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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Série: O Lado Macabro dos Aliados - Parte III - E.U.A.




A partir de agora será abordado cada um dos países que se tornaram beligerantes entre si e que mereciam uma postagem para cada um deles no que diz respeito aos Crimes de Guerra durante a Segunda Guerra Mundial cometidos pelos Aliados. Tanto um como o outro, neste quesito, também se destacaram grandemente a ponto de parecer que chegaram a disputar entre si. E acabaram conseguindo superar os outros dos Aliados embora, logo após isso, passassem a mostrar uma imagem bem "antagônica" a ponto de cada um deles parecer que encabeçavam o que seria "mundos" bem diferentes por causa de sua posição política e ideológica mostrada em todo o globo terrestre durante a chamada Guerra Fria no período de 46 anos (de 1945 a 1991) e que ajudou em muito encobrir este também fato histórico.

Iremos abordar primeiro os Estados Unidos da América e seus poucos comentados crimes ocultados pela "história contada pelos vencedores" como descrita pelo seu amigo e que se tornaria logo depois seu arquirrival, Josef Stálin.



Estados Unidos



Assassinato de oficiais da Marinha japonesa

Agora começa a vez dos Estados Unidos.

Este caso envolve um general da Força Aérea dos Estados Unidos. Sob as ordens de George Churchill Kenney, os norte-americanos que estavam em barcos de patrulhas e em aviões atacaram os navios de resgate japoneses e os sobreviventes que estavam em botes salva-vidas dos navios Nachi, Kumano, Yamato e Yahagi, matando a todos.


1) O cruzador japonês Nachi, 2) Kumano e 3) Yahagi e o 4) couraçado Yamato

O crime consistiu no general ordenar durante a Batalha no Mar de Bismarck que barcos de patrulha e aviões atacassem os navios de resgate japoneses, assim como os sobreviventes dos navios afundados que estavam em botes salva-vidas ou flutuando no mar. 

Ele posteriormente justificou com a argumento de que se resgatassem os militares teriam rapidamente desembarcados em seu destino militar e prontamente devolvidos ao serviço ativo atacando novamente.


General George Kenney: aproveitando para eliminar 
soldados japoneses náufragos e desamparados. 

Estes atos violavam as leis da Convenção de Haia de 1907 pois esta proibia a matança de sobreviventes de um naufrágio em qualquer circunstância que se encontrasse.

Depois disso ele simplesmente foi designado representante dos Estados Unidos no Comitê de apoio Militar das Nações Unidas em 1946, abril de 1946, tornou-se o primeiro comandante do recém-formado Comando Aéreo Estratégico (SAC), comandante da Air University, cargo que ocupou entre outubro de 1948 até sua aposentadoria da Força Aérea em setembro de 1951 além de receber várias condecorações nos Estados Unidos e no exterior, escreveu vários livros sobre seu trabalho na Segunda Guerra Mundial e por fim morreu em paz em bay Harbor Islands, na Flórida em 9 de agosto de 1977.

Justo, não?


Matança em Canicattì


Localização da cidade de Canicattì

Também conhecido como Massacre de Canicattì, foi um crime que consistiu no assassinato de civis italianos por soldados americanos na cidade que leva o nome do massacre, Canicattì, na Sicília.

Durante a invasão da Sicília, em julho de 1943, o comando militar norte-americano, que sediava em Palermo, recebeu um comunicado de que civis estavam saqueando as fábricas que foram bombardeadas em Canicattì. A cidade já havia se rendido quando as tropas americanas entraram após um pesado bombardeio e os alemães se retiraram. Os moradores estavam enchendo baldes com os produtos da fábrica: comida e sabonete líquido. Então, um destacamento comandado pelo tenente-coronel George Herbert McCaffrey, que era o governador militar do local, foi mandado para o local e, ao chegar, tentou dispersar os saqueadores. Ao não obter êxito, McCaffrey disparou contra os civis desarmados, matando um número incerto deles (pelo menos, oito) nos quais uma das vítimas foi uma menina de onze anos.embora o número exato de vítimas é incerto.

Este episódio da Guera contra os Aliados foi investigado, confidencialmente, pelo exército dos Estados Unidos, porém McCaffrey nunca foi acusado de nada e continuou sua atividade enquanto a AMGOT [abreviação em Inglês do "Governo Militar dos Aliados dos Territórios Ocupados" (tipo de governo provisório)]

O interessante é que este incidente permaneceu praticamente desconhecido até que Joseph Salvatore Salemi, que é poeta e educador da Universidade der Nova York, cujo pai fora testemunha do acontecimento, deu-lhe publicidade.


Joseph Salemi: trazendo a tragédia ao conhecimento 
público graças ao testemunho do pai.

Herbert McCaffrey morreu sem tocar no assunto mais em 1954.


Massacre de Biscari

Este foi um massacre que consistiu na execução sumária de prisioneiros alemães e italianos por soldados dos Estados Unidos, na pequena cidade de Biscari (atual Acate), localizada na Sicília (Itália), em 1943.

Entre julho e agosto de 1943, após a conquista de um aeroporto em Biscari, na Sicília, soldados norte-americanos do 7º Exército, que era comandado pelo general George Smith Patton, fuzilaram 73 prisioneiros italianos e 4 alemães que já haviam se entregado e eram prisioneiros de guerra.


General George Patton

Os assassinatos foram realizados em duas ocasiões diferentes:

O primeiro: envolveu a morte de 35 italianos e 2 alemães

No segundo: foram mortos 36 italianos (totalizando 71 italianos). 

Totalizando 73 mortes.

Os assassinatos envolveram um sargento e um capitão.

O primeiro envolve o sargento Horace T. West, de 33 anos. Quando houve uma resistência inimiga, o Major Roger Denman, ordenou um suboficial, para tirar aquele grupo de prisioneiros e levá-los em segurança para o interrogatório em outro local. Os prisioneiros de guerra estavam sem sapatos ou camisas, o que era prática comum para desencorajar tentativas de fuga.

O sargento West, com vários outros soldados americanos ajudando-o, marchou com os prisioneiros de guerra a cerca de uma milha. Então determinou que oito ou nove deles seriam separados do resto e levado pelo oficial de inteligência regimental para o interrogatório. Depois, pegando os que ficaram e levou para "... fora da estrada e alinhado-os, e pediu uma submetralhadora Thompson". Quando o primeiro-sargento perguntou West o que ele queria fazer, West respondeu que ele iria "matar os filhos da...". Sim, de um instante para outro, decidiu por si executar os prisioneiros. E ainda, na hora que ia começar, West disse aos soldados que estavam guardando os prisioneiros de guerra para "virar se você não quiser vê-lo."


Exemplar da submetralhadora usada pelo sargento West 
para executar os prisioneiros

Ele então matou os prisioneiros de guerra, atirando neles com a Thompson. Quando os corpos foram descobertos cerca de trinta minutos depois, notou-se que cada prisioneiro de guerra tinha levado um tiro no coração, o que indica um tiro à queima-roupa. Investigadores mais tarde soube que depois West havia esvaziado a Thompson para o grupo de prisioneiros de guerra, ele "... parou para recarregar, então andou entre os homens e disparou uma única rodada nos corações deles."

O segundo que ocorreu no regimento do capitão John T. Compton, após um soldado, em maio a um tiroteio, chamado Raymond C. Marlow, conseguir que mais trinta e cinco soldados italianos, dos quais muitos estavam em trajes civis se entregassem. Depois que chegou e informou o seu líder de esquadrão, o sargento Hair e este, com outro soldado, chamado John Gazzetti que atuou como intérprete entre eles e os prisioneiros, perguntou-lhes se tinham agido como franco-atiradores. Ele não obteve resposta. Hair levou os prisioneiros para fora do vale transversal e perguntou ao primeiro-tenente Blanks o que ele deveria fazer com eles. Blanks, por sua vez, pediu ao capitão Compton para obter instruções. Compton perguntou a Blanks se ele tinha certeza de que eram os mesmos que haviam sido franco-atiradores que disparara contra eles durante todo o dia. Quando Blanks respondeu afirmando, Compton, disse sem rodeios: "Leve-os e fuzile." Sem hesitar, Blanks ordenou a Hair montar um pelotão de fuzilamento e atirar os prisioneiros.

O capitão Compton acompanhou o pelotão de fuzilamento no cume com vista para o vale transversal. Ele disse aos soldados para alinhar e eles se posicionaram cerca de seis metros de distância dos prisioneiros. Os prisioneiros começaram a pedir-lhes para não atirar. Gazzetti, o intérprete, perguntou a Compton se ele tinha algo a dizer aos prisioneiros. Compton, obstinamente, respondeu que não tinha nada que perguntar-lhes. Compton disse aos homens para começar a disparar sob sua ordem e que ele "não queria um homem de pé quando o disparo fosse feito". Vendo que seu destino já estava selado, alguns dos presos começaram a correr. O pelotão de fuzilamento abriu fogo contra eles e mataram todos os prisioneiros.

Após isso, o caso chegou a ser relatado ao general George Patton simplesmente disse:

"Eu disse a Bradley que era provavelmente um exagero, mas, em qualquer caso, dizer para o oficial certificar que os homens mortos eram "franco-atiradores" ou que tentou fugir ou algo assim, como isso faria um escândalo na imprensa e também faria os civis loucos. De qualquer forma, eles estão mortos, por isso nada pode ser feito sobre."

Com isso, o general Patton ajudou acobertar.

Tanto o sargento West como o capitão Compton alegaram em sua defesa que estavam cumprindo ordens do general Patton, ordens essas que foram supostamente dadas em um inflamado discurso dado por ele antes do assalto à Sicília, em 10 de julho de 1943.

Como resultado, West foi condenado por assassinato premeditado. Foi destituído de seu posto e condenado à prisão perpétua. Mas em 23 de novembro de 1944 o restante de sua sentença foi cancelado e ele foi restabelecido à ativa e continuou a servir durante a guerra a ponto que no final ele recebeu uma dispensa honrosa.

Compton, por sua vez, em 23 de outubro de 1943 foi absolvido. No entanto, o juiz fez uma revisão do julgamento, declarou que, em sua opinião as ações de Compton eram ilegais. O capitão Compton foi transferido para o Regimento da 179ª Infantaria e, posteriormente, foi morto em ação em 08 de novembro de 1943, na Itália.

O escritório do Inspetor do Departamento de Guerra chegou também a realizar uma investigação em Patton sobre o tal discurso que disseram ter sido feito por ele. Ele, por sua vez, se defendeu afirmando que seus comentários no discurso tinham sido mal interpretados e que nada dele poderia ter sido tomada como uma ordem para assassinar prisioneiros de guerra. 

A investigação, em última análise acabou por inocentar também Patton de qualquer delito.

Com o sucesso da operação na Itália meridional, o caso acabou sendo abafado por completo.

Neste caso é evidente que quem cumpre ordem dos "maiorais" acabam sendo inocentados por mais absurda que seja a sua defesa! E isso também acaba nos mostrando que dependendo do caso que envolve eles e seus comparsas deve-se contar somente com a "justiça Divina", que com esta, sim, por NUNCA falhar, também eles NÃO poderão escapar!


Estupro coletivo anglo-americano e francês

Bom, mais um caso de abusos de mulheres indefesas. Mas este não foi realizado pelos soviéticos.

Embora a incidência variasse entre unidade e unidade de acordo com a atitude do comandante, mesmo assim, segundo um estudo publicado pelo pesquisador britânico Robert J. Lilly, cerca de 14 mil mulheres foram estupradas por soldados ingleses e norte-americanos.

E não fica somente nisso!

Segundo alguns arquivos secretos que se tornaram públicos apenas em 2006 revelam que soldados americanos cometeram 400 crimes sexuais na Europa, incluindo 126 estupros na Inglaterra, entre 1942 e 1945. Um estudo realizado por Robert J. Lilly de 207 chamado "Taken by Force: Rape and American GI's in Europe During World War II" (Tomadas pela Força: Estupros e Soldados Americanos Durante a Segunda Guerra Mundial), estima que um total de 14.000 
mulheres civis na Inglaterra, França e Alemanha foram estupradas por soldados norte-americanos durante a Guerra Mundial. 

Segundo o prefeito da cidade de Le Havre na época, Pierre Voisin, descreveu a situação da cidade com os Aliados: "...atacados, roubados, atropelados tanto na rua e em nossas casas" e...  "Este é um regime de terror, imposta por bandidos fardados”. 

Tais crimes também foi muito comum em outra cidade chamada Cherbourg. Um morador dela chegou a afirmar que... "Com os alemães, os homens tinham de camuflar-se - mas com os americanos, tivemos que esconder as mulheres.

Também se estima que havia cerca de 3.500 estupros por soldados americanos na França entre junho de 1944 e o fim da Guerra. Foi feito até um bordel chamado Blue and Gray Corral (Curral Azul e Cinza), perto da aldeia de St. Renan em setembro de 1944 pelo major-general Charles H. Gerhardt, comandante da divisão de infantaria que desembarcou na praia de Omaha, para tentar conter uma onda de acusações de estupro contra os soldados. Mas foi fechada depois de apenas cinco horas de atividade.


Segundo um outro registro, as tropas americanas cometeram, 208 estupros e cerca de 30 assassinatos no departamento de Manche. E eles, junto com franceses, também estupraram mulheres que foram percebidas como colaboradoras dos alemães.

E neste caso, o preconceito racial ajudou de encobrimento dos crimes - 130 das 153 tropas disciplinadas por estupro pelo exército eram "afro-americanos". Com a ajuda das autoridades francesas, os oficiais americanos usaram como bodes expiatórios os soldados afro-americanos e proclamou o “estupro” como “crime de preto”. Com isso, os tribunais militares condenaram soldados afro-americanos à pena mais severa do que os aplicados em soldados norte-americanos brancos. As forças dos E.U.A. executaram 29 soldados pelos estupros, incluindo 25 afro-americanos. Muitos soldados brancos não sofreram nenhum tipo de punição.

Historiadores argumentam que os estupros cometidos pelos americanos na França são menores que os da Alemanha e mais ainda pelos cometidos pelos japoneses em Nanking, pelos alemães nas áreas ocupadas por eles, pelos franceses, na Itália e pelos soldados soviéticos na Europa Oriental e Alemanha. 


O historiador, Hugh Schofield em "Revisionists challenge D-Day Story" (Revisionistas desafiam a estória do Dia D) afirmou que a violência sexual contra as mulheres por americanos e outros era liberada e comum na França.

Até mesmo foi usado como tema de piada pelos americanos, como a soltada por um certo comandante do exército muito distinto que disse: "Cópula sem conversa não constitui confraternização."

O índice de violência contra as populações alemãs e também austríacas pelos americanos durou pelo menos até o primeiro semestre de 1946. Muitas enquanto pediam por comida.



Operação Teardrop 

Foi uma operação americana no Oceano Atlântico Norte, para afundar submarinos alemães que circulavam por lá. Nestes, após o submarino alemão do tipo U-546 que estava se aproximando da costa leste dos Estados Unidos da qual acreditavam que tinham a bomba voadora V-1.


Modelo de míssil voador V-1 do qual se suspeitava ter

Esta suspeita começou quando a Alemanha em uma propaganda feita pelo então Ministro de Armamentos e Produção de Guerra alemão Albert Speer disse que atacaria Nova York com bombas voadoras V-1 e mísseis V-2. Depois da guerra, os próprios Aliados determinaram que o tal submarino não havia nenhum dos dois ou qualquer outro pois os alemães não tinham desenvolvido tal capacidade de disparar tais pois todas as tentativas foram malsucedidas.

Mesmo assim, após a operação e ter afundado o submarino, oito dos 32 (com o capitão-tenente do submarino) sobreviventes foram torturados por militares americanos. 


Fotos tiradas do momento em que os sobreviventes 
saem do submarino alemão U-546 e estão na balsa salva-vidas
escoltados por um Destroyer da Marinha americana

Segundo o historiador Philip K. Lundeberg em seu livro "Operation Teardrop Revisited" (Operação Teartrop Revisada), pág. 221-226, escreveu que... "... o espancamento e tortura dos sobreviventes U-546 foi uma atrocidade singular motivado pela necessidade dos interrogadores de obter rapidamente informações sobre o que os E.U.A. acreditavam que seriam potenciais ataques de mísseis contra a parte continental dos E.U.A. por submarinos alemães."

Após serem levados para a base americana de Argentia (na província canadense de Terra Nova e Labrador), os prisioneiros foram submetidos a confinamento solitário, interrogatório com técnicas de choque, exercício físico cansativo e espancamentos. O Kapitänleutnant (capitão-tenente) após fornecer uma breve informação sobre a composição e a missão do grupo chamado "Gruppe Seewolf", após uma segunda entrevista, ele caiu inconsciente. Oito homens foram transferidos para Fort Hunt, na Virgínia, após o Dia da Vitória na Europa (8 de maio de 1945), onde estes continuaram a ser mal-tratados com dureza.


Represálias na Libertação de Dachau

Foto na qual se acredita ser da execução de soldados alemães feita por soldados das tropas Aliadas americanas em um pátio de carvão no campo de concentração de Dachau

Após a libertação do campo de concentração de Dachau, cerca de uma dúzia de guardas no acampamento foram baleados por um atirador que estava guardando-os e soldados do 3º batalhão, da 45ª Divisão dos Estados Unidos e do 157º Regimento de Infantaria, matou outros guardas da SS que resistiram. Ao todo foram cerca de 30 foram mortos, de acordo com o comandante Felix L. Sparks. Mais tarde, o Coronel Howard Buechner escreveu que mais de 520 dos 560 funcionários, junto com o Untersturmführer (equivalente a segundo tenente) Heinrich Wicker dos quais 346 foram mortos por ordem do primeiro tenente Jack Bushyhead.


Untersturmführer Heinrich Wicker: vítima juntamente com 520 funcionários 

Há muitas divergências de opiniões que giram em torno de 4 a 50 oficiais da SS mortos na ocasião.

Segundo Abram Sachar, citado em "The Liberation of Dachau" (A Liberação de Dachau), Nizkor Project, relatou que: "Alguns dos nazistas foram caçados e executados sumariamente, juntamente com os
 cães de guarda.Alguns, após um tiroteio que houve e se renderem após, estando feridos, não receberam nenhum tipo de assistência médica e outros foram mortos por prisioneiros dos quais alguns dos soldados forneceram armas de fogos para tais enquanto, para outros, foi permitido matar soldados alemães por espancá-los até a morte com o auxílio de pás e outras ferramentas. 

Dizem que foi a raiva que os motivou a fazer isso quando viram o seguinte ao chegar no campo: cadáveres esqueléticos, tecido cerebral espalhado no chão de uma vítima encontrada nas proximidades, com um crânio esmagado, cheiro de corpos em decomposição, alguns dos quais haviam sido mortos por horas e dias antes da captura do campo, alguns que os soldados relataram ter visto uma fila de estruturas de cimento que continha salas cheias de centenas de cadáveres nus e mal vestidos, empilhados do chão ao teto, excrementos humanos, pessoas nuas, emagrecidas induzidas ao vômitos, choro, descrença e raiva.

O General George S. Patton rejeitou as acusações e as testemunhas dos assassinatos nunca foram interrogadas em um tribunal e o coronel Charles L. Decker, que foi um juiz substituto atuando como advogado, concluiu no final de 1945 que havia sido uma violação do direito internacional, mas que a difícil ou até impossível responsabilizar alguém.

Conclusão: foi posta de lado no esquecimento.


Com tudo isso, será que a injustiça que se faz a alguém justifica a efetuação de uma vingança em vez de pôr os culpados no "banco dos réus"? Cabe a nós efetuarmos "justiça " com as próprias mãos. E se os verdadeiros culpados já haviam deixado o lugar e deixados estes no lugar deles para desviar de si a punição?

É algo a se pensar e avaliar!



Caso de assassinato de Audouville-la-Hubert 

A aldeia francesa perto de Audouville-la-Hubert, mais exatamente em Sainte-Mère-Église, 30 prisioneiros de guerra da Wehrmacht alemã (soldados), desarmados pelos paraquedistas americanos, foram mortos pelos mesmos em 1944 pela 101ª Divisão de Airbone.


Insígnia da Divisão e o local do assassinato

Antony Beevor trouxe com sua pesquisa vários relatos de testemunhas oculares de uma série de crimes de guerra cometidos tanto por esta tropa norte-americana como a 82ª Divisão da mesma, juntamente e canadenses e britânicos.



Massacre de Malmedy (e depois Bulge)

Quando se fala neste, logo vem em mente um dos massacres de soldados das tropas americanas capturados pelos alemães no 17 de dezembro de 1944, por membros da Kampfgruppe (tipo de formação de combate alemão) que era parte da Primeira Divisão da SS Panzer, liderada por Joachim Peiper na Batalha do Bulge. Mas não é.


Joachim Peiper cujos massacres liderados por ele 
se tornaram a justificativa para a realização de 
tais crimes contra soldados que não tinham nada a ver.

O motivo de se concentrar nesta unidade de combate pode ter se dado devido a outros crimes cometidos por eles no mesmo dia e nos dias seguintes.


Quando outras tropas americanas tiveram conhecimento do tal massacre acabou levando a retaliação considerável contra os poucos soldados da Waffen-SS que foram presos por unidades como a da 3ª Divisão Blindada durante e após a batalha. Um, que acabou sendo o exemplo marcante do massacre, foi o da ordem dada por escrito pelo HQ (quartel-general) do 328º Regimento de Infantaria do Exército dos E.U.A. no 21 de dezembro de 1944 pelo Major-General Raymond Hufft para não tomar prisioneiros quando eles cruzassem o Reno. O que resultou no extermínio de todos mesmo estando todos desarmados e com as mãos para cima em sinal de rendição de acordo com o testemunho dado por veteranos da guerra que estavam na ocasião ao historiador e biógrafo americano Stephen Edward Ambrose. Apenas um soldado das tropas não atirou contra os soldados rendidos.

Raymond Hufft, após um tempo, e refletir sobre sua atitude, justificou a sua ação por dizer que... "... se os alemães tivessem vencido, eu estaria em julgamento em Nuremberg, em vez deles."


(Dir.) o major-general Raymond Hufft, que deu a ordem e (esq.) o historiador
Stephen Ambrose que tornou conhecido o evento

Tudo isso está relatado em Darwin and International Relations: On the Evolutionary Origins of War and Ethnic Conflict (Darwin e as relações Internacionais: Sobre a Origem Evolucionária da Guerra e Conflito Étnico) de Bradley A. Thayer (2004), págs. 186-190.


Após o massacre de Malmedy, em uma ordem escrita na sede do 328º Regimento de Infantaria, datada de 21 de dezembro de 1944, descobriu-se que foi dito que não era para haver tropas da SS ou paraquedistas como prisioneiros em Bulge e que, ao contato visual, era para matá-los imediatamente.


Massacre de Chenogne

Este foi um crime cometido no ano novo (1º de Janeiro) de 1945 sem motivo algum com algo que não tinha nada a ver com o batalhão. Neste, prisioneiros de guerra alemães também forma mortos pelos americanos perto da aldeia de Chenogne (também escrito "Chegnogne"), Na Bélgica.

Muitos acreditam que este também foi uma retaliação ao massacre de Malmedy cometido pelos alemães.

Segundo Martin K. Sorge, "... 60 prisioneiros de guerra alemães foram mortos a sangue frio por seus guardas americanos. Os culpados nunca foram punidos."

A testemunha ocular chamada John Fague revela como foi o massacre: 

"... Alguns dos meninos tinham alguns prisioneiros alinhados. Eu sabia que eles estavam indo para matá-los, e eu odiava esse negócio .... Eles marcharam os prisioneiros de volta até a colina para assassiná-los com o resto dos prisioneiros que tínhamos assegurado aquela manhã .... Como estávamos indo até a colina fora da cidade, eu sei que alguns de nossos meninos foram alinhando prisioneiros alemães nos campos de ambos os lados da estrada. Não devia estar 25 ou 30 rapazes alemães em cada grupo. Metralhadoras estavam sendo configuradas. Esses meninos deviam ser metralhados e mortos. Estávamos cometendo os mesmos crimes que agora estavam acusando os japoneses e os alemães de fazer."

Joseph Cummins também relata que antes da execução destes 60 prisioneiros de guerra alemães acabou incluindo também vários outros que eram médicos (alemães), desarmados, que estavam agitando bandeiras com a cruz vermelha, foram metralhados ao tentar render-se.

E Cummins ainda acrescenta que o general Patton relatou o seguinte em seu diário de 04 de janeiro de 1945 que... 

"... A 11ª Blindada é muito verde e teve perdas desnecessárias para nenhum efeito. Havia também alguns incidentes infelizes no tiroteio de prisioneiros. Espero podemos esconder isso."

Após isso, a descrição que dão do evento é que:

"... não há nenhuma evidência ... de que as tropas americanas se aproveitaram de ordens implícitas ou explícitas para matar seus prisioneiros da SS." - Hugh Marshall Cole.

E George Henry Bennett, ao se referir a afirmação acima, diz que a ressalva é um pouco hipócrita" e que é provável que as ordens para matar prisioneiros (dado pelo 328º Regimento de Infantaria) foram realizadas, e que à outros regimentos dos EUA provavelmente também foram dadas ordens semelhantes.


(Da esq. para a dir.) Martin Sorge, John Fague, Joseph Cummins e Hugh Cole,
juntos com George Bennett (foto não encontrada) tirando do escuro o massacre belga em suas obras e relatos


Violência obrigatória


Em sua autobiografia, o aviador americano Chuck Yeager falou sobre as atrocidades que havia sido mandado a ser cometidos contra civis alemães. Segundo ele, "Atrocidades foram cometidas por ambos os lados. (...) Uma área de cinquenta 50 milhas dentro da Alemanha foi designado para nossos setenta e cinco Mustangs e eles foram ordenados a bombardear qualquer coisa que se movesse. O objetivo era desmoralizar a população alemã. (...) Se alguém se recusasse a participar (e, tanto quanto me lembro, ninguém se recusou), ele provavelmente teria sido tribunal marcial." Yeager acrescenta que, em uma conversa, ele sussurrou ao seu vizinho: "Se fizermos as coisas como essa, nós realmente temos que nos esforçar para estar no lado vencedor." Ele supôs que se cometesse estas atrocidades, o alto comando daria a desculpa de que era uma ação comum entre militares e civis no tempo de guerra contra a Alemanha. Pensaram que... "O fazendeiro que ara seu campo de batata pode ter alimentado as tropas alemãs. Isso se deu porque a indústria alemã foi destruída pelo bombardeio constante, a fabricação de munição tornou-se uma indústria caseira, espalhados por todo o país em centenas de casas e fábricas locais, o que foi a desculpa para o "tapete" britânico de bombas e bombas incendiárias contra alvos civis. Na guerra, os militares raramente hesitaram em bater os civis que estavam no caminho ou atirar em alvos civis por várias razões estratégicas."

Charles ("Chuck") Elwood Yeager na época e atualmente:
Relatando atos violentos obrigatórios as tropas


Nas Lutas no Reich


Lembrando destas violências contra as tropas desarmadas e rendidas alemãs, vários historiadores concordam que elas ocorreram de fato. Segundo uns, como a pesquisa feita pelo historiador alemão Klaus-Dietmar Henkehá, há 92 pistas locais na Alemanha, onde crimes de guerra americanos contra soldados alemães aconteceram - com todas as reservas de base se poderia ter. Houve, por exemplo, o assassinato de 20 soldados da SS no município de Jungholzhausen (Schwäbisch Hall) no dia 15 e 16 de abril de 1945. Muitos ocorreram onde os americanos não sofreram perdas nos últimos dias da guerra, como entre Main, Neckar e Jagst. O historiador americano Justin Michael Harris afirma em seu trabalho que as forças norte-americanas na Europa de 1943 a até 1945, cometeram uma série de casos em que não somente membros individuais da Wehrmacht e Waffen-SS, mas grupos inteiros, após a sua captura por diferentes razões, foram mortos; aqui estão as unidades a que pertenciam os autores, chamada exceção. Henke afirmou após fazer uma pesquisa local sobre o total que "... este capítulo negro provavelmente nunca será completamente esclarecido...".


Rio Saar

Neste rio, localizado no nordeste da França e oeste da Alemanha a 90ª Divisão de Infantaria executou prisioneiros da Waffen-SS de forma tão sistemática e desmedida no final de dezembro de 1944 que o quartel-general teve de emitir ordens expressas para levar soldados da Waffen-SS vivos de modo para ser capaz de obter informações a partir deles."


Insígnia da 90ª Divisão de Infantaria dos Estados Unidos 
na Segunda Guerra Mundial


Foto do rio Saar de onde houve o massacre


Morticínio em Nahrendorf, em Hamburgo
Perto de 1945, uma semana após a descoberta do campo de concentração na cidade de Belsen, um boato acabou alcançando o Exército britânico, os chamados “Ratos do Deserto” que na verdade se chamava "Grupo de Longo Alcance do Deserto", que era uma equipe que se compunha de soldados ingleses, escoceses e neozelandeses que realizavam missões de reconhecimento de terreno por trás das linhas inimigas, além de ações de guerrilha contra as forças alemãs e italianas que enfrentavam a Grã Bretanha na luta pelo controle do norte da África. Eles foram organizados pelo major inglês Ralph Alger Bagnold que também era um geólogo de formação que estava interessado no processo de formação das dunas, se tornando assim um dos maiores especialistas na região prestando uma imensa ajuda.


Ralph Alger Bagnold: organizador do grupo 

Eles combatiam uma resistência da SS do 18º Regimento da Divisão que se compunham da Juventude Hitlerista (Hitlerjugend). Ao ouvirem o tal boato, sem motivo algum, começaram a desforrar a raiva atirando em seus prisioneiros em uma aldeia vizinha de vez. 


Insígnia da 18ª Divisão de Infantaria da qual haviam 
soldados da Juventude Hitlerista assassinados covardemente

Com o decorrer da batalha feroz, lentamente, e em grupos, os outros membros restantes SS que ainda combatiam começaram a se render pouco a pouco. Quando o barulho da batalha se extinguiu os moradores saíram das cavernas e encontraram os corpos de 42 soldados da SS, que haviam se rendido, deitado em uma cova rasa. Os corpos foram, em seguida, enterrados pelos moradores em um morro próximo ao cemitério vila. 

Até hoje, em cada ano, centenas de veteranos da SS visitam o cemitério para prestar sua homenagem aos seus camaradas caídos covardemente. Segundo pessoas que estavam no conflito, dizem todos eles foram mortos a sangue frio sob as ordens de um “louco sedento de sangue". Os autores são homenageados como os que contribuíram decisivamente para expulsá-los os nazistas do norte da África, enquanto suas vítimas são esquecidas deitadas em seus túmulos.



Massacre de Lippach

O massacre ocorrido em Lippach (que pertence agora ao município de Westhausen) Perto de Aalen, em 22 de abril de 1945no qual houve 36 vítimas mortais da Waffen-SS. Todos eram recrutas sem experiência de combate. 

Após o desarmamento, que foi parcialmente filmado, foram matos sucessivamente com uma coronhada. Dez mortos não puderam ser identificados e os outros 26 são conhecidos pelo nome, graças aos emblemas encontrados neles. Com a exceção de um soldado adulto, a idade média das vítimas cujos nomes são conhecidos tinha 16 anos. Os mortos foram enterrados em uma vala comum. Além deste massacre, ocorreu vários estupros de aldeões. O pastor local conseguiu impedir alguns estupros por ocultar as mulheres.


Na Bavária

Após a invasão e ocupação americana da Bavária ocorreram vários casos de violência sexual.


Operação Husky 


Durante a Operação Husky, realizada em julho de 1943 (esta foi a abertura de uma "segunda frente" na Europa que foi várias vezes exigida por Stálin a seus aliados ocidentais que se tornou realidade), na Sicília, na qual desembarcou soldados britânicos e canadenses junto com os americanos. Nesta, oito civis desarmados italianos foram mortos por tropas dos E.U.A. 

Mapa militar da operação na Sicília chamada Husky
Possivelmente também o local onde ocorreram os massacres e abusos


Campos de Concentração Americanos

Para terminar os casos em que envolveram alemães...

Houve relatos de tratamento desumano de prisioneiros alemães em campos de concentração nos Estados Unidos. Segundo estatísticas governamentais, 3.000 morreram de fome e desidratação. 

Para maiores informações sobre estes campos de concentração americanos, queira ler "Campos de Concentração ontem e hoje" no subtítulo "Estados Unidos".



Estupros na Ocupação do Japão

Já não bastasse os abusos (estupro e assassinato de civis) realizados pelos seus compatriotas que os discriminaram e trataram da mesma maneira como trataram os estrangeiros, chineses e coreanos (devido a ser uma "nação" que foi anexada ao Japão em 1879 e, devido a isso, ser diferente na linguagem e na cultura em muitos aspectos referente a do Japão continental), voltaram a sofrer novamente, mas desta vez, com as tropas dos Aliados, os americanos.

Houve denúncias de que durante os três meses em 1945, quando Okinawa foi gradualmente ocupada pelos Aliados, soldados norte-americanos cometeram estupros. De acordo com alguns relatos, as tropas dos E.U.A. cometeram milhares de estupros durante a campanha. Também chegaram a matar discriminadamente alguns civis.

O historiador de Okinawa, Oshiro Masayasu o seguinte relato:

Logo após os fuzileiros navais dos EUA desembarcou, todas as mulheres de uma aldeia na Península de Motobu caiu nas mãos de soldados americanos. Na época, havia apenas mulheres, crianças e idosos na aldeia, como todos os jovens tinham sido mobilizados para a guerra. Logo após o desembarque, os marines "varreram" toda a aldeia, mas não encontrou sinais de forças japonesas. Aproveitando-se da situação, eles começaram a "caça de mulheres" em plena luz do dia, e as mulheres que estavam escondidas na aldeia ou abrigos antiaéreos próximas foram arrastados para fora um após o outro.


Peter Schrijvers escreveu que muitas mulheres "foram brutalmente violadas nem mesmo com a menor misericórdia" e que dez soldados marines estavam jogando um jogo de dados e estavam se revezando para estuprar uma mulher oriental (violações em grupo e outras atrocidades sexuais não eram raras). E George Feifer declara que a maioria dos prováveis ​​milhares de estupros foram cometidos mais no Norte, onde a campanha foi mais fácil e as tropas americanas não eram tão exaustas quanto as que estavam no sul. De acordo com ele as tropas, especialmente, desembarcaram para cometer estupros na missão de ocupação.

Mesmo segundo Mark Selden em sua obra Islands of Discontent: Okinawan Responses to Japanese and American Power (Ilhas do Descontentamento: Respostas Okinawanas ao Poder Japonês e Americano) relata que houve uma ordem de... "... não prosseguir uma política de tortura, estupro e assassinato tanto de civis como de militares japoneses...". Mas mesmo houve 1.336 estupros registrados durante os primeiros 10 dias da ocupação de Kanagawa após a rendição japonesa.



(Da esq. para a dir.) Peter Schrijvers, George Feifer e Mark Selden: 
mostrando detalhes dos crimes aliados contra mulheres asiáticas no Japão

Muitos civis japoneses (dentro do continente japonês, no caso), já temiam as tropas de ocupação Aliadas porque eram susceptíveis para estuprar mulheres japonesas. As autoridades japonesas até mesmo criaram uma grande rede de instalações de prostituição,as famosas "RAA" {Recreation and Amusement Association [em japonês: 特殊慰安施設協会 "Tokushu Ian Shisetsu Kyōkai" (algo como: Associação de Facilidades de Recreação Especial), a fim de fazê-los ir para lá e desviar a atenção das mulheres e meninas da localidade, protegendo-as.

O historiador John W. Dower relata que quando foram criados a incidência de estupro permaneceu relativamente baixo (mas continuou). No entanto, houve um grande aumento de doenças venéreas entre os soldados o que levou o comandante Douglas MacArthur a fechar no início de 1946. E isso acabou fazendo as incidências de estupro voltarem e aumentar após o fechamento possivelmente em oito vezes mais.

Segundo Dower foi o seguinte: segundo... "... um cálculo do número de estupros e agressões a mulheres japonesas ascenderam para cerca de 40 por dia, enquanto a RAA estava em operação, e, em seguida, subiu para uma média de 330 por dia depois que ele foi encerrado no início de 1946."

O professor japonês Toshiyuki Tanaka relata que que perto de meia-noite de 04 de abril, cerca de 50 soldados que chegam em três caminhões assaltaram o Hospital de Nakamura, no distrito Omori. Atacaram no golpe de um apito. E no período de uma hora eles estupraram mais de 40 pacientes e um valor estimado de 37 funcionários do sexo feminino. Uma das mulheres que foram estupradas teve um bebê de dois dias que foi morto ao ser jogado no chão. E também alguns pacientes homens que tentaram proteger as mulheres foram mortos. No dia 11 de abril, entre 30 e 60 soldados dos E.U.A. cortaram as linhas telefônicas de um bloco de habitação na cidade de Nagoya e, simultaneamente, estupraram muitas meninas e mulheres entre as idades de 10 e 55 anos.

Há o caso de paraquedistas americanos em Sapporo que realizaram no local orgias de saques violência sexual e brigas de embriaguez. 

Outro escritor, Michael S. Molasky afirma que estupro e outros crimes violentos foram generalizados nos portos navais como Yokosuka e Yokohama durante as primeiras semanas de ocupação, de acordo com relatórios da polícia japonesa e estudos jornalísticos.


O estupro cometido por tropas "tornou-se comum" em junho, depois que ficou claro que o exército japonês tinha sido derrotado. 

Duas semanas depois da ocupação, a administração da Ocupação começou a censurar todos os meios de comunicação. E isto incluiu qualquer menção à estupro ou outras questões sociais sensíveis. 

John Dower acrescenta que alguns incidentes de assalto e estupro nunca foram denunciados à polícia. E Toshiyuki Tanaka relata um total de 76 casos de estupro ou estupro e assassinato foram relatados em Okinawa durante os primeiros cinco anos de ocupação, mas estes casos é somente "apenas a ponta do iceberg", pois a maioria dos estupros não foram denunciados.


(Da esq. para a dir.): os escritores John Dower, 
Michael Molasky e Toshiyuki Tanaka, junto com com suas 
respectivas obras tornando conhecido os 
abusos americanos a cidadã japonesas indefesas.

E todo este silêncio durante anos se deu pelo sentimento de vergonha das vítimas. E, em muitos casos, após os abusos, muitas das vítimas (devido a cultura patriarcal referente a castidade no Japão na época) não tinham outra alternativa a não ser ou se prostituir ou cometer suicídio, o acabou ocorrendo vários exemplos.

A omissão de tudo, no geral, se deu devido ao principal objetivo de suprimir ideias militaristas e ultranacionalistas e qualquer coisa que era 'de esquerda' ou até mesmo remotamente crítica às políticas americanas.


Agora cabe a você pensar em outras hipóteses por trás do "porquê" de tudo isso.



Assassinato desenfreado de soldados japoneses rendidos

Soldados americanos no Pacífico muitas vezes, de maneira deliberada, mataram soldados japoneses que já haviam se rendido. De acordo com Richard Aldrich, que publicou um estudo baseado nos diários mantidos pelos Estados Unidos e soldados australianos, eles às vezes massacravam prisioneiros de guerra. Dower (citado acima) afirma que em... "... muitos casos ... japoneses que se tornaram prisioneiros foram mortos no local ou a caminho de compostos de prisão". E afirma que isso era uma prática comum para as tropas dos E.U.A.

Por exemplo, quando os prisioneiros foram tomados em Guadalcanal (Ilhas de Salomão), o interrogador do Exército, o capitão Burden observou que muitas vezes estes foram baleados durante o transporte porque simplesmente acharam que era muito incômodo levá-los.

Segundo o estudioso americano do Japão chamado Ulrich Straus sugere que tais atitudes das tropas se originou por eles não terem obtido nenhuma instrução com respeito a como tratar os soldados japoneses que se rendessem fazendo com que eles, devido a batalha, odiassem intensamente. Muitos passaram a acreditar que eles "fingiam rendição a fim de fazer ataques de surpresa", "oficiais superiores se opuseram à captura de prisioneiros com o fundamento de que expunha desnecessariamente as tropas americanas em riscos" além do fato de muitos dificilmente se renderem por medo de serem mortos pelos inimigos (no caso os Aliados) a tal persistência fez os americanos o verem como "animais" ou "sub-humanos" e indignos da normalidade no que diz respeito ao tratamento concedido aos prisioneiros de guerra. Embora no quesito "sub-humano" alguns americanos já consideravam os japoneses como tais.

Muitos comandantes dos Aliados mesmo assim tentaram reduzir a morte de soldados japoneses de 1: 100 no final de 1944 para 1: 7 em meados de 1945 para incentivar os japoneses a se renderem pois tal massacre estava, em muito, afetando a coleta de informações para terminar logo tais batalhas. Mas, mesmo assim, a prática de não levar nenhum prisioneiro ainda foi comum entre os soldados norte-americanos na Batalha de Okinawa (em abril-junho 1945).


Náufragos do Buyo Maru e do Mar de Bismark

No dia 26 de janeiro de 1943, a tripulação do submarino USS Wahoo dispararam sobre os sobreviventes do transporte japonês chamado Buyo Maru que estavam em cerca de vinte barcos salva-vidas. Mais tarde os sobreviventes mortos foram classificados como os que deveriam ter de ser incluídos na lista de prisioneiros de guerra dos Aliados do 2º Batalhão indiano, do 16º Regimento de Punjab, além da força de escolta do 26º Campo Ordnance Depot. Dos 1126 homens a bordo Buyo Maru, 195 indianos e 87 japoneses morreram, incluindo os mortos no naufrágio inicial.

Justificam tal ataque alegando que os náufragos resistiram por atirar contra.


O navio USS Wahoo (SS-238) que foi usado no massacre



O comandante Dudley Walker Morton que deu a ordem de disparo. 
Desapareceu e dado como morto após uma missão no Mar do Japão posteriormente 

Durante e após a Batalha do Mar de Bismark ocorrida entre 3-5 de março de 1943, barcos PT (tipo de barco torpedeiro) e aviões americanos metralharam milhares de sobreviventes que estavam à deriva em botes salva-vidas e que estavam flutuando à deriva no mar de 8 transportes de tropas japonesas afundados. A ocorrência foi posteriormente justificada com o mesmo argumento usado no massacre dos sobreviventes dos navios japoneses 
Nachi, Kumano, Yamato e Yahagi, já abordados aqui que, se resgatados, teriam sido rapidamente encaminhados para as suas respectivas funções militares e prontamente devolvidos ao serviço, além de acrescentar outro argumento de que foi uma retaliação contra os caças japoneses que atacaram os sobreviventes do bombardeiro B-17 americano, outrora abatido.




Mapa da Batalha de Bismarck, na Nova Guiné, indicando a movimentação dos navios japoneses (preto) e os ataques aéreos dos Aliados (vermelho) durante a batalha e onde

ocorreu o crime


Este caso nos mostra claramente que se não for a Justiça Divina (o caso da morte do comandante Morton) muitos criminosos dos vencedores arrumam um jeito de saírem impunes.


Incidente das Kuronbo Gama (Caverna dos Negros)

Localização de Katsuyama, perto de Nago, Okinawa, Japão, onde ocorreu o crime

O incidente da chamada Caverna dos Negros, foi o assassinato de três marines afro-americanos pelos okinawanos (habitantes de Okinawa, Japão) da aldeia Katsuyama perto de Nago, Okinawa após a Batalha de Okinawa em 1945, pouco antes do fim da guerra no Pacífico que, segundo os moradores faziam vítimas de ataques sexuais. 

De acordo com moradores, três homens, fuzileiros navais dos EUA, chegavam à aldeia todo fim de semana e obrigaram os homens a entregar as mulheres, e em seguida, agrediam sexualmente elas. Os moradores revelaram que os marines estavam tão confiantes que os moradores eram impotentes que muitas vezes chegavam à aldeia sem armas. Aproveitando isso, os moradores emboscaram os americanos com a ajuda de dois soldados japoneses armados que estavam escondidos na selva, nas proximidades. Depois, para encobrir as mortes, os corpos foram jogados em uma caverna local que tinha uma caída de 50 pés (15 m) perto de sua entrada. Desde então, a caverna tem sido conhecida como Kuronbo Gama, que traduzido do japonês significa “Caverna dos Negros”. 

Na época, quando os homens não retornaram aos seus postos de Fuzileiros Navais, foram listados como possíveis desertores, no verão de 1945. Depois de um ano, com nenhuma evidência do que ocorrera com eles, eles foram declarados “desaparecidos em ação”. 

O incidente foi mantido em segredo até 1997. 

Um homem chamado Kijun Kishimoto que tinha quase trinta durante o incidente e que cresceu em Katsuyama relatou o incidente embora estivesse longe do local que aconteceu. Em uma entrevista, ele disse: "As pessoas estavam com muito medo de que, se os norte-americanos descobrissem o que aconteceu se haveria retaliação, então eles decidiram manter isso em segredo para proteger os envolvidos." Após relatar a um guia turístico da Base Aérea dos Estados Unidos de Kadena, equipes foram organizadas para buscar. Após uns incidentes e o retorno após as devidas melhoras, foram encontrados os corpos que foram identificados pelas arcadas dentárias.

Bom, estes acharam o que procuravam através de seus abusos, embora não se justificasse por parte dos moradores locais fazer justiça com as próprias mãos.


Desembarque da Normandia 

O historiador Peter Lieb descobriu que muitas unidades norte-americanas e canadenses receberam ordens para não tomar prisioneiros inimigos durante os desembarques do Dia D na Normandia. Se esta visão dele estiver correta, poderá explicar o destino de 64 prisioneiros alemães (dos 130 capturados) no ponto chamado "Omaha Beach" no dia do desembarque.

Foto de Omaha Beach na atualidade: Local onde houve o possível massacre



Mutilação de japoneses mortos

Foto na qual mostra o tenente E. V. McPherson 
brincando com uma caveira japonesa a bordo do USS PT-341
quando em Nova Guiné


Alguns americanos tinham o estranho costume de coletar partes mutiladas de corpos de japoneses mortos e em alguns casos, ainda vivos. Ou seja, eram tomadas como "troféus" partes do corpo de militares japoneses que incluíam dentes e crânios entre outras partes (mais as orelhas) que eram usadas para se fazer utensílios. 

Até se ensinava entre as tropas o método para limpar as caveiras. Segundo o poeta Winfield Townley Scott que trabalhou como repórter em Rhode Island, um marinheiro norte-americano descreveu parra ele um método para a preparação de crânios: esfola a cabeça, depois o reboca em uma rede atrás de um navio para limpar e polir e no final esfrega com soda cáustica.


Esta foi uma prática muito comum nas batalhas do Pacífico, relata-se, por exemplo, que depois da Guerra, dos corpos japoneses que foram repatriados em 1984 das Ilhas Marianas, cerca de 60 por cento estavam faltando seus crânios. Fora os encontrados em Iwo Jima que estavam na mesma condição. Isto fez com que muitos fossem vítimas de maus-tratos com o intuito de óbito e até de assassinatos diretos para se obter como souvenires partes de seus corpos. 

Isso violava a Convenção de Genebra para a Melhoria da Condição dos Feridos e Doentes em Exércitos no Campo de 1929 que declara o seguinte:

"Depois de cada trabalho, o ocupante do campo de batalha deve tomar medidas para procurar os mortos e feridos e para protegê-los contra a pilhagem e maus-tratos."

A prática foi considerada passível de até pena de morte aos infratores. Embora fosse advertido a parar tais práticas, muitos na época argumentaram que era algo que de devia aceitar como algo inevitável, devido as circunstâncias pois tais regras parecem ter sido implementadas apenas parcialmente e de forma desigual por comandantes locais. Isso fez com que se tornasse uma situação generalizada e segundo alguns, continuou até um tempo após o término do conflito. 
Este costume bizarro chegou a ser realizado em grande quantidade a ponto de chegar a até a preocupar as autoridades americanas. Até mesmo o presidente Roosevelt recebeu um abridor de cartas esculpido em osso dada por um congressista (o democrata Francis Eugene Walter) de presente (embora gostasse logo de princípio, posteriormente ordenou que o presente fosse devolvido e que tal tivesse um enterro apropriado), segundo eles, em resposta às preocupações que tinham sido apresentadas pelas autoridades militares e alguns da população civil, incluindo líderes da igreja.

Isto era algo intencional e não um resultado da "fadiga de combate" pois muitos já iam para o conflito com a intenção de fazer e trazer tal "souvenires" para os seus familiares (muitos familiares haviam pedido para trazer). E os que conseguiram trazer se orgulhavam de seu sucesso no feito. 

Muitos justificaram tais atos como sendo uma vingança pelas vítimas americanas tanto da Marcha da Morte de Bataan e dos fuzileiros navais capturados e depois decapitados na Ilha Wake.

Tais partes chegaram até a ser recolhidas por pessoal não-combatente. Isso possivelmente devido a membros dos batalhões de construção navais que estavam estacionados em Guadalcanal vendiam crânios japoneses para marinheiros mercantes. 

Isso foi tolerado graças a exagero da propaganda anti-nipônica feita nos Estados Unidos durante a batalha contra eles (os japoneses e seus ajudantes) na Segunda Guerra Mundial no Pacífico.


Exemplo de propaganda anti-nipônica presente dos E.U.A. durante o conflito contra os japoneses. Nesta da revista Lifedatada de 22 de maio de 1944, na qual mostra a "imagem da semana", retrata uma garota respondendo a carta de seu namorado da Marinha americana ao mesmo tempo em que olha para o presente enviado por ele (um crânio japonês).

Tal ato também foi repudiado e combatido por muitos americanos.

Foi nesta ocasião em que muitos americanos acabaram furtando um grande número incalculável de espadas originais de samurai como souvenires para si, contribuindo assim para obscurecer grandemente as artes em torno da fabricação e histórias deste artefato ligado estreitamente a cultura japonesa e seu povo, restando apenas poucos que são escassos para contar tudo que existia em torno de si.


Estupros no Japão Pós-Guerra

Casos individuais de estupro cometidos por membros do Exército dos Estados Unidos continuaram enquanto eles estavam estacionados no Japão pós-guerra.


Bombas Atômicas de Hiroshima e Nagasaki (Nagazaki)


Cogumelo nuclear de Hiroshima (esq.) e Nagazaki (dir.)
após sua detonação sobre as cidades 

Estas são muito bem conhecidas na história da Segunda Guerra Mundial pois não somente pôs fim a ela terminantemente ao conflito (o Japão ainda era o único país do Eixo que ainda continuava a lutar contra os Aliados), mas foram os primeiros e continuam a ser a única ocasião em que foram utilizadas armas nucleares na guerra e contra civis.

Segundo se diz, o projeto de uso de armas nucleares era uma corrida armamentista dos Estados Unidos contra a Alemanha pois pensava-se que, quem primeiro a terminasse e usassem, venceria a guerra. Mas como a Alemanha foi derrotada em maio de 1945, os planos mudaram e seu uso foi direcionado para o Japão.

Os Estados Unidos, juntamente com o Reino Unido e a China haviam pedido a rendição incondicional das forças armadas japonesas na Declaração de Potsdam em 26 de julho de 1945, o que não aconteceu, mesmo sob a ameaça de uma "destruição rápida e total" que ninguém na ocasião tinha a mínima ideia ou desconfiava do que poderia ser.


Ambas as ordens de ataque nuclear: (esq.) de Hiroshima e (dir.) de Nagasaki 

As bombas atômicas, primeiro a de urânio, apelidada de Little Boy ("Pequeno Garoto" ao "Garotinho"), foi lançada sobre Hiroshima em 6 de agosto de 1945. A de plutônio, chamada de Fat Man ("Homem Gordo", ou simplesmente, "Gordo") foi lançada em Nagasaki [mais poderosa que a primeira (Nagasaki era o alvo secundário visto que o principal era Kokura)], três dias depois, em 9 de agosto. 


Plano do trajeto que os aviões que lançariam as bombas teriam de fazer. Neste mapa pode-se notar a cidade de Kokura que era o alvo principal da segunda bomba (Nagasaki era o segundo).


Fotos das bombas atômicas: 
A de urânio (esq.) Little Boy, jogada em Hiroshima.
E a de plutônio (dir.) Fat Man, de Nagasaki


Mas também, antes de Nagasaki, a cidade de Kyoto também tinha sido sugerida para ser o alvo, mas Henry L. Stimson, que era o Secretário de Guerra na época, colocou Nagasaki como o alvo no dia 25 de julho. Depois disso, o general Thomas Troy Handy, que era o vice-Chefe do Estado-Maior do Exército dos E.U.A., que estava no lugar de Marshall (qie estava na Conferência de Potsdam emitiu as ordens ao general Carl Andrew Spaatz que autorizava o lançamento da bomba.
(Esq.) carta do general Thomas Handy (centro) que 
autoriza o lançamento das bombas atômicas envaidas
ao general Carl Spaatz (dir.)

Naquele dia, Truman anotou em seu diário o seguinte sobre o alvo das bombas após serem autorizadas:
Esta arma é para ser usada contra o Japão entre hoje e 10 de agosto. Eu disse ao Sec. de Guerra, o Sr. Stimson, para usá-lo para que os objetivos militares e soldados e marinheiros sejam o alvo e não mulheres e crianças. Mesmo que os japoneses sejam selvagens, cruéis, impiedosos e fanáticos, nós, como o líder do mundo para o bem-estar comum, não podemos deixar cair esta terrível bomba na antiga capital [Kyoto] ou o novo [Tokyo]. Ele e eu estamos de acordo. O alvo será puramente militar.

Isso acabou se tornando uma mentira

Depois disso as equipes que levariam a bomba para ser lançada foram organizadas.
Fotos dos aviões e tripulações que foram designadas para lançar as bombas sobre Hroshima e Nagasaki respectivamente: (A esq.) do avião Enola Gay que lançou sobre Hiroshima e (a dir.) o Bockscar que lançou sobre Nagasaki com suas respectivas tripulações. 

Enola Gay: (da esq. para a dir.) em pé: Ferebee, Van Kirk, Tibbets (piloto) e Lewis; sentado: Caron, Stiborik, Duzenberry, Nelson e Shumard.
Bockscar: (esq para a dir.) Kuharek, Dehart, Olivi, Buckley, Beahan, Sweeney (piloto), Gallagher, Van Pelt, Albury e Spitzer.



Fotos da cidade de Hiroshima (acima) e Nagasaki (embaixo) da 

época em que as mostra antes e depois do ataque


Maquete que mostra a cidade Hiroshima antes e depois do ataque 
para se ter uma ideia do tamanho da devastação causada 
pela bomba após sua detonação 


Dentro dos primeiros 2-4 meses após os ataques atômicos, os efeitos agudos das explosões mataram entre 90 mil e 166 mil pessoas em Hiroshima e entre 60 mil e 80 mil em Nagasaki. Cerca da metade das mortes em cada uma das cidades ocorreu no primeiro dia. E as seguintes, durante os meses após o ataque nuclear devido aos efeitos das queimaduras, envenenamento radioativo, cinza nuclear e outras lesões (como necrose) que foram agravadas pelos efeitos da radiação.

Em ambas as cidades, a maioria dos mortos eram civis, embora em Hiroshima, tivesse muitos militares entre elas. Sendo que, segundo dados, Hiroshima havia um total aproximado de 40.000 e Nagasaki, apenas 9.000.  


Inicialmente não foi cogitado o uso dela, mas sim de gases venenosos, guerra química e biológica contra o Japão, visto que grandes quantidades de fosgênio, gás mostarda, gás lacrimogêneo e cloreto de cianogênio foram transferidas para Luzon, a maior ilha das Filipinas de estoques da Austrália e Nova Zelândia para já serem usadas na Operação Olympic. E por causa de uma afirmação do general Douglas MacArthur de as unidades de guerra química já haviam sido treinadas e estavam em serviço. O Japão seria vítima de qualquer coisa terrível. Seja ela qual fosse. E a justificativa contra os civis era que declararam que todos os que participavam do esforço de guerra através de atividades como a construção de fortificações e a fabricação de munições e outros materiais de guerra em fábricas e oficinas foram considerados combatentes no sentido legal e, portanto, passíveis de serem atacados. Só que desconsideraram que muitos eram obrigados a isso. Em Nagasaki, por exemplo, no dia do atentado, entre os residentes japoneses, havia 10 mil moradores coreanos, dos quais 2,5 mil eram trabalhadores coreanos recrutados (durante a guerra, um total de 670 mil recrutas coreanos foram trazidos para o Japão para trabalho forçado além de sofrerem preconceito como era comum para quem que não fosse "japonês"), 9 mil soldados japoneses (com certeza uma grande maioria era de alistamento obrigatório e forçado), 600 trabalhadores chineses, também recrutados, e 400 prisioneiros de guerra aliados em um acampamento ao norte de Nagasaki. Todos com certeza forçados a fazerem o que lhes foi designado a fazer. Neste meio, somente se referindo aos coreanos trazidos forçosamente 20 mil deles foram mortos em Hiroshima e outros 2 mil morreram em Nagasaki. 

Embora já havia o plano para lançar a bomba atômica em Hiroshima, nenhum aviso antes foi dado, com o intuito de possivelmente se renderem e evitar tal uso. Mas foram avisadas outras cidades. E se houve, foi dado por habitantes das outras cidades que haviam recebido. Mas isso já foi premeditado porque ao analisarem a cidade para ser alvos de ataques incendiários e virem que, devido aos seus rios, não era um bom alvo acabaram descobrindo que uma grande parte da cidade poderia ser amplamente danificada porque havia colinas adjacentes que eram susceptíveis a produzir um efeito de focagem que iria aumentar consideravelmente os danos explosão fez com que o interesse dela de ser alvo aumentasse consideravelmente mais porque ansiavam em muito verem que efeitos causariam em uma civilização. 

O alvo era a Ponte Aioi, mas devido ao vento cruzado, ela detonou diretamente sobre o Hospital Shima. Houve apenas 1,7% de sua fissão material, mas, mesmo assim, o raio de destruição total foi de cerca de 1,6 quilômetro, com incêndios subsequentes em até 11 quilômetros quadrados. A de Nagasaki explodiu 47 segundos depois, 503 metros acima de um campo de tênis no meio do caminho entre a fábrica de aço e de torpedos da Mitsubishi a cerca de 3 km a noroeste do hipocentro planejado. A explosão teve um raio de destruição de cerca de 1 km e 2 km ao sul do local. Mas, devido a estar confinado pelo Vale de Urakami, ele acabou contendo o efeito, e uma grande parte da cidade foi protegida pelas colinas intervenientes. A explosão gerou um calor estimada em 3900 °C e ventos que foram estimados a 1.005 km/h. Quando em Hiroshima deu uma baixa de 20 mil soldados ao Japão, a de Nagasaki deu apenas 150 soldados mortos instantaneamente. Os danos as fábricas que faziam material bélico na cidade sofreram danos que variam de 10% a 78%. Somente a Mitsubishi-Urakami Ordnance Works, a fábrica que criou os torpedos Tipo 91 lançados no ataque de Pearl Harbor, foi destruída completamente.


De acordo com a situação do momento, o Japão poderia ser facilmente derrotado e já havia planos que estavam em andamento: uma chamada Operação Downfall que tinha duas partes – a primeira, chamada Olympic, que seria realizada a partir de outubro de 1945 e que capturaria a terceira principal ilha japonesa mais ao sul, Kyūshū e a Operação Coronet, em março de 1946, que já pegaria a planície de Kantō, perto de Tóquio. A data limite foi escolhida para permitir que a Olympic completasse seus objetivos, para as tropas vir da Europa e o inverno japonês já tivesse terminado. Embora dissessem que havia nas duas cidades grandes pontos de produção bélica na época, mas já sofriam uma grande penúria. E a maior até o momento. Mas uma suposta preocupação sobre possíveis altas taxas de vítimas norte-americanas prevista em um estudo que foi ​​encomendado fez mudar os planos. 

Havia planos para uma outra bomba atômica pronta para uso em 19 de agosto e mais três para setembro e outras três em outubro. Todas de plutônio semelhante a Fat Man.

Após isso, somente restou a lembrança do pós-ataque, homenagens aos mortos e monumentos para se deixar a memória da tragédia viva na mente de gerações futuras para que sirva de lição para não se repetir além das polêmicas em torno do uso para finalizar a Guerra do Pacífico. Esta sim, perdura até os dias de hoje com muitas controvérsias.

Embora se afirmam que salvaram várias vidas americanas (como as de Truman, Henry Stimson e Churchill que afirmaram que se salvaram entre 500.000 e um milhão de norte-americanos além das vidas de prisioneiros dos quais foi dada a ordem de serem mortos caso o campo estivesse em zona de combate e por aí vai. Mas voltando um pouco antes, há muitas hipóteses sobre o que estaria por trás do uso da explosão nuclear. Mas a mais viável, e possivelmente é a verdade, já estavam com intenções desde quando o presidente anterior, Franklin Roosevelt, parou de fornecer produtos para o Japão e deixou os piores navios em Pearl Harbor fazendo com que o Japão interpretasse isso como uma traição e tivesse espaço completamente livre para atacar o porto e assim mudar a opinião pública para enfim entrar na Guerra contra o Eixo. Muitos estudiosos apontam várias alternativas que poderiam ter terminado com a guerra sem uma invasão, das quais alguns o único resultado que teria seria a morte de muito mais japoneses... E nada dos Aliados.

Para se ter uma ideia em 9 de agosto de 1945, no mesmo dia do ataque sobre Nagasaki, a União soviética lançou um ataque surpresa com 1,6 milhão de soldados contra o Exército de Guangdong, na Manchúria. Segundo Tsuyoshi Hasegawa... "A entrada soviética na guerra desempenhou um papel muito maior do que as bombas atômicas em induzir Japão a render-se, porque existia alguma esperança de que o Japão poderia terminar a guerra através da mediação de Moscou". Mas não era somente a ideia de que não aceitariam nada da União Soviética, nem a vitória dos Aliados por este também no Japão. Possivelmente por já estarem de olhos no Japão e darem parte do de significância menor, parte da Coréia acima do Paralelo 38.


Assim com a primeira, as outras (incluindo as que estavam guardadas e programadas para serem lançadas também sobre o Japão se caso ele não se rendesse) estavam sob as ordens do presidente Harry Spencer Truman (33º Presidente dos Estados Unidos).


Harry Truman, o 33º presidente americano que foi o pivô 
dos lançamentos das bombas atômicas sobre Hiroshima 
e Nagasaki, entre outras canceladas, que deu início a Era nuclear
e principal terror da Guerra Fria

Não se espanta ao ver a seguinte foto deste presidente...



Harry Truman com trajes maçônicos em 
um quadro (o mesmo, a foto original, em uma carta) e em 
uma conferência maçônica com uma fez da irmandade

Depois de vê-la, leia o seguinte:

Em 9 de fevereiro de 1909, Harry Truman foi incluído na Maçonaria pela loja do Rito escocês na Loja de Belton nº 450, em Grandview, no Missouri. Em 1911, ele ajudou a estabelecer a Loja Grandview e serviu como seu primeiro Venerável Mestre em 1940, sendo eleito o 97º Grão-Mestre dos Maçons de Missouri. Em 1945, ele foi nomeado 33º Soberano Grande Inspetor Geral e membro honorário do Conselho Supremo, em Washington DC (logicamente após os ataques sobre Hiroshima e Nagasaki). Em 1959, ele foi premiado com o prêmio de 50 anos, o único presidente dos Estados Unidos a chegar a este aniversário.

Depois de tudo isso, tente tirar suas próprias conclusões de onde foi a ideia de usar tais ataques nucleares e se a ideia aqui é falsa ou se existe mais além desta postada aqui.

Embora muitos dizem que Truman a usou para mostrar a Stálin e aos soviéticos o poderio militar americano, mas a verdade pode ser outra: dar início ao plano de submissão da humanidade criado pela Elite para manter submissa a humanidade abaixo deles (Truman possivelmente já sabia e começou a executar com isso os planos de seus superiores, ou de até seus possíveis companheiros), com a chamada Era Nuclear, que acabou, com muito sucesso, amedrontando as pessoas em geral, não somente com as imagens resultantes do ataque nuclear sobre as pessoas das cidades japonesas mas com o aumento do imaginário pessoal de cada um sobre um mundo pós-guerra nucleardurante todo o tempo em que durou a chamada Guerra Fria (1945-1991) em seus respectivos blocos (Capitalista-Socialista), sob as ordens de seus líderes que eram, por sua vez, seus títeres.

Apesar que até mesmo alguns deduzem que o que o motivou mais a tomar esta atitude de fazer lançar esta monstruosidade contra inocentes foi o seu "desejo sádico" expressa em uma carta que ele enviou a Bess Wallace (que na época era sua amiga que se tornaria depois sua esposa) que estava na França. Nesta, em algumas linhas curtas em uma folha de papel velha escreveu que estava magoado pelo fim da guerra [que foi oficialmente encerrada no 11 de novembro de 1918 às onze horas (ele foi um soldado membro do esquadrão de artilharia e o único presidente norte-americano a combater neste conflito) e que que lamentava a chegada da paz que descreveu como "prematura" e por não ter sido capaz de arrasar a conquistada Alemanha e lastimar não ter terminado o trabalho: mutilar as crianças alemãs nas seguintes palavras:

E isto está explicitamente expressa nas palavras condoídas de sua carta nas seguintes palavras: 

É uma pena que eu não pude ir e devastar a Alemanha e cortar algumas mãos e pés das crianças alemãs e arrancar o cabelo dos anciãos, ou talvez o melhor seria fazê-los trabalhar para França e para Bélgica por uns 50 anos.

Se for isso, talvez Truman, ao ver isto (o uso de bombas atômicas no conflito), 
também viu a oportunidade que queria para saciar seu desejo de sangue e finalmente conseguir aniquilar milhares de crianças e anciãos que desejava tanto eliminar. 

Depois, simplesmente fez um discurso por via radiofônica sobre o uso da bomba na cidade. E queira notar a mentira descarada usada por ele como desculpa para o uso da bomba sobre a cidade de Hiroshima. Nele pode-se notar descaradamente a mentira que acabou servindo como o seu real motivo de querer usar tal empreendimento monstruoso e esconder os verdadeiros:


Discurso de Harry Truman via rádio após o uso do ataque 
atômico norte-americano sobre a cidade japonesa de Hiroshima

Agora, após tudo isso, somente o que resta é a memória das vítimas e as várias homenagens que se fazem em memória do que seria a maior atrocidade contra seres humanos. Muitas coisas sobre o que aconteceu após os ataques ainda não foram reveladas e muitas ainda são intencionalmente omitidas por algum motivo ainda não revelado. Mas de uma coisa pode-se ter certeza desde já: há muitas coisas, talvez até assombrosas ou descritas como bizarras, por trás dos pós-ataques tanto de Hiroshima como de Nagasaki como os realizados em outros lugares. Além do fato de que este abriu a Era Nuclear na história da humanidade e também mostrou os resultados de quando se quer "brincar de 'Deus'" com forças que não cabe a eles ter em mãos visto não serem capazes de controlá-las, mesmo com o seu suposto "conhecimento" e "poder" para que seja acioná-lo ou guardá-lo, abriu-se também as portas para outras coisas ainda além da compreensão humana.

Quais seriam?

Até hoje a humanidade ainda sofre, mesmo com mais conhecimento, mais tecnologia e mais cuidado, o manuseio destes que a utilizam e não querem admitir que ainda são totalmente ineficazes para manuseá-lo com a devida segurança. 

Mas a teimosia destes ainda persiste em continuar.  

Hoje o Bockscar está exposto no Museu Nacional da Força Aérea dos Estados Unidos e o Enola Gay no Museu Nacional do Ar e Espaço e no Japão somente resta, além de outros monumentos tanto dentro do Japão como fora dele, a memória desta catástrofe, a cúpula do antigo Museu Comercial da Prefeitura de Hiroshima que conseguiu permanecer de pé mesmo estando a 150 metros do hipocentro da explosão nuclear. E a mais viva lembrança de que, se mantivermos fixos em nosso devido lugar, e o que nos permitirá a continuar a existir.


Vista de hoje do então Parque Memorial da Paz de Hiroshima na qual pode ser visto a Cúpula Genbaku (agora chamada de Cúpula da Bomba Atômica) que permaneceu em pé após o bombardeio e se tornou símbolo da lembrança da catástrofe nuclear sobre a cidade para não se voltar a repetir.



Bombardeamento de Tóquio



Foto da época datada de 26 de maio de 1945 em que mostra Tóquio em chamas

O bombardeamento de Tóquio [conhecido em japonês como 東京大空襲, (Tōkyōdaikūshū)],foi uma série de ataques com bombas incendiárias e de fragmentação, pelas Forças Aéreas do Exército dos Estados Unidos contra a capital do Japão antes e depois do ataque nuclear contra Hiroshima e Nagasaki. Planejada em abril de 1942 como uma operação de bombardeamento em pequena escala na cidade, começaram em 17 de novembro de 1944 e durou até 15 de agosto de 1945, o dia da rendição do Japão. Neles, 300 bombardeiros americanos lançam 2000 toneladas de bombas em Tóquio. Em um deles, o bombardeamento chamado Operação Meetinghouse que foi realizado no dia 9 e 10 de março de 1945 no qual foi despejado 1.665 toneladas de bombas em Tóquio, que jogava um jato de napalms,
além de terem incluído também bombas de gasolina e fósforo branco, que foram lançadas nos centros dos distritos densamente povoado pela classe trabalhadora principalmente próximo aos cais isso fez com que os incêndios causados pelas bombas se juntassem para criar um grande incêndio ou "uma tempestade de fogo".

Segundo estudos, 41 km² de Tóquio foram destruídos em uma noite porque ventos fortes sopravam as chamas e paredes de fogo bloqueavam a fuga de dezenas de milhares acabando resultando em aproximadamente 4.090 hectares da cidade serem destruídos e estima-se que com isso, por volta de 100 mil pessoas morreram e até 1 milhão foram feridos e perderam os seus lares. Este foi posteriormente reconhecido como o mais destrutivo bombardeamento da história. E com estes números acabou-se concluindo, o que de fato aconteceu, que acabou matando civis mais que os ataques nucleares e o bombardeio de Dresden.

Mapa do Exército dos Estados Unidos e que mostram os 
locais que foram bombardeados em Tóquio

Foto que mostra Tóquio antes e depois dos bombardeios


Fotos que mostram umas áreas residenciais em Tóquio e como 

ficou após os bombardeios. Pode-se ver que ficou completamente destruída.




Uma das milhares de fotos que mostram como ficaram as vítimas civis após os bombardeios




Os curiosos é que nesta ocasião, em 20 de julho de 1945 foi lançada uma nomeada Pumpkin Bomb (Bombas Abóbora), bomba com a mesma balística ou uma replicação perto, mas não-nuclear da bomba de plutônio Fat Man lançada em Nagasaki que atingiu o Palácio Imperial.

Esta marcou não somente a rendição do Japão, mas o fim da Segunda guerra Mundial em 15 de agosto de 1945.

Logo depois da Guerra e após estes bombardeios, o Japão veio a sofrer uma inflação crescente que desvalorizou o dinheiro visto que o Japão estava gastando mais do que recebia com os impostos. E Tóquio não experimentou um crescimento econômico acelerado até a década de 1950, onde começou.


Sim, este foram as marcas que foram feitas pelos Estados Unidos durante o conflito. Esta foi uma grande oportunidade para que ela, junto com sua mãe, a Grã-Bretanha, se mostrasse como uma Potência Mundial feroz já estabelecida possivelmente desde a Primeira Guerra Mundial no ano de 1914. Pena que foi às custas de várias vítimas, sendo a maioria inocentes e indefesos.

Agora vamos a última que é muito esperado principalmente pelos opositores do comunismo e sua ideologia e os conservadores de várias regiões... Os da U.R.S.S.