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quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Série: O Lado Macabro dos Aliados - Parte IV - U.R.S.S.


Tradução: Bolchevismo sem máscara


Neste momento em diante abordaremos o último deles que, o cabeça do chamado Segundo Mundo, que englobava todos os países socialistas, em oposição ao capitalista liderado pelos Estados Unidos o qual brigou muito durante o período chamado Guerra Fria (1945-1991). Este merecia ser o primeiro, mas devido ter superado a todos graças a sua ideologia ateísta, que também tentava ser totalmente livre da moral muito incentivada pelo o que eles chamaram de "ópio do povo", a religiosidade.


Para começar, a União Soviética não assinou o tratado da Convenção de Genebra de 1929 que protegia e descrevia como os prisioneiros de guerra deviam ser tratados. Fora que não reconheceu a assinatura feita na Era Imperial Russa na Convenção de Haia de 1899 e 1907, recusando-se a reconhecê-las até 1955 o que resultou no tratamento brutal dispensado tanto a prisioneiros de guerra pelos soldados soviéticos como os dispensados à eles em troca pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial resultando, tanto a outros como à eles próprios, várias mortes desnecessárias. 

Por causa disso (referente as vítimas soviéticas esquecendo que também houve abusos da parte deles contra principalmente civis inocentes que não tinham nada a ver com os conflitos políticos entre eles e outros), a maioria dos estudiosos ocidentais concordam que a maioria dos estupros foram cometidos pelos militares soviéticos embora a Rússia negue dizendo que foram generalizados. E outros ainda argumentam que acaba colocando em dúvida se o tratamento soviético com os prisioneiros do inimigo (o Eixo) deveria ser considerado um crime de guerra, embora os prisioneiros deles, segundo um estudo, não foram tratados, mesmo que remotamente, de acordo com tal tratado, resultando na morte de centenas de milhares de pessoas. Embora, já no Tribunal de Nuremberg, rejeitou isso como argumento e considerou que as Convenções de Haia não foram substituídas pela de Genebra, mas que apenas foi aumentada e que, com respeito ao tratamento dos prisioneiros de guerra, era obrigatórias para todas as nações que estavam no conflito, sendo eles signatários dela ou não.


U.R.S.S.


O Tratamento de Prisioneiros de Guerra

Desde o começo, membros da União Soviética, graças a política ateísta, eram totalmente desumanos. Mais ainda contra os seus inimigos em tempos de guerra. Embora a União Soviética não tinha assinado formalmente a Convenção de Haia, considerou-se vinculado pelas disposições da Convenção. Só no pensamento. Tortura, mutilação e assassinato foram realizadas com frequência por eles. 

Durante o inverno de 1941-1942, o Exército Vermelho capturou cerca de 10.000 soldados alemães por mês. E a taxa de morte tornou-se tão grande que o número absoluto de presos acabou diminuindo [ou foi, graças a burocracia soviética, propositalmente reduzida (trabalho obrigatório deles na época soviética)]. 

Os soldados soviéticos raramente se preocupavam em levar os prisioneiros alemães feridos. Em vez disso, atiraram e espancaram até a morte. Hospitais do Exército Vermelho não tratou os prisioneiros feridos. 

Os prisioneiros alemães não foram libertados após a Guerra, mas muitos foram mantidos em cativeiro até em 1956, em gulagsem condições terríveis. As condições das cadeias soviéticas também eram tão terríveis quanto às vigentes nos campos de concentração nazistas. Nelas houve muitos casos em que foi empregada torturas, privações extremas, terrorismo psicológico e execuções sumárias que faziam parte dos "métodos" que eram aplicados nelas. As mortes somam-se, segundo registros atuais, entre 474.967 a 2.652.672 de prisioneiros de guerra das Forças Armadas alemãs.

Segundo o historiador, o dr. Rüdiger Overmans que acredita no que parece inteiramente plausível, embora não provável, que um pessoal militar alemão adicional listados como desaparecidos, na verdade, morreram sob custódia soviética, sem ter-se registrado, colocando as estimativas do número real de prisioneiros de guerra alemães mortos para cerca de 1 milhão.

Rüdiger Overmans: supondo mais vítimas. 
Seria realidade?


Atos da NKVD



Os crimes continuaram e tratamentos desumanos continuaram com a substituta da Tcheka de Lênin, a NKVD [abreviação de em russo Narodniy komissariat vnutrennikh diel (Comissariado do povo para assuntos internos) da Era Stálin da Rússia, foi a responsável para enviar milhares para o cemitério pois suas ações frequentemente apoiadas pelo Exército Vermelho com sua política de repressão política em larga escala contra os chamados "inimigos de classe". Ela foi responsável pela manutenção do regime político do Gulag e para a realização de deportações em massa e reassentamento forçados tanto de russos como de grupos étnicos que as autoridades soviéticas classificaram como hostil às suas políticas, além de "provavelmente" colaborar com o inimigo. E seu envolvimento é claro nestes e em outros porque, durante o conflito, tropas da NKVD internos estavam envolvidos nas ações ao lado das forças do Exército Vermelho em combate e também foram utilizadas unidades dela para a segurança na área traseira dos combatentes e nas unidades de bloqueio.

Os seus crimes de guerra foram feitos totalmente contra civis e prisioneiros de guerra nos territórios ocupados pela URSS, tanto na primeira que durou entre 1939 e 1941 como na segunda, entre 1944 e 1945, nas regiões incluindo a Ucrânia Ocidental, os Estados Bálticos, a Bessarábia (a parte setentrional da Moldávia e a meridional da Ucrânia) e a Romênia. Durante a Segunda Guerra Mundial, ela realizou uma série de execuções em massa tanto de prisioneiros na Europa Oriental, principalmente da Polônia, Países Bálticos (Letônia, Lituânia e Estônia), Romênia, Ucrânia e em outras partes da União Soviética principalmente quando o Exército Vermelho se retirou após a invasão alemã em 1941. 

Seus atos chegaram até a China. Eles são culpados pela implantação de bombas de gás mostarda durante a Invasão Soviética de Xianjiang. Alguns civis foram mortos também por bombas convencionais deles durante a invasão.

O número total de mortos por ela é estimado em cerca de 100.000 além de outros inúmeros relatos de crimes de guerra cometidos pelas tropas soviéticas graças a ela: foram contra soldados da alemã Wehrmacht e Luftwaffe já capturados desde o início da guerra, que está documentada em milhares de arquivos. Os massacres melhor documentados de Teodósia, na Crimeia (Dezembro de 1941), Grishino, na Ucrânia (1943), Broniki, na Polônia (junho de 1941) além do mais notório de todos, também na Polônia, o chamado Massacre de Katyn.  Nos territórios ocupados, a NKVD realizou prisões em massa, deportações e execuções. Quando expulsaram os alemães e tropas entraram na Alemanha, Romênia e Hungria, no final de 1944, executavam soldados alemães na rendição ou já capturados em retaliação à invasão. Depois, os alvos principais foram, além dos colaboradores da Alemanha, membros dos movimentos anticomunistas e de resistência antissoviética [Exército Insurgente Ucraniano, Irmão da Floresta (Estônia, Lituânia e Letônia), Armia Krajowa (polonês). Eles realizaram também nestes países e em outros pilhagem, assassinato de civis e estupros. 

Posteriormente, tanto na Era Soviética, como hoje em dia, os livros russos livros de história sobre a que chama, de "Grande Guerra Patriótica" estes crimes de guerra são raramente ou nem são mencionados.


Retaliação na Alemanha

Graças a sua quebra contra os protocolos Ribbentrop-Molotov e a consequente invasão ao território russo, os soviéticos viram isso como uma desculpa para retaliação violenta contra o povo alemão por seus soldados. O que realmente aconteceu e uma boa parte das vítimas, infelizmente foram civis inocentes. Mas isso se deu porque, de acordo com evidências, as declarações em jornais militares soviéticos e as ordens do alto comando soviético incentivou solidariamente os excessos cometidos por eles (veja: Estrupo de Mulheres Alemãs pelo Exército Vermelho). A propaganda usada proclamou que o Exército Vermelho tinha entrado na Alemanha como "um vingador para castigar todos os alemães". Embora alguns historiadores contestam ao se referir a uma ordem emitida em 19 de janeiro de 1945 que exigia a prevenção de maus-tratos à civis e a uma ordem do conselho militar da Primeira Frente Bielorrussa, assinado pelo marechal Rokossovsky, em que ordenava o fuzilamento de saqueadores e estupradores na cena do crime e uma outra ordem emitida pelo Stavka (quartel-general supremo das forças armadas soviéticas que era controlada diretamente por Stálin na Segunda Guerra Mundial) de
 20 abril de 1945 que dizia que havia uma necessidade de manter boas relações com os civis alemães a fim de diminuir a resistência e trazer um fim mais rápido das hostilidades. 

Mas estas somente ficaram no papel.

Em várias ocasiões, os soldados soviéticos incendiaram edifícios, vilas ou partes de cidades e usou de força letal contra os moradores que tentavam apagar o fogo. E soldados do Exército Vermelho, em conjunto com os membros da NKVD, frequentemente saquearam comboios de transporte alemães em 1944 e 1945 na Polônia. Nas evacuações do exército nazista, já antes, os civis alemães já tinham notícias de que o Exército Vermelho estava atacando não-combatentes a partir de relatórios de seus amigos e parentes que tinham servido de frente para o Leste. A propaganda nazista também anunciou junto com seus exageros. Isso criou pânico e levou a muitos a fugirem das cidades que estavam a caminho deles por temor. Os que tentaram fugir da Prússia Oriental, Silésia e Pomerânia, embora muitos morreram durante as evacuações, de frio e de fome, alguns vieram a perecer durante operações de combate deles. Um número significativo dos mortos começou quando colunas de evacuação encontraram unidades do Exército Vermelho. Os civis foram atropelados por tanques, mortos por tiro ou assassinados a sangue frio.Mulheres e meninas foram estupradas e deixadas para morrer. Fora os caças-bombardeiros, que penetravam muito atrás das linhas de frente e que frequentemente atacou as colunas de evacuados.

Quando membros do Partido Socialista Unificado da Alemanha informou à Stálin que saques e estupros por soldados soviéticos poderia resultar em uma reação negativa por parte da população alemã em relação à União Soviética e para o futuro do socialismo na Alemanha Oriental, Stálin simplesmente reagiu com irritação e disse: "Não vou tolerar ninguém arrastando a honra do Exército Vermelho no meio da lama." Acabou tolerando tais crimes com sua atitude. Isso também acabou fazendo com que elementos de prova, tais como relatórios, fotos e outros documentos de saques, estupros, o incêndio de fazendas e aldeias fossem excluídos de todos os arquivos posteriormente na República Democrática Alemã (Alemanha Oriental).

Um estudo de 1989, estimou que o número de mortes de civis alemães na Europa Oriental chega a 635 mil, sendo que, 270 mil morreram como resultado de crimes de guerra soviéticos dos quais 160 mil ocorreram nas mãos de várias nacionalidades durante a expulsão dos alemães e 205 mil alemães em trabalhos forçados na União Soviética embora estes números não incluíram os pelo menos 125 mil civis mortos na Batalha de Berlim.

Embora se dizia que os estupros realizados na Alemanha e Hungria foi uma vingança dos soviéticos refente as atrocidades cometidas no território pelos alemães e ao número de compatriotas suas vítimas do mesmo, isto é contestado pelo historiador inglês Antony Beevor porque, segundo suas pesquisas, os soldados do Exército Vermelho também estupraram mulheres russas e polonesas libertadas dos campos de concentração nazistas, minando assim a explicação de vingança. Eles acabaram fazendo o que Beevor descreveu como o maior fenômeno de massa estupro na história
Embora isso seja contestado até hoje pelos historiadores e governo russo chegando a declarar que Beevor está ressuscitando os pontos de vista desacreditadas e racistas de historiadores neonazistas que retrataram as tropas soviéticas como "hordas asiáticas subumanas" além que, foi usada durante a Guerra Fria pelos antigos aliados ocidentais da U.R.S.S. para difama-la. Embora outros o apoiem e acusa a Rússia de tentativa de negar os crimes. Embora também se acredite que foi vingança contra um inimigo que também cometeu, até pior, mas, em parte, foi porque eles (os russos) estavam escrevendo a "história dos vencedores".

Antony James Beevor: mostrando evidências criticadas 
e negadas pelos russos persistentemente

Outro historiador, o americano Norman Naimark escreveu que, embora, após o verão de 1945, os soldados soviéticos capturados que estupraram civis foram geralmente punidos de alguma forma, que vão desde a prisão até a execução, afirma que, mesmo assim, os estupros continuaram até o inverno de 1947 a 1948, quando autoridades soviéticas já haviam colocado tropas para vigiar estritamente postos e acampamentos. Segundo ele, a ocupação soviética na Alemanha Oriental foi marcada pelo crime de estupro "desde os primeiros dias de ocupação, através da fundação da RDA, no outono de 1949...".

Norman Naimark: mais evidência de estupros soviéticos por 
vontade própria sem nenhum aparente por trás de tais

Mesmo assim, continuam a afirmar que os dados se originaram de um método duvidoso e que os documentos de arquivos soviéticos não provam a análise e que, em vez disso, mostra que os crimes soviéticos contra civis não eram uma ocorrência generalizada na Europa durante esse tempo e que os verdadeiros os culpados destes crimes são apenas 2% dos militares e se usa estes totais para acusar todo o Exército Vermelho.


Na capital alemã Berlim

Para impedir a fuga de soldados alemães e milhares de civis no Caldeirão de Halbe, cerca de 20.000 soldados do Exército Vermelho perderam a vida. Todo ano, até hoje, se encontra algum destes mortos conhecidos a cada ano. Juntamente com o total de pessoas que morreram, e que acreditam que nunca se poderá conhecer o total, está o número de civis que poderá ser acima de 10.000. Mesmo com o número de vítimas civis desconhecido, uns acreditam que um total de 125.000 pereceram durante toda a operação.

Após a capitulação, os soviéticos foram de casa em casa, prendendo qualquer um com uniforme incluindo bombeiros e ferroviários.

Durante e nos dias imediatamente seguintes ao assalto, em muitas áreas da cidade, as tropas soviéticas vingativas (muitas unidades do escalão traseiros) se envolveram em estupro, pilhagem e assassinato, em uma escala  que ainda é debatido. Mas, mesmo assim, com os dados já obtidos, há um consenso entre os acadêmicos ocidentais que dizem que já se pode usar o termo "estupro em massa" que é o mais apropriado neste caso. Algumas outras estimativas ocidentais aumentam-na e chegam a variar entre dezenas de milhares a até dois milhões. De acordo com o historiador Antony James Beevor (já citado), após a captura de Berlim, em 1945, as tropas soviéticas estupraram mulheres alemãs e meninas a partir dos oito anos de idade igualmente. Com isso, cerca de 90% das mulheres de Berlim foram Berlim e também tinham doenças venéreas como resultados desses estupros e 3,7% de todas as crianças nascidas na Alemanha entre 1945 e 1946 tinham pais soviéticos.


A história dos estupros em Berlim, em particular das mulheres alemãs pelas tropas soviéticas, foi considerada um tabu até 1992.


Retirada soviética de 1941

Esta também inclui a já citada NKVD em seu meio.

Nos Estados Bálticos de Belarus, Ucrânia e Bessarábia, as unidades da NKVD e unidades deles anexadas no Exército Vermelho massacraram presos, que eram opositores políticos, antes de fugir das forças do Eixo que avançavam. Além disso, realizaram deportações, queimaram reservas alimentares e aldeias quando o Exército Vermelho se retirou antes que as forças do Eixo chegassem onde estavam em 1941.


"Colaboradores" entre 1943 a 1945

Após a famosa Batalha de Stalingrado e após recuperar os territórios da Frente Oriental que fora perdida ou ações contra qualquer pessoa que fosse acusada de ser um colaborador dos alemães na época de sua ocupação. Os civis que eram contra a ocupação soviética e da repressão nazista já também considerados "colaboradores". 

Enquanto na França esta parte da sua história é geralmente bem documentada, debatida e é objeto de avaliação acadêmica, sabe-se ou é discutido muito pouco sobre o que aconteceu no que diz respeito as atividades do Exército Vermelho contra eles.


Incidente em Demmin

Esta cidade sofreu muito com a violência cometida por soldados do Exército Vermelho contra a população local. Ela foi uma pequena cidade conquistada pelos soviéticos na primavera de 1945 e apesar de terem se rendido, levou cerca de 900 civis a cometerem suicídio graças as suas pilhagem, estupros e execuções realizadas por eles contra os seus civis. Quase toda a Cidade Velha foi incendiada criminalmente e indiscriminadamente por eles.


Depois repetiriam a mesma coisa na Hungria.



Estrupo de Mulheres Alemãs pelo Exército Vermelho

Este foi um horrendo caso em que envolveu o estrupo em massa de mulheres alemãs pelo Exército Vermelho, como era conhecido as forças armadas da antiga União Soviética no qual envolveu mais de dois milhões de vítimas nos últimos seis meses da Segunda Guerra Mundial. 100.000 somente na capital alemã Berlim. Em muitos destes casos, as mulheres foram vítimas de estupros repetidos, alguns chegando entre 60 e 70 vezes e de violações em grupo. Há
muitos casos também de mulheres que foram estupradas em público, na frente dos maridos, antes de ambos serem mortos.

Destas, mais de 240.000 mulheres vieram a morrer neste período.


Segundo uma mulher chamada Natalya Gesse, que foi amiga do físico nuclear russo Andrei Sakharov relatou-se o seguinte:

"... os russos estupravam todas as mulheres de oito a oitenta anos."

Eles atacavam qualquer uma independente de qual fosse e, após o abuso, matavam cruelmente. Mesmo após a ordem dada no verão de 1945 que se um dos soldados soviéticos fossem flagrados cometendo tal ato receberia punições como enforcamento ou prisão, os estupros continuaram a ocorrer até 1948 no lado oriental do país que se tornou a Alemanha Oriental ou República Democrática Alemã, quando a Alemanha, também neste lado, já havia finalmente recuperado sua estrutura política e os soldados da União Soviética que estavam apenas em postos de guarda e separados da população civil.

Este na verdade isso foi o resultado da ideia raivosa e descontrolada contra os alemães de um jornalista e escritor que trabalhou na propaganda do socialismo de Stálin e depois através do Comitê Judaico Antifascista que foi formado na União Soviética durante a Guerra que acabou incentivando cada vez mais atrocidades contra eles pelas coisas inventadas e exageradas. Seu nome era Ilya Ehrenburg (ele foi abordado no texto "Antissemitismo" ou "Fratricídio" e "Genocídio"? - Parte I - Os Soviéticos"). 

Na verdade, tudo o que fora dito por eles, acabou gerando e incentivando um sentimento de legitimidade das tropas para todos os tipos de espólio, inclusive de mulheres, servindo de incentivo para que os soldados soviéticos as vissem tanto mulheres indefesas como também inocentes como "recompensas de guerra", "objeto de posse" ou "seres inferiorizados, e agora submissos a eles para quando quisessem usufruir" enquanto se viam como conquistadores, em vez de libertadores em regiões hostis e também vendo a violência contra civis como um privilégio de vencedores, fazendo tais atrocidades sem medo ou esquecendo da "punição" somente liberando o lado negro e atroz de suas mentes sem consciência e de senso de impunidade já moldadas pelo ateísmo estatal.

E ele não fez sozinho! Também contou com o apoio foi um autor, poeta e dramaturgo que se tornou na época um correspondente de guerra, chamado Konstatin Simonov e de outro também poeta chamado Aleksey Surkov.

Os escritores do "período negro" na história das mulheres alemãs durante a guerra sob o Exército Vermelho: (acima):  Ilya Ehrenburg e embaixo: (esq.) Konstantin Simonov e (dir.) Aleksei Surkov.

No pós-Guerra isto foi ignorado e todos continuaram normalmente sua vida. No caso de Ilya Ehrenburg inventou em 1942 o tal 6 milhões de judeus mortos no chamado Holocausto que provavelmente foi para desviar a atenção de seus crimes. Já Konstantin Simonov, no ano antes de sua morte, tentou criar um arquivo especial de memórias dos soldados que foram para o front de batalha durante a Segunda Guerra Mundial para os arquivos do Ministério da Defesa em Podolsk em Oblast de Moscou (Moscou), mas os membros dos mais altos escalões do Exército, bloqueou a ideia. 

Será que era para evitar o relato de algum soldado que testemunhou tanto esta como mais atrocidades como um meio de manter "na escuridão" mais coisas? O que acha?


Massacre de Treuenbritzen

1º Massacre

Este relata o fato histórico que envolve novamente o Exército Vermelho. Desta vez na morte de 127 italianos da Wehrmacht que já estavam presos e entre 800 e 1000 civis alemães (de acordo com diferentes estimativas) baleados.

Este massacre começou quando, após a vitória do Exército na cidade, durante a celebração da vitória com bastante álcool, os soldados, aproveitando a embriaguez, sequestraram mulheres alemãs (meninas foram entregues para eles para serem estupradas) e, segundo fontes houve até disputas mortais entre os soldados. Nesta, até o comandante designado para tomar conta da cidade, o tenente-coronel Fedor Schartschinski acabou baleado.

No 23 abril 1945 estes soldados, membros da Wehrmacht e da Waffen-SS foram penalizados com dois anos de trabalhos forçados em uma fábrica de munições em Treuenbrietzen, em uma área arborizada perto da aldeia localizada perto Treuenbrietzen na vila Nichel. Havia de início 131 militares italianos e os 127 já citados foram abatidos em uma cascalheira. Apenas quatro sobreviveram.


2º Massacre

Após o retorno novamente na cidade do Exército Vermelho, desta vez os habitantes da cidade foram obrigados a evacuar forçosamente e os que seriam vítimas foram selecionadas na borda de uma floresta. Enquanto as mulheres e crianças foram autorizados a se deslocar, os homens que saiam foram mortos a tiros. Muitos alegam que o motivo que levou a tal ação foi a morte violenta do comandante da cidade na noite anterior.

Testemunhas falam de 800 habitantes e refugiados que foram assassinados, o gabinete do secretário local relatou 254 vítimas registadas. Agora testemunhas que tiveram de enterrar os mortos deixaram em um número de 721 mortes contadas. As estimativas de investigações atuais variam até cerca de 1.000 mortes. Segundo Helmut Papke, ex-professor e funcionário do Partido Socialista Unificado da Alemanha e historiador do Conselho de Administração da Aliança Cultural e hoje membro do Partido do Socialismo Democrático da Alemanha, que pesquisou os dois casos, de acordo depende Cartório de Registro de Falecimento, estima que o número de mortes, até agora, totaliza 88. Toda esta confusão em torno do número de vítimas se dá desde poucos dias após o assassinato dos italianos quando sobreviventes e moradores davam testemunhos inconclusivos. Talvez o que levou a isso é que eram bem cautelosos com respeito a fazer os massacres. Com certeza de maneira premeditada e bem planejada.

As investigações sobre tais massacres voltaram em 1965 quando o Gabinete do Procurador-Geral da República Democrática Alemã entrou com um pedido de assistência ao Ministério Público Colônia (na República Federal da Alemanha ou Alemanha Ocidental) e a investigação foi incentivada. O método de Colônia foi interrompido em 1974 fazendo com que as investigações sobre o assunto fossem interrompidas. O massacre permaneceu por muito tempo desconhecido até quando o sistema de justiça italiano em Ancona, por causa do testemunho de um sobrevivente em 2002 que também começou por conta própria a investigação, pediu ajuda à Alemanha. Ao o pedido chegar em Ludwigsburg, em Stuttgart, o processo foi retomado. Desde 2008, a partir de Potsdam e a ajuda da Federação Russa, está-se havendo um obstáculo processual sob a desculpa de que os tribunais alemães não são responsáveis ​​pelos crimes de guerra cometidos pelas forças aliadas.

Há um cemitério de guerra que é o lar de 337 mortos em seis valas onde os mortos são sobrepostos em doze linhas. De acordo com números oficiais, lá inclui 209 soldados alemães, 125 habitantes civis de Treuenbrietzen, três trabalhadores estrangeiros forçados, que após um exame mais atento descobriu-se também trabalhadores poloneses inclusos. Tentaram acrescentar um número de crianças, mas descobriram que morreram antes desta "suposta retaliação" embora na Alemanha Oriental foi emitido que eram vítimas de um atentado a bomba ocorrido três dias antes que servem de memorial de tal atrocidade.

Memorial com os nomes das vítimas do massacre soviético e os túmulos das vítimas: 
grito de um massacre que se tenta ocultar

Curiosamente, até a virada política de 1989/90 com a queda da cabeça do comunismo mundial (U.R.S.S.) ninguém tinha o direito de falar sobre este evento. Com certeza, o que estava por trás de toda esta confusão gerada, era uma, para o tempo passar, o número de provas diminuir ou ser esquecida, e outra, as testemunhas morrerem e, com isso, ocultar os verdadeiros culpados, que no caso era Ilya Ehrenburg, e os seus mandantes que com certeza eram pertencentes aos "grandões" sionistas que estavam na época usando a guerra como desculpa para eliminar mais pessoas e usar como "fonte de medo" em uma ocasião futura. Movimento Fabiano no sistema.


Roubos em Charlottenburg

O primeiro prefeito posto pelos soviéticos nesta cidade do distrito de Berlim, relatou extensos saques feitos por soldados do Exército Vermelho na área: "Os indivíduos, lojas de departamento, lojas, apartamentos ... todos foram roubados à cega". 



Ataques na Finlândia

Entre 1941 a até 1944 unidades partidárias soviéticas conduziram ataques contra aldeias e outros alvos civis. Em novembro de 2006, fotografias que mostram as atrocidades foram desclassificadas pelas autoridades finlandesas. Nelas mostram mulheres e crianças assassinadas. Os partidários também executaram soldados e prisioneiros civis após um interrogatório menor. A chance de sobrevivência aumentava se fossem transferidos para departamentos maiores para serem julgados. A taxa de mortalidade de prisioneiros (que eram de 3.5000 nos quais 5 eram mulheres) é estimado em cerca de 40 por cento deles. Nas prisões havia escassez de alimentos e remédios, e os prisioneiros de guerra tinham de trabalhar até se esgotar. Além disso, o tratamento médico era de um padrão muito baixo. Mesmo assim a maioria das causas mais comuns de mortes além da fome foi frio e o transporte opressivo.


Massacre de Katyn



Também conhecido como Massacre da Floresta de Katyn este foi o mais destacado crime dos Aliados na qual consistia em uma execução em massa feita pelos soviéticos contra prisioneiros que compunham de 8 mil oficiais poloneses, que já eram prisioneiros de guerra (tornando a maior execução simultânea contra prisioneiros poloneses), 6 mil policiais e o restante sendo cidadãos comuns dos quais haviam intelectuais como professores, artista, pesquisadores, historiadores, etc., sob a acusação de serem subversivos como sabotadores, espiões. E de criminosos segundo o ideal comunista como os latifundiários, donos de fábricas e terras, advogados, funcionários públicos (classificados como perigosos), padres [(ou religiosos) por causa do crime de ter religião pelo estado ateísta] pela NKVD (anterior a KGB e atual FSB) em abril e maio de 1940, no ano seguinte à Invasão Soviética da Polônia e antes da Invasão nazista pela Operação Barbarossa

Fazendo parte do acordo dentro dos protocolos secretos do germano-soviético, Pacto Molotov-Ribbentrop e estando junto dos países bálticos e partes da Romênia que foi dada aos soviéticos junto como a Bessarábia, Bucovina do Norte acabou sofrendo, na verdade, uma política com fortes elementos de limpeza étnica e que usou as forças-tarefa da NKVD que seguia logo atrás o Exército Vermelho para remover "elementos soviéticos hostis" dos territórios conquistados resultando em matança descontrolada e sem sentido de inimigos reais, imaginários e supostos.


Embora se destaque aqui a Floresta de Katyn, mas também houve execuções em campos mais afastados como em Kozelsk, Ostashkov e Starobelsk, tendo também sido criados campos menores em Vologda e outras pequenas cidades da região e no quartel-general da NKVD em Smolensk, nas prisões em Kharkov, Kalinin, Moscou e em outros locais na Bielorrússia e Ucrânia ocidental.

Ela começa assim: A lotação dos campos era de 5.000 em Kozelsk, 6.570 em Ostashkov e 4.000 em Starobelsk, num total para abrigar 15.570 homens. Todas elas foram criadas de acordo com as listas de execução de prisioneiros preparadas pela NKVD especialmente para estas regiões que era efetuada da seguinte forma: quando chegavam a estes campos, os prisioneiros eram submetidos a interrogatórios e constante agitação política por agentes da NKVD. Eles, por sua vez acreditavam que seriam libertados rapidamente, já que a Polônia tinha assinado sua rendição. Mas os interrogatórios na verdade constituíam um processo de seleção para decidir quem ia viver e quem ia morrer. Depois, de acordo com o relatório dos interrogadores, inventaram que os prisioneiros que não assumissem uma atitude pró-soviética eram declarados "inimigos endurecidos e intransigentes para com a autoridade soviética" prontos para sofrerem a punição mais severa: a morte.

O massacre foi planejado e depois comandada por Lavrenti Beria que só precisando de um autorização de Josef Stálin que foi dado junto com mais três membros do Politburo sendo eles: Vyatcheslav Molotov, Kliment Voroshilov e Anastas Mikoyan para pôr o genocídio em pratica.


Beria: Criador do genocídio


Memorando da ideia de Lavrenti Beria do genocídio
Nela pode-se ver a assinatura de Stálin, Voroshilov, Mikoyan e Molotov respectivamente
autorizando


Os três que sob Josef Stálin (acima) autorizaram o massacre:
Vyatcheslav Molotov (esq.), Kliment Voroshilov (centro) e Anastas Mikoyan (dir.)

Nesta foi autorizada a execução de 25.700 poloneses classificados posteriormente como "nacionalistas e contrarrevolucionários". 

O chefe do departamento de prisioneiros de guerra da NKVD que organizou seleções de oficiais poloneses que seriam massacrados em Katyn e nas outras áreas era o major-general Pietr Karpovitch Soprunyenko.

Pietr Karpovitch Soprunyenko: executor frio das sentenças 

Nas execuções da floresta de Katyn, estavam: almirante (1), generais (16), coronéis (24), tenente-coronéis (79), majores (258), capitães (654), capitães de marinha (17), suboficiais (3.420), oficiais de forças diversas (43), Soldados (85), 200 pilotos de combate da Força Aérea (200) e mais da metade do corpo de oficiais das forças armadas polonesas. Todas vítimas da única e exclusiva intenção do próprio Stálin de privar a formação de um futuro exército na Polônia.

Além deles houve 7 capelães (religiosos), 3 fazendeiros (donos de terras), 1 príncipe, 131 refugiados, 20 professores universitários, 300 médicos, centenas de advogados e engenheiros e mais de 100 jornalistas e escritores. Estes, todos foram vítimas do chamado "ideal comunista".

E o mais curioso é que além dos oficiais que foram executados eram ucranianos, bielorrussos, haviam também judeus como era a maioria da elite soviética. Estima-se que cerca de 8% dos militares assassinados em Katyn eram judeus poloneses. 

Mais de 99% dos prisioneiros que restaram foram executados. 

Embora o sistema de tortura e execuções fosse parte de um sistema amplo e sistemático acabou fazendo com que crescesse em muito o sadismo entre os soviéticos. Nesta época o que mais se destacou nas execuções foi Vassili Blokhin que executou pessoalmente 7.000 prisioneiros em um período de 28 dias em Ostashkov. Suas vítimas incluíram jovens de 18 anos.


Vassili Blokhin: "carrasco de Stálin" com muito prazer

A tortura era aplicada em cada um deles de maneira monstruosa em várias prisões, especialmente nas das cidades pequenas. Em algumas delas os presos foram escaldados com água fervente (ocorrido em Bobrka), as pessoas tinham seus narizes, orelhas e dedos cortados e olhos arrancados (em Przemyslany), detentas tiveram seus seios cortados (em Czortkow) e as vítimas estavam unidos com arame farpado (em Drohobycz). Estas atrocidades também ocorreram em Sambor, Stanislawow, Stryj e Zloczow.

Durante os anos de 1939 a 1941, cerca de 1,5 milhões de habitantes das áreas controladas-soviético da ex-Polônia oriental foram deportados, dos quais 63,1% eram polacos ou de outras nacionalidades e 7,4% eram judeus. Apenas um pequeno número destes deportados sobreviveu à guerra. De acordo com o professor americano Carroll Quigley, pelo menos, um terço dos 320 mil prisioneiros de guerra poloneses capturados pelo Exército Vermelho em 1939 foram assassinados. E estima-se que cerca de 35 mil prisioneiros poloneses foram mortos ou na prisão ou na tentativa de fuga da prisão em alguns dias após 22 de junho de 1941 de algumas prisões.

A União Soviética alegou que o genocídio havia sido praticado pelos nazistas e continuou a negar responsabilidade sobre os massacres até 1990 quando o último dirigente soviético, Mikhail Gorbatchev, reconheceu oficialmente o massacre e condenou os crimes assim como ao seu encobrimento. No ano seguinte, Boris Yeltsin trouxe a público os documentos que autorizavam o genocídio. 

Nas tentativas dos soviéticos e seus aliados de encobrir seu crime acaba mostrando "forças ocultas" por trás que domina muitos eventos em certos eventos da história moderna.

Mas até aí houve várias tentativas de encobrimento tanto da parte soviética como com a ajuda da Grã-Bretanha e Estados Unidos apesar das denúncias feitas pelos próprios nazistas que chegaram até a levar prisioneiros de guerra dos Aliados para averiguar tal descoberta.



Foto na qual mostra prisioneiros de guerra Aliados (britânicos, canadenses e americanos) que foram levados pelos próprios nazistas para verem a descoberta 
do massacre realizado pelos soviéticos 

E a tentativa de acobertamento não veio somente dos soviéticos, mas também da Grã-Bretanha por Winston Churchill e nos estados Unidos por Roosevelt.


Churchill declarou na época ao primeiro-ministro no exílio Władysław Sikorski:

"... nós certamente nos opomos a qualquer investigação feita pela Cruz Vermelha Internacional ou qualquer outro organismo em território sob autoridade nazista. Tal investigação seria uma fraude e suas conclusões seriam um terrorismo.

Churchill: Ajudando o camarada Stálin

A Segunda Guerra Mundial é também uma época que marcou uma ocasião na qual o Império Soviético poderia cair. Mas não era de interesse ainda da Elite Globalista descartá-la naquele momento, mas somente o Nazismo que havia “mordido sua mão”. Então passaram a ordem à Churchill através da sociedade secreta menor, a loja maçônica Studholme, em Londres, a qual ele pertencia e também recebia ordens e se submetia, já sabia o que tinha que ser feito: manter tal evento em secreto, pois, por ser membro da maçonaria, ele, assim como os outros, muitos já sabem o que fazer ou, quando não, após receber as orientações, são obrigados a cumprir os requisitos da "agenda" dos "maiorais" das sociedades secretas. E era do interesse dos “chefões” na época favorecer Stálin e continuar mantendo intacta a antítese econômica mindial deles para maiores resultados futuros já em seus planos na época.


E óbvio visto que a OSS tinha favoritismo para Stálin graças aos favoráveis a ideologia comunista que já havia mais de uma centena infiltrados e já dominava o cenário político da "Era Roosevelt" americana. E ia aumentar ainda!

Nos Estados Unidos foi seguida uma posição similar. Dois relatórios oficiais da OSS contradizia a versão soviética e após enviar seu próprio emissário aos Balcãs para investigar, George Earle, um comandante naval, depois de receber a confirmação, consultou seus assessores militares e, por fim, o presidente Roosevelt rejeitou (oficialmente) as conclusões, declarou que estava convencido da responsabilidade nazista e ordenou que o relatório de Earle fosse suprimido. Quando o oficial requereu permissão para publicar suas descobertas, Roosevelt lhe deu uma ordem expressa para que desistisse desse intento.

Isso já era, descaradamente, executando as ordens expressas de forças maiores que a sua.


Roosevelt: recebendo diretamente ordens da já dominante em seu país, a Elite Globalista, para ajudar na forjação que favorecia Stálin


Até os reçlatos de uma testemunha que sofreu na pele o que acontecia lá acabou recebendo o mesmo fim: a ocultação. Em 1943, o coronel John H. Van Vliet Jr. foi um dos prisioneiros levados a Katyn pelos nazistas, em 1945, logo após o fim da guerra na Europa, ele fez um relatório culpando os soviéticos pelo massacre, e submeteu-o ao comando do exército. Seu superior, o general Clayton Bissell, chefe do pessoal para a Serviço de Inteligência do general George Marshall, destruiu o documento. Durante as investigações oficiais do Congresso dos Estados Unidos feitas em 1951-52, Bissell defendeu sua ação, alegando que estava apenas realizando o espírito da Conferência de Yalta e que não era do interesse do país naquele momento se antagonizar com a aliada URSS, que ainda poderia ser útil na guerra ainda em curso contra o Japão. É obvio que a ordem era outra: manter a culpa longe da antítese, U.R.S.S.



Bissell: cumprindo e mantendo as ordens de "outros superiores"

Quando começou-se o julgamento de Leningrado realizado entre 28 de dezembro de 1945 e 4 de janeiro de 1946, sete soldados alemães da Wehrmacht foram julgados por uma corte militar soviética. Um deles chamado Arno Diere, foi acusado de ajudar a cavar sepulturas durante as execuções e também acusado de assassinatos em vilas soviéticas usando metralhadoras. Após somente confessar ter tomado parte no enterro dos corpos, mas não dos fuzilamentos dos entre 15 a 20 mil soldados em Katyn, por este tipo de confissão, ele acabou sendo poupado da execução e condenado a 15 anos de trabalhos forçados. Mas mesmo assim, uma análise de sua confissão pode-se ver que era tão cheia de absurdos, que não pôde ser usada pela acusação soviética aos nazistas durante o julgamento em Nuremberg. Muitos anos depois, já em liberdade, ele retratou da confissão e afirmou a verdade, que foi obrigado a fazê-la por ordem de seus interrogadores sob muitas ameaças.

Agora em uma conferência em Londres, que já havia elaborado quais seriam as acusações de crimes de guerra dos alemães antes do julgamento de Nuremberg, os soviéticos já vieram apressadamente e apresentaram a inclusão do massacre na lista alegando que: "em setembro de 1941, 925 oficiais poloneses que eram prisioneiros de guerra foram mortos na floresta de Katyn, perto de Smolensk." Os norte-americanos concordaram em incluí-la, mas ficaram incomodados com a inclusão e concluíram que caberia aos soviéticos prová-la. Então, durante os julgamentos, em 1946, o general e promotor de justiça soviético Roman Rudenko levantou a acusação sob a afirmação: "um dos mais importantes atos criminosos pelos quais os maiores criminosos de guerra aqui são responsáveis, foi a execução em massa de prisioneiros poloneses na floresta de Katyn, perto de Smolensk, pelos invasores fascistas alemães". Mesmo sob esta afirmação declarada, Rudenko não conseguiu provar suas acusações e os juízes britânicos e americanos decidiram arquivar o caso.

Agora queira observar o que levou Rudenko a fazer isso mesmo as avessas:


Ele não foi escolhido à toa! Queira observar que ele foi um dos comandantes do Campo Especial nº7 da NKVD, que era um ex-Campo de Concentração nazista que foi usado para abrigar prisioneiros alemães após a rendição do III Reich. Dos 60 mil prisioneiros ali encarcerados que estavam sob sua supervisão, 12.500 morreram de doenças e má nutrição, a maioria deles crianças, adolescentes e idosos. Logicamente que ele era a pessoa mais indicada para ajudar a encobertar e era de seu interesse fazer de tudo da melhor maneira possível graças a seu histórico. E se caso desse errado... Como resultado pelo bom desempenho de sua missão, nenhum julgamento do seu caso foi realizado e ainda foi "convidado" a participar do julgamento que condenou de Beria que sabia de tudo da Era Stalinista.


Rudenko: promotor de justiça "devendo até os ossos" ao governo

Este caso também mostrou o que é comum até hoje nos governos socialistas usarem estes tipos de pessoas com histórico duvidoso no Judiciário para conseguir atingir seus objetivos que somente servem para ocultar seus erros e crimes e ajuda a iludir o povo por perpetuá-los no governo impondo medo em quem ousa desafiá-los e desencoraja que está certo de algo contra eles. Por isso que anseiam tal sistema em todos os países do mundo.

Quando nas tentativas de ocultar também continuaram quando começaram a ter a ideia de se fazer memoriais das vítimas. Uma delas foi erguer um memorial na cidade de "Khatin" na então República Socialista Soviética da Bielorrússia, que era um lugar que realmente houve um massacre civil cometido pelos nazistas em 1943, propositalmente para causar confusão com "Katyn" devido aos dois nomes serem similares ou idênticos em várias línguas e, por isso, podendo ser frequentemente confundidos. E outro foi dentro da Grã-Bretanha (o centro de todas as sociedades secretas) no qual governo britânico impediu a construção de um grande memorial a pedido da União Soviética que não queria que o massacre fosse relembrado e expressado pelo seu embaixador a eles. Para não criar "um antagonismo político", a construção foi adiada por anos. Mas quando realizada em julho de 1976 foi finalmente erguido em Londres, entre controvérsias, nenhum representante do governo apareceu britânico compareceu em protesto. Imaginem. 

Katyn foi um assunto totalmente proibido na Polônia pós-guerra. A censura oficial no país era um grande empreendimento e Katyn foi especificamente mencionado no "Livro Negro da Censura" (um tipo de Index de assuntos proibidos de se falar, neste caso usado pelas autoridades para controlar a imprensa e os meios acadêmicos) dizendo da seguinte forma:  

"É proibida qualquer tentativa de responsabilizar a União Soviética pelas mortes de oficiais poloneses na floresta de Katyn." - Livro Negro da Censura da República Popular da Polônia.

Não apenas os censores suprimiam qualquer referência ao fato como apenas falar do assunto era considerado de várias formas perigoso, acabando por sufocar de todas as formas o assunto.

Para completar, lá na União Soviética após o ano de 1958, quando Aleksadr Shelepin se tornou o chefe da então KGB (já substituta da NKVD), levou a cabo a destruição de vários documentos que falavam sobre o massacre para minimizar a chance da verdade ser conhecida algum dia. Uma nota sua ao então dirigente Nikita Kruschev, datada de 3 de maio de 1959, que continha a informação da morte de 21.857 poloneses em Katyn junto com a proposta de destruir todos os arquivos referentes ao caso acabou se tornando um dos documentos preservados e que depois foram tornados públicos depois disso.


Alexander Nikolayevich Shelepin: continuando as ordens post mortem de Stálin

Segundo o grande escritor Aleksadr Solzhenitsyn, Shelepin era a escolha dos stalinistas para que tal (o Stalinismo) sobrevivesse ao governo e até mesmo, se possível, voltasse, quando foi nomeado primeiro-secretário e chefe de governo, ajudando na deposição de Kruschev. 

Mas porque o Stalinismo? Com certeza era porque este foi o meio mais eficiente em efetuar as ordens da Elite Globalista em vários aspectos!

Agora, será que era, dos stalinistas, tal desejo, ou era de mais alguém, maior que eles, por trás destes (os stalinistas) que permaneceram no poder manipulando até a Era Brezhnev tentando voltar para mais um tempo o Stalinismo, até quando começou a dar indício, não de sua ruína, mas de descartamento? 

Katyn continuou permanecendo um tabu infelizmente em toda a Polônia comunista até a queda do comunismo em 1989. Mas algumas "ocultações" continuaram mesmo assim. 

Após a Era Soviética, quando Mikhail Gorbatchev se tornou dirigente e começou os preparativos para pôr então fim a União Soviética, o rumo da história sobre Katyn mudou chegando até, após a perestroika. Mas entre liberações e ocultações de documentos. Chegou a conseguir ter uma data comemorativa: o dia 13 de abril ser declarado mundialmente como o Dia da Memória de Katyn.


Gorbatchev: novos rumos para Katyn

Logo em seguida, depois dos russos e dos poloneses descobrirem novas evidências em 1991 e 1992, na presidência de Boris Yeltsin, já na Federação Russa, liberou os documentos ultrassecretos sob o selo "Pacote nº1" e os transferiu para o novo presidente polonês Lech Walesa.


Yeltsin: Continuando as políticas de liberação de documentos

As Investigações feitas pelo gabinete do procurador-geral da União Soviética (1990-1991) e da Federação Russa (1991-2004) confirmaram a responsabilidade soviética sobre os massacres e a morte de um total de 1.803 cidadãos poloneses, logo de início, mas se recusaram a classificá-la como crime de guerra ou um ato de genocídio pelo procurador militar Alexander Savenkov e a investigação foi encerrada sob o argumento de que os responsáveis já estavam todos mortos e também o governo russo não classificou os mortos como vítimas da repressão stalinista acabando por descartar uma reabilitação póstuma formal por... "não... [haver]... qualquer base para falar do assunto em termos jurídicos.

Por exemplo, um ainda sobrevivente da época, o já citado P.K. Soprunenko, em 1991, o procurador-geral militar da URSS iniciou ações judiciais contra ele e seu papel no massacre, mas declinou de processá-lo por Soprunenko estar com 83 anos, quase cego e se recuperando de uma operação de câncer. Durante o interrogatório feito, o carrasco defendeu-se negando sua própria assinatura mesmo estando lá.

Muita coisa ainda não havia sido achada como o desaparecimento de 7000 poloneses desta ocasião.

Na época de Putin (observe que tal é um ex-membro da antiga KGB) dos 183 volumes que haviam, 116 foram considerados segredo de estado e continuaram secretos. O Instituto de Memoria Nacional polonês decidiu abrir sua própria investigação. Após o ministro das relações exteriores polonês achar que tanto filmes como documentos que mostravam uma cooperação entre a NKVD e a Gestapo nazista durante as operações mais 81 volumes do caso foram liberados e entregues aos poloneses. Mas até 2012, 35 volumes continuavam secretos.

Depois de um tempo Putin classificou o massacre como um crime político e em 21 de abril de 2010, a Suprema Corte da Federação Russa começou a abrir os documentos secretos contendo detalhes sobre o massacre. E Medvedev reiterou que a Rússia continuaria a liberar documentos secretos. Mesmo com tudo isso a mesma corte se recusou a julgar a eficácia das investigações russo-soviéticas, porque, segundo eles, ocorreram antes da ratificação da Rússia da Declaração dos Direitos Humanos, feita apenas em 1998.

Em novembro de 2010, a Duma Estatal (Câmara Baixa do Parlamento russo) clamou por investigações mais profundas mas membros do Partido Comunista integrantes da Duma, porém, se negaram a assinar a petição e votaram contra ela, negando que a URSS pudesse ser responsabilizada pelos massacres. Em dezembro de 2010, o presidente Medvedev prometeu o esclarecimento público de todo o crime.


Putin e Medvedev: entre ocultações e liberações

Apesar de todas várias evidências e dos diversos livros escritos o Partido Comunista da Federação Russa, políticos russos pró-soviéticos, analistas dos meios de comunicação, pesquisadores como Yuri Jukov, principal editor da Grande Enciclopédia Soviética, historiadores militares como Aleksadr Shirokorad e até os chamados monarquistas e teóricos da conspiração continuam a negar a culpa da União Soviética. 

Dá para se ver nesta opção que devemos ver melhor com quem nos juntamos e a ideologia que apoiamos.

Hoje se sabe que o número de vítimas é calculado em cerca de 22.000, sendo que na verdade, até a presente data foi confirmado 21.857 (Kozelsk: 4.421, Starobelsk: 3820, Ostashkov: 6.311 e nas prisões ucranianas e bielorrussas: 7.305) dos quais 21.768 foram identificados.

A lembrança permanece sempre viva atrás dos memoriais da vítimas erguidas em várias partes do mundo como na própria Polônia em Katyn, Katowice, no cemitério de Pęksów Brzyzek em Zakopane, entre outros; Staffordshire (Inglaterra); Cemitério de guerra de Katyn (Rússia), onde repousam 4.412 oficiais poloneses; Toronto (Canadá); Johanesburgo (África do Sul), no qual também é uma homenagem aos aviadores poloneses e sul-africanos que voaram em missões aéreas para jogar suprimentos aos combatentes do Levante de Varsóvia em 1944; na Ucrânia, em Piatykhatky, 14 km ao norte de Kharkov, em homenagem aos 4.300 oficiais mortos situado no lado do terreno de uma antiga casa de repouso para oficiais da NKVD onde crianças têm descoberto centenas de botões de uniformes militares poloneses brincando ao redor da área; nos Estados Unidos: Jersey City, Baltimore, Doleystown, Niles, Detroit (dentro de uma igreja católica) entre outros mais.

Mas o que estas não mostram é o resumo e também o principal destaque de tudo isso: a verdade era que por trás deste massacre e a prática de uma teoria de Marx sobre por fim, principalmente nos poloneses e em outros povos da Europa oriental. E isso era do interesse principal da Elite Globalista que viu na teoria dele como a tão procurada "antítese" que precisavam para consolidar ainda mais seu poder mundial.

Que este também não faça esquecer de outro massacre realizado antes pela então União Soviética formada a pouco tempo, sob o dirigente anterior a Stálin e fundador dela, Lênin, em 1919, na Polônia no qual cerca de 16 a 20 mil soldados morreram nos campos entre 1919 e 1924 devido a doenças transmissíveis devidos a situações precárias de saúde encontradas e permitidas neles, no qual as autoridades russas consideravam também como genocídio comparável a Katyn.


Segunda Invasão da Polônia 


Após a retirada nazista e o fim de suas atrocidades na Polônia ela foi substituída pela opressão soviética a medida que avançava o Exército Vermelho. Houve pilhagem, estupro e outros crimes contra os poloneses. Isso fez a população temê-los e odiá-los ao mesmo tempo.

Soldados do exército polonês (Armia Krajowa) foram perseguidos, presos e, em muitos casos, executados após julgamentos encenados. Só em 1945, o número de membros do Estado Secreto Polaco deportados para a Sibéria e vários campos de trabalho na União Soviética chegou a 50.000. 

As unidades do Exército Vermelho realizaram campanhas tanto contra os guerrilheiros como os civis. Durante a perseguição de Augustów em 1945, mais de 2.000 poloneses foram capturados e cerca de 600 deles foram assassinados sem julgamento.

Houve milhares de casos de violações em massa nas cidades polonesas tomadas pelo Exército Vermelho. Algumas cidades, a entrada soviética na cidade foi acompanhada por estupros em massa de mulheres e meninas (algumas foram estupradas por mais de um e por soldados bêbados, até ao ar livre). Veja os casos.

Mulheres da Silésia foram alvo de estupros em massa mesmo após a frente soviética mudar-se mais para o oeste. E os militares do Exército Vermelho poderia não diferenciar as linhas étnicas que havia entre as vítimas e os ocupantes. Então, tanto mulheres polonesas como alemãs e outras podiam ser vítimas. Nos primeiros seis meses de 1945, apenas em Dębska Kuźnia foram notificados 268 estupros. Em março de 1945, perto de Racibórz, 30 mulheres foram capturadas em uma fábrica de roupa e foram trancadas em uma casa em Makowo e estupradas durante um período de tempo, sob a ameaça de morte. A mulher que deu o seu testemunho à polícia deste caso, havia sido estuprada por quatro homens. Mulheres alemãs e polonesas foram apreendidas nas ruas de Katowicw, Zabrze e Chorzów e estupradas por soldados que estavam bêbados, geralmente ao ar livre. Na cidade de Olsztyn, em março 1945, praticamente nenhuma mulher sobreviveu sem ser violentada, independentemente da sua idade". A idade das vítimas variava entre 9 (ou 8) e 80 anos. Há um relato de uma menina de 4 anos. Às vezes, entre as vítimas estavam a avó, a mãe e a neta. As mulheres eram estupradas por gangues de soldados e várias vezes. Houve relatos de casos em que uma foi estuprada 7 vezes e outras 15 vezes. Houve uma pandemia de doenças sexualmente transmissíveis em todo o país, afetando cerca de 10% da população em geral por causa disso. Em Masúria, até 50% das mulheres estavam infectadas. Houve casos de ex-prisioneiros de guerra também sendo vítimas. 

Em alguns lugares relataram-se "orgias de estupro".

Muitas mulheres for empregaram (em trabalho escravo) e depois de um tempo, foram encontradas mortas e nuas. Quando não, sofriam abusos diretos.

Teve também muita pilhagem de propriedades privadas (em busca de suprimentos os soldados formavam gangues de saqueadores fortemente armados prontos para abrir fogo, pilhagem de bens de lojas e fazendas, roubaram carros, carruagens puxadas por cavalos, até mesmo trens) e assassinatos. Na Cracóvia, por exemplo, a entrada soviética na cidade foi acompanhada por uma onda de estupros de mulheres e meninas e roubo disseminado de propriedade pessoal (foi aqui que houve o caso de uma menina de 4 anos que foi abusada além de um em que o marido e filho foram mortos antes da mãe ser abusada). Na Estação principal da Cracóvia (estação ferroviária de Kraków Główny, poloneses que tentaram salvar as vítimas de estupro coletivo foram alvejados (como foi em outros lugares). Esse comportamento acabou atingindo uma escala que fez com que até os comunistas polacos instalado no país pela União Soviética preparassem uma carta a próprio punho de protesto para Josef Stálin enquanto massas de movimentos foram realizados na expectativa da retirada dos soviéticos. As fazendas dos poloneses de Kresy foram roubados qualquer coisa de valor, especialmente qualquer equipamento agrícola deixado para trás pelos alemães.

Até as mulheres polonesas que foram tomadas para a Alemanha para o trabalho escravo estavam sendo estupradas em larga escala por soldados soviéticos, bem como ex-prisioneiros de guerra. Através de Stargard e Szczecin, havia um movimento em massa de pessoas polonesas que retornam do trabalho forçado do Terceiro Reich que que foram alvos de constantes ataques de soldados individuais, bem como grupos organizados que, ao longo da viagem, eram frequentemente roubados, e as mulheres estupradas. A resposta dos departamentos que cuidaram dos casos posteriormente declarou a agressão "como uma coisa natural, não o contrário".

Alguns até argumentam que não foi soldados do Exército Vermelho mas membros do SVAG (Administração Militar Soviética na Alemanha em russo) que devido a usarem um uniforme parecido gerou tal confusão. (Será?)

O número de vítimas polacas de estupro em 1944 a 1947 seria difícil estimar com precisão devido a problemas de registro encontrados. Mas, de acordo com uns escritores poloneses se o número de vítimas ter alcançado ou mesmo ultrapassado 100.000 é apenas uma questão de adivinhação.

Muitos dizem que tudo isso se deu, principalmente contra as mulheres polonesas, porque diretivas de proteção, com instruções rigorosas, dadas mulheres, foram mais direcionadas as alemãs, enquanto para as polonesas não fora dito absolutamente nada. Provavelmente já havia algo por trás. Veremos mais à frente.


Outras cidades polonesas


O dr. Janusz Wróbel do Instituto de Lembrança Nacional da Polônia escreveu que, em busca de suprimentos de comida e provisões, os soldados saqueadores formaram gangues prontos para abrir fogo (como em Jędrzejów). Gados, grãos e casas foram roubados. Em uma carta a seu voivode (título eslavo para 
principal comandante de uma força militar significando "senhor da guerra"), um starost (ou starosta, um tipo de oficial eslavo que significa "sênior" ou "mais velho" responsável por um território por sua experiência) de um condado de Łódź no qual relata que além de pilhagens de bens de estabelecimentos e fazendas, muitas vezes era acompanhado por estupro de colonos, como em Zalesie, Olechów, Feliksin e Huta Szklana e assassinato, estupro em Łagiewniki. Os saqueadores nestas cidades, fortemente armados, roubaram carros, carruagens puxadas à cavalos e até mesmo trens. Em outra carta às autoridades polacas, o mesmo starosta escreveu que os casos de estupros e pilhagens está levando a população a temer e odiar, ao mesmo tempo, o regime soviético.

De acordo com a estudante de doutorado Joana Ostrowska e o dr. Marcin Zaremba, o mês de junho 1945 foi o pior para as polonesas. Uma mulher de 52 anos foi vítima de estupro coletivo de Pińczów testemunhou que dois veteranos de guerra soviéticos regressam de Berlim e disseram a ela que eles lutaram pela Polônia por três anos e, portanto, tinha o direito de ter todas as mulheres polacas que quisessem. Em Olkusz, doze estupros foram registrados em dois dias. No condado de Ostrów Wielkopolski County, 33 casos.



Massacre ou Tragédia de Przyszowice

Este foi contra os habitantes civis da aldeia polonesa de Przyszowice, localizado na Alta Silésia, durante o período de 26-28 de janeiro de 1945. Fontes variam o número de vítimas, que está entre 54 para mais de 60 - possivelmente até 69. Incendiaram dezenas de casas e começaram a atirar contra os civis que tentavam apagar as chamas. Homens, mulheres e crianças com idade entre 10 dias a até 78 anos foram mortos, embora a maioria das vítimas eram homens adultos. Entre as vítimas contam quatro ex-prisioneiros do campo de concentração de Auschwitz que tinham escapado da Marcha da Morte no dia anterior. Dois fugitivos, um italiano e outro húngaro e o restante eram civis poloneses - incluindo dois ex-soldados do Exército Polonês que havia sido recentemente libertado pelos soviéticos. De acordo com a imprensa polonesa da época, além do assassinato em massa de civis, as forças soviéticas saquearam a aldeia e estuprou um número desconhecido de mulheres.

A razão para o massacre permanece desconhecida. Alguns autores acreditam que os soldados soviéticos queriam vingar as perdas sofridas. Outros já dizem que também é provável que os soldados não sabiam que ainda estavam em solo polonês e em vez do que acreditavam - entrado no território da Alemanha nazista.

Mas isso não justifica seus atos criminosos independente onde estavam.

As vítimas foram enterradas em uma vala comum em um cemitério local. 

Junto com estas mortes, os jornais poloneses também relataram a morte de dois civis por eles no verão do mesmo ano. Após o final da guerra, quando as tropas do Exército Vermelho estavam retornando da Alemanha, um homem foi metralhado por um avião soviético em junho, e uma mulher foi morta em julho por um grupo de soldados soviéticos que estavam roubando uma vaca.

Durante os anos de regime comunista na Polônia (que durou até 1989), o conhecimento desses eventos foram censurados pelo governo comunista e a vala foi mantida anônima. Somente no 60º aniversário do evento, em 2005, que uma pedra memorial foi erguido no cemitério tornando-a novamente conhecido. Esteve presente na comemoração o bispo de Legnica, Stefan Cichy, que foi uma testemunha ocular e que fez a cerimônia, dos eventos e um parente de uma das vítimas.

Como este, houve massacres semelhantes na Silésia (onde se localizam todas elas) na qual estima-se a morte de um total de pelo menos mil civis. Uma realizada em Gliwice (segundo os quais acredita morreram a maioria do total: 800) e em Ruda Śląska (na subdivisão chamada Halemba), muitos dos quais eram poloneses étnicos e silesianos.

O Instituto da Memória Nacional da Polônia a declarou como um crime contra a humanidade.

Durante a investigação dos massacres, nos documentos fornecidos pelo Ministério da Defesa da Federação Russa sobre, não havia informação suficiente para determinar quais unidades do Exército Vermelho participaram do massacre ou quem foi o responsável pelas mortes.


Evacua
ção da Prússia Oriental

A evacuação foi resultado da Operação Hannibal (fuga de alemães dos lugares onde os soviéticos avançavam) e dos medos dos crimes que estes cometiam e se tornaram conhecidas graças ao Ministério de Propaganda alemão, devido ao ocorrido nas aldeias na Prússia Oriental, em particular na Nemmersdorf, onde habitantes tinham sido estuprados e mortos pelos soviéticos conforme avançavam. Entre as vítimas haviam homens velhos, mulheres e crianças.

Os atos foram justificados por muitos soldados soviéticos que diziam ter perdido familiares e amigos durante a invasão alemã e ocupação parcial da U.R.S.S., onde cerca de 17 milhões de civis soviéticos e mais 10 milhões de soldados foram mortos. E, por cauda disso, sentiram um desejo de vingança e de retribuir o mal. Logicamente acabou sendo feito contra pessoas que não tinham nada a ter com os crimes cometidos contra eles e os seus. 

Fora estes crimes, unidades da Wehrmacht sem qualquer camuflagem ou abrigo e refugiados foram atacados por bombardeiros e aviões de caça soviéticos.

O navio de passageiros Wilhelm Gustloff foi atingido por três torpedos do submarino soviético S-13 no Mar Báltico, na noite de 30 de janeiro de 1945. Os dados sobre o número de mortes variam em mais de 5300, entre 7000 ou 7400. Houve 949 sobreviventes foram resgatados pelos navios da Kriegsmarine liderados pelo cruzador Admiral Hipper. Outro navio de passageiros, o SS General von Steuben, deixou Pillau com 2.680 refugiados a bordo e foi atingido por torpedos após a partida, matando quase todos a bordo. 



O navio "Wilheim Gustloff"

Durante o assalto soviético, na península de Frische Nehrung, que se tornara o último meio de fuga para o oeste, os civis que tentaram escapar por ele foram frequentemente interceptados e mortos pelos tanques 
e patrulhas soviéticos. O assalto soviético final sobre Königsberg começou em 2 de abril com um pesado bombardeio da cidade e a rota terrestre para Pillau foi mais uma vez interrompida por eles e os civis que ainda estavam na cidade acabaram morrendo aos milhares. Mesmo assim, após a guarnição nazista render-se em 09 de abril, o estupro de mulheres e meninas foram sem controle mesmo na cidade em ruínas. 

Voltando aos casos de estupros, as alemãs se safaram dos abusos enquanto as polonesas que ficaram, foram vítimas dos soviéticos. E mesmo as mulheres soviéticas escravizadas e libertadas posteriormente pelas tropas soviéticas, eram frequentemente estupradas, principalmente pelos kalmiks (homens de uma etnia da Rússia) e testemunhar a queima sistemática de casas saqueadas, como na cidade de Iława no final de janeiro de 1945. Uma testemunha ocular chamada Gertruda Buczkowska falou que havia um campo de trabalho próximo Wielka Żuława que empregou duzentas mulheres bielorrussas étnicas. No final de janeiro 1945 Buczkowska viu seus corpos na neve enquanto fugia com sua mãe e cinco mulheres alemãs de Hamburgo. Os cinco alemães foram encontrados nus e mortos em um porão de uma casa na rua Rybaków, em Iława alguns dias mais tarde, após a fuga de Buczkowska.
Segundo o jornalista soviético Vasily Grossman, as unidades de retaguarda do avanço das tropas soviéticas eram geralmente os responsáveis pelo grande número de crimes cometidos pelos membros do Exército Vermelho. Obviamente porque ficavam com a parte mais leve do conflito e mais livres das obrigações e, com isso tendo tempo para poder fazer as perversidades.

Civis ricos da Prússia Oriental eram frequentemente baleados pelos soldados soviéticos e seus bens roubados além de suas casas incendiadas. Isso foi resultado da propaganda soviética que defendia a erradicação da aristocracia.

Os que condenavam tais atitudes e as criticaram foram presos e mandados para os gulags. Como exemplo, os escritores Lev Kopelev e Aleksandr Solzhenitsyn.

Tal brutalidade do Exército Vermelho contra civis durante a campanha da Prússia Oriental, juntamente com a propaganda alemã que divulgava tais, acabou motivando muitos soldados alemães no Frente Oriental a acreditar que não poderia haver nenhum propósito em sobreviver vitória soviética. E, com essa crença em mente, muitos soldados alemães continuaram a lutar mesmo no momento em que a guerra já estava perdida, contribuindo assim para o aumento de vítimas pelos soviéticos.



Massacre em Nemmersdorf

Já citado e localizado atualmente e Kaliningrad Oblast (Rússia), foi o cenário de um massacre realizado por soldados soviéticos contra civis alemães e não-combatentes franceses e belgas. As mortes são estimadas entre 64 a 71. O massacre foi descoberto pela Wehrmacht quando retomou a cidade.

Durante um ataque aéreo, um número de soldados soviéticos se abrigou em um bunker improvisado que já ocupado por 14 homens e mulheres locais. De acordo com o testemunho de uma mulher gravemente ferida, Gerda Meczulat, quando um oficial soviético chegou, mandou todo mundo para fora e depois atiraram e mataram os civis alemães à queima-roupa. Quando as autoridades alemãs nazistas organizaram uma comissão internacional para investigar, liderada pelo estoniano Hjalmar Mäe e outros representantes de países neutros, como a Espanha, Suécia e Suíça, o relatório de uma comissão médica informou que todas as mulheres mortas tinham sido violadas (elas tinham idades entre oito e 84). Os franceses e belgas que foram vítimas (um total de 50), eram não-combatentes e prisioneiros de guerra que tinham sido encomendados para cuidar de cavalos puro-sangue, mas foram impedidos pela batalha na ponte. Os civis também foram mortos por golpes com pás ou coronhada das armas. Segundo testemunhas, colocaram vítimas nos celeiros, pregavam as portas e depois, atiravam. Um grande número de mulheres foram estupradas e depois baleadas. Em um pátio, mulheres nuas foram pregados através de suas mãos em posição de cruz. Em um celeiro, para cada uma das duas portas, uma mulher nua foi pregadas pelas mãos, em postura de "crucificada". Nas habitações foi encontrado um total de 72 mulheres, incluindo crianças, e um homem velho, de 74 anos, todos mortos. Alguns bebês tinham suas cabeças surradas.

Embora a reação fez uns se alistarem no exército alemão, fez outros fugirem da cidade por medo.

Registros do Exército Soviético tornaram-se recentemente à disposição dos estudiosos para a investigação desde a queda da União Soviética, o que resulta em novas obras sobre este tópico a serem publicados.

E já houve a primeira realizada pelo escritor alemão Bernhard Fisch, um nativo da Prússia Oriental que tinha servido como soldado da Wehrmacht durante a guerra e tinha estado em Nemmersdorf poucos dias depois de ter sido retomada. Ao ver cenas diferentes na série exibida nos cinemas, ele resolveu pesquisar o assunto e separar o fato da ficção. Em seu livro de 2003, Nemmersdorf 1944 - Nach wie vor ungeklärt, Fisch acabou, além de trazer à tona a verdade, documentou mais 23 homicídios de civis na Nemmersdorf e outros 38 em aldeias vizinhas, deixando dez mortes inexplicáveis.

Nos Arquivos Federais Alemães (Bundesarchiv) contêm muitos relatos contemporâneos e fotografias por parte de funcionários da Alemanha nazista das vítimas do massacre de Nemmersdorf. Lá também possui evidências de outros massacres soviéticos na Prússia Oriental, como em Metgethen (atual Imeni Alexandra Kosmodemyanskogo) hoje em Kaliningrad Oblast, Rússia onde militares alemães relataram evidências de um outro massacre de civis realizados pelo Exército Vermelho durante as três semanas em que a aldeia estava sob ocupação soviética.


Violações em massas 

Atos de violações e crimes em massa foram cometidos pelos soviéticos na ocupação da Prússia Oriental (Danzig), em partes da Pomerânia e Silésia, que foi durante a Batalha de Berlim e durante também a chamada Batalha de Budapeste.Segundo Antony Beevor, o total de vítimas, somente nestes ligares, pode chegar a 1,4 milhões (de mulheres).


Expulsão em massa de alemães (1944-1950)


Fotos de alemães expulsos

Logo após que a Segunda Guerra Mundial terminou, muitos alemães étnicos de vários países como da Polônia, Tchecolosváquia, Hungria, Romênia e do norte da Iugoslávia e outros países da Europa Central e Oriental, que foram ocupados pela U.R.S.S. foram expulsos e mandados para Alemanha e Áustria. O total pode chegar a 12 milhões. Esta se tornou a maior transferência de uma única população étnica na história moderna.

Além das expulsões (que resultou em perdas de seus bens que deveriam ser deixados para trás), há estimativas de um total de 500.000 para 2.000.000 de mortos neste meio e que os valores podem ser elevados ao incluir os "casos não resolvidos" de pessoas reportadas como desaparecidas e presumivelmente também mortas. Muitos civis alemães foram enviados para os gulags (que eram antigos campos de concentração e de trabalho). Segundo estudos uns 1.585 mil alemães foram mortos na Polônia, 197.000 na Tchecoslováquia de 15-30,000.

Estes eventos são geralmente classificados ou como "transferência de população" ou "limpeza étnica".

E por a "limpeza étnica" ser classificada por muitos juristas no mundo igual a "genocídio", então esta expulsão em massa dos alemães étnicos destes países foi classificado como genocídio também.

Ocupação dos Três Estados Bálticos

Este caso tem também uma atenção especial porque envolve a ocupação militar de três países báltico: Estônia, Letônia e Lituânia pela União Soviética sob Stálin, inicialmente, graças ao Pacto com Hitler chamado de Pacto Molotov-Ribbentrop de 14 de junho de 1940 na qual os incorporou na U.R.S.S. como “países satélites”. 

Última página do protocolo secreto germano-soviético
(à esq.) em russo e (dir.) em alemão

A invasão destes países se deu da seguinte maneira: primeiro foram invadidos pela União Soviética, em seguida, pela Alemanha nazista de 1941 a 1944 e novamente pela União Soviética 1944 a até 1991.


As duas ocasiões soviéticas (a alemã também) não foram reconhecidas internacionalmente pela maioria dos países. Tanto nos Estados Unidos como em seus tribunais de justiça, como no Parlamento Europeu, no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos e no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, todos afirmaram que estes três países foram invadidos, ocupados e ilegalmente incorporados à União Soviética.

O crime já começou por aí.

A ideia de segunda ocupação deu início novamente quando a guerra contra a Alemanha nazista ainda parecia indecisa. Secretamente, os governos ocidentais os consideravam como descartáveis a fim de assegurar a cooperação de Stálin do lado dos Aliados. Os membros da Esquerda Europeia tendiam a apoiar a visão oficial soviética sobre os países bálticos, considerando-os como "naturalmente" pertencente à União Soviética para salvaguardar os seus interesses de segurança "legítimas".

Esta ideia, originalmente, teve início como o ministro das Relações Exteriores britânico Robert Anthony Eden que já havia defendido sacrificar os Estados bálticos para garantir a cooperação Soviética na guerra. 

Robert Anthony Eden - O originador da ideia que 
daria terreno para outro crime soviético

Em março de 1942, Churchill apoiou a ideia de Eden, que era embaixador na ocasião, e escreveu a Roosevelt pedindo o sacrifício dos Estados bálticos. Em 1943, Roosevelt também expediu os Estados Bálticos e Europa Oriental para Stalin. Já em fevereiro 1945 na Conferência de Yalta, Churchill codificou compromissos particulares e secretos anteriores a conferência com Roosevelt pavimentando o caminho para a hegemonia soviética sem oposição alguma na Europa Oriental pós-Guerra.

Mas o presidente Roosevelt, segundo alguns, já havia também, um pouco antes, dito aos russos que poderiam assumir o controle não somente da Lituânia, Estônia e Letônia, mas também da Romênia, Bulgária, Bucovina, Polônia Oriental e Finlândia.

Após tudo certo e ter feito a invasão, começou junto, instantaneamente, o que seria o Massacre do Povo Báltico. A primeira missão foi da NKVD (antecessora do famosa KGB). Após a invasão sua missão foi impedir que pessoas escapassem do país. 

A partir de 18 e 21 de junho, foram formadas em cada um destes países do Báltico os governos das novas "frentes populares" que era composta por comunistas e simpatizantes conhecidos como "companheiros de viagem" (que aceitaram a revolução, mas não eram participantes ativos). Sob vigilância soviética, os novos governos organizaram eleições que foram fraudulentas em tudo, com resultados falsificados, para as novas "assembleias do povo". Aos eleitores foram apresentados uma lista única para votar e nenhum movimento de oposição foi permitido registrar-se. Os resultados da eleição haviam sido completamente inventados: o serviço de imprensa soviético lançou os resultados mais cedo tendo aparecido em um jornal londrino 24 horas antes do fechamento das urnas. As leis foram formuladas de tal maneira que os comunistas e seus aliados eram os únicos autorizados a executar. Um mês depois as novas assembleias se encontraram com a sua única resolução: a de se juntar a União Soviética. Tanto a União Soviética como a Rússia usaram e usam estes pedidos premeditados como um meio de alegar que aderiram voluntariamente. 

Após as eleições, em junho de 1941, os novos governos soviéticos começaram a realizar as deportações em massa de "inimigos do povo”. Isso fez com que, quando houve a invasão nazista, muitos bálticos inicialmente cumprimentassem os alemães como libertadores quando eles invadiram uma semana depois.

Outra etapa que deram início foi enfraquecer militarmente os países: durante o domínio a mobilização para alistamento para o Exército Vermelho chegou a prorrogar a faixa etária para alistamento já aos nove anos de idade somente no Báltico; todos os oficiais da reserva foram presos. O objetivo disso era deportar todos os homens capazes de lutar para a Rússia onde, na verdade, após chegarem, foram enviados para os gulags. Quase metade deles morreram por causa das condições de transporte, trabalho escravo, a fome, doenças e as medidas repressivas do NKVD. Muitos também morreram pelo alistamento obrigatório na frente de batalha contra os alemães.

No primeiro ano da ocupação soviética, de junho de 1940 a junho de 1941, o número confirmado de executados, recrutados ou deportados é estimado em no mínimo de 124.467, sendo que: 59.732 da Estônia, 34.250 da Letônia e 30.485 da Lituânia. Isto incluiu oito ex-chefes de Estado e 38 ministros da Estônia, três ex-chefes de Estado e 15 ministros da Letônia, o então presidente, cinco primeiros-ministros e 24 outros ministros da Lituânia. A última operação de grande escala foi planejada para a noite de 27 e 28 de junho de 1941. Foi adiada para depois da guerra, quando os alemães invadiram a U.R.S.S. em 22 de junho de 1941 na chamada Operação Barbarossa. Nesta, os homens, em geral, foram presos e a maioria deles morreu nos campos de prisioneiros siberianos (gulags). As mulheres e crianças foram reassentados em Kirov, Tomsk, Omsk, Novosibirsk Oblast, Krasnoyarsk e Altai Krai. A metade deles, eventualmente, sobreviveu.

Esta somente seria superada pela de 1949 com as deportações entre 1944-1952 que seriam maiores como a realizada em março de 1949, no pós Guerra, na chamada Operação Priboi que, sozinha, as autoridades soviéticas organizaram uma deportação em massa de 90.000 cidadãos bálticos. O número total de deportados de 1944-1955 foi estimado em mais de meio milhão: 124.000 da Estônia, 136.000 na Letônia e 245.000 na Lituânia.

O número estimado de mortos entre os deportados da Lituânia entre 1945 e 1958 foi de 20.000, incluindo 5.000 crianças. 

Apesar do massacre contra judeus ocorridas durante a ocupação nazista nestes países, resultando na sobrevivência de cerca de 75% de judeus estonianos e 10 % dos letões e lituanos, para a maioria dos povos do Báltico não-judeu, o domínio alemão foi menos duro como o governo soviético foi e também sofreram menos brutalidade durante a ocupação alemã do que outros lugares na Europa Oriental.

Os deportados foram autorizados a regressar depois do discurso secreto de Nikita Khruschev em 1956, denunciando os excessos do chamado stalinismo. Porém muitos conseguiram por não sobreviverem aos seus anos de exílio na Sibéria.

Ainda na Era Soviética, A NKVD continuou sua violações de direitos por impor um rigoroso controle de censura e de imprensa. Em cada uma das repúblicas, incluindo as bálticas citadas aqui invadidas ilegalmente, as igrejas (religiões em geral) e bens eclesiásticos foram nacionalizados, foram proibidos educação e publicações religiosas, seminários e mosteiros foram apreendidos (muitas vezes para o Exército Vermelho), e muitos clérigos foram detidos.

Tanto a Letônia como a Lituânia e Estônia permaneceram sob ocupação ilegal embora fossem reconhecidos como estados independentes pelos Estados Unidos e outros países ocidentais, ao longo do período de 1940-1991, enquanto durou a U.R.S.S., mesmo com um os protestos deles, realizado em 1940, contra a dominação soviética, ninguém, nunca interferiu diretamente contra o controle soviético sobre eles.

No entanto, a U.R.S.S. nunca reconheceu formalmente a sua presença nos países bálticos como uma ocupação ou anexação forçada e considerou os três (Estônia, Letônia e Lituânia) como Repúblicas Socialistas Soviéticas como suas próprias repúblicas e não como satélites, como realmente foram. A Historiografia de nacionalistas-patrióticos russos e livros didáticos escolares continuam a manter que os estados bálticos aderiram voluntariamente à União Soviética após seus povos terem realizado revoluções socialistas, independentes da influência soviética. E a tal “estória” foi mantida até a era da Federação Russa na atualidade graças aos registros da anexação premeditada pelos votos dos comunistas postos nos cargos por Moscou que já foram citados aqui anteriormente. Apesar de, na época soviética, serem totalmente contra a existência de um dia do tal “Império Russo”, querendo até apagar das “páginas de sua história”, passaram a relembrar e usar o mesmo conceito da época dele para justificar a sua invasão ilegal. Ela promovia os interesses da Rússia (imperial) e depois da U.R.S.S. na região do Báltico e refletia a crença da maioria dos russos (nascida na época) de que tinham direitos morais e históricos para controlar e “russianizar” a totalidade do antigo império. E os historiadores soviéticos na época também diziam que a anexação de 1940 não foi apenas uma entrada voluntária, mas também foi a coisa natural a fazer. Neste conceito ensinam que a segurança militar da mãe Rússia foi solidificada e que nada poderia argumentar contra isso. 

Mas o que muitos não sabem é que na verdade tudo isso baseia-se somente no desejo de evitar a responsabilidade financeira. Pois, se reconhecerem a ocupação soviética iria definir o cenário para futuros pedidos de indenização dos Estados Bálticos e, logicamente, uma "mexida" nos cofres russos. Tanto o governo russo como os seus funcionários estaduais na atualidade insistem que a incorporação dos Estados bálticos estava em conformidade com o direito internacional e que tinham ganhado o reconhecimento pelos acordos feitos nas Conferências de Yalta e Potsdam e pelos Acordos de Helsinque ao passo que os Acordos eram apenas para que as fronteiras existentes não fossem violadas. E ainda a outros que alegam que foi legítimo e que a União Soviética libertou os países e a si, com tal ocupação, dos nazistas. 

Mas tudo isso a custo de várias vidas inocentes?

Agora vamos a mais detalhes sobre cada um deles.


Ocupação Soviética da Estônia

Este caso levará uma atenção especial também porque tudo começou neste país. A ocupação dele começou quando a União Soviética anexou ilegalmente no dia 06 de agosto de 1940 a Estônia transformando-a em uma República Socialista Soviética. Depois disto, passaram além de alistar de forma obrigatória os estonianos no Exército Vermelho, muitos foram deportados e pereceram nos gulags e em batalhões de trabalho localizados predominantemente na Sibéria e Cazaquistão. Isso ocorreu principalmente nos primeiros meses da guerra. E incluiu tanto prisioneiros políticos como civis.

As deportações já haviam começado em 1935 com os estonianos residentes em Leningrado Oblast e se espalhando depois também para a Letônia e Lituânia. Somente foi interrompido nestes países quando a Alemanha nazista invadiu a União Soviética no qual uma parte considerável dos prisioneiros foram libertados pelas forças alemãs.

Depois que retornaram, começou tudo novamente, com execuções e recrutamento obrigatório e forçado e envios para os gulags, onde muitos morreram. Muitos tentaram e conseguiram fugir para o exterior durante a Segunda Guerra Mundial após o anúncio da retirada dos nazistas. Houve muitas deportações após 1944 que foram difíceis de documentar. Segundo um registro, pelo menos 30.000 foram mobilizados para o serviço de trabalho em outras partes da União Soviética. Após agosto de 1945 acabou sobrando até para os de ascendência alemã que acabaram também sendo transferidos da Estônia para Perm Oblast.

Após o retorno dos soviéticos Estônia, soldados nazistas da Estônia e presos políticos que não conseguiram escapar, foram executados pela NKVD, para não serem mais capazes de fazer contato com o governo nazista do qual simpatizaram. Juntando com a psicopatia de Stálin já existente (ou em seu começo ou no meio do caminho) de "inimigos reais e imaginários", somente nesta ocasião, mais de 300.000 cidadãos da Estônia (o equivalente a quase um terço da população na época) foram afetados pelas deportações, prisões, execução e outros atos de repressão mandadas por ele e sem aviso prévio. A Estônia acabou perdendo, sem falha, pelo menos 200 mil pessoas, o equivalente a 20% de sua população com essa repressão, com o êxodo (fuga de cidadãos dos soviéticos graças a sua crueldade) e na guerra.


Exemplos de veículos que foram usados para as deportações 
em massa de estonianos, letões e lituanos

Estas crueldades soviéticas na Estônia tiveram opositores até a década de 1950, quando a maior parte dela foi suprimida, com a resistência armada estoniana chamada "Irmãos da Floresta" (que era de ex-recrutas do Exército alemão da Estônia, e que compunha também de letões e lituanos), membros da já extinta "Omakaitse" [("Guarda Territorial" em estoniano), organização militar para a autonomia da Estônia] e voluntários dos "200 da Infantaria do Regimento Finlandês" (milícia estoniana que preferiu lutar contra a União Soviética devido as atrocidades cometidas por eles, na Finlândia, em vez da Alemanha nazista, sem ligação direta com o regime alemão devido a sua também política de ocupação).


Símbolo de uma das forças que se destacaram grandemente em oposição as atrocidades cometidas pelo exército assassino soviético: Irmãos da Floresta e
uma foto tirada de um grupo que liderou na cidade de Tartu, na Estônia

Escritos sobre eles e suas atividades foram muitas vezes rotulados falsamente de exemplos de "simpatia étnica" e de "um fato histórico que deve ser desconsiderado".

O último "Irmão da Floresta que saiu da clandestinidade em 1995 foi Jānis Pīnups. Ele tinha 70 anos. Morreu em 2007 aos 82 anos.

O letão Jānis Pīnups quando jovem e na posteridade, após 
sair da clandestinidade em 1995 e com reconhecimentos

Em 2005, havia cerca de 350 sobreviventes dos "Irmãos da Floresta" na Lituânia.


As deportações desnecessárias e discriminadas maiores continuaram nestes países no pós-guerra. E dizem que "viabilizava a coletivização".

Embora muitos órgãos governamentais o consideraram "crimes contra a humanidade", como realmente são, a Federação Russa nunca reconheceu e não pagou qualquer indenização. Ainda criticou as acusações, chamando-as de "vingança", e embora concluísse que as deportações foram realmente um crime contra a humanidade, não chegou a declará-los crimes de genocídio ou de guerra, além de alegarem que a interpretação dos acontecimentos como "genocídio" não tem fundamento e não é baseada na lei internacional com respeito a crimes.


Atividades dos "Batalhões de Destruição" na Estônia

Em 1941, Stálin implementou a “política de terra queimada” que visava não deixar nada para as tropas alemãs que avançavam nas regiões ocidentais e, para isso, criou os chamados batalhões de destruição. Um total de 1.755 batalhões de destruição foram criados com cerca de 328 mil pessoas, em todos os territórios perto da linha de frente.
Ela visou, além de proteger a retaguarda do Exército Vermelho, assegurar o funcionamento das empresas de importância estratégica e destruir a propriedade valiosa que não puderam ser evacuadas. No entanto, as táticas da “terra queimada” acabaram sendo acompanhadas de terror contra a população civil, que foi tratada como adeptos ou pessoas que acolhiam os já citados “Irmãos da Floresta” que começou as suas atividades na Estônia graças as suas atividades criminosas dos soviéticos contra a população local.

Ao chegarem na Estônia acabaram matando de maneira criminosa milhares de pessoas, incluindo uma grande proporção de mulheres e crianças, enquanto também queimavam dezenas de aldeias (fazendas), escolas e edifícios públicos até o chão.

Para se ter uma ideia do que faziam com as vítimas, será destacado os seguintes casos notórios: o de um menino de escola chamado Tullio Lindsaar que teve as suas mãos quebradas até os ossos e depois foi abaionetado porque içou a bandeira da Estônia. Mauricius Parts, filho de um veterano da Guerra de Independência da Estônia, Karl Parts, foi mergulhados em ácido. Em agosto de 1941, todos os moradores da aldeia de Viru-Kabala foram mortos, incluindo uma criança de dois anos e um lactente de seis dias. Ocasionalmente, os batalhões soviéticos também chegaram a queimar pessoas vivas. Os “batalhões de destruição” assassinou 1.850 pessoas na Estónia. Quase todos eles eram guerrilheiros ou civis desarmados.


O veterano Karl Partis e seu filho Mauricius: vítimas dos 
crimes dos "batalhões de destruição" 
da União Soviética como seu filho

As suas atividades acabaram chegando a um que chamou a atenção para seus crimes na Estônia: o Massacre de Kautla - onde vinte civis, que incluía a família e os funcionários da fazenda Kautla, foi incendiada pelo Exército Vermelho com todos eles dentro. Além deles, dezenas de fazendas foram destruídas também e mais pessoas foram assassinadas. E muitas delas foram mortas depois de tortura.

Alguns dias depois, o batalhão de extermínio assumiu a culpa dos assassinatos sistemáticos de todos os civis na região e da queima de suas fazendas.

O baixo número de mortes humanas em comparação com o número de fazendas que foram queimadas se deu graças a ação do Grupo de Reconhecimento de Longo Alcance Erna (uma formação do exército finlandês, de voluntários estonianos, que cumpriu missões de reconhecimento na Estónia contra o Exército Vermelho durante a Segunda Guerra Mundial) que rompeu o bloqueio do Exército Vermelho sobre a área, permitindo que muitos civis fugissem.

Os batalhões de destruição foram restaurados após a retirada das forças alemãs nas áreas recém-anexadas à União Soviética após o fim do Conflito. Em 1945 à 1946 foram renomeados de Narodnaia zaschita (em russo: Defesa do povo), por causa da notoriedade ganha de seu antigo nome em 1941. Continuou a combater de todas as formas os “Irmãos da Floresta” e seus apoiadores. A organização continuou a sua atividade até acabar em 1954.

Os propagandistas soviéticos alegaram que a equipe original da Erna participou do assassinato em massa de ativistas políticos soviéticos. Às vezes, afirmavam também o mito de que a letra 'E' foi cortada nas costas das vítimas. Estas alegações foram revigoradas na década de 1980, como anteriormente, como uma forma de distrair os historiadores que analisavam o Massacre de Kautla. E foi repetido nos meios de comunicação russos até a década de 2000. Atualmente, as autoridades russas consideram a data comemorativa chamada “Ataque de Erna” (exercício e competição militar realizada na Estônia no mês de agosto desde 1995 em comemoração as atividades do grupo Erna na Segunda Guerra Mundial em que também participam estrangeiros) como "tratando como heroico o fascismo".

No Parlamento da Estônia, visto que ajudou na execução da política criminal do regime soviético, classifica o "batalhão de destruição" como uma organização criminosa.


Terror na Lituânia

Lituânia também foi vítima de o Pacto Molotov-Ribbentrop. Foi a primeira a ser invadida pelo Exército Vermelho e anexada à União Soviética. A anexação dela resultou em um terror em massa, a destruição das liberdades civis, do sistema econômico e cultural lituana. Entre um ano (1940 a 1941), milhares de lituanos foram presos e centenas de presos políticos foram arbitrariamente executados. Mais de 17.000 pessoas da Lituânia foram deportadas para a Sibéria em junho de 1941. Após o ataque alemão à União Soviética e o seu recuo para o leste a Lituânia foi então ocupada pelos nazistas por pouco mais de três anos. Em 1944, a ocupação soviética da Lituânia foi retomada após o exército alemão ser expulso. Após a Segunda Guerra Mundial e a subsequente supressão aos Irmãos da Floresta lituanos que lutavam contra eles, as autoridades soviéticas executou milhares de combatentes da resistência e civis acusados ​​de auxiliá-los. 300.000 lituanos natos foram deportados ou condenados a campos de prisioneiros por motivos políticos. Estima-se que com isso a Lituânia perdeu quase 780.000 cidadãos como resultado da ocupação soviética, dos quais cerca de 440.000 eram refugiados de guerra.

E continuou no pós-Guerra com o número de mortos em prisões e campos soviéticos entre 1944 e 1953 estimado em pelo menos 14.000. O número de mortes calculado entre os deportados entre 1945 e 1958 foi de 20.000, incluindo 5.000 crianças.

Durante a restauração da independência da Lituânia, em 1990, o exército soviético matou 13 pessoas em Vilnius durante os Eventos de Janeiro.


Cerco e Budapeste

Após a vitória sobre Budapeste, além de capturarem combatentes, com o intuito de terem mais números de prisioneiros, passaram a cercar e prender milhares de civis húngaros e os acrescentou na contagem de prisioneiros de guerra com a ideia de "identificar figuras previamente inflados".

Em janeiro de 1945, 32.000 alemães étnicos da Hungria foram presos e transportados para a União Soviética como trabalhadores forçados. Em algumas aldeias, toda a população adulta foi levada para campos de trabalho na Bacia do Donets. Muitos morreram devido as dificuldades e maus-tratos encontrados lá. No geral, mais de 500.000 húngaros foram transportados para a União Soviética (incluindo entre 100.000 e 170.000 alemães étnicos húngaros.

Bacia do Donets onde milhares foram deportados 
pelos soviéticos para executarem serviços forçados

Teve o caso do empresário sueco chamado Raoul Wallenberg que ajudou muitos judeus a fugirem da Hungria dando-lhes passaportes. Ao ser encontrado, foi culpado falsamente de espionagem e detido. Depois desapareceram com ele. Seu caso ainda está aberto. Até o presente não foi solucionado a causa sobre o seu desparecimento.

Raoul Wallenberg

Após a rendição da cidade, as tropas de ocupação recrutaram à força todos os homens húngaros saudáveis e jovens para construir pontes flutuantes através do rio Danúbio. Depois de semanas, especialmente após o degelo da primavera, corpos inchados e empilhados foram encontrados nas pontes e em seus pilares.

Após a vitória sobre a cidade, os soldados soviéticos iniciaram uma orgia de violência de estupros em massa que também incluía roubos de atacado de qualquer coisa que pudessem colocar suas mãos e execuções aleatórias. Estima-se que os casos de estupros, 50.000 mulheres e meninas foram vítimas embora as estimativas variam nos registros de 5.000 a 200.000. 

Houve uma ocasião em que 129 meninas húngaras foram sequestradas e levadas para os aposentos do Exército Vermelho, onde foram encarceradas e repetidamente estupradas e algumas delas foram assassinadas.

Mesmo o pessoal de embaixadas de países neutros foram capturadas e estupradas logo quando os soldados soviéticos atacaram a embaixada sueca na Alemanha.


Casos na Romênia 

Na Romênia, o escritor e jornalista Mihail Sebastian trouxe à tona que, em 1944, os soldados soviéticos estupraram mulheres locais.


O dramaturgo, ensaísta, 
romancista e jornalista Mihail Sebastian


Na Iugoslávia

Embora o Exército Vermelho cruzou apenas na parte do nordeste da Iugoslávia em 1944, suas atividades não causaram preocupação para os partidários comunistas iugoslavos, que temiam, e muito, que as histórias de estupros cometidos por seus aliados soviéticos enfraquecessem sua reputação entre a população. De acordo com o político Milovan Djilas, mesmo assim houve pelo menos 121 casos de estupro documentados, 111 dos quais envolveu também assassinato. Um total de 1.204 casos de saques foram documentados. 

De acordo com Djilas, Stálin simplesmente respondeu às suas reclamações sobre a conduta do Exército Vermelho, dizendo o seguinte: 

"Ele não pode compreender se um soldado que cruzou a milhares de quilômetros, através de sangue e fogo e morte, se divertir com uma mulher ou tomar alguma bobagem?"

E em outra ocasião:

"Nós palestramos para os nossos soldados demais; deixar que eles tenham a iniciativa."
Como se resolveria se o guia máximo não tomava uma ação para frear? Podia ele (Stálin) que não se preocupava, nem com seus familiares, se preocupar com outrem?


Milovan Djilas: testemunha do descaso e 
desumanidade de Josef Stálin


Na Checoslováquia em 1945

O líder comunista eslovaco Vladimír Clementis (também conhecido como "Vlado") recla
mou com marechal Ivan Konev sobre o comportamento das tropas soviéticas na Tchecoslováquia. A resposta de Konev era afirmar que foi feito principalmente por desertores do Exército Vermelho. 


Vladimír Clemens

Obs.: Isto mostra que nem os responsáveis pelas tropas estavam preocupados com os atos criminosos dos solados. Comum de um estado que prega o ateísmo!


No Extremo Oriente - China

As atenções voltadas a China novamente.

A partir de 9 de agosto de 1945 a União Soviética declarou guerra ao Japão e lançou uma invasão contra o estado fantoche dos japoneses de Manchukuo (atual Manchúria). Após a ocupação, os soviéticos reivindicaram a posse de materiais valiosos e equipamentos industriais que antes eram dos japoneses. As mesmas tropas que estavam na Alemanha tinham sido enviadas para a Manchúria. Eles saquearam, mataram e estupraram civis obedecendo uma ordem de "três dias de estupro e pilhagem" na Manchúria. Segundo testemunhas, os soviéticos roubaram tudo à vista. Quebrou-se banheiras e vasos sanitários com martelos, puxou a fiação elétrica de luz fora do gesso, incendiaram casas, etc. Comportaram-se, em todos os sentidos, como selvagens.

Em Harbin (capital da província chinesa de Heilongjiang), chineses postaram slogans como "Abaixo o Imperialismo Vermelho!" As forças soviéticas ignoraram os protestos dos líderes do Partido Comunista Chinês contra a sua apolítica de estupros e saques em massa.

Historiadores russos, ora argumentam que tais violências soviéticas contra civis no Extremo Oriente são exageros de incidentes isolados e os documentos da época não suportavam as reivindicações dos crimes em massa e ora também argumentam que, os soviéticos, ao contrário dos alemães e japoneses, foram julgados por tais atos. 

Nada comprovado ainda!


E os crimes Soviéticos continuaram em seu Bloco Comunista nos anos posteriores após a Segunda Guerra Mundial. 

Mas esta e outra história. 

Mas esta invasão, deportação e extermínio em massa deste países e outros da Europa Oriental tem ligação com dois pontos:

O primeiro é que a União Soviética queria usar a Alemanha nazista como "navio quebra-gelo" para a sua revolução e, aumentar assim, os seus domínios pela Europa. Depois disso, logicamente os descartariam. Coisa que não ocorreu e quase a abateu.

O segundo, que também está ligado ao primeiro, é para pôr em prática uma ideia um pouco mais antiga, criada pelo próprio Karl Marx, em que dizia:

"As classes e as raças, muito fracas para enfrentar as novas condições da vida, devem retirar-se.
Elas devem perecer no holocausto revolucionário." - Karl Marx

Agora veja um trecho do documentário intitulado "A Verdadeira História do Comunismo Soviético" que explana isso claramente.

 Trecho do vídeo "A Verdadeira História do Comunismo Soviético"

Eles "somente" estavam pondo em prática a tal teoria genocida e sem fundamento de seu ídolo e ver os resultados disso.

Hoje, com a omissão e muita falta de pesquisa relacionado a estes fatos referente as ações dos soviéticos, não somente contra os seus inimigos, mas contra qualquer tipo de pessoa independentemente de qualquer situação em que estivessem contrário à deles, fazem muitos sonharem o imaginarem que lá havia realmente um "Paraíso Socialista" o que de fato NÃO FOI.

O terror continuou na era pós-vitória Aliada. 

Mas esta já é uma outra história que pode também complementar esta.