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sábado, 21 de maio de 2016

Série: O Lado Macabro dos Aliados (Extra) - Parte V - Os Partisans

Este extra, que coloca fim aos crimes perpetrados pelos chamados Aliados, como já se destaca em seu título, mostra que os crimes no lado comunista não ficou somente a cargo dos soviéticos, mas infelizmente acabou sendo realizados por outros do seu mesmo grupo político-ideológico.

Veremos este que cuja história, que foi muito bem conhecida por formar um bloco de estados unidos em uma ideologia sob outro líder fora do mundo da União Soviética e que cujas ações podem ser muito difíceis de serem abordados por ser um pouco mais distante.





Os Partisans da Iugoslávia 

Este se tornou também um muito importante aliado graças aos chamados partisans, que se tornaram bem conhecidos graças aos que eram liderados pelo líder comunista da que se tornaria Iugoslávia (Sérvia, Croácia, Eslovênia, Bósnia e Herzegovina, Montenegro e Macedônia), Josip Broz Tito. Eles eram o grupo de uma tropa irregular que lutavam contra forças estrangeiras nos seus países, e principalmente contra o Eixo (Alemanha, Itália e Japão) e seus aliados durante a Segunda Guerra Mundial.

Apesar de um forte aliado paralelo, eles também, com o seu Exército Popular Iugoslavo de Libertação, cometeram crimes descontrolados contra colaboradores do Eixo nas suas localidades, e o mais interessante, mesmo depois da derrota alemã e de grande parte do Eixo em maio de 1945 (por isso o uso da bandeira iugoslava comunista). Imitando assim, não somente os membros dos Aliados, mas seu companheiro de ideologia política, depois meio antagônico consigo, na época em que existiu o bloco comunista... A União Soviética.


O caso da "Prinz Eugen"



Na Iugoslávia, depois da vitória do Exército Popular Iugoslavo de Libertação, mais exato nos meses de maio e junho de 1945, foram realizados assassinatos em massa.

Na cidade de Brežice, por exemplo, cerca de 2000 membros da 7ª Divisão Voluntária de Montanha da SS também conhecida como "Prinz Eugen" que compunha de voluntários estrangeiros da Alemanha croatas, sérvios, húngaros e romenos, que estavam envolvidos em ações anti-partisans nos Balcãs, foram todos baleados por eles após se renderem com a certeza da derrota nazista na guerra. Nesta ocasião milhares de eslovenos, croatas e sérvios foram baleados e lançados juntos em valas comuns, que estão começando a ser explorados desde o colapso da Iugoslávia em 1991 junto com os casos de Gottscheers Hornwald (Kočevski Rog), Tezno e Copva de Barbara perto de Huda Jama, que também destacaremos aqui.


Insígnia da 7ª Divisão Voluntária de Montanha da SS (Prinz Eugen) 
composta de voluntários estrangeiros da Alemanha nazista
que foram vítimas do massacre covarde e sem defesa alguma

Esta, como outras milhares de mortes realizadas pelos membros das forças armadas iugoslavas em 1945, que também falaremos aqui, fazem parte da apelidada por eles de Marchas da Expiação.



Massacre de Bleiburg

As vítimas eram tropas colaboracionistas jugoslavos {étnicos croatas [membros da milícia Ustaše e Domobrani ("Hrvatsko domobranstvo" Guarda Nacional Croata), eslovenos [ Domobranci ("Slovensko domobranstvo" Guarda Nacional Eslovena)], os sérvios e montenegrinos [Chetniks (Destacamentos do Exército Iugoslavo Chetnik)] que colaboraram com os nazistas e seus aliados]}, fascista italianos e membros de associações alemãs no geral na cidade de Bleiburg, nos estado austríaco da Caríntia. Eles foram executados sem julgamento em um ato de vingança pelo genocídio cometido pelos regimes colaboracionistas pró-Eixo (em especial a Ustaše) instalado pelos nazistas durante a ocupação alemã da Iugoslávia.

Nestes casos, não há, até os dias de hoje, um processo judicial contar tais criminosos.


Assassinatos de Foibe

O nome deriva de uma característica geológica local chamada "foiba" ou buracos cársticos em que jogaram os corpos. E, após isso, tinham o costume de sacrificar um cão preto jogando-o no poço, acreditando que isso faria as almas daqueles criminosos serem desprezados no outro mundo. Daí o uso do nome.

Após o armistício da Itália em 1943 com os Aliados e após o fim da ocupação alemã em Ístria em 1945, as forças da resistência iugoslavos comunistas executaram um número desconhecido (que varia de algumas centenas a alguns milhares) de italianos étnicos acusados ​​de colaboração, independentemente de sua responsabilidade pessoal em Ístria, Venezia Giulia e Dalmácia.


Massacre de Vojvodina

De 1944 a 1945, depois que as autoridades comunistas iugoslavas ganharam o controle na Sérvia, o exército de partisans iugoslavos assassinou alemães étnicos, húngaros e prisioneiros de guerra sérvios em Bačka. Todos os considerados criminosos de guerra, quislings (pessoas que mudaram de lado pró-nazista durante a guerra) e opositores ideológicos.

De acordo com uma fonte, pelo menos 80.000 pessoas foram executadas em todo o território da Sérvia, enquanto outra fonte afirma que o número de vítimas foi de mais de 100.000. Na Sérvia central há cerca de 30.000 vítimas, enquanto o número de vítimas em Vojvodina (que então incluía as regiões de Bačka, Banat, Baranja e Syrmia), realizadas durante a Administração Militar em Banat, Bačka e Baranja, inclui cerca de 56.000 alemães e entre 20.000 a 40.000 húngaros, e entre 23.000 a 24.000 sérvios. Segundo o professor Dragoljub Živković, 47.000 sérvios foram mortos em Vojvodina entre 1941 e 1948. Já os alemães em Vojvodina está entre 17.000 e 100.000 vítimas. Já de acordo com Friedrich Binder, o número total de vítimas alemãs na Iugoslávia era 56.736, dos quais 240 morreram, enquanto escapavam em outubro de 1944. 8.049 foram executados pelos guerrilheiros iugoslavos e 48.447 morreram em campos de prisioneiros de fome, doença e frio. Já a Comissão Estadual estabeleceu a lista total de 27,367 vítimas alemãs.

Há ainda o caso dos rusyns (uma população rutena) de Đurđevo também foram alvo de forças partidárias em 1944. A Comissão Estadual sérvia formada em 2009, estabeleceu a lista de 40 vítimas rusyns no total.

Aconteceu o seguinte com eles:

Rusyns - Quando os partidários jugoslavos estabeleceram o controle sobre a aldeia de Đurđevo, tomou represálias contra os rusyns e sérvios que haviam sido solidários com os húngaros fascistas, com o Governo do Reino da Sérvia ou com seus pontos de vista religiosos. Várias centenas de rusyns foram executados e algumas figuras proeminentes torturadas.

Alemães - Todos tiveram sua cidadania revogada, seus pertences foram levados pela força, e eles foram forçados a partilhar as suas casas com a etnia sérvia, montenegrina, croata e macedônia refugiados de outras partes da Iugoslávia que colonizaram Vojvodina (as casas destes refugiados em outras partes da Iugoslávia foram em grande parte destruídas pelo exército alemão durante a Segunda Guerra Mundial).

Húngaros - Algumas casas de húngaros foram saqueadas e um número de civis húngaros foram executados e torturados. Algumas mulheres e crianças foram estupradas. Alguns homens que eram capazes de trabalho foram deportados para a Sibéria.

Sérvios - Prisões em massa de sérvios respeitáveis foi realizado. Neste, a maioria deles eram chefes de família respeitáveis, ricos, empresários e intelectuais, que foram vistos como uma possível ameaça para as novas autoridades comunistas.

Eles também fizeram uso de campos de concentração e de acampamentos de internamento como seus companheiros de ideologia política, a União Soviética.



Entre 1944 e 1946, foi estabelecido um sistema de campo de prisão para todos os cidadãos de Vojvodina de origem alemã em quase todos os assentamentos onde viviam. Nesses campos os alemães étnicos presos foram usados ​​como mão de obra escrava, foram torturados, espancados e deixados para morrer de doenças evitáveis ​​e de fome. Alguns membros da comunidade alemã foram executados por patisans iugoslavos nesses campos. Os partisans iugoslavos também entregou alguns dos alemães étnicos para Exército Vermelho soviético que, em seguida, levou-os para a Sibéria e os usou para o trabalho escravo em minas. Alguns membros de alemães étnicos de Vojvodina foram expulsos para a Alemanha ou a Áustria. O mesmo que fizeram os soviéticos nos estados conquistados por eles após a Segunda Guerra Mundial.

A Comissão Estadual da Sérvia conseguiu, por enquanto, o registro de um total de 55.973 nomes, incluindo 27.367 alemães, 14.567 sérvios e 6.112 húngaros.

Este massacre contra eles todos também é conhecido na história também pelo nome de Outono Sangrento.


Massacre de Kočevski Rog

Estes, perto de Kočevski Rog no final de maio de 1945, em que milhares de membros Guarda Nacional Eslovena, que era alinhada com a Alemanha nazista, juntamente com suas famílias, foram executados por unidades especiais dos partisans iugoslavos. Eles foram mortos sem culpa confirmada e sem algum julgamento. 

Após isso, eles foram jogados em diversos poços e cavernas, que foram então selados com explosivos.


Os voluntários já estavam dispostos a matar tantas pessoas que pudessem. E também se supõe que eles já conheciam os lugares escondidos que eram apropriados para o assassinato em massa e ocultação dos cadáveres porque eles determinaram guias para esses lugares.

Após serem executados (foi dados golpes nos pescoços para confirmar a morte), foram jogados em diversos poços e cavernas, que foram então selados com explosivos. De acordo com certas fontes, o número de vítimas podem chegar entre 10.000 e 12.000 [como Boris Karapandzic em seu livro "Kočevski - O Mais Sangrento Crime de Tito" (tradução livre) escreve que havia 12.000 "guardas nacionais" eslovenos, 3.000 soldados sérvios voluntários sérvios, 1.000 montenegrinos "chetniks" e 2.500 "guardas nacionais" croatas vítimas (o relatório do Karapandzic foi confirmado em livro posterior por um grupo de estudiosos).

Além destes, até os prisioneiros de guerra, repatriados pelas autoridades militares britânicas da Áustria, para onde haviam fugido, morreram nessas execuções sumárias do pós-guerra.

Os prisioneiros foram confinados pelos guerrilheiros iugoslavos nos campos de concentração nos quais a maioria estavam em Šentvid, perto de Ljubljana e Teharje, perto de Celje. Os eslovenos foram divididos em três grupos. Aqueles no grupo C, que era o mais numeroso, foram todos mortos dentro de alguns dias, muitas vezes depois de tortura e maus-tratos.

Execuções em massa, semelhantes a estas, com ocultação de cadáveres, ocorreu nas minas de Hrastnik e perto das cidades de Trbovlje e Laško.

Até mesmo Milovan Djilas em seu livro "Tempo de Guerra" que não foi publicado na Iugoslávia, mesmo relutante não hesitou em dizer publicamente sobre os massacre e nomes dos executores, pois tal serviço foi imposto porque, além de ser  um dos comandantes do massacre porque era um membro do órgão mais alto do partido (Politburo do Partido Comunista da Iugoslávia) na época, e por arrepender-se mais tarde, ele descreveu que foi um crime de ação de represálias" que também foi contra camponeses comuns inocentes que fugiam da violência comunista.


Massacre de Macelj

Outro massacre envolvendo as tropas partisans iugoslavas contra prisioneiros de guerra e suas famílias.

Esta foi nas florestas perto de Macelj, uma vila ao norte da Croácia. Neste, um grande número de soldados e pessoas que estavam estreitamente associados ao Estado Independente da Croácia (estado fantoche nazista), foram baleados por soldados partisans iugoslavos.

Após a Croácia se tornar independente, no ano de 1992, 1.163 corpos destas vítimas foram encontradas em 23 valas comuns na região, deixando cerca de 130 possíveis localizações de valas inexploradas. Mesmo com esta descoberta e dedução há ainda um grande número de corpos que foram deixados em muitos poços da área, o que torna ainda mais difícil localizar todas as vítimas.


No meio dos executados em Macelj, há 25 católicos franciscanos do mosteiro de Široki Brijeg que tinham sido temporariamente escondidos nas proximidades de Krapina. 

Outras investigações necessárias para concluir ou chegar mais perto dela não foi realizada, e as conclusões finais sobre as escavações não é ainda possível tirar. 

Fontes próximas à igreja católica e de políticos da oposição católicos afirmam que 12 mil pessoas foram mortas em Macelj, principalmente em junho de 1945. Outras estimativas colocam o número mais perto de 17.000. Mas estas alegações altas são geralmente ainda não suportadas pelos dados disponíveis hoje em dia ainda.

Muitos afirmam que as pessoas mortas eram vítimas inocentes do regime comunista (no caso dos padres católicos, com certeza por não compartilharem de sua ideologia) e para eles não fazia qualquer diferença se as execuções foram precedidas por corte marcial ou não, uma vez que eles consideram que foi somente um julgamento de fachada. Mas de tudo isso estão quase certos que as execuções, se eles foram legais ou não, eram, na verdade, a vingança pelos crimes de guerra dos traidores e colaboradores locais.

Segundo o livro de Juraj Hrženjak "Bleiburg i Križni put 1945" ("Bleiburg e o Caminho da Cruz -1945"), as pessoas executadas foram os chetniks.

Ainda se desconhece se as execuções foram exclusivamente perpetradas contra os soldados capturados (traidores), ou também contra os civis, visto ainda não ter encontrado muita coisa devido a lentidão. Mas, de outra coisa se sabe, geralmente, na maioria dos casos, eles não foram diretamente motivados politicamente (então não se pode dizer se os padres foram mortos por não compartilharem de sua ideologia por motivos religiosos ou não). Pode ser vingança ou outra coisa ainda não descoberta.


Algumas dessas execuções foram investigadas, mas ninguém jamais foi processado.


Trinceiras de Tezno

Mais um massacre envolvendo prisioneiros de guerra fascistas e suas famílias.

Esta gira em torno de seis valas comuns, perto de Maribor, Eslovênia, nas trincheiras de Tezno, no sudeste do distrito da cidade de Tezno, em uma floresta a lesta da auto-estrada A1.

O primeiro túmulo está localizado dentro 
dos limites da cidade de Maribor, a oeste da vila de Miklavž na Dravskem polju. Os outros estão localizados perto de Dogoše.


Mapa onde mostra as localidades onde foi encontrada as valas


Ela recebe este nome "Trincheiras de Tezno", porque, durante a Segunda Guerra Mundial, uma trincheira antitanque foi escavada em Tezno. Ela tinha cerca de 1 km de extensão e entre 3 a 4 m de largura. Quando ocorreu os eventos referidos ao Massacre de Bleiburg, os partisans iugoslavos enterrou neles numerosos prisioneiros de guerra do Estado Independente da Croácia na trincheira.

Ela foi encontrada durante a construção da autoestrada em 1999. Quando foi escavado 70 m da trincheira, acabou, a maioria soldados croatas. Já foi confirmado enterros em até 981 m da trincheira que é estimado conter os restos de mais de 15.000 vítimas.

A Comissão de Valas Comuns Ocultas da Eslovênia informou em sua análise uma área de floresta em Tezno em que foram encontrados restos humanos em um comprimento de 740 m onde revelou os restos de 1.179 vítimas. A maioria soldados croatas. Segundo eles, o número exato de vítimas não pôde ser determinado, mas o historiador esloveno Mitja Ferenc, especialista no assunto, estima, baseado em vítimas encontradas em até 981 m, que no mínimo pode haver 15 mil vítimas.

A parte da trincheira que está em Tezno, em Maribor, é oficialmente designado Valas Comuns 1 da Floresta de Tezno.

As outras cinco que se encontram em Dogoše, entre o canal da usina hidrelétrica de Zlatoličje e Maribor de Valas Comuns 2-6 da Floresta de Tezno.


Fotos das valas comuns com as vítimas quando foram encontradas


A Cova de Barbara (em esloveno: Barbara ROV) é um poço perto de Huda Jama, na Eslovênia, que foi usado como vala comum para esconder os corpos de vítimas doa prtisans. A vala veio ao público pela primeira vez, e discutida em 1990, quando começou a cair o comunismo na Iugoslávia. Já ainda na década de 1990 uma capela-memorial foi levantada na Cova de Barbara, embora a localização exata de qualquer uma das sepulturas delas, naquele tempo, ainda era desconhecida.


Foto da Cova de Barbara (Barbara Rov)

A investigação no lugar começou em agosto de 2008. No dia 03 de março de 2009 investigadores removeram as paredes de concreto construídos após a guerra para selar a caverna. Por trás das paredes já foram encontrados entre 200 e 400 corpos não identificados. As vítimas, entre os quais parecem ser também de mulheres, foram despidos antes de serem mortos, por isso, a identificação se tornou difícil. No dia 7 de novembro de 2009, já havia sido encontrado 726 corpos que foram retirados do lugar.

De acordo com relatos de testemunhas, as vítimas eram em sua maioria soldados do Eixo, provavelmente os Domobrani croatas regulares e membros da milícia da Guarda Nacional Iugoslava mortos pelo Exército Popular Iugoslavo (da já República Federal Socialista da Iugoslávia) entre maio e setembro 1945. 


Escudo do Exército Popular Iugoslavo - Autor dos crimes

Marko Štrovs, chefe do Departamento do Governo Esloveno de Sepulturas Militares afirma que as vítimas parecem ter sido mortas por gás. E entre elas pode haver também civis. Andreja Valic, chefe do Centro de Investigação da Eslovénia para a Reconciliação Nacional, disse que a informação atual, com base no testemunho oral, indica que as pessoas poderiam ser cidadãos eslovenos ou croatas. Também foi relatado que os residentes na área local indicaram que as vítimas podem ser "colaboradores pró-nazistas da Eslovênia ou Croácia".

Investigadores eslovenos acreditam que os soldados foram levados a partir do campo de concentração iugoslavo de Teharje para o local por funcionários iugoslavos onde eles seriam mortos. Funcionários acreditam que uma investigação mais aprofundada da área pode revelar muito mais restos humanos (pelo menos mais 1.000 cadáveres).

Médicos croatas ofereceram sua assistência para que, usando a análise de DNA, possam identificar melhor as vítimas croatas.

Neste caso, surgiu uma polêmica em torno da vala. O ex-primeiro-ministro e membro do Parlamento Europeu, Lojze Peterle criticou o presidente da Eslovênia Danilo Türk por não visitar o lugar. Quando lhe pediram para comentar sobre o assunto durante uma visita à cidade de Trbovlje, no dia 8 de março, o Dia Internacional da Mulher, a apenas 10 quilômetros de distância da vala comum, Türk recusou-se a comentar o assunto e qualificou manipulações políticas com a vala comum como um "segundo tema imposto" além de também rejeitar os apelos para visitar o túmulo como "manipulação política" e depois afirmou que estas mortes devem ser entendidas "no contexto da Segunda Guerra Mundial". O ministro da Defesa esloveno da Defesa Ljubica Jelusic sustentou que não pode haver nenhuma desculpa para não condenar os assassinatos comunistas e mandou o primeiro oficial do alto escalão do governo de esquerda esloveno (Türk) a tomar uma posição sobre o assunto.


Danilo Türk: a esquerda eslovena da atualidade não se envolvendo 
na descoberta dos crimes da Iugoslávia comunista 

Em 15 de março de 2011, os partidos de oposição montenegrinos, o Partido Popular e o Partido Democrático da Sérvia e Montenegro apelaram para assinar um acordo internacional com a Eslovênia para facilitar a exumação das vítimas montenegrinas da guerra no local.


Vala Comum de Prevalje

Prevalje é um assentamento e um município no norte da Eslovênia e encontra-se na província eslovena tradicional da Caríntia. Ela se tornou um município próprio e independente de outra cidade em 1 de janeiro de 1999.

Localização de Prevalje, na Eslovênia

Além desta sua história atual e o encontro de achados arqueológicos em suas terras e ser destaque em várias áreas, ela foi marcada como havendo nela uma das últimas batalhas da Segunda Guerra Mundial na Europa, denominada Batalha de Poljana, e que foi travada nas proximidades delas nos dias 14 e 15 de maio de 1945 entre o exército iugoslavo (partisans) as forças alemãs e quislings.

Em 2010, as autoridades eslovenas descobriram uma massa túmulo contendo os restos mortais de cerca de 700 homens e mulheres mortos por unidades do Comitê Nacional para a Libertação da Iugoslávia (KNOJ) formada por Josip Broz Tito em 5 de agosto 1944 na companhia bósnia-herzegóvina. Suas tropas também tinha o nome de Corpo de Defesa Popular da Iugoslávia. Com certeza as vítimas foram os prisioneiros de guerras capturados e suas famílias inteiras.  

Assim como o caso destacado de Macelj, nenhum destes casos citados aqui há processos judiciais voltados a eles.


Os Partisans da Itália


Matança de Oderzo

A matança de Oderzo, realizou-se em duas fases - entre 30 de abril e 15 de maio de 1945, em Oderzo e Ponte dela Priula, na província de Treviso. Neste ocorreu a execução sumária de cento e treze pessoas pertencentes ou, suspeitos de pertencer, à República Social Italiana (ou República de Salò) pertencente ao Partido Fascista.

Antes todos haviam assinado um acordo para se renderem e assim, evitar derramamento de sangue, e entregaram todos os armamentos. Tudo foi assinado em uma casa paroquial diante de testemunhas. Mais tarde, quando chegou na cidade, os partidários da brigada denominada "Caçadores da Planície", que pertencia a Brigada Garibaldi e que era politicamente próximo ao Partido Comunista Italiano, mesmo após conhecer as negociações em curso com os fascistas, impuseram mesmo assim, forçosamente, a sua vontade, com armas e aproveitando-se da fraqueza do Comitê de Libertação Nacional no local e decidiram considerar o acordo nulo e estabeleceram um tribunal de guerra imediatamente e dirigido por eles.

Poucas horas depois, após a chegada de um homem chamado Attilio Da Ros, cujo apelido era "Tigre", que era um dos líderes da Brigada, foi "confinado" naquele conselho montado Ele, particularmente, já queria, desde outrora, que seus companheiros de luta fizessem na sequência dos "julgamentos", uma série de ações questionáveis que incluía um ataque contra os nazistas na vizinha Camino, em 12 de setembro de 1944, em retaliação, que acabou custando a vida desnecessariamente de Giuovani Girardini e de Bruno Tonello, dois grandes partidários (partisans) italianos.



A situação no local piorou quando vários líderes partisans tiveram que deixar a cidade e correr para Cessalto para minar a área de resistência alemã que havia lá. Aproveitando-se da confusão iniciada, o tribunal iniciou o processo de guerra de guerrilha no pátio do colégio dentro de dois dias, emitindo centenas de julgamentos. Seu objetivo era fazer cumprir rigidamente a chamada "Lei da Montanha" que visava determinar as sentenças e aplicá-las aos alemães e fascistas. E queriam fazer rapidamente antes de irem.

Quanto a este tribunal, segundo se relata, nunca houve um, pois “os acusados não tinham qualquer possibilidade de defesa e suas acusações não eram contestadas e a vida e morte deles dependia da arbitrariedade que era sem limites”.

Os primeiros executados foram nas primeiras horas de 30 de abril: treze prisioneiros foram levados em duas fases de prisões, foram fuzilados ao longo das margens do rio Monticano e os corpos foram jogados logo em seguida nele.

Rio Monticano: vários corpos foram encontrados nele

Na parte da tarde, do mesmo dia, mais cem foram condenados, além de outros vinte e quatro que foram mobilizados em um quintal no meio de um clima de confusão e desorganização devido à chuva e a sede de vingança da parte dos partisans italianos. Todos os prisioneiros estavam com as mãos atadas atrás das costas e foi anunciado a eles que seriam transferidos para um campo de concentração, mas, na realidade, o seu destino era Ponte della Priula, uma pequena cidade no município de Susegana, na província de Treviso, perto do leito do rio Piave. Alguns se safaram porque o único meio disponível para transportá-los era uma ambulância e um caminhão de gado e não havia espaço para todos, foi assim que alguns foram deixados em Brandolini. 


Rio Piave em Ponte della Priula: lugar onde foram jogados 
vários vários corpos dos massacrados 

Não foi nem sequer compilada uma lista completa de prisioneiros enviados para a morte em Ponte della Priula. Muitos dos que sobreviveram foram tomados e, apesar da passagem emitida pela Comitê de Libertação Nacional, foram eliminados tanto no campo de concentração de Mignanola de Carbonera como no Massacre do Autocarro Fantasma em San Possidonio (abordaremos depois).

Agora, na parte da noite, dois caminhões escoltados partiram para Ponte della Priula, empregaram cerca de duas horas para percorrer os 22 quilômetros de distância. Depois trazerem os condenados a um grande prado, nas margens do rio, foram todos mortos. Attilio Da Ros (o já citado “Tigre”) havia assumido o comando das operações em Oderzo e confiou a tarefa de eliminar os condenados à Silvio Lorenzon (cujo nome de guerra era "Bozambo"), também chamado de "O Executor de Montaner" (uma parte do município de Sarmede, de Treviso). Na manhã do dia 01 de maio, os autores do massacre obrigaram os camponeses do local a enterrar os cadáveres. 

Outro caso, ainda ocorrido a noite, diz que o comissário político da 28ª Brigada Garibaldi, Mario Gordini, pediu e obteve dificuldade de se retirar das prisões da cidade os presos e os e trancou em Brandolini - treze presos que eram ex-soldados da Guarda Nacional Republicana que haviam trabalhado em sua área. Em vez de levá-los de volta para a Romagna para o processo, em 15 de maio, um partisan desconhecido junto com “Bozambo” levou os treze para Ponte della Priula. Destes, doze foram fuzilados à meia-noite. O décimo terceiro, um rapaz de dezoito anos, foi executado perto da igreja de Fontanelle.

Ouve-se também falar em uma história, mesmo na época, que a maioria dos historiadores acredita ser falsa, e que relata que, no casamento de dois guerrilheiros, Adriano Venezian ["il Biondo” (o Loro)] e Vittorina Arioli (chamada de "Anita"), foi desejado aos recém-casados ​​que tivessem “doze filhos” e que foi fornecido, como ato propiciatório, a morte de doze funcionários da escola perto de Ponte della Priula. (Será algo inventado, exagerado ou algo ocorrido mesmo? Vai-se saber.)

O massacre se tornou conhecido logos após uns dias, mas somente houve julgamento em 14 de março de 1952 onde Attilio Da Ros, Silvio Lorenzon e outros onze partisans foram presos em Treviso onde começou o processo contra eles que foi fortemente influenciado pelo clima político da época. 

No dia 16 de maio de 1953 alguns dos autores do massacre foram condenados entre 24 e 30 anos de prisão. No entanto, a influência política era forte e esta já havia impedido as condenações e foi sugerido ao Parlamento e ao governo para lançar uma série de anistias e indultos, através do quais os condenados pelo massacre receberam apenas cinco anos de prisão e depois saíram para o efeito da chamada L'amnistia Togliatti (A Anistia Toggliatti) que foi uma medida de remissão das penas propostas pelo então ministro da Justiça Palmiro Togliatti a todos os condenados pelas mortes de fascistas. No mesmo dia, após a libertação em 20 de janeiro de 1954 dos prisioneiros, houve uma polêmica: eles foram recebidos pelo mesmo Palmiro Togliati e Luigi Longo (secretário-geral do Partido Comunista Italiano), na sede do Partido, em Roma, na Via delle Botteghe Oscure.

Togliati estava intimamente ligado ao partido comunista italiano.

Togliatti e Longo: 
ligação descarada e manipulação da justiça pela política
à maneira comunista

Em memória do massacre, os sobreviventes construíram uma pedra memorial no local de execução, na cidade de Ponte della Priula que na manhã do dia seguinte, após ser erigido, o monumento tinha sido manchado com tinta vermelha. (Indireta dos comunistas?)

O primeiro debate público sobre o massacre só foi realizado em 30 de Abril de 2010 - 75 anos após os eventos.

Este caso mostra a intima ligação entre política e justiça. Ambos se unem para um bem comum maior: esconder os verdadeiros criminosos: os seus superiores.

Isso não faz muito lembrar o caso "Mensalzão" do Brasil?


Massacre do Ônibus (de Excursão) Fantasma

Em maio de 1945, a ofensiva dos aliados na Itália levou à queda da República Social Italiana [RSI (República de Salò)], último resquício do regime fascista na Itália. O exército fascista se dissolveu e muitos civis e soldados que vieram do Sul encontraram-se muito distantes de suas famílias. O Vaticano, através da Pontificia Opera di Assistenza (Pontifícia Obra de Assistência), forneceu transporte: vários caminhões, para o regresso para casa de todas as pessoas que foram deslocadas para o norte, onde estavam. 

Em um desses caminhões que partiu de Brescia para Roma em 14 de maio de 1945, haviam 43 passageiros que seriam deslocados, dos quais muitos era ex-militares italianos internados (soldados italianos capturados, presos e deportados para os territórios do Terceiro Reich) de campos na Alemanha e alguns ex-soldados da RSI e oficiais cadetes da escola da Guarda Nacional Republicana (força militar fascista da República de Salò) de Oderzo. Todos os passageiros tinham uma passagem livre emitida pelo Comitê de Libertação Nacional. Ele tinha, como os outros a bandeira do Vaticano hasteada.

O caminhão, em seu caminho, foi parado em Concordia onde policiais partisans italianos obrigaram os passageiros a descerem para verificações. Dezesseis deles foram detidos, enquanto os outros restantes puderam continuar sua jornada para Modena onde metade deles passaram por uma mudança de planos e teve que retornar a Brescia para realizar uma nova carga. Os passageiros deixados em Modena tentaram chegar às suas casas de improviso. Os dezesseis primeiros foram as primeiras vítimas do chamado “ônibus fantasma”. A informação fragmentária que circulou nesse meio tempo e a preocupação dos familiares dos desaparecidos contribuiu para a propagação da notícia errônea, como o desaparecimento de todo o grupo de passageiros e do caminhão que os transportava.

Em 1946, foram encontrados seis corpos pertencentes ao primeiro grupo de vítimas mortas em Concordia (dos 16) enquanto em novembro de 1948, foi descoberto um segundo grupo de dez vítimas que foram identificadas graças as roupas que tinham e foram reconhecidas pelos passageiros que chegaram de Brescia. Sob reconstituições sucessivas, foi descoberto que os dezesseis passageiros foram primeiro conduzidos para a Villa Medici de Concordia, onde foram roubados e espancados. Logo em seguida, na noite de 16 e 17 de maio, foram novamente levados e depois de ter sido conduzidos para a fazenda vizinha, foram assassinados.

Somente houve um julgamento que durou de 15 de dezembro de 1950 a 15 de janeiro de 1951, onde foi realizado a reconstituição do crime. Nele, os partisans envolvidos foram acusados ​​de: 1) sequestro; 2) homicídio qualificado continuado; 3) peculato continuado. Dois partisans foram condenados: Armando Forti e Giovanni Bernardi a 25 anos de prisão. Com as anistias dadas, após cumprirem 16 anos, foram perdoados.

No processo, apesar de tudo feito, foi deixado de resolver alguns pontos como o número de vítimas que, de acordo com testemunhas, foi maior. Somente foi possível identificar apenas os restos de onze vítimas enquanto cinco permaneceram desconhecidos. 

Em janeiro de 1962 foram encontrados na zona rural de San Possidonio, uma cidade perto de Concordia, ossos humanos que foram acreditados, com base em depoimentos de pessoas do local, de pertencer às vítimas do massacre do "Ônibus Fantasma". As novas investigações conduzidas pela polícia levaram à hipótese de que eles eram realmente de Brescia e que corresponde as pessoas de pelo menos três caminhões e que um segundo maior grupo de passageiros seriam conduzidos antes a Carpi e depois para a Casa del Popolo (Casa do Povo – um complexo para eventos de grupos de pessoas de partidos socialistas) de San Possidonio. Doze prisioneiros detidos aqui mais tarde foram retirados e mortos na paisagem circundante. Os poucos ossos foram recolhidos em 32 caixas e enterrado no cemitério de San Giovanni in Persiceto com funeral solene e um crucifixo e memorial firam erguidos onde foram encontrados os ossos.

As investigações referentes ao caso foram levadas a cabo em 1965 e passaram a dizer que que os restos mortais encontrados em San Possidonio poderiam pertencer a pessoas falecidas por morte violenta. (Como se estas também não foram).

Testes subsequentes sobre os restos com carbono 14, por iniciativa da Associação Nacional dos Partisans Italianos (ANPI), em 2012, determinou que os ossos de San Possidonio realmente remontam a um período entre o nono e décimo segundo século.

Será? Não é outra manipulação, agora envolvendo a perícia?


Todos os casos fizeram parte de vingança política por parte dos partisans italianos comunistas. 


Realmente, estes fatos poucos ou talvez nunca falados, surpreendem, e em muito, quando vem a ser conhecidos por qualquer um.

Assim como os casos soviéticos, que se destacaram por ser o que houve mais casos, podemos ter certeza que era a mais pura verdade as palavras de George Orwell: "A história é escrita pelos vencedores". E dizem que até o próprio Josef Stálin fez uma parecida dizendo: "A História é contada pelos vencedores" (já citado anteriormente). Independentemente de quem foi o autor da frase, isto de fato aconteceu com grande força em tudo, mais ainda após a Segunda Guerra Mundial pelos seus vencedores. E continua até os dias de hoje. Embora hoje em dia se lute e até mesmo alguns afirmam que isso é uma inverdade, ela se repete até se tornar uma "verdade" aceitada pela maioria, como ensinada pelo próprio Hitler em sua obra Mein Kampf (Minha Luta), considerada a bíblia do nazismo e seus seguidores. 


"Uma mentira dita cem vezes, torna-se verdade um dia"



Adolf Hitler

E tudo isso ocorre porque acontece conforme dito pelo poeta e romancista russo Boris Pasternak: "Em cada geração, haverá sempre algum idiota que irá discursar sobre a verdade como ele a vê". O que de fato vem acontecendo constantemente em cada época e ano.

Agora cabe a cada um pesquisar e espalhar o que sabe para que, em volta de um lodo de inverdades, a mais pura verdade venha a ressurgir e volte a ser apreciada pelos olhos dos sinceros que a buscam freneticamente, sem distorções alguma.


Que estas sirvam de lição para que as pessoas nos dias de hoje, e no futuro, para não repetirem as mesmas atrocidades e até piores, além de servir como exemplo que nunca devemos torcer para este ou aquele lado porque, cada um, com a ideia na cabeça de que "ninguém está vendo ou vai saber", pode estar maquinando fazer maldades com pessoas que possivelmente não tem nada a ver com as partes beligerantes.

E isso também serve para nos alertar e nunca ficar acreditando que esta ou aquela forma de governo é o melhor, pois tudo é enquanto a verdade não aparecer. 

Que com isso tudo foquemos a nossa atenção para um Reino que vencera todos os inimigos e não abusará, em parte alguma, de seres indefesos que não tenham nada a ver com os seus inimigos e com o conflito que em breve ocorrerá em escala global (Daniel 2:44, 45 e Revelação (Apocalipse) 21:3, 4. E neste, aquelas vítimas inocentes que se tornarem dignas, poderão continuar a viver suas vidas interrompidas um dia de forma estúpida e covarde.

E que, por isso, por não ter abusado, não se usará o termo "a história é contada conforme o mais forte ou vencedor" porque não haverá motivo para isso. Não somente nesta ocasião, mas por toda eternidade.