáveis, foi a execução em massa de prisioneiros poloneses na floresta de Katyn, perto de Smolensk, pelos invasores fascistas alemães". Mesmo sob esta afirmação declarada, Rudenko não conseguiu provar suas acusações e os juízes britânicos e americanos decidiram arquivar o caso.
Agora queira observar o que levou Rudenko a fazer isso mesmo as avessas:
Ele não foi escolhido à toa! Queira observar que ele foi um dos comandantes do Campo Especial nº7 da NKVD, que era um ex-Campo de Concentração nazista que foi usado para abrigar prisioneiros alemães após a rendição do III Reich. Dos 60 mil prisioneiros ali encarcerados que estavam sob sua supervisão, 12.500 morreram de doenças e má nutrição, a maioria deles crianças, adolescentes e idosos. Logicamente que ele era a pessoa mais indicada para ajudar a encobertar e era de seu interesse fazer de tudo da melhor maneira possível graças a seu histórico. E se caso desse errado... Como resultado pelo bom desempenho de sua missão, nenhum julgamento do seu caso foi realizado e ainda foi "convidado" a participar do julgamento que condenou de Beria que sabia de tudo da Era Stalinista.
Rudenko: promotor de justiça "devendo até os ossos" ao governo
Este caso também mostrou o que é comum até hoje nos governos socialistas usarem estes tipos de pessoas com histórico duvidoso no Judiciário para conseguir atingir seus objetivos que somente servem para ocultar seus erros e crimes e ajuda a iludir o povo por perpetuá-los no governo impondo medo em quem ousa desafiá-los e desencoraja que está certo de algo contra eles. Por isso que anseiam tal sistema em todos os países do mundo.
Quando nas tentativas de ocultar também continuaram quando começaram a ter a ideia de se fazer memoriais das vítimas. Uma delas foi erguer um memorial na cidade de "Khatin" na então República Socialista Soviética da Bielorrússia, que era um lugar que realmente houve um massacre civil cometido pelos nazistas em 1943, propositalmente para causar confusão com "Katyn" devido aos dois nomes serem similares ou idênticos em várias línguas e, por isso, podendo ser frequentemente confundidos. E outro foi dentro da Grã-Bretanha (o centro de todas as sociedades secretas) no qual governo britânico impediu a construção de um grande memorial a pedido da União Soviética que não queria que o massacre fosse relembrado e expressado pelo seu embaixador a eles. Para não criar "um antagonismo político", a construção foi adiada por anos. Mas quando realizada em julho de 1976 foi finalmente erguido em Londres, entre controvérsias, nenhum representante do governo apareceu britânico compareceu em protesto. Imaginem.
Katyn foi um assunto totalmente proibido na Polônia pós-guerra. A censura oficial no país era um grande empreendimento e Katyn foi especificamente mencionado no "Livro Negro da Censura" (um tipo de Index de assuntos proibidos de se falar, neste caso usado pelas autoridades para controlar a imprensa e os meios acadêmicos) dizendo da seguinte forma:
"É proibida qualquer tentativa de responsabilizar a União Soviética pelas mortes de oficiais poloneses na floresta de Katyn." - Livro Negro da Censura da República Popular da Polônia.
Não apenas os censores suprimiam qualquer referência ao fato como apenas falar do assunto era considerado de várias formas perigoso, acabando por sufocar de todas as formas o assunto.
Para completar, lá na União Soviética após o ano de 1958, quando Aleksadr Shelepin se tornou o chefe da então KGB (já substituta da NKVD), levou a cabo a destruição de vários documentos que falavam sobre o massacre para minimizar a chance da verdade ser conhecida algum dia. Uma nota sua ao então dirigente Nikita Kruschev, datada de 3 de maio de 1959, que continha a informação da morte de 21.857 poloneses em Katyn junto com a proposta de destruir todos os arquivos referentes ao caso acabou se tornando um dos documentos preservados e que depois foram tornados públicos depois disso.
Alexander Nikolayevich Shelepin: continuando as ordens post mortem de Stálin
Segundo o grande escritor Aleksadr Solzhenitsyn, Shelepin era a escolha dos stalinistas para que tal (o Stalinismo) sobrevivesse ao governo e até mesmo, se possível, voltasse, quando foi nomeado primeiro-secretário e chefe de governo, ajudando na deposição de Kruschev.
Mas porque o Stalinismo? Com certeza era porque este foi o meio mais eficiente em efetuar as ordens da Elite Globalista em vários aspectos!
Agora, será que era, dos stalinistas, tal desejo, ou era de mais alguém, maior que eles, por trás destes (os stalinistas) que permaneceram no poder manipulando até a Era Brezhnev tentando voltar para mais um tempo o Stalinismo, até quando começou a dar indício, não de sua ruína, mas de descartamento?
Katyn continuou permanecendo um tabu infelizmente em toda a Polônia comunista até a queda do comunismo em 1989. Mas algumas "ocultações" continuaram mesmo assim.
Após a Era Soviética, quando Mikhail Gorbatchev se tornou dirigente e começou os preparativos para pôr então fim a União Soviética, o rumo da história sobre Katyn mudou chegando até, após a perestroika. Mas entre liberações e ocultações de documentos. Chegou a conseguir ter uma data comemorativa: o dia 13 de abril ser declarado mundialmente como o Dia da Memória de Katyn.
Gorbatchev: novos rumos para Katyn
Logo em seguida, depois dos russos e dos poloneses descobrirem novas evidências em 1991 e 1992, na presidência de Boris Yeltsin, já na Federação Russa, liberou os documentos ultrassecretos sob o selo "Pacote nº1" e os transferiu para o novo presidente polonês Lech Walesa.
Yeltsin: Continuando as políticas de liberação de documentos
As Investigações feitas pelo gabinete do procurador-geral da União Soviética (1990-1991) e da Federação Russa (1991-2004) confirmaram a responsabilidade soviética sobre os massacres e a morte de um total de 1.803 cidadãos poloneses, logo de início, mas se recusaram a classificá-la como crime de guerra ou um ato de genocídio pelo procurador militar Alexander Savenkov e a investigação foi encerrada sob o argumento de que os responsáveis já estavam todos mortos e também o governo russo não classificou os mortos como vítimas da repressão stalinista acabando por descartar uma reabilitação póstuma formal por... "não... [haver]... qualquer base para falar do assunto em termos jurídicos."
Por exemplo, um ainda sobrevivente da época, o já citado P.K. Soprunenko, em 1991, o procurador-geral militar da URSS iniciou ações judiciais contra ele e seu papel no massacre, mas declinou de processá-lo por Soprunenko estar com 83 anos, quase cego e se recuperando de uma operação de câncer. Durante o interrogatório feito, o carrasco defendeu-se negando sua própria assinatura mesmo estando lá.
Muita coisa ainda não havia sido achada como o desaparecimento de 7000 poloneses desta ocasião.
Na época de Putin (observe que tal é um ex-membro da antiga KGB) dos 183 volumes que haviam, 116 foram considerados segredo de estado e continuaram secretos. O Instituto de Memoria Nacional polonês decidiu abrir sua própria investigação. Após o ministro das relações exteriores polonês achar que tanto filmes como documentos que mostravam uma cooperação entre a NKVD e a Gestapo nazista durante as operações mais 81 volumes do caso foram liberados e entregues aos poloneses. Mas até 2012, 35 volumes continuavam secretos.
Depois de um tempo Putin classificou o massacre como um crime político e em 21 de abril de 2010, a Suprema Corte da Federação Russa começou a abrir os documentos secretos contendo detalhes sobre o massacre. E Medvedev reiterou que a Rússia continuaria a liberar documentos secretos. Mesmo com tudo isso a mesma corte se recusou a julgar a eficácia das investigações russo-soviéticas, porque, segundo eles, ocorreram antes da ratificação da Rússia da Declaração dos Direitos Humanos, feita apenas em 1998.
Em novembro de 2010, a Duma Estatal (Câmara Baixa do Parlamento russo) clamou por investigações mais profundas mas membros do Partido Comunista integrantes da Duma, porém, se negaram a assinar a petição e votaram contra ela, negando que a URSS pudesse ser responsabilizada pelos massacres. Em dezembro de 2010, o presidente Medvedev prometeu o esclarecimento público de todo o crime.
Putin e Medvedev: entre ocultações e liberações
Apesar de todas várias evidências e dos diversos livros escritos o Partido Comunista da Federação Russa, políticos russos pró-soviéticos, analistas dos meios de comunicação, pesquisadores como Yuri Jukov, principal editor da Grande Enciclopédia Soviética, historiadores militares como Aleksadr Shirokorad e até os chamados monarquistas e teóricos da conspiração continuam a negar a culpa da União Soviética.
Dá para se ver nesta opção que devemos ver melhor com quem nos juntamos e a ideologia que apoiamos.
Hoje se sabe que o número de vítimas é calculado em cerca de 22.000, sendo que na verdade, até a presente data foi confirmado 21.857 (Kozelsk: 4.421, Starobelsk: 3820, Ostashkov: 6.311 e nas prisões ucranianas e bielorrussas: 7.305) dos quais 21.768 foram identificados.
A lembrança permanece sempre viva atrás dos memoriais da vítimas erguidas em várias partes do mundo como na própria Polônia em Katyn, Katowice, no cemitério de Pęksów Brzyzek em Zakopane, entre outros; Staffordshire (Inglaterra); Cemitério de guerra de Katyn (Rússia), onde repousam 4.412 oficiais poloneses; Toronto (Canadá); Johanesburgo (África do Sul), no qual também é uma homenagem aos aviadores poloneses e sul-africanos que voaram em missões aéreas para jogar suprimentos aos combatentes do Levante de Varsóvia em 1944; na Ucrânia, em Piatykhatky, 14 km ao norte de Kharkov, em homenagem aos 4.300 oficiais mortos situado no lado do terreno de uma antiga casa de repouso para oficiais da NKVD onde crianças têm descoberto centenas de botões de uniformes militares poloneses brincando ao redor da área; nos Estados Unidos: Jersey City, Baltimore, Doleystown, Niles, Detroit (dentro de uma igreja católica) entre outros mais.
Mas o que estas não mostram é o resumo e também o principal destaque de tudo isso: a verdade era que por trás deste massacre e a prática de uma teoria de Marx sobre por fim, principalmente nos poloneses e em outros povos da Europa oriental. E isso era do interesse principal da Elite Globalista que viu na teoria dele como a tão procurada "antítese" que precisavam para consolidar ainda mais seu poder mundial.
Que este também não faça esquecer de outro massacre realizado antes pela então União Soviética formada a pouco tempo, sob o dirigente anterior a Stálin e fundador dela, Lênin, em 1919, na Polônia no qual cerca de 16 a 20 mil soldados morreram nos campos entre 1919 e 1924 devido a doenças transmissíveis devidos a situações precárias de saúde encontradas e permitidas neles, no qual as autoridades russas consideravam também como genocídio comparável a Katyn.
Segunda Invasão da Polônia
Após a retirada nazista e o fim de suas atrocidades na Polônia ela foi substituída pela opressão soviética a medida que avançava o Exército Vermelho. Houve pilhagem, estupro e outros crimes contra os poloneses. Isso fez a população temê-los e odiá-los ao mesmo tempo.
Soldados do exército polonês (Armia Krajowa) foram perseguidos, presos e, em muitos casos, executados após julgamentos encenados. Só em 1945, o número de membros do Estado Secreto Polaco deportados para a Sibéria e vários campos de trabalho na União Soviética chegou a 50.000.
As unidades do Exército Vermelho realizaram campanhas tanto contra os guerrilheiros como os civis. Durante a perseguição de Augustów em 1945, mais de 2.000 poloneses foram capturados e cerca de 600 deles foram assassinados sem julgamento.
Houve milhares de casos de violações em massa nas cidades polonesas tomadas pelo Exército Vermelho. Algumas cidades, a entrada soviética na cidade foi acompanhada por estupros em massa de mulheres e meninas (algumas foram estupradas por mais de um e por soldados bêbados, até ao ar livre). Veja os casos.
Mulheres da Silésia foram alvo de estupros em massa mesmo após a frente soviética mudar-se mais para o oeste. E os militares do Exército Vermelho poderia não diferenciar as linhas étnicas que havia entre as vítimas e os ocupantes. Então, tanto mulheres polonesas como alemãs e outras podiam ser vítimas. Nos primeiros seis meses de 1945, apenas em Dębska Kuźnia foram notificados 268 estupros. Em março de 1945, perto de Racibórz, 30 mulheres foram capturadas em uma fábrica de roupa e foram trancadas em uma casa em Makowo e estupradas durante um período de tempo, sob a ameaça de morte. A mulher que deu o seu testemunho à polícia deste caso, havia sido estuprada por quatro homens. Mulheres alemãs e polonesas foram apreendidas nas ruas de Katowicw, Zabrze e Chorzów e estupradas por soldados que estavam bêbados, geralmente ao ar livre. Na cidade de Olsztyn, em março 1945, praticamente nenhuma mulher sobreviveu sem ser violentada, independentemente da sua idade". A idade das vítimas variava entre 9 (ou 8) e 80 anos. Há um relato de uma menina de 4 anos. Às vezes, entre as vítimas estavam a avó, a mãe e a neta. As mulheres eram estupradas por gangues de soldados e várias vezes. Houve relatos de casos em que uma foi estuprada 7 vezes e outras 15 vezes. Houve uma pandemia de doenças sexualmente transmissíveis em todo o país, afetando cerca de 10% da população em geral por causa disso. Em Masúria, até 50% das mulheres estavam infectadas. Houve casos de ex-prisioneiros de guerra também sendo vítimas.
Em alguns lugares relataram-se "orgias de estupro".
Muitas mulheres for empregaram (em trabalho escravo) e depois de um tempo, foram encontradas mortas e nuas. Quando não, sofriam abusos diretos.
Teve também muita pilhagem de propriedades privadas (em busca de suprimentos os soldados formavam gangues de saqueadores fortemente armados prontos para abrir fogo, pilhagem de bens de lojas e fazendas, roubaram carros, carruagens puxadas por cavalos, até mesmo trens) e assassinatos. Na Cracóvia, por exemplo, a entrada soviética na cidade foi acompanhada por uma onda de estupros de mulheres e meninas e roubo disseminado de propriedade pessoal (foi aqui que houve o caso de uma menina de 4 anos que foi abusada além de um em que o marido e filho foram mortos antes da mãe ser abusada). Na Estação principal da Cracóvia (estação ferroviária de Kraków Główny, poloneses que tentaram salvar as vítimas de estupro coletivo foram alvejados (como foi em outros lugares). Esse comportamento acabou atingindo uma escala que fez com que até os comunistas polacos instalado no país pela União Soviética preparassem uma carta a próprio punho de protesto para Josef Stálin enquanto massas de movimentos foram realizados na expectativa da retirada dos soviéticos. As fazendas dos poloneses de Kresy foram roubados qualquer coisa de valor, especialmente qualquer equipamento agrícola deixado para trás pelos alemães.
Até as mulheres polonesas que foram tomadas para a Alemanha para o trabalho escravo estavam sendo estupradas em larga escala por soldados soviéticos, bem como ex-prisioneiros de guerra. Através de Stargard e Szczecin, havia um movimento em massa de pessoas polonesas que retornam do trabalho forçado do Terceiro Reich que que foram alvos de constantes ataques de soldados individuais, bem como grupos organizados que, ao longo da viagem, eram frequentemente roubados, e as mulheres estupradas. A resposta dos departamentos que cuidaram dos casos posteriormente declarou a agressão "como uma coisa natural, não o contrário".
Alguns até argumentam que não foi soldados do Exército Vermelho mas membros do SVAG (Administração Militar Soviética na Alemanha em russo) que devido a usarem um uniforme parecido gerou tal confusão. (Será?)
O número de vítimas polacas de estupro em 1944 a 1947 seria difícil estimar com precisão devido a problemas de registro encontrados. Mas, de acordo com uns escritores poloneses se o número de vítimas ter alcançado ou mesmo ultrapassado 100.000 é apenas uma questão de adivinhação.
Muitos dizem que tudo isso se deu, principalmente contra as mulheres polonesas, porque diretivas de proteção, com instruções rigorosas, dadas mulheres, foram mais direcionadas as alemãs, enquanto para as polonesas não fora dito absolutamente nada. Provavelmente já havia algo por trás. Veremos mais à frente.
Outras cidades polonesas
O dr. Janusz Wróbel do Instituto de Lembrança Nacional da Polônia escreveu que, em busca de suprimentos de comida e provisões, os soldados saqueadores formaram gangues prontos para abrir fogo (como em Jędrzejów). Gados, grãos e casas foram roubados. Em uma carta a seu voivode (título eslavo para principal comandante de uma força militar significando "senhor da guerra"), um starost (ou starosta, um tipo de oficial eslavo que significa "sênior" ou "mais velho" responsável por um território por sua experiência) de um condado de Łódź no qual relata que além de pilhagens de bens de estabelecimentos e fazendas, muitas vezes era acompanhado por estupro de colonos, como em Zalesie, Olechów, Feliksin e Huta Szklana e assassinato, estupro em Łagiewniki. Os saqueadores nestas cidades, fortemente armados, roubaram carros, carruagens puxadas à cavalos e até mesmo trens. Em outra carta às autoridades polacas, o mesmo starosta escreveu que os casos de estupros e pilhagens está levando a população a temer e odiar, ao mesmo tempo, o regime soviético.
De acordo com a estudante de doutorado Joana Ostrowska e o dr. Marcin Zaremba, o mês de junho 1945 foi o pior para as polonesas. Uma mulher de 52 anos foi vítima de estupro coletivo de Pińczów testemunhou que dois veteranos de guerra soviéticos regressam de Berlim e disseram a ela que eles lutaram pela Polônia por três anos e, portanto, tinha o direito de ter todas as mulheres polacas que quisessem. Em Olkusz, doze estupros foram registrados em dois dias. No condado de Ostrów Wielkopolski County, 33 casos.
Massacre ou Tragédia de Przyszowice
Este foi contra os habitantes civis da aldeia polonesa de Przyszowice, localizado na Alta Silésia, durante o período de 26-28 de janeiro de 1945. Fontes variam o número de vítimas, que está entre 54 para mais de 60 - possivelmente até 69. Incendiaram dezenas de casas e começaram a atirar contra os civis que tentavam apagar as chamas. Homens, mulheres e crianças com idade entre 10 dias a até 78 anos foram mortos, embora a maioria das vítimas eram homens adultos. Entre as vítimas contam quatro ex-prisioneiros do campo de concentração de Auschwitz que tinham escapado da Marcha da Morte no dia anterior. Dois fugitivos, um italiano e outro húngaro e o restante eram civis poloneses - incluindo dois ex-soldados do Exército Polonês que havia sido recentemente libertado pelos soviéticos. De acordo com a imprensa polonesa da época, além do assassinato em massa de civis, as forças soviéticas saquearam a aldeia e estuprou um número desconhecido de mulheres.
A razão para o massacre permanece desconhecida. Alguns autores acreditam que os soldados soviéticos queriam vingar as perdas sofridas. Outros já dizem que também é provável que os soldados não sabiam que ainda estavam em solo polonês e em vez do que acreditavam - entrado no território da Alemanha nazista.