Quando vamos tocar no assunto relacionado a massacres ocorridos durante a Segunda Guerra Mundial logo vem os nazistas. Se não eles, quem conhece mais profundamente a história, logo pensa nos croatas e japoneses. Mas com este título já mostra sobre o que será escrito aqui.
Como muitos dizem "a história é contada na versão de quem vence", com o decorrer do tempo e o auge da internet tivemos muito acessos a informações que antes ou não eram acessíveis ou era de difícil acesso como acervos únicos, anais, teses, monografias e dissertações lançando por terra tal ditado popular. E o motivo de não se ter falado nada sobre é que,embora houve alguns casos que foram levados a corte marcial, um pequeno número logicamente, a maioria das denúncias foi simplesmente ignorada e alguns processos, que chegaram a ser abertos, foram arquivados fazendo muitos até terem um ar de simplesmente ser uma lenda.
Há algum tempo atrás, um amigo meu, em seu blog, escreveu algo sobre uma cidade alemã, a capital do estado da Saxônia, chamada Dresden. Achei extremamente interessante. Só que após deixar algum tempo passar e, após isso, relembrar e ir ver imagens através do Google acabei pensando em abordar o assunto novamente e mostrar mais sobre o horror e as atrocidades que foram protagonizadas pelos Aliados na Segunda Grande Guerra Mundial e que poucas vezes ou nunca é comentada. Afinal, em uma guerra, infelizmente ambas as partes acabam realizando atrocidades principalmente contra civis inocentes e desarmados.
Não estou aqui para falar somente deste e das bombas atômicas soltas em Hiroshima (realizada no dia 06 de agosto de 1945) e depois, mas com menos atenção que o de Hiroshima, o realizado três dias depois, em Nagasaki [ou Nagazaki (no dia 09 de agosto do mesmo ano)], como sempre vem a mente quando damos atenção aos absurdos feitos pelos chamados "Aliados". Embora os abordaremos também. Mas veremos nesta série outros que merecem consideração e que também revelaram coisas que nem ao menos são tocadas e que são de máxima importância para nós.
Primeiro abordaremos um dos líderes (a Grã-Bretanha) e, logo em seguida, os seus aliados.
Vamos a eles:
Começaremos esta série com a famosa Grã-Bretanha, um país que tem controle sobre mais de 1/4 de terras do planeta e vista como exemplo em muitas coisas e querida por muitos como um belo lugar para se viver também, durante a Segunda Guerra Mundial, deixou sua marca no terror contra os inimigos. Parece até loucura dizer isso mas, infelizmente, como o decorrer do tempo, muita coisa foi descoberta e foi levada à tona e cabe a nós agora descobrir quais foram os crimes cometidos pelos "súditos da Rainha", ou melhor, "súditos do Rei" na época.
Bombardeiro de Dresden
Muitas vezes chamado de O bombardeamento (na Europa) ou bombardeio (no Brasil) de Dresden, ele ocorreu conforme já citado, na capital do estado da Saxônia, chamada Dresden e ocorreu nos dias 13 a 15 de fevereiro de 1945. Completa seus exatos 70 anos o ano que vem!
Este foi um dos exemplos das cidades alemãs que foram atacadas covardemente e desnecessariamente pelos aliados.
Segundo uma grande pesquisa do historiador e revisionista alemão Jörg Friedrich, este massacre se deu quando o então primeiro-ministro britânico Winston Churchill deu a ordem de bombardear tanto Dresden como outras cidades alemãs entre janeiro e maio de 1945. E a guerra com respeito a Alemanha já estava definida.
Dresden foi a que mais sofreu o ataque ordenado por Churchill.
Essa ordem resultou no envio de 1.300 bombardeiros dos quais lançaram sobre a cidade desprotegida 3.900 toneladas de dispositivos incendiários e bombas altamente que devastou 39 quilômetros quadrados da cidade. A cidade se tornou um crematório ao ar livre chegando a temperaturas em torno de 1600 ºC.
Segundo um sobrevivente chamado Lothar Metzger, os... "... adultos cremados encolheu para o tamanho das crianças, pedaços de braços e pernas, pessoas mortas, famílias inteiras queimado até a morte, queima de pessoas que corriam para lá e para cá, os ônibus queimados cheios de refugiados civis, equipes de resgate e soldados mortos, muitos estavam chamando e olhando para os seus filhos e famílias, e fogo em todos os lugares,...".
Muitos morreram asfixiados devido a fumaça quente. Isso hez aumentar o número de vitimas ao redor de, segundo novos dados (segundo um estudo realizado em 2008 pela prefeitura local), no mínimo 22.700 à 25.000 vítimas no máximo. Segundo Erhard Mundra, membro da diretoria do “Bautzen-Komitee e.V.”, esclareceu em 12 de fevereiro de 1995 no jornal Die Welt na página 8 o seguinte:
“Segundo o comunicado do oficial do Quartel General da área de defesa de Dresden, major da reserva Mathes, naquela época diretor administrativo da cidade Dresden, foram identificados completamente 35.000 mortos, 50.000 parcialmente e 168.000 não puderam ser identificados.”
Talvez a queda de 250.000 vítimas (estimativas das primeiras décadas pós-Guerra) para a décima parte (25.000 no máximo) seja devido ou a falta de mais documentação ou manipulação para, mesmo depois da descoberta, minimizar o número de vítimas dos Aliados.
Não existia a necessidade de atacá-la embora foi muito justificada depois. A cidade era somente um marco cultural de pouca ou nenhuma significância militar, e segundo alguns historiadores os ataques foram um bombardeio indiscriminado e desproporcional aos comensuráveis ganhos militares.
Veja um vídeo com cenas da época de como ficou Desdren após o bombardeio
Eis os nomes das outras cidades alemãs que juntos com Dresden foram transformadas em crematório ao ar livre cujos centros tiveram o dobro de calor junto com Hamburgo e Pforzheim:
Na verdade, o objetivo por trás de tal ordem de Churchill (como de Roosevelt juntamente), apesar de muitos alegarem que o motivo foi que era um centro militar, industrial, de transportes e comunicação no qual sediava 110 fábricas e 50.000 trabalhadores em apoio aos esforços de guerra nazistas, na verdade foi o de mostrar o poderio militar Anglo-Americano à U.R.S.S.
Até hoje há manifestações em homenagem às vítimas inocentes nas quais chegam a reunir 17.000 pessoas para relembrar este fato histórico até hoje muito pouco divulgado.
No dia 4 de maio de 1940, em resposta à intensa guerra submarina efetuada pela Alemanha, durante a Batalha do Atlântico que, de acordo com o próprio Adolf Hitler, visava invadir a Noruega e a Dinamarca e assim bloquear as rotas comerciais fazendo com que o Reino Unido se rendesse ao mesmo tempo em que inviabilizaria a intervenção norte-americana no cenário europeu do conflito, a Marinha Real conduziu a sua própria campanha submarina. O Almirantado Britânico, que tomava conta das frotas em Skagerrak, por conta própria e sem o conhecimento de nenhum superior ou outrem, anunciou que todos os navios que fossem vistos deveriam ser afundados sem aviso prévio indo ao contrário dos termos do Segundo Tratado Naval de Londres.
Outros casos de Náufragos
Fora este que foi destacado, houve repetidos casos de náufragos alemães que tripulações de navios de guerra britânicos atiraram contra
Após o naufrágio do destroier alemão Z12 Erich Giese pelo destróier britânico HMS Cossack (F03) e HMS Fozhound (H69). A Noruega disparou nos náufragos alemães.
Após a invasão da Wehrmacht na Grécia o submarino britânico Rorqual (N74) afundou o motorsailer grego Osia Paraskevi (Οσία Παρασκευή) que estava no caminho de Kastron (Limnos) para Kavala. Enquanto os sete tripulantes gregos ainda não haviam chegado ao barco salva-vidas, os quatro soldados alemães que haviam foram impedidos à força das armas sobre eles de embarcarem. Depois de afundar o navio, os quatro alemães flutuantes foram baleados com metralhadoras.
Limpeza de Campos Minados
Este, que foi cometido juntamente com os americanos, eles forçaram os prisioneiros alemães na Noruega obrigatoriamente a limpar campos minados com precário ou nenhum instrumento adequado para tal serviço. Quando a "limpeza" terminou, 392 estavam feridos e 275 morreram.
Crimes de Bayeux, Caen, Seedorf e Schleswig-Holstein
Durante a Operação Overlord (nome código da Batalha da Normandia), após o dia 6 de junho de 1944, dia de seu início, as tropas de linha de comunicação realizaram em pequena escala saques em Bayeux e Caen, noroeste da França, após a sua libertação, violando as Convenções de Haia. Houve também pilhagem, estupro e execução de prisioneiros cometidos pelos soldados britânicos embora foi em menor escala em comparação com o que os outros exércitos cometeram ao longo da guerra.
Batalha da Normadia
Durante a Batalha da Normandia o exército britânico violenta e executa prisioneiros de guerra alemães durante a batalha.
Retirada da Bélgica
Durante a sua retirada da Bélgica por causa do rápido avanço da Wehrmacht, 1.940 soldados poloneses forma mortos sob comando britânico.
Houve o caso do ciclista belga chamado Julien Vervaecke, que era o proprietário de um restaurante em Menen e que resistiu à devastação que estava sendo feita em seus estabelecimento pelos britânicos. No dia 24 de maio de 1940, ele foi violentamente sequestrado por soldados e, provavelmente, no dia seguinte, foi baleado em um Roncq (uma comuna comum no norte da França) francês.
Os Cossacos "nazistas"
Após a rendição do XV Corpo de Cavalaria cossaca (russos brancos) da Wehrmacht, que consistia em cerca de 25.000 forças de combate cossaca, incluindo cerca de 2.000 homens cossacos, à 11ª Divisão Blindada do exército britânico na esperança de se juntarem aos britânicos na luta contra os comunistas, em Judenburg, na Áustria, em 12 de maio de 1945. Esta unidade de cavalaria, acabou sendo entregue pelos britânicos ao governo soviético após negociações. Estas negociações que repatriaram os cossacos junto com prisioneiros de guera soviéticos, ficaram conhecidas como "Operação Keelhaul" britânica. No final da guerra, os comandantes britânicos repatriaram, muitas das vezes à força, entre 40 a 50 mil cossacos (incluindo suas respectivas famílias) que incluía mulheres, crianças e idosos).
Na nomeada Tragédia Cossaca de Lienz, cossacos que tinham vindo do norte da Itália para tentar atingir o território alemão e que foram presos em Lienz pelos britânicos e estavam alojados em acampamentos, foram transferidos para a União Soviética. Muitos destes ou eram antigos moradores da U.R.S.S. ou nunca tinham sido sequer cidadãos soviéticos.
Muitos pensaram que seriam executados imediatamente pela NKVD, o que não aconteceu, embora foram exilados para a Sibéria.
Relatos contam que muitos desses foram punidos pelo regime soviético e um número desconhecido foi executado ou feito prisioneiro após sua repatriação.
A Operação Keelhaul também é conhecida como ""A Traição Secreta dos Cossacos".
Navios-hospitais e Não-combatentes italianos
A embarcação, que tinha pago uma breve visita ao porto controlado pelos aliados em Bari (na Itália) para pegar alemães feridos mas foi atacado com foguetes nove vezes, apesar de o mar estar calmo e o tempo bom tempo que permitia uma identificação clara do navio sem problema algum. Neste, seis tripulantes foram mortos.
Centros de Interrogatórios London Cage e Bad Nenndorf
Eles eram liderados pelo oficial da inteligência do Exército britânico Alexander Scotland.
O próprio Alexander Scotland acabou escrevendo um livro de memórias do pós-guerra que levava o próprio nome da instalação, "London Cage" e "amenizasse" (negando "sadismo" mas, mesmo assim, descrevendo-as como algo "mentalmente tão cruel" ) ao relatar os meios empregados para extrair confissões, o apresentou no Ministério da Guerra que, em 1950, mesmo assim o quis censurar e Scotland foi convidado a abandonar o livro além de ameaçado com uma ação judicial nos termos do Ato de Segredos Oficiais chegando até haver agentes da Divisão Especial a invadir a sua casa. O Ministério das Relações Exteriores insistiu que o livro devia ser suprimido por completo porque com isso, iria ajudar as pessoas "que agitavam a favor dos criminosos de guerra". (Estranha tal afirmação, não?).
Atém um oficial alemão, o Obersturmbannführer (tenente-coronel) Fritz Knöchlein, relatou tantas coisas que veio a sofrer que chegou até a ser aconselhado por... "Um dos guardas... a não fazer mais denúncias, caso contrário, as coisas iriam se tornar piores para mim."
Todas as alegações dadas, tanto por este oficial como por outros mais que estavam lá, referente aos maus-tratos recebidos, Scotland descreveu-os em seu livro como "alegações fantásticas".
Centro de interrogatórios Bad Nenndorf - Era um centro de interrogatórios gerido pelo Combined Services Detailed Interrogation Centre (Centro de Interrogatório Detalhado dos Serviços Combinados), por isso também chamado de CIDSC nº 74, e que operou na Alemanha, quando esta já estava ocupada, a partir de junho de 1945 até julho de 1947 e que serviu tanto para prender e interrogar ex-nazistas como pessoas suspeitas de realizar espionagem para a União Soviética. Por isso lá, além dos alemães, encontrou-se também russos, tchecos e húngaros. Durante seus dois anos de funcionamento, um total de 372 homens e 44 mulheres passaram por lá.
(1) roupas insuficiente; (2) intimidação pelos guardas; (3) tortura mental e física durante os interrogatórios; (4) mantidos em confinamento solitário por longos períodos sem exercício; (5) confinados a celas de castigo, não por qualquer ofensa, mas simplesmente porque o interrogador não estava satisfeito com as suas respostas; (6) nas celas de castigo, durante o inverno rigoroso, eles foram privados de certos artigos de vestuário, baldes de água fria eram jogados na cela e foram obrigados a esfregar o chão da cela por longos períodos e foram agredidos e maltratados; (7) tinham atenção médica insuficiente; (8) comida insuficiente; (9) soltura de prisioneiros foi desnecessariamente atrasada; (10) os bens pessoais dos prisioneiros foram roubados.
Policiais nos locais não conseguiram tratar relatos de estupro mesmo sendo capazes de rastrear e deter os suspeitos, identificados pela vítima, junto com a Polícia Militar real que os ajudaram. Mas na hora se insistia que nenhuma ação podia ser tomada e que a sua palavra era final.
Violação de corpos
Durante a Guerra da Birmânia, tropas britânicas removeram dos cadáveres japoneses dentes de ouro além de exibirem crânios como troféus. Isso ocorreu, principalmente, na chamada Campanha de Burma.
Estupros na Ocupação do Japão
Durante a Ocupação Aliada do Japão, australianos, britânicos, tropas indianas e neozelandesas [que faziam parte da Força de Ocupação Britânica da Commonwealth (FOBC)], cometeram estupros contra um número desconhecido de mulheres.
Allan Clifton, um oficial australiano que atuou como intérprete e investigador criminal, relatou dois casos tenebrosos: um que havia visto uma menina que havia sido estuprada por 20 soldados australianos uma hora antes e que estava em um hospital de Hiroshima onde um médico e duas enfermeiras tentavam reanimá-la e outro que envolveu jogadores de baralho que foram condenados a dez anos de prisão, mas que, ao chegar na Austrália, as sentenças foram anuladas.
Abuso de crianças
Durante o avanço britânico na Alemanha, durante o final de 1944, o exército tinha bases em toda a Bélgica e nos Países Baixos (Holanda). Então soldados também foram alojados nas casas de famílias locais das quais adquiriram amizade. Desde então houve relatos de "agressão sexual e indecência" ou "ascensão da indecência contra as crianças" cometidos por um grupo de soldados britânicos onde os agressores tinham explorado o "clima de confiança" que tinha sido criado entre famílias locais que conviviam no momento. Em dezembro de 1944, isso acabou chamando a atenção das autoridades. Um grupo destes homens foram condenados por estes crimes durante o inverno de 1944-1945.
O historiador oficial da campanha canadense Charles Perry Stacey escreveu mais tarde que as tropas canadenses passaram primeiro a remover os civis alemães de sua propriedade antes incendiar suas casas. E, "... como resultado uma grande parte da cidade de Friesoythe foi incendiado na enganosa represália."
Massacre descontrolado australiano
Major-general australiano Paul Cullen indicou que a matança de prisioneiros japoneses na Faixa da Campanha de Kokoba não era incomum. Em um exemplo, lembrou que durante a batalha em Gorari, "o líder... [de um]... pelotão capturou cinco ou sete japoneses e mudou-se para a próxima batalha. O próximo pelotão veio e abaionetou estes japoneses".
Tal comportamento era comum, mas a notícia da atividade criminosa pelas forças de ocupação era rapidamente suprimida.
Agora acabamos de ver. Além deste pode-se haver outros, mas na presente data somente foi encontrado estas. Quem sabe mais à frente apareça mais algum. Talvez você se surpreendeu. Mas se caso ainda não, sinta-se muito em dizer-lhe que ainda vem mais por aí, mas desta vez cometidas pelos seus aliados. Sim, há mais que promete surpreender visto que na maioria das vezes, muitas vezes NUNCA é dito ou mesmo mencionado por cima.
Vamos a ele.
Continua