Com o passar do tempo e com a abertura de novos artigos que há muito tempo tem sido omitidos de qualquer conhecimento e com a divulgação através da internet estamos sabendo cada vez mais sobre estas "novidades" que passaram ocultos nos corredores entre prateleiras cheios de arquivos em pastas e grandes envelopes.
Entre estes assuntos, tudo relacionado a Segunda Guerra Mundial está aos poucos sendo revelado e uma delas é que a própria Alemanha Nazista foi o mais desenvolvido, após a organização e saída do papel através do Fascismo italiano, da síntese da Elite Globalista.
Agora vai ser revelado mais um dossiê que envolveu o 3º Reich que poucos conheciam.
O começo
Tudo começou quando em meados dos primeiros anos do regime nazista no poder a Alemanha conseguiu recuperar e crescer economicamente de maneira extremamente rápida o que foi considerado um verdadeiro milagre diante de vários economistas. O desemprego, por exemplo, em 1920 e no início de 1930 foi reduzido de seis milhões de desempregados em 1932 para menos de um milhão em 1936. A produção nacional também cresceu astronomicamente: de 102% de 1932 a 1937 e a renda nacional dobrou. E tudo isso foi graças a política econômica ditada pelo ministro da Economia, Hjalmar Schacht que queria diminuir o desemprego por meio da expansão de obras públicas e do estímulo às empresas privadas. E para isso fez o crédito governamental que foi fornecido pela criação de fundos especiais de desemprego e concedeu isenção de impostos às empresas que aumentassem o emprego e seus gastos de capital.
O ministro da Economia nazista Hjalmar Shacht
Após o sucesso, o que teve uma grande atenção voltada para ter grande investimento foi a industria bélica alemã [Wehrwirtschaft (Economia de Guerra)] a partir de 1934. E em 1936 foi criado um plano de quatro anos para que fosse conquistado a auto-suficiência destes em caso de guerra.
Tanto para as Forças Armadas como para a indústria alemã, Fritz Sauckel foi responsável para trazer mão-de-obra estrangeira para tais enquanto tanto Hitler como Albert Speer, que era ministro do Armamento definia o número de trabalhadores para tais.
Os responsáveis por mão-de-obra barata (ou melhor, escrava)
para o Reich: (esq.) Fritz Sauckel, responsável pelo fornecimento
mão-de-obra estrangeira e (dir.) Albert Speer por
utilizá-la plenamente no auge do regime.
Como era de se esperar do Nazismo, Hitler, com toda certeza voltaria a sua atenção para as suas origens que o levou a subir no poder, o sindicado dos trabalhadores.
Ele mandou extinguir todos os sindicatos, contratos coletivos e o direito de greve substituindo todos (os sindicatos) por um único e do Partido Nazista, o chamado Deutsche Arbeiterfront ou Frente de Trabalho Alemã que foi comandada por Robert Ley.
A bandeira da Frente de Trabalho Alemã e seu chefe, Robert Ley
Com Ley no comando foram admitidos assalariados e empregados e também patrões e membros de profissões liberais fazendo com que ela se tornasse a maior organização partidária da Alemanha com 25 milhões de membros, que gastava, graças a excessivamente organizada burocracia, em torno de 20% a 25% de sua renda somente com sua administração. A renda anual das contribuições dos operários, que eram obrigatórias, chegou a US$ 160 milhões em 1937 e US$ 200 milhões em 1939.
Havendo somente um sindicato do qual era subordinado ao Partido Nazista houve, logo em seguida, a regulamentação dos direitos trabalhistas com respeito aos patrões expressa na Lei Reguladora do Trabalho de 20 de janeiro de 1934 também chamada de Carta do Trabalho que acabou cedendo vastos poderes ao patrão, convertendo-o em "líder da empresa" e os empregados nos "subordinados" ou Gefolgschaft. No parágrafo 2º dizia que "o líder da empresa tomava as decisões pelos empregados e trabalhadores, em todas as questões relacionadas com a empresa", também estabelecia que o líder da empresa fosse "responsável pela situação dos operários e funcionários", estipulando também que "os funcionários e trabalhadores devem-lhe [ao líder da empresa] fidelidade". Com este estatuto, na realidade, a Frente do Trabalho não defendia realmente os operários mas, conforme citado em "Ascensão e Queda do Terceito Reich", no título "Triunfo e Consolidação 1933-1939, de William L. Shirer, Volume I, era... "... criar uma verdadeira e produtiva comunidade social. (…) Sua missão consistia em verificar se todo indivíduo seria capaz de (…) realizar o máximo de trabalho possível...", nada mais além disso. Com isso em, mente logo desde o seu começo, eles passaram a fazer com que os salários dos operários fossem fixados pelas juntas de trabalho, que eram nomeadas pela Frente de Trabalho, que geralmente adotavam os valores destes de acordo com os desejos do patrão, e os operários não eram consultados, embora depois de 1936, nas empresas de armamentos, os patrões desejassem aumentar o salário a fim de atrair pessoal, mas mesmo assim, embora fosse maior que os demais trabalhadores de outras áreas, os salários foram mantidos baixos por ordem do Estado. Hitler era favor da conservação dos salários baixos, tendo declarado no início do regime nazista, conforme citado na obra Behemoth: The Structure and Practice of National Socialism, 1933 - 1944 (Beemonte: A Estrutura e Prática do Nacional Socialismo, 1933-1944) de Fritz Neumann, pág. 432 que... "... não permitir nenhum aumento do valor do salário-hora, mas elevar o rendimento somente por um aumento da atividade." Assim, conforme diminuía cada vez mais como era possível o mesmo acontecia com a sua camuflagem (ocultação) para que ninguém, quer dentro ou de fora, pudesse ver sta deficiência do regime. Mas para um desempregado, era melhor que nada.
Apesar de muita propaganda dizer que os salários da Alemanha eram altíssimos, levando em conta o custo de vida e os serviços sociais que se exigiam a contribuição obrigatória, sempre foram baixos se comparados aos dos Estados Unidos na época. E sempre abaixaram ligeiramente mais. De acordo com o Departamento de Estatística do Reich os salários dos trabalhadores especializados diminuíram de 20,4 centavos por hora em 1932 — no período da Grande Depressão — para 19,5 centavos em 1936. O salário para o trabalho não-especializado caiu de 16,1 centavos para 13 por hora o que era camuflado graças as afirmações de Ley no congresso do partido em Nuremberg em 1936, dizendo que a média dos ordenados dos operários de tempo integral na Frente do Trabalho era de US$ 6,95 por semana.
Havia uma contradição: A participação direta dos operários alemães, com sua produção, na renda nacional caiu de 56,9% em 1932 para 53,6% em 1938 e, com o aumento do emprego que surgiu, a renda total dos ordenados e salários passou de 25 bilhões de marcos para 42 bilhões, um crescimento de 66%. Já, na mesma época, a participação do capital e das empresas na renda nacional elevou-se de 17,4% para 26,6% e mesmo assim, a renda do capital e das empresas cresceu 146%, o que indica que isso aconteceu graças aos saques e mão-de-obra forçada e escrava obtida dos países que invadiam.
Um dos primeiros que se beneficiou também e se tornou de maior destaque por sua corrupção durante o Nazismo e que também pode e deve ter servido de propaganda foi o Reichsbank que atuou na Alemanha de 1876, logo no início do Império Alemão, como Banco Central Alemão, até 1948, quando deixou de existir.
Reichsbank (foto de 1902) em Berlim e seu selo
Uma lei de 1937 restabeleceu o controle do governo sobre o Banco Central Alemão, neste caso, o Reichsbank, e em 1939, o Reichsbank foi rebatizado o Deutsche Reichsbank e colocado sob o controle direto do Führer Adolf Hitler com Walther Emanuel Funk como o último presidente de 1939 à 1945.
Walther Funk, diretor do Deutsche Reichsbank de 1939 à 1945
com terno e com o uniforme militar na diretoria do banco
Com Funk na liderança o banco foi, e muito, beneficiado tanto com roubo da propriedade de suas muitas vítimas, especialmente os judeus, bens pessoais tais como: ouro, anéis de casamento confiscados dos prisioneiros de campos de concentração, dentes de ouro extraídos das bocas das vítimas (que eram extraídas delas vivas ou após mortas com alicates sem anestesia e cuidados algum. Tudo era depositado no banco em uma conta falsa, do também falso nome, Max Heilinger e depois derretido e transformados em barras de ouro.
Barras de ouro do Deutsche Reichsbank da época
nazista. Em casa uma destas contém ouro
pertencentes a várias vítimas do Nazismo
Muitos dentes e anéis de ouro arrancados das vítimas ainda foram encontrados, do mesmo jeito, em 1945, ainda nos cofres do banco.
Foto da época dos anéis de ouro de casamento de
vítimas encontradas no Deutsche Reichsbank
tiradas de vítimas do Nazismo em Campos de
Concentração. Neste caso do campo de Buchenwald
Mesmo assim, muita quantidade desapareceu das reservas do Reichsbank e descoberto em 1945 por Ivan William Stanley Moss (ou Bill Stanley Moss) e Andrew Keneddy.
O oficial britânico Bill Moss (esq.) e o oficial
polonês Andrzej Kowerski (dir.) que trabalhou para a
inteligência britânica sob o nome
de "Andrew Kennedy". Ambos deram falta de
mais ouro que o encontrado em Deutsche Reichsbank
Uma das possíveis suspeitas se dá na Suíça. E este "câmbio" já existia a um tempo.
Bank for International Settlements (BIS)
Antes que eles fossem capturados pelo regime nazista, um número desconhecido dos que seriam vítimas do Holocausto e outros tinham aberto contas bancárias na Suíça e cofres de segurança, a fim de evitar que pelo menos alguns de seus ativos fossem parar nas mãos dos nazistas. O que não sabiam é que o banqueiro alemão que trabalhava lá, Emil Puhl, já havia coordenado um programa nazista durante a década de 1930 e 1940, para lavar “ouro monetário” roubado dos bancos centrais da Europa.
Emil Johann Rudolf Puhl
Todo este ouro roubado acabou sendo muitas vezes usado para ser fundido, na Alemanha, junto com o “ouro não monetário” - termo usado para descrever o ouro que era retirado dos corpos de vítimas do Holocausto. Os bancos suíços aceitaram tal ouro e concedeu empréstimos para a Alemanha. Este significativamente alargou a duração da Segunda Guerra Mundial e garantiu a neutralidade da Suíça.
Com isso em vista logo no início, muitos empresários viram o Reich como uma "mina de ouro" e "ganho na loteria sem precisar de opostas" e aí que vem...
Os Financiadores
Vereinigte Stahlwerke AG e ThyssenKrupp
O primeiro que citaremos é Fritz Thyssen que formou junto com outros empresários uma das maiores empresas de mineração e siderurgia da Alemanha, a Vereinigte Stahlwerke AG, e através desta e, logo em seguida pela sua própria empresa, a Thyssen (que mais tarde se fundiria com a Krupp) fez grandes contribuições para o regime nazista .
Fritz Thyssen e o símbolo de sua empresa
No começo de seu envolvimento com o Nazismo, Thyssen ficou impressionado com Hitler e sua amarga oposição ao Tratado de Versalhes, que impôs vários tributos a Alemanha como punição pela sua derrota na Primeira Guerra Mundial, e começou a fazer grandes doações para o partido, inicialmente com 100 mil marcos de ouro (o equivalente a US$ 25.000) em 1923 para Ludendorff embora fosse comum na época muitos líderes empresariais alemães, como a maioria eram conservadores tradicionais, verem os nazistas com desconfiança. O que levou Thyssen a apoiar os nacional-socialistas era o seu grande medo do comunismo na Europa e sua pouca confiança nos vários alemães de facções anticomunistas impedir uma revolução na Alemanha ao estilo soviético. Pesquisadores no pós-guerra descobriram que ele havia doado 650.000 Reichsmarks para partidos de direita e principalmente para os nazistas embora ele tenha alegado ter doado 1 milhão de marcos para o Partido Nazista.
Em novembro de 1932, Thyssen, junto com o já citado ministro Hjalmar Schacht foram os principais organizadores de uma carta ao presidente Paul von Hindenburg com o pedido de nomear Hitler como chanceler. Thyssen também convenceu a Associação Alemã de Industriais a doar 3 milhões de Reichsmarks para o Partido Nazista em março de 1933 na eleição do Reichstag. Como recompensa por isso, ele foi eleito membro nazista do Reichstag e nomeado para o Conselho de Estado da Prússia, o maior estado alemão (ambas as posições puramente honorárias).
Foto tirada em 1935 no Vale do Ruhr (Ruhrgebiet) no qual
mostra os grandes empresários alemães com Adolf Hitler. (A partir do
segundo da esq. para dir.) Albert Vögler, Fritz Thyssen e Walter Borbet.
Depois de mudar de ideia tentou fugir da Alemanha para a França. Foi a partir deste evento de sua vida que muitos atribuem a Hitler o momento em que " faria o empresariado ficar de joelhos" e mandou, o que muitos não sabem, sequestrar Thyssen e retorná-lo a Alemanha conseguindo isso quando este foi visitar a sua mãe na Bélgica onde se encontrava doente na ocasião da Invasão da França e Países Baixos.
A Krupp, que se fundiu com a Thyssen também teve a sua parte no regime nazista.
Responsável pela fabricação de itens tanto ferroviários como os bélicos, parando com este último no pós-Primeira Guerra Mundial e voltando somente no regime de Hitler e sendo novamente responsável a fabricar armas, com destaque para a fabricação dos grandes canhões Schwerer Gustav (levava seu nome). Gustav Krupp, então líder da empresa, teve seu envolvimento com tudo isso desde o começo, graças ao seu filho, o barão Alfried Felix Alwyn Krupp von Bohlen und Halbach ou Alfried Krupp. Com isso, Gustav se tornou dirigente da Associação da Indústria Alemã do Reich (tipo como uma Fiesp) e colaborou plenamente em todos os Planos de Quatro Anos de Hitler crescendo a produção de aço de 74 mil toneladas em 1933 para 477 mil em 1938. Teve indústrias instaladas em todos os países ocupados pelos nazistas. E este aumento se deu graças também, não somente pela sua expansão, mas a mão-de-obra forçada tanto de prisioneiros de guerra e de campos de concentração como de civis dos países ocupados chegando a 100 mil deles.
Alfried Krupp
Após a guerra Gustav não pode ser julgado devido a estar doente (sofrera um derrame em 1941), indo seu filho, Alfried, que acabou sendo condenado a doze anos e os bens da empresa confiscados voltado a mão da família em 1953 após serem perdoados pelo comissário John Jay McCloy que era advogado, banqueiro e Secretário Assistente da Guerra dos Estados Unidos e que também havia sido presidente do Banco Mundial que fornece empréstimos para países em desenvolvimento em programas de capital.
John J. McCloy
E a Krupp? Fundiu com o outrora perseguido Thyssen formando a já destacada com o símbolo acima: ThyssenKrupp.
Nome e logotipo da empresa na escada rolante da estação
do metrô Clínicas atualmente. O mesmo se encontra
na estação Paulista-Consolação.
A empresa caminha tranquilamente.
O que acha?
Brown Brothers Harriman & Co.
O que não se sabia desta empresa é que um de seus membros, chamado Prescott Bush, através do banco Union Banking Company, financiou a ascensão de Hitler ao poder junto com a família Harriman enquanto fez grandes lucros com o aço, juntamente com Thyssen, seu colega, e com a exploração de ouro feita pelos líderes nazistas e o investimento deste nos Estados Unidos na conexão que saia da Alemanha (banco August Thyssen Banco) para a Holanda (Bank voor Handel e chegava nos Estados Unidos (Union Banking Corporation) em Nova York. E chegou ainda a transferir ilegalmente combustível de aviação para a Luftwaffe durante a guerra.
Prescott Sheldon Bush
Chegou, através de outra empresa sua, a Silesian-American Corporation, a usar trabalho escravo vindo de Auschwitz através de uma parceria com a IG Farben se tornando assim o terceiro maior contribuinte do Nazismo.
Chegou até a responder processo de "colaboração com o inimigo durante a Guerra".
Foto na qual mostra Prescott Bush e o Führer Adolf Hitler juntos
muito divulgada, mais ainda na era da internet
É conhecido por ser o avô do ex-presidente norte-americano George W. Bush e membro da sociedade secreta Skull and Bones tanto como seu neto e filho, George Herbert Walker Bush (pai de George Bush).
Será que recebeu ordem de seus "superiores"?
General Electric
Em 1946 (ano seguinte após a Guerra) a General Electric teve de prestar contas sobre suas atividades até o ano anterior na Alemanha.
Esta foi além do que Prescott Bush fez. Em colaboração com Krupp, a General Electric de uma forma intencionada e artificial (sem motivo real ou imaginário) subiu o preço do carbeto de tungstênio que é um material de vital importância para os metais que são necessários na fabricação das máquinas de guerra. Embora tenha sofrido uma multa de US$ 36.000 por causa disso, ela passou, mesmo assim, a ganhar entorno de US$ 1,5 milhões através desta fraude a partir de 1936 por dificultar os esforços dos aliados para ganhar a guerra além de aumentar o custo para derrotar os nazistas.
A GE também comprou ações da Siemens, antes do início da guerra, transformando-se também em cúmplice do uso da mão-de-obra escrava junto com esta, principalmente na construção de câmaras de gás onde muitos trabalhadores afetados vieram a falecer.
Obs.: Muitos, após observarem bem o logotipo da GE, dizem que podem ainda encontrar, de maneira sorrateira, uma suástica nazista. Observem também e tirem as suas próprias conclusões se é ou não.
Hugo Boss
O que ninguém desconfiava é que a empresa responsável pela fabricação de assessórios de moda e de luxo também teve sua fatia no regime nazista como membro nº 508.889 do Partido Nazista.
Inicialmente voltado para a confecção de roupas para trabalhadores, quase fechou durante a crise que a Alemanha sofreu após a Primeira Guerra Mundial. E durante o regime nazista, foi responsável direto pela confecção dos uniformes da SS, da juventude Hitlerista, da Wehrmacht e de outras agremiações nazistas entre 1933 até o final da Segunda Guerra Mundial. Foi o estilista preferido de Hitler e também um fervoroso adepto do Partido Nazista.
Hugo Ferdinand Boss
Hugo Boss utilizou mão-de-obra forçada e baratíssima de 140 prisioneiros de guerra sendo a maioria mulheres e mais 40 franceses a partir de outubro de 1940 a abril de 1941 que tinham uma carga diária de 12 horas com um curto intervalo em condições desumanas em barracões imundos e com pouca comida. Com isso, seus lucros subiram de 200 mil para 1 milhão de marcos.
Mesmos sendo considerado "responsável" pela mão-de-obra forçada em sua fábrica, sendo até mesmo tachado de "Oportunista do Terceiro Reich", sofreu quase nada tendo apenas uma pena branda de indenizar as famílias dos que trabalharam forçados. Morreu em 1948, aos 63 anos, entes de sua fábrica ser sinônimo de moda nacional e internacional.
Cartazes de propaganda da Hugo Boss na era nazista
Adam Opel Ag e General Motors
A Opel é uma indústria de automóveis alemã desde 1899 até os dias atuais e, após ser se tornar uma subsidiária da GM (General Motors), empresa norte-americana, foi responsável pela fabricação de 40% dos veículos que circulavam na Alemanha e 65% dos exportados pelo país empregando com isso 17 mil pessoas em uma Alemanha em que uma das chaves do sucesso político seria a queda de desemprego recebendo agradecimentos diretos do Führer. A empresa tinha até planos de fazer, na própria Alemanha nazista um modelo de carro para fazer frente com o Ford Modelo T obtendo com isso com um acordo na redução de impostos, no preço da gasolina além da venda de 100 mil modelos por ano no país. Criou o modelo Opel Blitz que foi usado na Segunda Guerra pelo Exército Alemão para transportar tropas. Continuou a sua fabricação até 1975 quando foi substituído por outro modelo, o Bedford Blitz.
Modelo Opel Bliz
James David Mooney
responsável pelo acordo entre
Hitler e a General Motors através
da Opel no qual era presidente na época
Graças ao presidente da empresa Alfred Pritchard Sloan a GM pode lucrar e muito com a Guerra no lado alemão. A Opel de Mooney, por exemplo, com esta barganha, ganhou com a fabricação de motores para avião, detonadores de minas terrestres e torpedos além de caminhões (em 1937, 17% para um aumento de 29% em 1938) chegando a lucrar US$ 35 milhões.
Alfred Sloan
Sloan chegou a fazer isso não somente na motivação de obter o máximo de lucro possível para a empresa, mas política.
Edwin Black, em seu livro O Nexo Nazista diz:
"Sloan desprezava o emergente estilo de vida americano trabalhado pelo presidente Franklin Roosevelt. Ele admirava a força, determinação irreprimível e a magnitude da visão de Hitler...".
Sloan, que era racista (demitiu todos os funcionários judeus de sua empresa) era membro da também racista American Liberty League, que se tornou famosa por opôr a New Deal e que se dizia, segundo o Especial do New York Time de 23 de agosto de 1934, de... "... combater o radicalismo, preservar os direitos de propriedade, defender e preservar a Constituição.", doou dinheiro para as atividades do Partido Nazista que vinha de doadores ricos, ou seja, menos de duas dezenas de banqueiros, industriais e empresários que foram responsáveis por mais da metade de dinheiro da Liga em nível nacional em 1935, sendo a família du Pont responsável por 30% do total. Além deste, outros foram membros do escalão superior da indústria americana. Entre eles os que se destacaram foi: Hal Roach, produtor de cinema de Holywood (que falaremos mais a frente), o herói naval Richmond Pearson Hobson e J. Hpward Pew da Sun Oil Company.
Isso nos mostra que, o dinheiro destes foram usados como combustível da "máquina nazista".
IG Farben: BASF, Bayer e Hoechst
A IG Farben, que é a abreviatura de Interessen-Gemeinschaft Farbenindustrie AG (Associação de Interesses da Indústria de Tintas S.A.) era uma empresa de química supergigante criada a partir de seis companhias alemãs, que também eram gigantes, por Hermann Schmitz, e ela deteve o monopólio quase total da produção de produtos químicos e farmacêuticos na época da Alemanha Nazista principalmente através da BASF, Bayer e Hoechst. Cooperou com 400 mil marcos (US$ 15 milhões na atualidade).
Com elas, a IG Farben cooperou em muito com os oficiais nazistas na invasão da Polônia e Tchecolosváquia de onde suas operações iriam crescer. Foi ela que construiu uma fábrica para a produção de óleo sintético e borracha a partir do carvão (a Alemanha não tinha reservas de petróleo) em Auschwitz que foi uma pedra basilar no início da atividade da SS neste local durante o Holocausto. No auge de suas atividades, em 1944, esta fábrica fazia uso de 83.000 trabalhadores escravos. O pesticida Zyklon B, muito famoso por seu uso nas câmaras de gás para o assassínio massivo era fabricado por uma outra afiliada sua, a Degesch (Deutsche Gesellschaft für Schädlingsbekämpfung), outra empresa detida por ela.
Degesch (abreviação do alemão: Corporação Alemã para
o Controle de Pragas, que produzia pesticidas contra ervas daninhas
e insetos, e afiliada da IG Farben, foi responsável pela
fabricação do pesticida Zyklon B resposável pela
morte de aproximadamente 3,8 milhões de pessoas
Ela também fazia testes em prisioneiros de novos medicamentos e vacinas. Como em ratos de laboratórios hoje.
Seus lucros, de 1936 à 1943 subiram de 5 milhões para 122 milhões pois fornecia quase a metade da gasolina do país e 100% da borracha sintética, metanol e óleos lubrificantes também graças a mão-de-obra escrava.
Muitos de seus gerentes permaneceram nazistas até o fim.
Após a Guerra, foram julgados 24 diretores, 13 foram condenados a prisão, entre um ano e meio e 8 anos. O próprio Hermann Schmitz foi julgado em Nuremberg por seus crimes de guerra juntamente com outros diretores dela, mas quando chegou em seus afiliados e diretores americanos, foram caladamente esquecidos. "... a verdade estava enterrada nos arquivos.", conforme citado na obra de Antony Sutton, Wall Street and the Rise of Hitler (Wall Street e a Ascensão de Hitler), página 33. Devido a isso, a empresa foi considerada demasiado corrupta para continuar a existindo. Os aliados ocidentais no entanto, em 1951, dividiram a empresa em sua versão original até as empresas constituintes. Atualmente só a Agfa, a BASF, Hoechst (conglomerado da Sanofi-Aventis) e a Bayer continuam existindo.
Hermann Schmitz preso por apenas 4 anos e, logo
em seguida, membro do conselho dos "administradores
do Deutsche Bank em Berlim e presidente honorário
da "Rheinische Stahlwerke AG".
Heinrich Buetefisch, um dos chefes da empresa
que negociou acordos com ela diretamente com o Führer
Novartis
Assim como as empresas farmacêuticas anteriores, a Novartis também tem os restos mortais de muitas pessoas que foram exterminadas quando o Regime Nazista estava ativo. Resultado da fusão das empresas suíças Ciba e Sandoz que se tornaria famosa pelo seu remédio famoso chamado Ritalin.
A filial berlinense chegou a despedir todo o conselho administrativo para substituir por um grupo de pessoas "arianas" mais "aceitáveis". A Sandoz, por sua vez, fez isso com o seu presidente. As duas empresas produziram tintas, remédios e produtos químicos para os nazistas durante a guerra.
Após confessar a sua culpa e tentar corrigir seu passado com os nazistas por enviar US$ 15 milhões para o fundo suíço de compensação às vítimas do Nazismo.
IBM - (acima) antigo símbolo da empresa de 1924 à 1947
(abaixo) atual
A IBM [International Business Machines (Máquinas de Comércio Internacional)] organizou a chamada Solução Final através de um sistema de tecnologia ancestral do computador que dominava desde o século 19: os cartões perfurados. Eram usados nos censos.
Com este sistema em uso pôde ajudar os nazistas a serem o mais breve possível quem eram os judeus na Alemanha, onde viviam e do que trabalhavam e, com isso, fazer o trabalho de confiscação de bens e prisões. Após as prisões, coordenar os sistemas de trens de transportes deles para os campos de concentração, e lá, gerenciar quem trabalharia e quem seria exterminado. O famoso número que eram tatuados nos braços dos prisioneiros era nada mais que o número do cartão da IBM com a identificação de tal. Interessante, não?
O Reich se tornou o maior consumidor internacional da IBM rendendo-lhe através da subsidiária alemã US$ 200 milhões.
Cartaz de propaganda da Dehomag (subsidiária
da IBM no Reich alemão) do famoso Hollerith (nosso "holerite")
em 1934, tecnologia antecessora dos computadores atuais inventada
por Herman Holerith
Exemplar do Cartão de Raça feito pela IBM contendo
informações de um preso em um Campo de Concentração
Cartão perfurado usado na identificação nos trabalhos
forçados de campos de concentração
Famosa foto em que mostra o encontro do Führer com
grandes empresários, Nesta foto (apontado pela flecha)
está o presidente da IBM Thomas John Watson
Hoje, a IBM se esquiva por dizer que não tem informações por ter perdido o controle dos negócios na Alemanha na época.
Siemens
Siemens, operante até os dias atuais, na época do Reich usou mão-de-obra escrava fornecidos por dois subcampos de concentração, um de Auschwitz e o outro de Ravensbrück. Ela era responsável pelo fornecimento dos seguintes itens: telefones, telégrafos e rádios de comunicação, componentes elétricos para motores de aviões equipamentos para geração de energia, estradas de ferro e também munições (por causa da chamada "época de guerra") durantes os últimos anos da Segunda Guerra Mundial para o Reich. Cresceu tanto nesta época que, em seu começo passou a produzir elétrodos, disjuntores e transformadores em lugares onde antes apenas os instalava. E, por causa disso, passou a se destacar por fornecer partes elétricas para campos de concentração e campos de extermínio. Foi acusada de ser a construtora das câmaras de gás (não comprovado).
Durante a guerra, devido aos bombardeios, mudar-se para locais alternativos e regiões não afetadas pelos ataques aéreos não somente para evitar mais perdas, mas com o objetivo de garantir a produção contínua de bens relacionados com a guerra todos os dias importantes para o Reich. Estava operando na época quase 400 fábricas alternativas ou realocados no final de 1944 e no início de 1945.
Para manter a fabricação contínua e a "todo vapor" e cumpri-las nas datas marcadas com determinadas quantidades pedidas, mesmo com perdas, a Siemens montou várias oficinas de manufatura utilizando mão-de-obra escrava judia. Se destacou também pelas más condições de trabalho nas suas fábricas e pela desnutrição e morte que eram comuns entre os que trabalhavam lá. Além disso, forneceu bolsas de estudos para membros da SS, funcionários da empresa e, às vezes, a funcionários de alto nível.
Coca-Cola
O produto havia conquistado os alemães a tal ponto que a Alemanha se tornara a maior consumidora fora dos Estados Unidos mesmo assim Göring que sustentara um plano de auto-suficiência [igual da Coréia do Norte com a ideia Juche (espírito de autossuficiência)] e com isso, desestimulara a atividade de empresas no país mas, Bob Woodruff, chefe da empresa em Atlanta (Estados Unidos) vem e negocia diretamente com os nazistas e consegue fazer com que o ingrediente 1 da bebida possa ser importada sem empecilho algum.
E deram-lhe ouvidos graças aos seus bons serviços prestados na organização dos Jogos Olímpicos de Berlim de 1936
Bob Wodruff, negociador americano da Coca-Cola com os nazistas
Propaganda da Coca-Cola pela participação
na organização dos Jogos Olímpicos de 1936
em Berlim
Mas, devido a Guerra, não tinha como exportar mais devido ao país estar sendo atacado e, no entanto, fechado por todos os lados fazendo com que nada entre ou saia.
Nisso, o presidente da empresa na Alemanha, Max Keith teve a ideia de improvisar outra bebida com o que tinha dentro do país. Assim foi criada a que seria famosa tanto quanto ela, a Fanta.
Max Keith
O nome surgiu como resultado de uma breve sessão de brainstorming (atividade empresarial na qual estimula a criatividade de um grupo empresarial) com o qual, o próprio Keith exortou sua equipe a "usar a sua imaginação" ("Fantasie", em alemão) e nisso, um de seus vendedores chamado Joe Knipp, imediatamente retrucou dizendo "Fanta!" dando assim o nome.
Fanta
Keith, por esta façanha, foi reconhecido e passou até mesmo a comandar as filiais da Coca-Cola nos países que foram ocupados pela Alemanha. Embora o tal presidente não se afiliara ao Partido Nazista mas aproveitou e usou mão-de obra escrava nos últimos anos da Guerra enquanto era escondido pela propaganda nos Estados Unidos que formava parceria com os jovens do front.
Propaganda nazista da Fanta de 1941
Nestlé
A Nestlé, uma empresa suíça, contribuiu com o partido e, com isso, obteve lucros astronômicos com os contratos alemães (forneceu todo o chocolate consumido pelo Exército alemão durante a Guerra) e sua neutralidade na guerra (a Suíça, o seu país, foi neutra na Segunda Guerra Mundial) não impediu de ter escravos fornecidos pelos nazistas em suas linhas de produção. E a matriz tinha conhecimento de tudo. E tanto que ela mesmo declarou o seguinte: "... também é certo ou se pode assumir que algumas empresas do grupo Nestlé com atividade nos países controlados pelo regime nazista tinham trabalhadores escravizados."
Segundo um relatório feita pelo também suíço Jean François Bergier diz que: "Como regra, as empresas não se importavam com a situação. Desde que a produção fosse mantida, elas não pensavam em intervir na política de gerenciamento de suas subsidiárias."
Dr. Oetiker
Quando foi pedido para fazer uma investigação sobre o seu passado na era nazista, Rudolf-August Oetiker recusou a fazer, mas seu filho August, concordou e apoio tal investigação
Rudolf Oetiker (1916-2007) o "mão-suja" da empresa
de bolos, sobremesa e chás
O segundo marido de sua mãe, Richard Kaselowsky, filiou-se ao partido nazista e doou grandes quantias a Heinrich Himmler, líder da SS (tropa pessoal de Hitler).
Richard Kaselowsky - padrasto de Rudolf Oetiker - financiou a SS diretamente
Seu enteado, Rudolf, manteve a proximidade da empresa com o partido além de depois se alistar pessoalmente como voluntário da Waffen-SS para vigiar campos de concentração e assim avaliar e fornecer pessoas dos campos para trabalhos da empresa.
Foto de 1941 na qual mostra a família Oetker comemorando o aniversário da empresa. Ao centro, o líder nazista Alfred Meyer, vice de Alfred Rosenberg no Ministério do Reich para os Territórios Ocupados do Leste e responsável pelos departamentos da política, da administração e da economia na qual, nessa função, ele dirigiu a exploração das áreas soviéticas ocupadas, a repressão e assassinato de seus habitantes e especialmente a organização de trabalho escravo dos judeus destas áreas.
A Dr. Oetiker também aproveitou da mão-de-obra forçada para produzir mais produtos. Quem sabe fornecidos por Meyer.
Volkswagen
Esta já foi citada na postagem "Os Judeus de Führer" e vale lembrar novamente.
Originalmente uma empresa de judeus, fundada por Josef Ganz e Edmund Rumpler.
Ganz e Rumpler, judeus, fundadores originais da Volkswagen ("carro do povo")
O envolvimento com o Nazismo e a mão-de-obra escrava se deu logo após a retirada dos dois da liderança da empresa e Hitler ter tomado a ideia deles, fazendo-a como se fosse sua, e ter dado a empresa a Ferdinand Porsche da empresa que leva seu nome Porsche.
Ferdinand Porsche com o logo de sua empresa
Fotos de Ferdinand Porsche, após ser dado a liderança da Volkswagen e a fabricação do "Käfer" ou "Fusca".
Depois do Início da Segunda Guerra Mundial, em 1939, a produção voltou-se para veículos militares, e a Volkswagen contribuiu com o Nazismo coma fabricação do jipe Kübelwagen, o modelo anfíbio Shwimmwagen e Kommandeurwagen tanto para a Waffen-SS como para a Wehrmacht.
Fotos dos veículos de guerra (esq. para dir.), o jipe Kübelwagen, o modelo anfíbio Shwimmwagen e Kommandeurwagen feitos pela Volkswagen sob
a liderança de Ferdinand Porsche.
Depois de ter sido bombardeada e tomada pelos ingleses, estes (os ingleses), devolveram logo em seguida para os alemães depois da guerra que a privatizou e ninguém falou mais nisso.
BMW
A grande e famosa montadora de veículos e motocicletas BMW também teve a sua parcela de culpa se envolvendo até o pescoço no uso de mão-de-obra obrigada durante o Nazismo.
Ela, por exemplo, usou cerca de 30 mil entre prisioneiros de países ocupados e de campos de concentração para a fabricação de motores para a Luftwaffe. E ainda obrigava os empregados a lutar contra aqueles que queriam salvá-los da mortalha nazista.
Daimler-Benz
A antiga dona da Mercedes-Benz, extinta em 1998 também, como a anterior BMW, fez caminhões e motores de aviões para o Exército alemão. Quando em 1941 sua produção era totalmente voltada para fins militares, em 1944 tendo seus 63.610, cerca da metade destes eram prisioneiros ou civis de países invadidos obrigados a força a trabalhar para ela.
Renault
A Renault também teve a sua participação na "máquina de guerra" nazista. Tudo começou após a invasão da França pela Alemanha nazista em 1940 na qual as forças armadas nazistas tomaram posse das fábricas de Louis Renault e a utilizaram, com a ajuda da Daimler-Benz (citada acima) para a produção de veículos militares para a Wehrmacht.
Louis Renault (indicado pela flecha) mostrando um modelo de automóvel para
o chanceler Adolf Hitler em 1939
Por esse motivo, as forças inglesas bombardearam a fábrica da Renault que se localizava em Boulogne-Billancourt em resposta a ocupação das tropas alemãs. Após a derrota alemã, Louis Renault foi preso durante a libertação da França em 1944 por "manter relações comerciais com inimigos" e acabou morrendo na prisão antes de preparar sua defesa.
Seus ativos industriais foram confiscados pelo governo e as fábricas da Renault tornaram-se estatais, passando a chamar-se Régie Nationale des Usines Renault (Conselho Nacional das Fábricas Renault).
E segundo o artigo do The Daily Telegraph, de Londres, de 14 de maio de 2005, intitulado "Louis Renault and the Shame of a Nation" (Louis Renault e a Vergonha de uma Nação), de Ian Morton, Renault foi novamente acusado postumamente de "enriquecimento culposo obtido por aqueles que trabalharam para o inimigo".
Louis Renault em 1940: cumplicidade com o
inimigo durante Segunda Guerra Mundial
Ford
[logo (esq.) de 1927 que foi usado na Era nazista e (dir.)
a atual usada desde 2003]
Já não bastasse Henry Ford estar envolvido na eugênia, ele achou por bem financiar o partido que tirou suas ideias do papel. Antissemita como Hitler, comprou um jornal que divulgava suas ideias sobre os judeus errados que queriam dominar o mundo que somente ajudou para esconder os verdadeiros judeus criminosos: um pequeno grupo dos asquenaze. E chegou até a se tornar um livro com os textos, "The International Jew: The World's Foremost Problem" (O Judeu Internacional: O Maior Problema do Mundo) que se tornou best-seller na Alemanha na época e uma segunda bíblia antissemita do Nazismo. Hitler foi fã dele a ponto de escrever uma dedicatória na outra bíblia nazista feita por ele, Mein Kampf (Minha Luta).
Hitler chegou até mesmo a fazer uma foto emoldurada de Ford para colocá-lo em seu escritório.
Henri Ford com Hitler e Hermann Göring (os três de preto no centro da foto)
em um encontro
Henry Ford sendo condecorado com a Grã Cruz da Águia Alemã (a dir.)
Ford explorou bem o mercado alemão. Chegou até a fabricar veículos de guerra para o inimigo de seu país antes do início da guerra dobrando o número de suas fábricas no país entre 1939 e 1945. Chegou a lucrar US$ 17,5 milhões.
Junto com a GM fabricou cerca de um terço dos caminhões nazistas.
Audi
A Audi também está na lista de empresas que aproveitaram a mão escrava para aumentar sua produção e lucros no Nazismo.
A própria empresa encomendou um estudo que acabou revelando que o empresário alemão Richard Bruhn, fundador da Auto Union, que era um grupo de montadoras que incluía a Audi, que também foi responsável pela fabricação do famoso carro de corrida da época, o Auto Union Type A, C e D, teve estreitas ligações com o Partido Nazista.
Antigo logotipo da Auto Union, na qual pertencia
a Audi e Richard Karl Wilhelm Bruhn
(Richard Bruhn) que teve estreito laços com o Partido Nazista
aumentando assim sua produção
Auto Union Tipo B (esq em cima), C (dir. em cima)
e D (embaixo), famosos na corridas da época
A conclusão da investigação mostrou que Bruhn, um empresário cultuado, foi pessoalmente responsável pela exploração da mão de obra forçada em larga escala quando, ao mesmo tempo, manteve relações muito próximas com figurões nazistas. Durante a Guerra, a Auto Union usou 3.700 prisioneiros (que incluía prisioneiros de guerra) de sete campos de gerenciados pela SS tornando-se também assim um dos maiores fornecedores de automóveis para as forças armadas da Alemanha durante o conflito, encerrando suas atividades civis em 1940 e retornando apenas no final da década.
Cartazes de propaganda de veículos da Auto Union nazista
O modelo Sd. Kfz. 222 produzido pela Auto Union durante a Guerra para o Exército alemão
No pós-Guerra, Bruhn, embora se localizava na zona alemã de ocupação soviética, após ser capturado por britânicos, foi submetido a "desnazificação" e aceitando a sua parte da responsabilidade pelo emprego de mão-de-obra escrava durante a guerra, foi deslocado, até o final de 1945, para Ingolstadt, na Baviera (que estava na zona de ocupação americana).
Depois disso, com o financiamento do governo regional da Baviera e o Plano Marshall, foi possível criar em setembro de 1949 uma nova empresa na Alemanha Ocidental chamada Auto Union GmbH, em Ingolstadt e Richard Bruhn foi o primeiro chefe da empresa então.
Com isso, Bruhn viveu bem até 1964, ano de sua morte, e a empresa acabou sendo adquirida pela Volkswagen fazendo-a evoluir para a atual Audi, se tornando assim, cada vez mais, uma grande empresa famosa e internacional na era moderna. Tudo isso fez com que toda esta ligação com o Nazismo fosse esquecida até que o relatório fosse entregue no dia 26 de maio de 2014 trazendo tudo à tona novamente e tornando-o de conhecimento público.
A empresa, aliás, diz estar chocada com a descoberta. Até que grau está este "chocamento"?
Chase Bank
A Chase Bank, atual da J.P. Morgan Chase, não era de se esperar que ficaria de fora dos que tiraram algum tipo de proveito com o Nazismo. Um de seus acionistas John David Rockefeller fundou os estudos referente a experimentos eugênicos antes do começo da guerra. Entre os anos de 1936 à 1940 tanto a Chase com outros bancos norte-americanos ajudaram os alemães na captação de recurso que chegou em uma média de US$ 20 milhões do qual se suponha que houve também uma comissão para tais dada pelos alemães de US$ 1,2 milhões do qual a Chase embolsou sozinha US$ 500.000. A ideia de que os marcos alemães usados para financiar tais operações também eram vindos de judeus que haviam fugido da Alemanha na época não incomodou a Chase. E os negócios aumentaram mais após a Kristallnacht [(Noite dos Cristais) ocorrida em 9 de novembro de 1938 no qual judeus, tanto da Alemanha como da Áustria sofreram atos de violência quer em seus estabelecimentos e sinagogas] tanto que ela chegou a congelar as contas do judeus franceses, após a ocupação destes na França, antes que os nazistas pedissem para tal. O que deveras foi feito depois.
Allianz
Outro do ramo bancário. A Allianz é a 12ª empresa de serviços financeiros do mundo. Foi fundada em 1890 na cidade de Berlim, Alemanha. Foi a melhor seguradora dos nazistas quando estes chegaram no poder. E também se envolveu diretamente com o regime. Um de seus diretores, Kurt Schmitt (que já havia tomado uma política de se aproximar dos nazistas antes de chegarem ao poder juntamente com outro diretor, Eduard Hilgard e ter doado antes 10.000 Reischsmarks para a campanha eleitoral deles) se juntou ao Partido Nazista (membro nº 2.651.252) chegando a se tornar ministro da Economia em 30 de junho de 1933. Era também membro honorário da SS (nº 101.346). O que o motivou a fazer isso foi a sua fé que Hitler acabaria com o desemprego e melhoraria a economia. Ele também foi designado Brigadeführer por Heinrich Himmler doando para tal entre 12.000 e 15.000 Reichmarks por ano.
Kurt Schmitt
Ele foi agraciado com várias condecorações. A companhia, através dele, assegurou as instalações e pessoal para o Campo de Concentração de Auschwitz.
Em vez de pagar os judeus afetados pela Noite dos Cristais, fez o contrário, indenizou os nazistas. Trabalhou estreitamente com o governo para poder localizar as apólices de seguro dos judeus alemães enviados aos campos de morte e se apoderar delas. Durante a Guerra assegurou as propriedades dos judeus, despejando-os, em nome dos nazistas ganhando mais com isso.
Obs.: Será que a águia do logotipo da Allianz é baseada na águia nazista? Parece bastante, não?
Águia nazista
Standard Oil Company
Empresários americanos continuaram com conluio com a Alemanha mesmo depois da guerra em 1941. Embora houve um decreto que impedia que "comercializassem com o inimigo", mas houve uma exceção dada pelo presidente Roosevelt se caso envolvesse muito dinheiro. Isso fez com que a Standard Oil de Nova Jersey pudesse importar combustível para os nazistas através da neutra Suíça (enquanto a Ford produzia veículos para o Exército na França ocupada) com conhecimento e autorização da matriz.
Assim como a Alemanha e os Aliados, "... Qualquer que fosse o vencedor, os poderes que faziam o país funcionar não seriam prejudicados...", conforme escrito no livro "Comercializando com o Inimigo" de Charles Higham.
Coco Chanel
Quando ouvimos falar de Gabrielle Bonheur Chanel ou seu pseudônimo famoso "Coco Chanel" vem na cabeça a estilista francesa que influenciou a moda mundial.
Gabrielle Bonheur Chanel (Coco Chanel)
Mas o que muitos não sabem é que ela era agente nazista Abwehr Agent 7124 com o codinome: Westminster na inteligência alemã durante a ocupação nazista na França entre 1940 e 1944 e a guerra. Ela também teve relações com pessoas do primeiro escalão nazista, como Hermann Göring e Joseph Goebbels. E tudo isso começou quando, após a ocupação ela se envolveu com outro espião nazista, o barão Hans Günter Dinklage cuja função era mediar negociações entre os alemães e pessoas de seu círculo social.
Coco Chanel com o barão e espião nazista, oficial sênior da Abvehr, Hans Gunther von Dincklage que trabalhava na embaixada alemã em Paris para a Gestapo.
Por exemplo, ela conseguiu contato para os alemães com o Duque de Westminster que era o sujeito mais rico da Europa na época e até com políticos, como primeiro-ministro britânico Winston Churchill.
Com o duque de Westminster
Chabel com Winston Churchill ao qual tentou convencer
a lutar do lado da Alemanha na Segunda Guerra Mundial
Outro motivo que levou-a a se envolver como os nazistas era para poder conseguir a libertação de seu sobrinho André Palasse. Até aí uma causa nobre. A partir daí, mais nada
Ela disse as seguintes frases com respeito ao seu envolvimento com os alemães:
“Nem todos os alemães eram bandidos”- Coco Chanel durante uma entrevista para a revista Life, na qual tentou justificar o seu envolvimento com o Nazismo
“Os franceses tiveram o que mereciam” – Coco Chanel em seu comentário feito durante um os seus famosos jantares no Hotel Ritz
Ela chegou até tentar se livrar de seus sócios judeus que investiram no começo de sua carreira, não obtendo sucesso, para se amostrar a eles (os nazistas).
Poucos dias depois da libertação de Paris pelos aliados ela rapidamente correu para as ruas para dar garrafas de Chanel No. 5 para soldados americanos. Poucos dias depois, ela foi presa, mas Winston Churchill fez um telefonema, e ela foi logo liberada. Outros que ajudaram-na a ser liberada também foi seus dois amantes, o duque de Westminster, que acabou também tendo caso e subornou seu ex-aliado de colaboração preso pelos partidários franceses subornando-o para mantê-lo em segredo. Ela mentiu sobre praticamente tudo e para todos.
Depois disso Chanel fugiu para a Suíça e lá permaneceu por oito anos, até 1954, com seu amante nazista, vivendo em grande estilo e no auge do luxo.
Kodak
(Logotipo antigo (esq.) e o moderno (dir.)
Uma empresa que faz lembrar de recordações de eventos da vida registradas em fotografias. Mas a empresa também chegou a usar mão-de-obra escrava durante a Segunda Guerra Mundial. As filiais de países europeus neutros chegaram a fazer grandes negócios com os nazistas proporcionando com isso tanto mercado para seus produtos como uma valiosa divisa estrangeira. A filial portuguesa, por exemplo, chegou a enviar seus benefícios para Haia que no momento era ocupada pelos nazistas. Esta empresa chegou não somente a fazer câmeras fotográficas mas diversificaram seus negócios ao produzir gatilhos, detonadores e outros artigos militares para os alemães.
Hollywood
Hitler amava filmes além de usá-los, após descobrir isso, para fins políticos afim de persuadir as massas a pensar e fazer como bem queriam. É tanto que tinha um cinema privativo na Chancelaria do Reich, em Berlim, do qual assitia uma lista de vários filmes junto com convidados. Aí estava uma porta aberta para os estúdios lucrarem também.
De acordo com o livro The Collaboration: Hollywood's Pact with Hitler ("A Colaboração: O Pacto de Hollywood com Hitler"), de Ben Urwand, diz que Hollywood além de querer o mercado alemão passou a submeter-se à censura nazista e colaborou com a propaganda do regime. Ou seja, como dito no livro: "Assim como outras empresas americanas, os estúdios colocaram os lucros acima dos princípios."
O livro The Colaboration: Hollywood's Pact with Hitler (A Colaboração: O Pact de Hollywood
com Hitler de Ben Urwand
Ben Urwand
Nos anos 30, a Paramount, Columbia e outros estúdios ligados a Hollywood demitiram funcionários judeus.
E ainda mostra que o Hollywood tinha visitas regulares em seus estúdios de oficiais alemães, incluindo Georg Gyssling que era cônsul alemão em Los Angeles e que era também um designado especial para monitorar Hollywood.
Georg Gyssling com a famosa aviadora alemã Elly Beihorn em 1934
Paramount e Columbia: demissão de funcionários judeus na
década de 1930
20th Century Fox e Warner Bros. Pictures
Os dois estúdios foram um dos que se achegaram bem a Hitler.
A Fox chegou a alterar o perfil de oficiais alemães no filme, "O Lanceiro Espião", de 1937, por causa que desagradou Hitler. A Warner retirou a palavra "judeu" do diálogo do filme "A Vida de Émile Zola", também de 1937.
Cartaz em inglês do filme "O Lanceiro Espião" (esq.), lançado pela Fox Films
e "A Vida de Émile Zola" (dir.) da Warner Bros., ambos de 1937
Nos arquivos nacionais da Alemanha, em Berlim, mostra uma carta que mostra a relação estreita cultivada pela Fox com Hitler. Urwand encontrou-a e ela datava de janeiro de 1938 e foi enviada pela filial alemã da 20th Century-Fox. Nela encontrava a pergunta se Hitler compartilharia sua opinião sobre os filmes americanos. E no final dela, ainda foi assinada com a saudação nazista “Heil Hitler!”.
Jack Warner, que era um dos chefões da Warner Bros., chegou a ser o primeiro a convidar oficiais nazistas até seus estúdios em Los Angeles, pessoalmente, para que palpitassem nos cortes que queriam que fossem feitos nos filmes.
Jack Warner, um dos fundadores da Warner Bros.
Urwand, continuando sua pesquisa, ainda encontrou um livro no qual Jack Warner documentou uma excursão feita no rio Reno com outros executivos de seu estúdio para negócios com a Alemanha após a guerra. E tudo foi feito a bordo de um iate que pertenceu a Hitler, em 1945 como se nada tivesse acontecido a algum tempo atrás.
A MGM também não ficou de fora.
MGM (Metro Goldwyn Mayer)
Todos os lucros das empresas estrangeiras não podiam sair da Alemanha. Então o dinheiro ficava com as subsidiárias, sem chegar as matrizes que estavam fora do país. Quem não tinha filial e quisesse fazer negócio dentro do país tinha que mandar seus representantes para dar um jeito. A MGM deu um em 1938 quando, seguindo recomendações de nazistas, investiu em armamentos para os alemães durante a guerra segundo historiador Tom Doherty.
O historiador americano da Universidade
de Brandeis e autor do livro “Hollywood
and Hitler: 1933-1939" (Hollywood e Hitler: 1933-1939),
Tom Doherty: MGM e armas para os nazistas
Para ir mais além, o chefe da MGM na Alemanha Frits Strengholt, a pedido de Joseph Goebbels, divorciou-se de sua esposa judia e há evidências que ela foi mandada logo em seguida para um campo de concentração.
Urwand descobriu, por acaso, uma entrevista com o roteirista Budd Schulberg em que ele menciona vagamente que Louis Burt Meyer costumava se encontrar com um cônsul alemão em Los Angeles para discutir cortes nos filmes de seu estúdio.
Apesar de ser recente as denúncias, mesmo assim nenhum estúdio se deu ao luxo de manifestar publicamente a respeito disso.
Alguns chegam até a lembrar que todos os que lucraram com o Reich sabiam o que se passava e que, em vez de pensarem em não participar, focaram suas vistas para os lucros que poderiam obter com isso. E muitos destes chefões de estúdios cinematográficos eram imigrantes judeus. E mesmo assim quiseram agradar os nazistas para obter mais lucros com seus produtos e fornecendo armas "por baixo dos panos". Os dois lados da Guerra fazendo os mais variados negócios.
Até mesmo a extinta revista Newsweek noticiou em uma manchete em 1937 que, "O longo braço de Hitler se estende até os estúdios de Hollywood".
O cinema não somente servia para entreter, mas fornecia também ideias e cultura. Com vista nisso, os nazistas conseguiram fazer uma rede global de monitoramento que assegurava que houvesse cortes nos filmes em todos os países e com isso omitisse a verdade carniceira sobre eles. E isso incluiu o próprio Estados Unidos sem este se apercebesse.
DuPont
Esta famosa marca é a que trabalhou descaradamente dos dois lados e ainda quis ir mais longe ainda.
Enquanto a DuPont era a 15ª empresa para contratos de ajuda na produção em tempos de guerra nos Estados Unidos (ela também foi contratada na Primeira Guerra Mundial) e desempenhava um papel importante no chamado Projeto Manhattan em 1943, para o projeto, construção e operação do plutônio em Hanford, Washington e no Oak Ridge National Laboratory, no Tennessee.
Ao mesmo tempo, Irénée du Pont, que era presidente e chefe da Dupont, além de ter uma fatia expressiva da General Motors, era um fascista fervoroso e admirador de Adolf Hitler, tendo acompanhado a carreira deste de perto desde os anos 20. No dia 7 de setembro de 1926, Irénée discursou diante da American Chemical Society a favor da criação de uma raça de “super-homens” por meio da injeção de drogas em crianças selecionadas, de “raça pura”.
Irénée du Pont (1876-1963) - Fascista admirador de Hitler
Durante os anos 30, o grupo Dupont investiu mui pesadamente na Alemanha nazista por meio das empresas ligadas à sua sede nos Estados Unidos. Apenas pela General Motors, du Pont investiu US$ 30 milhões na já citada I.G. Farben (ela já tinha se tornado a quarta maior empresa do planeta durante a existência do Reich) e que foi responsável pelo Zyklon B usada em campos de concentração, conforme já citado.
Em um depoimento do próprio DuPont a uma comissão do Congresso norte-americano, confessou que estava ciente de que Wendell Swint, seu representante na Europa, concordava em que a I.G. Farben e a Thysen Krupp contribuíssem com meio porcento de sua folha de pagamento para o Partido Nazista e ainda que estava plenamente consciente de que a General Motors contribuía com os nazistas por meio de suas operações na Alemanha, pela empresa Opal.
Já nos Estados Unidos apoiou movimentos de grupos pró-nazismo e fascismo tais como o Lobby pela Liberdade Americana (American Liberty Lobby), os Cruzados de Clark e a Liga da Liberdade. Em 1934, Irénée du Pont e o tenente-general William Knudesn, que também era presidente da General Motors, junto com amigos do Banco Morgan e outros colocaram em movimento um plano para derrubar o então presidente Roosevelt, plano que passaria a se chamar Business Plot [(port: Complô dos Empresários), também conhecido como Complô contra Franklin Delano Roosevelt ou o Putsch da Casa Branca]. Eles teriam disposto de US$ 3 milhões para financiar um exército terrorista criado a partir do modelo do grupo fascista francês Cruz de Fogo. O objetivo da trama era, ou forçar Roosevelt a acatar as ordens deste grupo de empresários e implantar um regime a moda fascista ou executá-lo se ele decidisse não cooperar.
O tenente-general William Signius Knudsen: junto
com Irénée du Pont financiou grupos pró-Nazismo
para derrubar Roosevelt da presidência
E houve outros que também quiseram entrar nesta conspiração tais como...
Singer, Goodyear e Sun Oil (atual Sunoco Inc.)
Outros industriais abastados também participaram da trama, tais como Robert Clark, herdeiro da companhia fabricante de máquinas de costura Singer, Grayson Murphy, diretor da Goodyear, e a família Pew, da companhia petroleira Sun Oil. Durante a guerra, estas três empresas estavam envolvidas em operações que visavam auxiliar a expansão nazista na Europa. E tudo isso encabeçado pela família Morgan.
(Da esq para a dir.) Robert Clark (Singer), Grayson Murphy (Goodyear) e os irmãos, John Howard Pew e Joseph Newton Pew Jr., da Sun Oil (atual Sunoco Inc.) - Juntos com du Pont e a J.P. Morgan estavam todos envolvidos em uma conspiração de expansão nazista tanto nos Estados Unidos como na Europa
A fábrica da Singer, por exemplo, localizada na margem Leste do Elba, era utilizada para a fabricação de metralhadoras. A Singer mais tarde trocaria por completo a fabricação de máquinas de costura por contratos com o departamento de Defesa.
Os dois grupos que cumpriam um papel central na trama foi a Legião Americana e a Liga da Liberdade. Ambas fascistas. A Legião Americana era formada e financiada pelos Morgan e por Murphy que em 1919 a utilizou como um grupo de fura-greves contratado. Diversos oficiais de alta patente da Legião Americana estavam associados com esta trama, dentre eles William Doyle e Gerald C. MacGuire. Os conspiradores escolheram o general Smedley Butler , um herói da Primeira Guerra Mundial e líder do grupo fascista dos camisas cáqui, para dirigir o plano (ele já foi apresentado na matéria O outro lado do Fascismo - Parte II).
Butler, no entanto, era abertamente contrário ao fascismo, embora Clark Singer tentou várias vezes convencê-lo do contrário, mais ainda quando Gerald MacGuire, um vendedor ligado à Murphy & Co., revelou a conspiração contra o governo para implantar uma ditadura fascista na qual general Hugh Samuel Johnson, um antigo oficial da Administração de Recuperação Nacional, seria posto como como ditador.
Gerald MacGuire - o vendedor que revelou a conspiração
fascista nos Estados Unidos
Hugh Samuel Johnson, possível ditador fascista
dos Estados Unidos que seria posto pela elite
econômica
Depois disso, Butler continuou e chegou até a denunciar publicamente Mussolini em 1931. E após o governo italiano exigir um pedido de desculpas, o chefe do FBI John Edgar Hoover se comprometeu ao colocar Butler na prisão depois de processá-lo em um tribunal militar. Tudo isso com as mãos dos financiadores.
General Smedley Darlington Butler - líder dos camisas cáqui
Em julho de 1934, a imprensa ligada aos fascistas norte-americanos (incluindo aí a revista Fortune) começou uma campanha intensiva exaltando as virtudes do fascismo. Em agosto, surgiu a Liga pela Liberdade Americana a qual seria confiada a conspiração no lugar de Butler meses antes. E os fundadores eram homens de confiança de Morgan e du Pont. E neles incluía em seu conselho administrativo: dr. Samuel Hardin Church, que dirigia o Instituto Carnegie em Pittsburg, W. R. Perkins do National City Bank; Alfred Sloan, executivo-chefe da General Motors; Joseph M. Proskauer, ex-juiz da Suprema Corte de Nova York e membro do conselho-geral da Consolidated Gas Company; J. Howard Pew da Sun Oil e financiador do grupo abertamente fascista Sentinelas da República; David Reed, o Senador Republicano da Pensilvânia que declarou em uma sessão do Senado em maio de 1932: "eu não costumo invejar os outros países e seus governos, mas digo que se este país alguma vez precisou de um Mussolini, ele agora precisa de um".
Os outros conspiradores juntos com os Morgan e du Pont: (esq para dir.) Dr. Samuel Harden Church, James Handasyd Perkins, Alfred Pritchard Sloan Jr., o ex-juiz Joseph Meyer Proskauer, o já citado John Howard Pew e o senador David Aiken Reed
Perturbado com tudo isso Butler quis fazer a denúncia entregando todos os envolvidos. Mesmo com esta ameaça, um dos conspiradores declarou: "precisamos de um governo fascista neste país... para salvar a nação dos comunistas que querem acabar com ele e destruir tudo o que construímos na América. Os únicos homens que possuem o patriotismo para fazê-lo são os soldados, e Smedley Butler é o líder ideal. Ele poderia organizar um milhão de homens da noite para o dia".
Mesmo com este falso "elogio" Buttler continuou e informou o governo do golpe que queriam dar. Mesmo sabendo de tudo, o próprio Roosevelt, ficou com medo do que poderia significar a repressão a uma conspiração em que estava envolvidos capitães da indústria de porte como a DuPont e a General Motors tipo uma nova crise nacional, o aborto das expectativas em torno ao crescimento econômico e um novo “crash” em Wall Street. E por causa deste temor decidiu ele próprio, por si, acobertar o caso. Mas, mesmo assim, ele (Roosevelt) formou uma comissão especial (que seria conhecido como comitê McCormack-Dickstein por causa dos juízes que cuidaram do caso) no Congresso para investigar o caso. Todas as provas foram dadas e mesmo com todas elas em mãos e o comitê ter visto que todas eram comprovadamente verídicas.
O resultado final do relatório dizia o seguinte:
"O comitê do Congresso que investiga as atividades anti-americanas acaba de informar que foi provada a existência de uma trama fascista para derrubar o governo; no entanto, nenhum único participante será processado, mesmo diante da linguagem perfeitamente clara da lei contra conspirações existentes no país que faz deste um alto crime. Imaginem qual seria a ação se tal conspiração fosse descoberta entre os comunistas!".
"Nas últimas semanas de existência deste comitê, recebemos evidência mostrando que certas pessoas fizeram uma tentativa de estabelecer uma organização fascista neste país... Não há dúvida de que essas tentativas foram discutidas, planejadas e possivelmente colocadas em execução quando e se os seus financiadores as consideraram possíveis."
Imagem do resultado do relatório da comissão na qual foi provada verídica a conspiração para derrubar o governo de Roosevelt fascista
Ou seja, juntando o medo de Roosevelt, a comissão acabou dando oportunidade para estes conspiradores milionários desmentirem e, como resultado, ninguém foi punido. O governo acabou decidindo arquivar as evidências e agir como se nada houvesse acontecido e fazer com que Butler parecesse ser um mentiroso.
Quando o relatório final do comitê foi publicado, a revista Time chegou a dizer o seguinte na época:
Disse que seus membros "... pretendiam relatar que uma investigação de dois meses os havia convencido de que a história de uma marcha fascista em Washington era alarmantemente verdadeira” e “(...) também alegou que foram encontradas provas definitivas de que a marcha fascista em Washington, que seria liderada pelo aposentado General Smedley Butler, foi realmente contemplada."
Mesmo com tudo isso, os demais jornais acabaram ajudando ainda mais a acobertar o caso visto que muitos dos principais do país eram abertamente pró-fascistas e juntando com o poder dos conspiradores, a cobertura dada à conspiração foi completamente nula e o assunto rapidamente caiu no esquecimento.
Segundo Paul Comly French, jornalista do Philadelphia Record e do New York Post, segundo algumas das alegações de Butler em seu relato, mencionou, além da Du Pont e o National City Bank, o envolvimento da empresa Remington Arms Co.
A empresa de armas e munições mais antiga
dos Estados Unidos, Remington: também uma possível
colaboradora da implantação do fascismo nos Estados
Unidos junto com a DuPont e National City Bank
Conclusão: Depois de tudo isso, a própria DuPont continuou sua rotina tranquilamente. Em 1950, concordou e participou na construção da Savannah River, na Carolina do Sul, como parte do esforço para criar uma bomba de hidrogênio e seguiu bem até se tornar a segunda maior empresa química do mundo. E as demais continuaram sem sofrer nenhum problema ou cobrança futura.
Adidas e Puma
A empresa de equipamentos desportivos que muitos acham que seu nome seja a abreviação da frase em inglês All Day I Dream About Sports (em inglês: Todos os dias eu sonho com esportes), na verdade leva o nome de seu fundador alemão, Adolf Dassler (a junção de seu apelido “Adi” com a abreviação de seu sobrenome “Das” de Dassler), foi fundada em 1920 em Herzogenaurach, próximo de Nuremberg. Em 1924, seu irmão Rudolf Dassler [o “Rudi” (vai-se saber que graças ao grande lucro que já haviam ganho com a mão-de-obra escrava fez pensar em criação de outra) se juntou a ele. Mas, em 1948, acabou dando origem a sua rival, intitulada originalmente de Ruda (iniciais de Rudolf Dassler usando a mesma ideia do seu irmão) que mais tarde, graças ao comentário de um amigo de Rudi que disse que o termo Ruda soava estranho, meio sem sentido fez Rudolf concordar e resolver mudar a marca para Puma que era uma palavra com som bastante parecido e que ainda tinha uma vantagem ao se referir ao simbólico felino nativo do continente americano que também simboliza velocidade, rebatizando-a assim.
Os irmãos Dassler
Esta foi uma empresa que dá graças ao regime nazista por se tornar uma marca conhecida internacionalmente. Inicialmente chamada Gebrüder Dassler Schuhfabrik (em alemão, Fábrica de Sapatos Irmãos Dassler).
A Gebrüder Dassler Schuhfabrik
Sua fama teve início nos Jogos Olímpicos deverão de 1936 ao convencer o velocista afro-americano Jesse Owens a usar seus sapatos tornando-o o primeiro atleta afro-americano a ser patrocinado pelos irmãos Dassler.
Jesse Owens: primeiro garoto propaganda internacional da Adidas
Famoso por ser o negro que se destacou nos Jogos Olímpicos na Berlim nazista
Após este ter conquistado quatro medalhas de ouro, o sucesso deste confirmou a reputação dos calçados Dassler entre os esportistas despertando, a partir de então, o interesse de treinadores de várias equipes nacionais.
Na guerra, a fábrica foi usada para a fabricação dos lançadores de foguetes alemão chamado Panzerschreck projetados para perfurar a armadura de tanques aliados.
A arma antitanque da Adidas
A tal ruptura da associação dos irmãos, mencionada acima, começou em 1943, quando Adi e sua esposa subiu em um abrigo antibomba em que Rudolf e sua família já estavam. Ao Adi dizer: "Os bastardos sujos estão de volta", referindo-se aos planos de guerra dos aliados, Rudolf pensou que seu irmão estava dizendo sobre ele e sua família. Depois que Rudolf foi pego por soldados norte-americanos e acusado de ser um membro da Waffen SS, ele se convenceu de que seu irmão o havia entregue. Concluindo a separação em 1947.
A fábrica em Dolbury foi usada para a produção de armas antitanque durante a guerra. Ela quase foi destruída por forças norte-americanas em abril de 1945, mas depois foi poupado quando a esposa de Adi, Käthe, convenceu de que a empresa e seus funcionários só estavam interessados na fabricação calçados esportivos. Depois disso a Adidas faturou após a ocupação pelas Forças Americanas tornando-se estes grandes compradores de sapatos dos irmãos Dassler. Depois disso, a sede do grupo ainda permanece na Alemanha, mas os produtos são agora fabricados quase exclusivamente fora dela. A produção foi largamente deslocada para o Sudeste da Ásia.
Assim como, com toda certeza, ocorria com todas as empresas sob o regime nazista a Adidas tem continuado como antes com a exploração de funcionários por não respeitar os direitos trabalhistas das pessoas nos países de produção. E as maiores vítimas tem sido os trabalhadores da Indonésia.
Segundo denúncias, há referências para a baixa taxa de salário por hora pago aos trabalhadores indonésios. Segundo o grupo de campanha Labour Behind the Label ("Trabalho atrás da Etiqueta") alegou que o salário básico dos trabalhadores indonésios na Adidas era de apenas £ 10 por semana. Já os operários do sul da cidade chinesa de Dongguan tinham que trabalhar até tarde da noite para fazer bolas.
Embora tenha entre 2006 e 2007 rejeitado muitos dos seus fornecedores que apoiaram sindicatos para subempreiteiros com registros de direitos trabalhistas menos respeitáveis na prática não confirmou estas normas. Na fábrica em Panarub, Java, 33 trabalhadores foram demitidos depois de bater por melhores salários em 2005. Na fábrica PT Kizone na Indonésia a Adidas tem recebido várias críticas em relação ao tratamento dos trabalhadores. Eles produziram produtos para a Adidas como Nike e os Dallas Cowboys até ser fechada em janeiro de 2011 demitindo 2.686 trabalhadores devendo e recusando a pagar o montante em dívida de 1,4 milhões de euros (US$ 3 milhões) em indenizações e benefícios. A Nike contribuiu com 1.500 mil dólares, mas a Adidas, após pressão mundial se reuniu com os trabalhadores e somente ofereceram vales alimentação no valor de 43 euros, nada mais. Nisso acabou dando início a uma campanha chamada United Students Against Sweatshops ("Estudantes Unidos contra Fábricas Exploradoras") no qual pede as universidades para reduzir contratos com Adidas. Assim como a sua concorrente, a Nike, é acusada também de exploração e trabalho infantil nas chamadas sweatshops ("fábricas exploradoras") de lucro.
Como se não bastasse, de acordo com o jornal brasileiro O Globo e o alemão TAZ, o grupo fez em 22 de maio de 2009 no Rio de Janeiro a "Adidas House Party" na casa que havia decorações com suásticas e memorabilias nazistas: um quadro de um oficial nazista, desenho na borda da piscina semelhante a uma suástica e outro quadro, da Marinha alemã. A Adidas informou que desconhecia a existência dos símbolos, que não foi notada e lamentou o fato alegando que se tivesse conhecimento teria certamente solicitado a pronta retirada dos mesmos ou uma mudança no local do evento.
Festa da Adidas em Mansão Nazista?
http://oglobo.globo.com/blogs/cuenca/posts/2009/05/23/festa-da-adidas-em-mansao-nazista-189027.aspMas com antecedente ligado a nazistas mão iria levar a desconfiar?
Com tudo isso em nossa mente após sabermos de tudo isso, nós aprendemos que: "todos os grandes empresários aproveitarão de todas as formas de governo, não importando se elas são ditaduras ou democracias, para ter seus lucros."
E ainda mais de ditaduras pois nestas os lucros são bem maiores.
Por isso que não há interesses destes em acabar com ditaduras socialistas tais como a China pois as grandes multinacionais desejam, e muito, a mão-de-obra barata que são oferecidas por elas.
Sim, as mesmas, parecidas ou até mesmo piores serviços nos quais se empregam a mão-de-obra escrava, como as usadas pelo regime nazista, continuam até hoje enquanto vivemos na tranquilidade de nossas casas usando produtos de marcas da moda.
E contribuímos, em muito, para que isto continua, quando somente queremos consumir marcas de multinacionais tais como Nike, Zara, Primark entre outras, somente porque é moda ou porque nossos amigos, colegas, conhecidos ou vizinhos a usam. Tais usufruem de grandes lucros e poucos gastos nos países que são falsamente tachados de "comunistas" ou "socialistas" pois estes impõem o trabalho a qualquer custo seguindo a ideologia de Karl Marx a risca e bem de perto, ao máximo possível, conforme expressa em seu livro O Manifesto Comunista entre outras de suas obras suas e que somente serviu para deificar tanto o trabalho como o materialismo e tudo que está ao seu redor. Ao seu extremo. Os mesmos nem sabem ao certo o significado original de tais palavras. Estes somente servem para escravizar seus compatriotas para agradar os grandes economistas ou chamados meta-capitalistas para se manterem no poder e usufruir do luxo sem ter o perigo de perder um dia tais.
Exemplos de produtos do mundo capitalista que são fabricadas com mãos de países socialistas. E possivelmente com mão-de-obra obrigatória por longas horas:
Etiquetas de marcas de tênis importado nas quais mostram que foram fabricadas em países ainda "comunistas" ou "socialistas" como o Vietnã (esq.) e o já bem conhecido "Made in China", da China (dir.) e o logotipo do anúncio da Nikon, empresa japonesa, de uma nova fábrica de câmeras DSLR sua no Laos.
Contrastes trabalhando juntos para o "lucro".
Os famosos charutos cubanos: da ilha socialista para
a mesa da classes altas capitalistas de fora de Cuba
O bolo Choco Pie da empresa sul-coreana Orion fabricada
no Complexo Industrial de Kaesong com mãos norte-coreanas
para o mundo
Veja as seguintes reportagens:
Mulher compra vestido e encontra mensagem com pedido de socorro
Este pode ser o reflexo de todos os demais trabalhadores oriundos destes países - vítimas de exploração ao extremo.
Todas as formas de governo, quer sejam "socialistas" ou "comunistas" ou mesmo "fascistas", que diziam "ser os opositores dos ricos", são todos uma grande farsa que visa agradar uma minoria. Milionária, logicamente. E sempre o farão quando chegar ao poder e tê-lo em suas mãos. E farão isso para mantê-lo. Quer sejam como os italianos fascistas e os alemães nazistas ou outro qualquer, todos andarão de "mãos dadas" ou serão "capachos" (marionetes) dos meta-capitalistas. Não existe uma forma de governo que não seja submisso a tais. Se surgir um que se oponha a eles, é descartado na hora o mais breve possível.
Com tudo isso vemos também que o Nazismo em si não acabou. Simplesmente mudou sua máscara e vive disfarçado quer seja de comunismo, socialismo, liberalismo, etc. São tudo a mesma coisa e servem ao bel prazer dos da Elite Globalista. Afinal de contas, um foi criado, ou surgiu, ou foi desenvolvido a partir do outro ou a partir deste ou daquele. E todos a partir da tese (Capitalismo) + Antítese (Comunismo) = Síntese (Socialismo), baseado nas ideias de Friedrich Hegel.
Todas as formas de governos da história moderna e atuais seguem esta linha de raciocínio, quer seja fascista, nazista, liberalista, socialistas, como os atuantes nos países da atualidade como China, Laos, Vietnã, Cuba e Coréia do Norte, ou em suas diversas formas. São todos resultados de tal tese posta em prática.
E continuarão sempre a fazer isso até que algo ponha fim ao caminho deles.
Apesar da longa pesquisa apresentada aqui e dos exemplos citados, ainda há muito oculto a ser desvendado. E no presente momento está acontecendo mais, e futuramente haverá mais a descobrir.
E no futuro, com certeza, haverá ainda mais que aproveitarão usando governos totalitários.
E cabe a cada um, ao saber, denunciar e ajudar a quem denuncia para que a maioria não seja ignorante e participe (por apoiar) do sustento da continuação das obras iníquas destes que como Eclesiastes 8:9 bem descreve ao dizer...
... "Tudo isto... [tem-se]... visto... em todo o trabalho que se tem feito debaixo do sol... que homem tem dominado homem para seu prejuízo."
Obs.: O título da postagem foi baseado no título do livro I Paid Hitler (traduzido no Brasil por Erico Veríssimo como: Eu financiei Hitler, edição da Livraria do Globo, Porto Alegre) de Fritz Thyssen, escrito pelo jornalista Emery Reves.
As versões inglesa e portuguesa do livro "Eu financiei Hitler" (I paid Hitler) ditadas por Fritz Thyssen no qual conta tanto a sua responsabilidade como a de outros empresários na ascensão do Nazismo no poder na Alemanha
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