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domingo, 1 de junho de 2014

Os Judeus do Führer


Todas as vezes que relacionamos o nazismo e judaísmo logo vem em nossa mente o "holocausto" e que todos eram e são até hoje parte antagônicas, incompatíveis ou inimigas uma com relação a outra.

Pode até soar estranho o título desta postagem, mas aqui se mostrará evidências de que tudo isso tem a ver com a mais pura realidade muitas vezes escondida dos anais da história ensinada nas escolas: "Os judeus da vida de Adolf Hitler".



Bryan Mark Rigg

Toda esta história começou quando o professor de história Bryan Mark Rigg, após fazer seu curso de história na Universidade de Yale e ter viajado para a Alemanha, acabou descobrindo que sua mãe protestante tinha ascendência judia e, logo após isso, após ter uma conversa informal com um senhor de idade e ex-combatente da Wehrmacht ("Exército" alemão) este, no meio da conversa, relatou-lhe sobre um judeu que era, assim como ele, também um soldado e, mesmo assim, isto não impediu-lhe de se alistar e lutar a favor do 3º Reich alemão e seu Führer.


Com este relato surpreendente gravado em sua memória, pós alguns anos, em 1996, quando chegou a hora de fazer a sua graduação, pegou este tema e, logo em seguida, ao chegar a hora de fazer seu doutorado, continuou a dedicar-se ao mesmo tema e fez toda a sua dissertação de doutorado de história na Universidade de Cambridge sobre estes judeus. Conseguiu entrevistar mais de 400 mestiços ex-combatentes da Alemanha, Áustria e de toda a Europa Meridional e seus familiares) e conseguiu obter mais dados sobre tais: chegou a examinar exatamente 1.671 casos de soldados judeus e Mischlinge incluindo 26 membros do Partido Nazista, 163 que foram mortos e 279 que foram homenageados por coragem (como muitos, 15 deles condecorados com a Cruz de Cavaleiro). Graças a este esforço, hoje temos mais detalhes sobre um dos mais espantosos e aparentemente "contraditórios" fatos da história nunca divulgados e destacados até a atualidade trazendo-os a tona em sua obra, como resumido nas seguintes palavras ditas por ele mesmo:

"Com suásticas no peito e sangue judeu nas veias, milhares de soldados das Forças Armadas Alemãs foram a frente de combate em defesa do regime nazista". - Bryan Mark Rigg, historiador norte-americano.

Mas por que aconteceu isso?

O que levou muitos a crer que "judaísmo" e "nazismo" não eram compatíveis foi graças a uma questão "biológica", inventada, aplicado em outra área totalmente diferente: na "política" alemã por Adolf Hitler relacionado a "pureza racial" que levou a temas como "superioridade racial", "arianismo", "antissemitismo", etc.


Mas o que o Führer não sabia é que a própria essência alemã, graças a muitos séculos de uma grande imigração judaica na região, acabou, com o decorrer do tempo, tendo também suas raízes judaicas tanto no quesito cultural como biológico (graças aos inúmeros casamentos entre os alemães nativos e os judeus imigrantes já estabelecidos).

Com o tempo e muitas perseguições aos judeus, o Führer acabou vendo que levar a cabo o seu "antissemitismo" na sua totalidade na Alemanha seria mais difícil do que o esperado além de ser uma grande desvantagem para a própria Alemanha e isso fez com que com o tempo ele aceitasse os Mischlinge (mestiços) entre alemães e judeus nas fileiras do seu exército. Algo que pode dar a aparência de contradição e confusão.


Ser um Mischling exigia-se as seguintes condições:
  • Foi inscrito como membro de uma congregação judaica quando as Leis de Nuremberg foram emitidas, ou se juntou mais tarde;
  • Foi casado (a) com um judeu (judia);
  • Foi descendente de um casamento com um judeu, que foi concluído após a proibição de casamentos mistos;
  • Foi descendente de uma relação extraconjugal com um judeu (judia), nascido fora do casamento após 31 de Julho de 1936.
Mesmo que a pessoas não pertencesse a nenhuma destas categorias mas tivesse dois avós judeus era considerado um Mischling de primeiro grau, com apenas um, de segundo grau. E tinham de se casar com não-judeus e não-Mischling para não serem presos em uma época que ser judeu convertido ao cristianismo era considerado enganador e subversivo, e um cristão que se convertesse ao judaísmo, considerado traidor e os primeiros a serem perseguidos e mortos. Mesmo assim muitos destes "judeus" que foram aceitos ou já eram de família ou eram convertidos a religião pertencente a ramo cristão e, mesmo assim, foi-se deixado de lado tal baixa acusação. 




Acima pode-se ver o diagrama da pseudociência da divisão racial que foi a base das políticas raciais da Alemanha nazista. Apenas pessoas com quatro avós alemães (quatro círculos brancos - coluna mais à esquerda) foram considerados alemães "de sangue puro". Cidadãos alemães com três ou quatro antepassados ​​judeus (na direita) foram considerados judeus segundo as leis de Nuremberg. A coluna central mostra o grau Mischling, 1 ou 2, dependendo do número de seus ancestrais judeus. Todos os avós judeus foram automaticamente definido como membros da comunidade religiosa judaica (independentemente de se eles eram realmente identificados na sua religião como tal).

Apesar de grande demonstração de organização nas várias atividades feitas pelos nazistas,
no que diz respeito a investigação de antepassados com o tempo foi-se deixado de lado por ser muito trabalhoso e, por isso, fez com que muitos deste soldados se considerassem, sem menos saber que eram ou não descendentes de judeus e isso fez com que eles, como patriotas dedicados e, ao mesmo tempo, ansiosos, lutassem em defesa do Reich que reavivou uma vez a Alemanha.

Com isso, Hitler conseguiu com que uma totalidade na média de 160 mil soldados (entre eles, vários veteranos que foram condecorados, oficiais de alta patente, até mesmo generais e almirantes e pelo menos um marechal de campo em suas fardas alemãs), todos judeus
ou descendentes, que trabalharam e lutaram em prol dele e de seu regime. E obteve muitos bons resultados destes ainda por cima! Segundo alguns, se não fosse a loucura que chegou as tais leis antissemitas impostas entre 1938 estes judeus teriam se tornado os nazistas mais zelosos do 3º Reich!

Mas antes de falar destes que se voluntariaram nas frentes alemãs para defender o regime, vamos falar de outros que Hitler conhecia muito bem a sua ascendência e mesmo assim, fizeram parte de sua vida de alguma forma.

Eis eles:




Tchaikovsky, Rachmaninov, Huberman e Schnabel


Estes eram compositores que, além de Beethoven e Wagner, Hitler tinha em sua coleção das quais escutava mais e era tido como os seus favoritos que é tanto que foram encontradas em seu "bunker" com a etiqueta "Führerbunker".

O que leva a estes compositores a terem destaques aqui é que eram todos judeus.

Hitler admirava Piotr Tchaikovsky. E o que mais intriga é que as obras deste compositor que Hitler tinha em sua coleção eram executadas por outro judeu, Bronisław Huberman.

Outros compositores judeus que foram encontrados em seus pertences estava os pianistas Sergei Rachmaninov e Artur Schnabel.



Stefanie Isak



Esta foi o primeiro grande amor de Hitler que também vivia na cidade austríaca que ele, Linz. Embora o nome explicitamente a identificasse como a uma judia, ele mesmo assim não se importou com isso.

Segundo o seu próprio amigo Gustl Kubizek, Hitler era louco de amor por ela e pensou até em se matar ou sequestrá-la e depois de matar junto com ela se jogando no rio Danúbio.

Ela, em entrevistas posteriores, dizia nunca souber dos sentimentos do que viria a ser o futuro Führer da Alemanha.



Ernst Hess


Este foi o judeu que o próprio Adolf Hitler pediu pessoalmente, através de uma carta que leva o selo de Heinrich Himmler, chefe da SS, o seu desejo ("Wunsch" em alemão) de protegê-lo das leis anti-judia do regime nazista que pudesse sofrer e, com isso, fazê-lo gozar de tratamento especial. Ou seja, a carta enfatizou o desejo pessoal do Führer de que se considerasse "com benevolência" a demanda de Hess de gozar de tratamento especial, ou melhor, segundo a especialista Susanne Mauss ao jornal Jewish Voice from Germany, "... deixar Hess tranquilo, em todos os sentidos, segundo o desejo do 'Führer" (mesmo sendo um judeu com quatro avós judeus em sua ancestralidade). Ele era
 seu antigo superior militar (tenente, quando Hitler, na mesma época, era cabo) e, companheiro e amigo não somente de armas, como pessoal, na Primeira Guerra Mundial. Na época do Reich nazista ele exercia do cargo de juiz em Düsseldorf.

Eis a foto documento:



Hess chegou conseguir entrar em contato com Hitler através de um companheiro de guerra de ambos, o então capitão Fritz Wiedemann, que entre 1934 e 1939 foi ajudante do ditador e, através de sua carta direcionada pessoalmente a Hitler, Hess, que era convertido ao protestantismo, pedia para ser considerado, segundo as "leis raciais de Nuremberg", como cidadão "semijudeu" e não inteiramente judeu.

Quando foi deportado para a Itália, contou com o apoio do chefe da Chancelaria do Reich, Hans Heinrich Lammers, e o cônsul-geral alemão na Itália, Otto Bene, para ser bem tratado.

Segundo Mauss, graças ao seu casamento com Margarethe, uma mulher não judia, acabou salvando da deportação quando obrigado a retornar para a Alemanha.

Mesmo não tendo sido protegido totalmente (mesmo assim a proteção durou de 19 de agosto de 1941 à primavera do mesmo ano quando foi deportado), sofreu pouco em comparação aos outros judeus. 

Sobreviveu e veio a falecer em 14 de setembro de 1983.

Mesmo com tudo isso, isso mostrou mais um judeu que marcou e fez parte da vida pessoal de Hitler e aprendemos também com isso, conforme descrito por Rafael Seligmann, editor do Jewish Voice from Germany, "está claro que os ajudantes de Hitler cumpriam incondicionalmente as ordens do "Führer", seja como salvador ou como assassino em massa."

Hess posteriormente

Hugo Gutmann



Foi um veterano da 1ª Guerra Mundial. Serviu como superior direto de Hitler e foi ele que concedeu a Hitler a Cruz de Ferro de Primeira Classe. Alguns até mesmo dizem que foi Gutmann que proferiu a sentença real e colocou pessoalmente a medalha no peito de Adolf Hitler. Passou a ser a preferida dele que passou a usar esta medalha durante todo o restante de sua carreira inclusive quando serviu como Führer da Alemanha Nazista.

Em 1935, após entrar em vigor as Leis de Nuremberg, Gutmann perdeu a cidadania alemã e foi formalmente exonerado da lista de veteranos do exército, mas ainda continuou a receber uma pensão, possivelmente devido à influência de Hitler.

Em 1938, Gutmann foi preso pela Gestapo, mas foi liberado graças a influência que tinha tanto sobre o pessoal da SS que conhecia a sua história como de elementos antinazistas que já havia dentro da polícia alemã. Em 1939, Gutmann e sua família escaparam para a Bélgica, assim que a Segunda Guerra Mundial começou. Em 1940, ele migrou para os Estados Unidos pouco antes da invasão dos Países Baixos (Holanda) morando em St. Louis, no Missouri. A partir daí passou a chamar-se de Henry G. Grant e continuou no ramo de negócios de móveis lá até sua morte em 1962.

Edgar Feuchtwanger




Edgar Feuchtwanger quando criança e na atualidade


Esta história foi descoberta recentemente em um depoimento feito por ele a BBC. Ele ficou conhecido como sendo nada mais e nada menos que o menino judeu que foi vizinho do Adolf Hitler quando este morou em sua residência privada em Grillparzer Strasse, em um bairro rico de Munique no início da década de 1930.

Segundo ele, ele chegou a ver Hitler pela primeira vez quando saiu de sua casa com a babá. Hitler estava de casaco e chapéu e era saudado pelas pessoas enquanto saía de um prédio. Ele somente levantou o chapéu e entrou no carro que o esperava. “Ele olhou diretamente para mim. Acho que não sorriu”, contou Feuchtwanger.

Até a metade da década de 1930 muitos judeus ainda não sentiam medo do partido mostrando assim que durante uma boa parte do regime nazista os judeus puderam usufruir uma relativa paz. Pelo menos era assim na casa de Feuchtwanger conforme relatado por ele.

Mas em 10 de novembro de 1938 isso mudaria. Oficiais da Gestapo levaram seu pai, Ludwig. “Eles não o trataram mal”, contou ele à BBC. Dias depois, os oficiais retornaram e levaram os livros mais valiosos da família. Depois de todos estes eventos, a sensação de segurança que ele tinha em seus 14 anos de idade desmoronou e, com isso, ele acabou parando de sair de casa e de ir à escola e passou a viver apenas com sua mãe sempre com medo que levou-o a relatar o seguinte sobre o que sentiam na época:
 “Nos sentíamos muito impotentes, (pensando) que alguém poderia nos matar e ninguém faria nada”. 

Eles não recebiam notícias do pai, apenas sabiam que ele havia sido mandado para o campo de Dachau, perto da cidade. Seis semanas depois, seu pai foi liberado. Logo em seguida, seu pai decidiu, juntamente com todos da família, fugir da Alemanha. Conseguiu visto para a Grã-Bretanha e, em maio de 1939, todos já estavam na Inglaterra. Nunca mais retornaram para o seu país, somente Edgar que voltou para visitar Munique.

Hoje, prestes a completar 89 anos, graduou-se em História em Cambridge, lecionou na Universidade de Southampton, publicou livros de História, casou-se e teve três filhos.


Jakob Schiff



Banqueiro da Kuhn, Loeb & Co. tanto financiou primeiramente junto com seu sócio Max Warburg a Revolução Russa e depois mais tarde, por sua vez, a ascensão, na Alemanha, de sua filha, o Nacional-Socialismo (Nazismo) de Adolf Hitler com várias somas de dinheiro beirando aos milhões.

Hitler começou a "morder a mão que o alimentava" quando, após a sua ascensão, forçou vários da família Warburg (sócio de Schiff) a fugir da Alemanha para os Estados Unidos em 1938, mandando para o campo de concentração de Sobibor na Polônia os que ficaram, exterminando-os posteriormente lá, mesmo o seu Ministro da Economia, Hjalmar Schacht, ter fortes ligações com esta família.



Eduard Bloch


Foi um médico judeu-austríaco conhecido como "médico da família Hitler".

Após a anexação da Áustria com a Alemanha na chamada "Anschluss", recebeu proteção especial da Gestapo a mando do próprio Führer em resultado da sua "eterna gratidão" por no passado ao Bloch medicar a sua família (principalmente a sua mãe quando diagnosticada com câncer de mama, que acabou levando-a a óbito, estando a família, na época, passando por dificuldades), na maioria das vezes sem cobrar absolutamente nada. Era o único judeu em Linz com este status, podendo viver em paz até vender sua casa e mudar para o Bronx, Nos Estados Unidos, sem nenhuma interferência.

Hitler o apelidou de "Edeljude" (nobre judeu).

 Foto de Eduard Bloch em sua sala de cirurgia em 
1938 tirada a mando do próprio Hitler 


Emil Maurice



Este merece destaque pois foi um judeu nazista muito importante pelo seguinte fato de que além de ser o melhor amigo de Adolf Hitler e um dos primeiros membros do Partido Nazista, co-fundou junto com este a SS além de ter-se tornado membro destacado desta (enquanto na cadeia de liderança da SS ele era o membro nº 2, sendo Hitler o nº 1, Himmler, o mais reconhecido e famoso líder da SS era e sempre permaneceu o membro nº 168). Chegou a ter até um breve relacionamento com a sobrinha do Führer, Geli Raubal.

Embora, graças a esta ascendência judaica, Heinrich Himmler recomendou que Maurice fosse expulso da SS, juntamente com outros membros de sua família. Para seu aborrecimento, o Führer ficou do lado de seu velho amigo. Em uma carta secreta escrita em 31 de agosto de 1935, Hitler obrigou Himmler a fazer uma exceção para Maurice e seus irmãos, que foram declarados informalmente "honorários arianos" e autorizados a permanecer no SS, apesar de sua ascendência judaica, por possuir uma longa história dentro da SS e ser um dos mais confiáveis membros da organização e, antes de tudo mais, um companheiro leal de Hitler.


Max Naumann




Max Naumann conhecido como o fundador, protagonista e líder da Verband nationaldeutscher Juden (Liga Nacional dos Judeus Alemães) e foi invenção dele (também um judeu) a primeira ideia que pedia a "eliminação da identidade ética de judeus (seus "irmãos") através da "assimilação", que acabou sendo proibida pelos nazistas logo depois em 18 de novembro de 1935 dando espaço para outras serem inventadas no lugar. 


Nas eleições que levou Hitler ao poder, ele pregava que os verdadeiros alemães como ele precisavam votar nos nazistas. E, com isso em mente, inventou um lema de apoio para a campanha deles: "A campanha eleitoral não deve ser uma luta de concepções religiosas, deve ser uma luta decisiva sobre a nossa germanidade!". Com ela, por incrível que pareça, conseguiu com que Hitler conseguisse uma grande parte dos votos que o levou ao poder!

Quando as leis antissemitas davam seus primeiros sinais do que poderia fazer em prejuízo aos judeus alemães, Naumann chegou até a ser preso no mesmo ano em que sua ideia foi tirada de circulação mas foi liberado depois de algumas semanas vivendo sossegado até 1939 quando morreu de câncer.

Foi também ideia do Dr. Naumann, como era chamado, de os bons judeus alemães [mas, é claro, não os judeus de origem oriental (Ostjuden) do qual ele nutria muito preconceito e dizia que não eram confiáveis e deviam ser ser expulsos de todos os territórios alemães] serem convocados para a Wehrmacht, juntos com os seus Volksgenossen ("compatriotas") arianos. Chegou até mesmo a enviar uma carta pessoal a Hitler sugerindo respeitosamente ao Führer tal ideia.

E alguns até se beneficiaram por comprar tal classificação pois podia-se fazer isso também se pudesse.



Foto de Hermine e Fanny Wittgenstein (irmãs de Ludwig Wittgenstein, filósofo austro-britânico que trabalhou principalmente em lógica, filosofia da matemática, da mente e da linguagem e que lecionou na Universidade de Cambridge de 1929-1947) que foram reclassificadas como "arianas" após se pagar uma fortuna não revelada ao partido nazista

Como estes casos e, logicamente, logo após Hermann Göring declarar com todas as suas palavras, "Eu decido quem é um judeu e quem é um ariano", muitos judeus puderam se tornar Mischling e até mesmo ser um veterano ou oficial de alta patente do Exército e também, com isso, receber condecorações pelas suas excelentes prestações de serviço como foi o exemplo de 02 marechais-de-campo, 15 generais, 02 generais completos, 08 tenentes-generais e 05 major-generais (dos quais veremos alguns entre outros) muitos dos quais receberam a isenção com a própria assinatura de Hitler

E foram muitos os que receberam estas isenções além destes. 

Referente as condecorações, no meio destes e de outros, houve 20 casos (dos quais veremos alguns aqui) destes judeus que chegaram a ser condecorados com a maior honra militar da Alemanha, a Cruz do Cavaleiro (em alemão: Ritterkreuz) pela grandeza de feitos realizados no campo de batalha.




A famosa Rittenkreuz (Cruz do Cavaleiro) nazista. A maior 
condecoração que um militar poderia alcançar no exército alemão na era nazista


Houve no mínimo de 100.000 a até 150.000 judeus (que incluiu tanto os chamados Mischlinge como os "judeus completos") na Wehrmacht (Exército alemão) que também acabaram por apoiar Hitler na expansão de seu Reich com a prestação dedicada de seus serviços na frente de batalha como soldados como veremos a seguir. 



Tropa de soldados judeus de Hitler em juramento de lealdade

Fotos de jovens soldados judeus do Exército alemão nazista

Livro de serviço militar de Hermann Aub, um "meio-judeu" do exército alemão



Este é o soldado judeu loiro de olhos azuis Werner Goldberg que chegou a ter sua fotografia publicada em um jornal com o seguinte título "o soldado alemão ideal".


Em contraste, Anton Mayer com a sua aparência nada germânica e muito menos ariana não foi empecilho para que ele se tornasse um dos que estiveram nas fileiras do exército alemão para o Reich.


O soldado judeu Horst Geitner, condecorado com a Cruz de Ferro de Segunda Classe




Helmut Krüger, assim como outro soldado chamado Karl-Heinz Schleffler, estava servindo fielmente quando Hitler ordenou que todos os meio-judeus fossem exonerados em 1940. Embora eles e os outros foram exonerados e passaram grande parte da guerra em campos de trabalhos desagradáveis, muito destes que sobreviveram, assim como eles, aos milhares, apelaram com sucesso para voltarem e permanecer no serviço.


Houve o caso de Hans Herder que ficou depressivo quando soube de sua ancestralidade judaica (seu avô era judeu).



O tenente Paul Ludwig (Pinchas) Hirschfeld, um "judeu completo". Prêmios de Mérito Militar: Cruz de Mérito de Guerra Segunda Classe com Espadas e o Emblema da Ferida. Em 1996, ele mesmo, em um cemitério militar perto de Hannover, exibe a sua medalha, comprovando terminantemente os seus méritos pelo serviço realmente prestado ao Reich alemão.

E sim, além dele, houve mais os que se destacaram na guerra no exército como os casos de Wolfram Günther que serviu em uma unidade de artilharia da Wehrmacht na frente leste e que conseguiu destruir em somente um só dia vários carros de combate russo merecendo com isso receber a honraria da Cruz de Ferro alemã. 

Subindo de cargo, o capitão Klaus von Schmeling-Diringshofen que comandou centenas de homens na Polônia, onde que acabou morrendo tendo honra e pompas em seu funeral. E o piloto Siegfried Simsch que conseguiu derrubar 95 aeronaves inimigas do Eixo e acabou ganhando com isso a medalha Cruz de Cavalheiro. 




(À esq.) O capitão Klaus von Schmeling-Diringshofen e (à dir.) o piloto Siegfried Simsch



Outro "judeu por completo" de alta patente e responsabilidade: O capitão Edgar Jacoby, comandante da companhia da unidade de propaganda 696 na França. Prêmios militares ganhos: Cruz de Ferro, Cruz de Ferro de Primeiro e de Segundo Grau e o Emblema da Ferida.




O major Fritz Bayerlein, tinha um quarto do sangue judeu, chegou a ser dispensado em 1934 do serviço militar, mas acabou reincorporado a mando do próprio Führer, que lhe concedeu uma licença especial para continuar comandando uma divisão de blindados Panzer Lehr. Foi condecorado com a Cruz de Cavalheiro (Rittenkreuz) pelos seus bons serviços. Além disso, subiu de cargo várias vezes além de comandar várias unidades do exército em sua carreira durante a Segunda Guerra Mundial do lado do Eixo.


O capitão-de-fragata Helmut Schmoenckel comandou o submarino alemão U-802

Para a surpresa de muitos até a temida Waffen-SS (que exigia que sua tropa de elite fosse composta por cidadãos com origem germânica comprovadíssima) acabou tendo um tenente-coronel de família judia. 

Segundo Gefreiter Richard Riess, um judeu que serviu como cabo, justificou tal ação dizendo que não havia outra alternativa. Ou era servir, ou a morte. "Sabia que tudo o que eu fazia ia contra os meus interesses e os dos meus familiares, mas o que eu poderia fazer?", disse ele. Mas a realidade também é outra: muitos destes "meio-judeus" cujas famílias seguiam tradições militares e nacionalistas, optaram pela defesa da Alemanha. No entanto, a maioria não sentia uma ligação emocional com o judaísmo e a descrição dada do judaísmo pelos nazistas horrorizou-os. Eles aprenderam rapidamente a se comportar de uma forma que faria com que seus colegas alemães os vissem não como judeus, mas como "arianos". Alguns começaram a odiar esse lado judeu de si e se tornaram um tanto antissemita para provar isso. Por exemplo, meio-judeu Unteroffizier Hans Miihlbacher foi descrito por um dos seus superiores como sendo um "produto da educação nazista" e que ele estava totalmente identificado com a filosofia nazista especialmente referente sobre o "inimigo judeu".

Vamos ver agora outros, que além destes, que serviram e que também acabaram tendo destaque pelos seus feitos:


O general da Luftwaffe (Força Aérea Alemã) Helmut Wilberg declarado "ariano" por Hitler pessoalmente em 1935.


O comandante Paul Ascher (meio-judeu), almirante e primeiro diretor do encouraçado Bismarck. Recebeu a condecoração Cruz de Ferro das mãos do próprio Hitler.



O almirante judeu Bernhard Rogge (nas duas fotos) que ficou conhecido como um dos capitães mais efetivos nos ataques contra os navios dos Aliados no comando do encouraçado Atlantis chegando por isso a ser condecorado com a Ritterkreuz e até mesmo chegou também a receber por isso uma espada de samurai do próprio imperador do Japão na época, Hirohito. Teve suas façanhas contadas até em filme.





O general Arty Johannes Zuckertort. Tanto ele como seu irmão, Karl Zuckertort, que também se tornou general da Wehrmacht, receberam juntos o "Certificado de Sangue Alemão".






O coronel Walter H. Hollaender, recebeu também o "Certificado de Sangue Alemão".




Erich von Manstein (nascido Lewinski herdou o "Manstein" de seu tio que o adotou após a morte de seu pai) foi um dos comandantes mais destacados da Wermacht ascendendo ao posto de marechal-de-campo e foi visto como um dos melhores estrategas militares e um dos melhores comandantes no terreno, da Alemanha. Após a Guerra foi julgado em Hamburgo por crimes de guerra e condenado em nove de 17 acusações. A sua condenação de 18 anos de prisão foi, mais tarde, reduzida para 12, e, na prática, passou apenas quatro anos detido, sendo libertado em 1953. Depois disso foi usado na Alemanha Ocidental como conselheiro militar do governo em meados da década de 1950 e ajudou no restabelecimento das forças armadas.




Marechal de Campo Erhard Milch, um dos líderes da Luftwaffe de Hermann Göring





Nesta outra foto, à esquerda, encontra-se o judeu Erhard Milch, que foi condecorado com a Ritterkreuz graças a sua campanha aérea na Noruega em 1940. Ao lado encontra-se o lendário herói da aviação alemã durante a Primeira Guerra Mundial, o barão e general Wolfram von Richthofen.



O general Gotthard Heinrici que era casado com uma judia, no entanto, um Meschling com a Lei de Nuremberg, em uma reunião com Adolf Hitler em 1937. Sob seu comando estiveram importantes exércitos e corpos de exércitos e muitas vezes condecorado pelos seus excelentes serviços.


Fora estes de destaque, houve outros como ...



Melitta Schenk Gräfin von Stauffenberg (Melitta Schiller)


Aviadora alemã e piloto de testes da Luftwaffe antes e durante a Segunda Guerra Mundial. Foi a segunda mulher a receber o título honorífico de Flugkapitän (capitão de voo) e voou mais de 2.500 voos de teste em bombardeios de mergulho sendo a segunda mais do que qualquer piloto de testes da Luftwaffe. Foi condecorada com a Cruz de Ferro de Segunda Classe e com a Insígnia de Piloto de Frente de Ouro para Bombardeiros (em alemão: Frontflugspange) com diamantes da Luftwaffe. Mesmo ela e sua família, em 1944, ser presa por suspeita de conspirara para matar Hitler, foi liberada para continuar seus deveres de voos de testes.

Melitta vinha de uma família judia de um comerciante de peles. Seu pai, Michael Schiller, era um judeu que se converteu ao protestantismo enquanto era jovem. 

Sua ascendência obscurecida mas, quando revelada em 1940, como 1º grau, graças ao seu trabalho na Força Aérea alemã e seus serviços muito importantes para os esforços de guerra, acabou sendo catalogado como de “mérito para o esforço de guerra” e foi aceita a solicitação para ser considerada “como capacidade de pessoa ariana”, apesar dos ancestrais judeus e recebeu automaticamente o seu Certificado de Sangue Alemão. 

Karl-Heinz Löwy

Foi um judeu (que era realmente completo) que, quando a polícia nazista começou a desconfiar de seus documentos acabou alistando-se voluntariamente na Waffen-SS com o nome falso "Walter Grenacher", tornando-se assim o único membro judeu. Ele fez de tudo para que não fosse revelada sua ascendência para permanecer e conseguiu. Quando esteve nela, lutou heroicamente 

Helmut Schmidt

Este é um bem conhecido que no passado se beneficiou também. Pôde ingressar-se aos 16 anos na Juventude Hitlerista e, com o tempo, servir como um soldado da Wehrmacht em uma divisão blindada na frente oriental e na ofensiva das Ardenas na qual se tornou, no final da guerra, tenente de Artilharia e sendo condecorado com a Cruz de Ferro.

Ficou conhecido mundialmente por se tornar chanceler alemão de 1974 à 1982 pelo Partido Social-Democrata da Alemanha.


Karl-Heinz Egon Bahr (Egon Bahr)

Este foi outro, como Helmut Schmidt, beneficiado com a lei. Egon Bahr foi um político, estadista e jornalista. Na época serviu na Wehrmacht na Luftkriegsschule VI em Kitzingen chegando a sargento cadete. Com isso, pôde integrar-se na sexta escola de ar. Mesmo tendo sido rebaixado devido ao preconceito ariano, recebeu a designação de trabalhador em armamentos na Rheinmetall-Borsig (Borsig AG) como "trabalhador de defesa não-ariana".

De acordo com o censo de 1939, no Reich, havia cerca de 72.000 Mischlinge do 1 º grau, uns 39.000 do 2 º grau, e, provavelmente, dezenas de milhares de graus mais elevados, o que, no entanto, não foram registrados porque essas pessoas foram consideradas arianas pelo Reich sem rodeios.

Judeus de outras áreas também foram beneficiados (mesmo alguns tendo por pouco tempo como Bahr), como...


Rudolf Petersen

Ele foi um empresário (fundou a Rudolf Petersen und Co. que se tornou após várias fusões na atual MPC Capital AG), e futuro primeiro prefeito de Hamburgo (1945 à 1946) no pós-Guerra e simultaneamente governador da cidade-estado. Era 1º grau Mischling e não sofreu nenhuma repressão nazista. Agora pensem no que ele pode ter feito ao não sofrer perseguição para o Partido?


Josef Ganz

Este é o grande inventor do conhecido Volkswagen (VW) ou "carro do povo" ou "carro popular" (em alemão) conhecido no Brasil como "fusca". Foi ideia dele junto com Edmund Rumpler, outro judeu, de fazer um carro popular de baixo custo a pedido do próprio Hitler quando Ferdinand Porsche teve dificuldades de cumprir com o requisito.

 Edmund Rumpler

Em 1933, Adolf Hitler ao visitar o Salão Internacional do Automóvel de Berlim acaba vendo no Volkswagen, uma forma eficiente de propaganda nazista, e passa a defender a ideia de carro do povo de ambos (de Ganz e Rumpler) como se fosse sua (roubando-a dele, logicamente). E tanto que, após o lançamento, os carros foram apelidados em alemão de KdF-Wagen ("Kraft durch Freude-Wagen", em português, carro da "força através da alegria"), ou seja, chegou a ser apelidado de carro juntamente com um dos lemas do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães ou Partido Nazista.

Ambos contribuíram até começarem a sofrer perseguições quando surgir as falsas acusações de chantagem da indústria automotiva dos quais foram libertados posteriormente.

Após a fuga de Ganz para a Suíça e ruína de Rumpler (que o levou a óbito em 1940) a liderança da fábrica foi passada para Porsche que chegou até mesmo a produzir para o exército alemão na Segunda Guerra Mundial como o jipe Kübelwagen, o modelo anfíbio Schwimmwagen e o Kommandeurwagen.




Famosas fotos de Ferdinand Porsche, após a saída de Ganz e Rumpler (após este se beneficiar com a perseguição destes e receber a liderança da empresa com isso), apresentando ao Führer alemão Adolf Hitler dois projetos, um do Volkswagen (carro popular) e outro na própria fábrica da Volkswagen em Fallersleben. Ambos projetos desenvolvidos anteriormente por Ganz que ele não havia conseguido e, após isso, passou a levá-lo à frente como sendo projeto seu.

Para além das Fronteiras alemãs: nos países aliados e conquistados


Deveras houve muitos outros que se beneficiaram das Leis de Nuremberg referente aos Mischlinge e que retribuíram por fazer a sua parte em ajudar a expandir o Reich alemão. Houve até casos de estrangeiros como é muito bom relembrar, antes de tudo, primeiramente dos casos dos Jüdischer Ordnungsdienst ou Jüdische Ghetto-Polizei (em português: Serviço de Polícia Judaica ou Polícia do Gueto Judaica) como eram chamados. Foram um tipo de unidades de policiais auxiliares organizados nos guetos judeus da Europa pelos conselhos (Judenrat) sob as ordens dos nazistas alemães. 

Estes tipos de policiais não tinham uniformes oficiais (podia ser de qualquer tipo), muitas vezes usavam apenas uma identificação: uma braçadeira e um crachá e não eram autorizados a transportar armas de fogo. 


Exemplo de braçadeira usado pela polícia judaica do gueto de Varsóvia




 Três exemplos da insígnia usada pela polícia judaica.

Obs.: Note a semelhança com a atual bandeira de Israel já naquele tempo

Eles eram judeus que geralmente tinham pouca associação prévia com as comunidades que supervisionaram e foram usados ​​pelos alemães, principalmente para garantir a deportação de outros judeus para os campos de concentração. Com certeza aqueles que não colaboraram com o regime nazista sendo única e exclusivamente por isso denominados sub-humanos.

Embora haja a afirmação de que aqueles entre eles que se recusavam seguir ordens dos nazistas ou que eram incapazes de cooperar totalmente eram frequentemente assassinados ou deportados para os campos de extermínio mas a realidade é bem outra: foram universalmente detestados pelos prisioneiros dos campos por sua crueldade e papel em colaborar com os nazistas. O historiador e arquivista judeu do Gueto de Varsóvia Emanuel Ringelblum descreveu a crueldade desta polícia como "às vezes maiores do que a dos alemães, ucranianos e letões". 

Muito comum na Holanda [usavam a letra OD (de Ordenienst)], Varsóvia (Polônia) e outros países europeus eram compostas somente por judeus locais. A OD holandêsa foi composta por 20 homens, em meados de 1942, cresceu para 182 homens em abril de 1943 e ficou com 67 em fevereiro de 1944. Já outra que se destacou também, na Polônia, a maior unidade de polícia se encontrava no Gueto de Varsóvia, onde a Jüdischer Ordnungsdienst chegou obter cerca de 2500 membros. No Gueto de Łódź tinha cerca de 1200 e o Gueto de Lviv 500. Os judeus temiam mais os seus próprios policiais que a Gestapo ou SS. A Exemplo disso, a polícia nazista judaica, como deveria ser chamada, na Polônia, eram mais cruéis que os próprios nazistas.

Fotos dos policiais judeus nazistas


Membros da brutal Polícia Judaica na Polônia ocupada 
pelos nazistas posando com soldados alemães

Policiais judeus agrupados para receber instruções se 
reunindo para mais um dia de trabalho 

Sendo uniformizados

Em ação


Membros da Judenrat ("Conselho Judeu" ou corpo administrativo da polícia judaica). Da esq. cima: da Cracóvia; dir. em cima: de Łódź; esq. em baixo: de Bochnia e em baixo: de Kielce.
Nota que até as mulheres judias faziam parte da administração. 



Dois trechos do filme "O Pianista", de Roman Polanski, que retrata a história do músico polonês Władysław Szpilman (vivido por Adrien Brody) em que mostra a polícia judaica nazista em ação.

No quesito "Holocausto" com respeito aos Mischlinge do exército alemão, de acordo com Rigg, "... a maioria dos Mischlinge não fez nada para ajudar os judeus poloneses que foram maltratados por seus colegas soldados. (...) Eles pouco se preocupavam com os civis judeus poloneses perseguidos." E isso é um pouco retratado na cena do filme mostrada aqui. Alguns deles até mesmo participaram direto e ativamente no Holocausto. Hans Eppinger foi responsável pelas pseudo-científicas experiências médicas em Dachau. Elke Sirewiz, que tinha documentos falsos com outro sobrenome (Fritz Scherwitz), tornou-se membro do Partido Nazista. Ele serviu na Waffen-SS como um Obersturmfuehrer e foi um comandante do campo de concentração em Lenta, perto de Riga. 




Hans Eppinger (esq.) e Elke Sirewiz (dir.). 

Digno de nota e que deve ser também lembrado aqui é que em 1936, quando o Nazismo ainda estava em seu auge na Alemanha, Eppinger viajou para Moscou para trabalhar para Josef Stalin.

Agora voltando ao Exército alemão, mais uma história completamente diferente das contadas até agora. Não somente os voluntários estrangeiros puderam alistar-se nas fileiras da Wehrmacht, mas também houve casos de Mischlinge do exterior, principalmente da Finlândia que, beneficiando-se da Lei de Nuremberg, pôde também estar. 

Foto de soldados judeus finlandeses como Waffenbruder ("camarada de armas") do Exército alemão
 
Podemos citar um exemplo deste caso que é o caso do major finlandês Leo Skurnic que atuou como médico para o exército alemão e chegou até mesmo a ser agraciado com Cruz de Ferro.



Ele foi apenas um exemplo de mais de 300 judeus que se encontravam em aliança com os nazistas quando a Finlândia, que tinha um inimigo comum, a União Soviética, entrou na guerra em junho de 1941 muitos dos quais estão vivos até hoje e dizem que nunca se envergonham do que fizeram. 

Neste meio houve até relatos de amizade entre judeus finlandeses e alemães e de até soldados alemães que a apaixonaram por enfermeiras judias e que não estavam nem aí se importando, nem mesmo lembrando, na presença delas, esta de "judeu" e "ariano".


A esquerda, Dina Poljakoff (com seu irmão mais velho Emanuel) que cuidou com extrema dedicação dos soldados alemães a ponto de ser condecorada com a Cruz de Ferro alemã. Recusou a receber. E a direita, Chaje Meri Steinbock que fez muitos soldados "perderem o fôlego" graças a sua dedicação.

Para mais detalhes e conhecer melhor estes casos, vejam a reportagem do The Telegraph de 09 de março de 2014 (em inglês). 

Poderiam os finlandeses que se alistaram no Exército alemão, com este objetivo em secreto, realmente dizer, em vez dos alemães, que lutaram contra a força internacional sionista asquenaze verdadeiramente representada pela U.R.S.S. como muitos outros estrangeiros fizeram?

E quanto aos outros judeus que se beneficiaram da Lei e que, com o tempo, perderam tal benefício, mesmo assim não sofreram represálias maiores podendo viver ou até mesmo fugir da Alemanha se assim o quisesse. A perseguição que alguns vieram a sofrer era apenas uma forma de os nazistas "fazer média" (como dizem os brasileiros), ou seja, era a atitude que alguns tomavam somente para impor o terror aos seus inimigos para que estes viessem a realizar o que queriam sem empecilho algum. E era feita às vezes neste período e com alguns. Não diretamente ou até mesmo violentamente como era feito com os que se opunham ou que não quiseram colaborar de forma alguma com tal regime.

E para terminar os casos dentro da Wehrmacht veremos o caso do Major Ernst Bloch.


Major Ernst Bloch 

Este major foi responsável por proteger o rabi Yossef Yitschac Schneerson, conhecido como a antecessor do falecido e famoso rabino, Menachem M. Schneerson, do movimento hassídico chamado Chabad Lubavitch.

Ele era um oficial nazista meio-judeu que agia sob a ordem direta do chefe da agência de inteligência militar do Terceiro Reich 
em Varsóvia depois da invasão alemã desta em 1939. 

O sexto "rebe" estava escondido na devastada Varsóvia e, depois de localizar o rabino por ordem do almirante Wilhelm Canaris, o chefe da Abwehr, o major Ernst Bloch, cujo pai era judeu e que mesmo assim não tinha amor especial para o Judaísmo ou aqueles que praticavam a religião com fervor, permitiu e, ainda por cima, ajudou ele a escapar com segurança para a Letônia. 

Bloch e seus colegas agentes da Abwehr acompanhou o rabino e cerca de 20 de seus parentes e colegas na cabine de primeira classe de um trem de Varsóvia à Berlim e, usando suas habilidades de atuação para evitar ser preso pelos oficiais nazistas que suspeitavam, conseguiram chegar a capital alemã e o rebe Schneerson foi entregue aos diplomatas da Letônia, que o levaram em segurança para Riga. Cerca de um ano depois, 
Schneerson fez o seu caminho para Nova York, onde morreu em 1950. Ele foi sucedido no ano seguinte pelo famoso e último rebe (sétimo), Menachem Schneerson.


O rabi e rebe salvo pelo oficial nazista meio judeu Bloch Yossef Yitschac Schneerson


A história é retratada em detalhes por outra obra também escrita por Bryan Mark Rigg, esta já em português, "Resgatando o Reich - Como um soldado de Hitler salvou o rabino Lubavitcher", da editora Imago.

No pós- Guerra

Esta "febre" de querer ser um "judeu de Hitler" continuou a haver fora da Alemanha mesmo no pós-Guerra:




George Lincoln Rockwell também foi um comandante de origem judaica do partido nazista no pós-guerra refundando-o nos Estados Unidos como Partido Nacional Socialista dos Povos Brancos e quis com isso até mesmo a disputar a presidência do país em oposição a Douglas MacArthur




Francisco José (ou "Frank" Joseph) Cohen foi como seu antecessor Rockwell, do qual rompeu, um líder judeu de outro Partido Nazista Americano (Partido Nacional Socialista da América) que fundou em 1970. Chegou a até ganhar votos como vereador de Chicago em 1975 angariando 16% de votos.


Reverendo Robert G. Millar que é descendente de judeus e líder nazista fundador da comunidade espiritual Elohim City ("Cidade de Deus") em Oklahoma em meados da década de 1950. Ex-menonita fundou uma igreja notória por ser racista e ter princípios antissemitas. Sua comunidade foi suspeita como mandante do atentado a bomba em 1995 em Oklahoma. Morreu em maio 2001 e foi sucedido por seu filho John que tinha relações de amizade com vários extremistas raciais violentos, alguns dos quais residem em Elohim City.



Harold Charles Turner (Hal Turner). É um radialista e blogueiro americano que possui ideia favoráveis à supremacia branca e antissemitismo com a sua National Alliance (Aliança Nacional) que se tornou um dos maiores grupos de supremacia branca. Estava envolvido com várias atividades anti-governo americano como a criação da conspiração de que o governo americano estaria criando secretamente uma nova moeda: o amero (tipo uma moeda igual o euro mas para as América do Norte) e a recomendação para que a população aplique seus dólares em ouro ou prata ou deposite em bancos estrangeiros. Também é descendente de judeus.


Davis Wolfgang Hawke é um spammer (enviador de "spams" comerciais em e-mails) e é comandante do partido neo-nazista "Cavaleiros da Liberdade" que fundou no final da década de 1990. Também é descendente de judeus por parte do pai. Mudou seu nome para Andrew Britt Greenbaum. Atualmente se encontra foragido e seu paradeiro é desconhecido embora haja rumores de que esteja escondido em algum lugar da América do Sul. Nada além disso.

Ascendência judaica de Hitler?

E para terminar uma que não sei se devo chamar de "conspiração", "achismo" ou uma "verdade oculta" ou algo inventado por algum esperto dos meios de comunicação ou até mesmo um caluniador exagerado:

Corre na internet, por meio de sites e vídeos do Youtube pessoas que afirmam com todas as letras que até mesmo Adolf Hitler teria ascendência judaica muito bem escondida até alguns anos atrás recentemente e que veio à tona.

A conversa rolou graças a seguinte história:

Alguns dizem que a avó paterna de Hitler, chamada Maria Anna Schickelgruber, veio a trabalhar com cozinheira na casa de Leopold Frankenberger, que era judeu. E veio a sair de lá logo quando estava grávida vindo a ter seu filho que veio a se chamar Alois Schickelgruber.

Após algum tempo ela veio a se casar com Johann Georg Hiedler. Alois, que viria ser o pai de Hitler, aos 40 anos e já bem estabelecido na sua carreira então ascendente como oficial da alfândega, quis colocar o nome de seu padrasto já falecido. Só que, na hora de registrar, colocou-se "Hitler" em vez de "Hiedler". Não se sabe qual o motivo que levou a isso fora a hipótese de "erro na pronúncia na hora do registro".

Tal boato veio a rolar anos depois na década de 1920 e Adolf Hitler veio somente a ordenar em 1942 para que a Gestapo investigasse pois teve medo de que, por causa disto, viesse a ser chantageado e ordenou juntamente ao seu advogado particular, Hans Frank, para também tomar conta da investigação sobre a sua linhagem paterna. Frank disse ao Führer que realmente sua avó havia engravidado enquanto trabalhava como empregada doméstica nesta família judaica em Graz, mas a tal ligação com a família judaica era completamente falsa e não havia realmente nenhuma ligação.

O mesmo ocorre com os historiadores mais confiáveis. Para estes, a questão da ascendência judaica de Hitler voltou no pós-Guerra centrada à volta das afirmações feitas Hans Frank (um advogado alemão que organizou e comandou a reclusão dos judeus dos guetos e sua escravização, trabalhos forçados e posterior morte de milhões deles (que ficou historicamente conhecido como Holocausto), juntamente com os poloneses, que em confissão a um padre enquanto aguardava a execução disse que após Hitler ter-lhe ordenado que investigasse sua ascendência, ele descobriu que a sua avó, Maria, tinha trabalhado como criada para o tal judeu em Graz e afirmou que após ela ficar grávida, regressou à sua vila natal em Strones para ter o bebê. Os testemunhos de Frank foram tomados por verdadeiros na década de 1950, mas na década de 1990 a tese foi considerada como dúbia pelos historiadores. O professor Ian Kershaw, perito na história de Hitler e do Nazismo afirma que se trata de "difamação" por parte dos opositores de Hitler visto que todos os judeus tinham sido expulsos de Graz no século XV e não tinham podido regressar até à década de 1860 e que também não há quaisquer provas de que Maria Schicklgruber alguma vez tenha vivido em Graz. Joachim Fest, outro historiador, vai além disso, descartando-a totalmente.

O que se leva a crer é que provavelmente ela engravidou de algum outro funcionário da casa ou de alguém das redondezas.

Como se não bastasse o boato continua, mas em outra versão com algumas diferenças. Desta vez graças ao que foi escrito no posfácio do livro dos irmãos psicanalistas William L. Langer e Walter C. Langer, "A Mente de Adolf Hitler: O Relatório Secreto do Tempo de Guerra" (inglês: The Mind of Adolf Hitler: The Secret Wartime Report).  

Ele relata o seguinte no livro (em inglês):

"... Thyssen e Koehler, por exemplo, afirmam que o chanceler [austríaco] Dollfuss havia ordenado a polícia austríaca para conduzir uma investigação completa sobre a família de Hitler. Como resultado desta investigação um documento secreto foi preparado e provava que Maria Anna Schicklgruber estava vivendo em Viena na época em que ela concebeu. Naquela época, ela trabalhava como empregada na casa do Barão de Rothschild. Assim que a família descobriu sua gravidez ela foi mandada de volta para sua casa em Spital onde Alois nasceu. Se é verdade que um dos Rothschilds é o verdadeiro pai de Alois Hitler, faria Adolf um quarto judeu. Segundo estas fontes, Adolf Hitler sabia da existência deste documento e as provas incriminatórias que continha. Para obtê-lo, ele precipitou acontecimentos na Áustria e iniciou o assassinato de Dollfuss. De acordo com esta história, ele não conseguiu obter o documento a tempo de Dollfuss escondê-lo, e ele... (Dollfuss)... tinha dito a Schuschnigg de seu paradeiro para que, no caso de sua morte a independência da Áustria ficaria assegurada. Várias histórias deste caráter geral estão em circulação."

Depois deste relato (com detalhes totalmente inacreditáveis e sem qualquer tipo de registro ou prova), quando vai-se tocar no assunto para obter tais fontes as únicas opções que aparecem são as encontradas em sites de conspiração anti-Hitler e que dizem que "agora está nas mãos do serviço secreto britânico e, claro, que eles não irão liberá-lo".

Langer admite que esta é apenas uma das várias "histórias", ou seja, os rumores em circulação. Ele conclui que "não é mais sólida fundamentar nossa reconstrução em tal insuficiente evidência, mas buscar mais firmes bases." No entanto, ele continua a repetir esses rumores sem fundamento com o propósito de manter tais rumores vivo.



Fotos do barão Nathan Mayer Rothschild e Adolf Hitler usadas por sites de conspiração como um meio de comprovar a ligação familiar. Pode-se encontrara alguma semelhança em ambos? 

Teria isto algum fundo de verdade ainda não encontrada ligando os dois? 

A única que já é escancaradamente vista e evidenciada é que Hitler foi um "navio quebra-gelo" do Socialismo para a U.R.S.S. (de Stálin, como assim o quis e pensou que ele permaneceria sendo para tal em escala global) e, logicamente, dos inventores de tal, os Rothschilds, e que posteriormente acabou "mordendo a mão que o alimentava" quando achou que já tinha o poder suficiente para assim fazê-lo eclodindo assim o que chamaríamos de Segunda Guerra Mundial. 


Muitos podem até mesmo pensar que o que levou muitos destes a tomarem tais atitudes, primeiro na era nazista, foi o medo, a falta de opção (como citada pelo ex-cabo citado atrás), a obrigação forçada ou que até mesmo aceitaram fazer parte dos combatentes pró-nazismo por que optaram por combater do que aceitar a fazer parte da trama sionista internacional (a "mão" que o próprio Führer mordeu tornando assim, a partir deste momento, a única e verdadeira opção oposta a eles do momento) ideia que muitos, como os novos adeptos, os neonazistas, alegam tanto.

Seja lá qual que possa ter sido (ou imaginada) a possibilidade, o que faz-nos realmente, além de ver, pensar e levar a crer é que a perseguição antissemita posta em prática tanto na Alemanha como nos países do Eixo e seus aliados não passou na verdade de um jogo de interesses nos quais todos aqueles que, independente se tivessem ou não alguma ligação judaica, seja lá qual fosse, apoiassem ou contribuíssem para o crescimento e expansão de tal de qualquer forma, não sofreriam represálias e até mesmo seriam beneficiados por tais como realmente deve ter sido conforme tudo isso indica.

E o chamado "Holocausto", de uma forma ou de outra, era realmente, algo extremamente desnecessário que não precisava ter acontecido nunca!


Independente de que a história contada pelos livros ou mídia, ou seja lá qual que seja a coisa, seja a contada e manipulada pelos "mais fortes" ou "vencedores" o que mostra tanto naquela época como que continua em nossos dias é que que tanto na política como em qualquer outra área, seja ela qual for, o fator dominante e importante não é mais a ideologia ou algum alvo ou objetivo nobre, mas... 

"... O jogo de interesses cada vez mais de ter com o que comprar e dominar!"

Obs.: Para ir mais a fundo e saber mais e melhores detalhes sobre esta história queiram ver o livro de Bryan Mark Rigg, Lives of Hitler's Jewish Soldiers (Vidas dos Soldados Judeus de Hitler) e o vídeo Hitler's Jewish Soldiers (Soldados Judeus de Hitler).


Ambas as capas do vídeo do documentário de Bryan Mark Rigg, Hitler's Jewish Soldiers (Soldados Judeus de Hitler)


O Livro Lives of Hitler's Jewish Soldiers (Vidas dos Soldados Judeus de Hitler) do mesmo autor

Nota do autor: Muitas das citações mostradas aqui são da obra de Bryan Rigg. Já outras são as que surgiram no decorrer das pesquisas sobre o histórico de cada um em sites ingleses, alemães e holandeses.

Querem saber as fontes e a procedência deste artigo? Façam o mesmo! Por isso, "pesquisem" os nomes na internet que poderão encontrar não somente estes, mas muito mais sobre o assunto!


Obrigado.