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sábado, 21 de fevereiro de 2015

O Cristianismo e a Questão do Sangue



Imagem: (na esq.) chouriço representando o "ato de comer" sangue e (à dir.) bolsa de sangue que representa o "ato de transfundir" sangue
"Comer" ou " Transfundir"? Será que Atos 15:28, 29 está-se referindo somente ao ato de "comer" e não de "transfundir"? E isso tem gerado muita confusão e polêmicas visto que muitas vezes ou ele é mal interpretado ou interpretado pela metade.

Nós veremos isso em detalhes além de ver, através da história, que sobre até em que ponto o uso do sangue é permitido e proibido.

Esta reunião, muitas vezes chamada por muitos historiadores de "Concílio de Jerusalém", foi uma reunião em que envolveu os apóstolos para ver a questão dos gentios referente se tinham a obrigatoriedade de seguirem as Lei Mosaica assim como antes os cristãos judeus servira um dia, uma vez que Paulo não a exigia.



Reunião do corpo governante de Jerusalém conhecido historicamente 
como "Concílio de Jerusalém" na qual saiu o édito sobre o sangue

Paulo, que pregava o Cristianismo para todos os gentios dentro do Império Romano, tinha que saber através do corpo governante da época sobre o que deveria fazer com respeito a esta questão para que não houvesse divisão entre judeus e gentios no seio do Cristianismo e para que todos se tornassem como um, juntos.

Após a conclusão, especialmente a dita em Atos 15: 28, 29, que parece que foi citada a primeira vez já em Atos 15: 19,20 por Tiago.

Vamos ver os detalhes desta parte principal da conclusão da reunião.

Segundo o Novo Testamento com notas do Pontifício Instituto Bíblico de Roma:

Pareceu bem, de fato, ao Espírito Santo e a nós de não vos impor mais nenhum outro pêso além destas coisas necessárias: que vos abstenhais dos alimentos sacrificados aos ídolos, do sangue, das carnes de animais sufocados e da fornicação. Procedereis bem guardando-vos dessas coisas. Saudações!

Note como diz a versão da Bíblia Sagrada Missionários da Difusora Bíblica Franciscanos Capuchinhos, edição de 2002 de Atos dos Apóstolos 15:28, 29:

"O Espírito Santo e nós próprios resolvemos não vos impor outras obrigações além destas, que são indispensáveis: abster-vos de carnes imoladas a ídolos, do sangue, de carnes sufocadas e da imoralidade. Procederei bem, abstendo-vos destas coisas."

Agora vamos as partes para entendermos melhor o contexto exato dele:

1) Que vos abstenhais dos alimentos sacrificados aos ídolos.

Era de alimentos que, antes de serem oferecidos aos convidados de uma festa, em uma casa ou para os açougues, eram ofertados aos deuses para que trouxessem bênçãos os que os consumiriam. 

2) Que vos abstenhais... das carnes de animais sufocados 

Esta tem referência tanto a consumir animais que se encontravam mortos ou que não haviam sido sangrados após o abate destes. E também já se refere a usar o sangue como condimento no preparo de tais.

3)  Que vos abstenhais... do sangue

Poder-se notar que faz referência ao "sangue" separado. Se somente fosse com respeito a comê-lo, porque além de se referir ao sangue dos sufocados, a repetiu para se referir ao sangue? Já não bastava dizer uma só vez? Ao invés de dizer "que vos abstenhais ... do sangue, das carnes de animais sufocados" não disse "que vos abstenhais das carnes de animais sufocados e do sangue destes". 

Alguns poderão até argumentar "que não tem nada a ver" e que "a ordem em que foi escrita não altera o sentido". Mas altera sim! Preste bem a atenção.

Bom, vamos direto a história que comprova o que se está dizendo aqui.

Muitos acham que a história das "transfusões de sangue" é moderna e remonta de 1665 com as experiências realizadas pelo médico britânico Richard Lower, em Oxford e as com humanos, dois anos depois, em 1667, em Paris, com Jean Baptiste Denis, médico do rei Luís XIV. 

Mas ela é um pouco mais antiga, e remonta de no século XV pelo escritor italiano Stefano Infessura em um relato seu que remonta a no de 1492, quando o Papa Inocêncio VIII estava em coma e o sangue de três rapazes de menos de 10 anos foi infundido nele, já agonizante, causando a morte tanto dele como dos três que foi retirado o sangue.

Mas, na realidade, ela é muito mais antiga que estes dois relatos.

Na verdade, o uso medicinal do sangue, que inclui tanto o ato "de ingeri-lo" como o "de transfundi-lo" remonta  a centenas de anos atrás.

A utilização de sangue humano no até de "ingeri-lo" vem de eras bem remotas baseado na crendice de que era uma fonte de energia e que era difundido o uso de beber sangue para aplacar a sede da alma, vivificar o corpo, trazer juventude e alegria de viver. Já o ato de "transfundi-lo" já existia nas anotações muito preciosas de Giordano Bruno(quem sabe mais uma para condená-lo), Vittorio Alfieri e Massimo Pazzini (em manuscritos e livros, alguns ocultados dentro do Vaticano e outros, em público, mas de difícil localidade muitos dos quais são referidos em outras obras) que há referências das primeiras e outras várias tentativas no decorrer da história de transfundir sangue mostrando que estas também são antiquíssimas além de sugerir um fato sobre os antigos egípcios já a praticavam mas somente em benefício das altas personalidades. Por isso que ela ou é pouco relatada ou omitida por completo.


Os italianos: Giordano Bruno (filósofo e teólogo dominicano), Vittorio Alfieri (escritor) e Massimo Pazzini (biblista franciscano): brilhantes relatos históricos e pouco conhecidos sobre a questão da santidade do sangue tanto no que diz 
respeito ao ato de comer como de transfundir

As transfusões de sangue, embora muito podem e irão negar, eram muito bem conhecidas pelas civilizações hebraica, árabe e romana. No decorrer dos tempos, a introdução de novo sangue no organismo foi tentada por diversas vias e seu uso era conhecido tanto por Aristóteles (filósofo grego) como por Lucrezio Caro (poeta e filósofo romano), Plínio, o Velho (naturalista romano) e outros.

(Esq. para dir.) Aristóteles, Lucrezio Caro e Plínio, o Velho: relatos históricos 
poucos conhecidos sobre as transfusão de sangue na Antiguidade

Além destes, para complementar mais ainda, nas obras dos filósofos Erófilo e Eristrato, da escola de Alexandria (307-300 a.C.), e nas do já citado Plínio e de Celso (filósofo grego do século II e opositor do cristianismo do qual Orígenes escreveu sua obra Contra Celsum) existem anotações que não deixam margem à dúvida sobre a utilização da transfusão de sangue nestes tempos.


Um trecho de Metamorfose (L. VII ) de Ovídio, a referência a transfusão é clara: 

Em latim: Qui nune dubitates inertes? Stringete, ait, gladios, vetereque haurite cruorem, Ut repleam vacuas juvenile sanguine venas. 

Tradução: 

"Quem agora duvida do ocioso? Corta, disse ele, com as espadas, drenarei como uma bebida o sangue dos idosos a fim de preencher o seu vazio das veias com o sangue juvenil."

E tudo isso foi baseado em um relato do tipo de transfusão que era feita no Antigo Egito:

Nela retrata que a pessoa da qual se tiraria o sangue era posto sobre uma cama, uma de suas veias era cortada e unida em uma ponta de uma "tripa de carneiro" (às vezes somente era cortada e deixava-se sangrar, deixando o sangue cair em um recipiente ligado à tripa). E depois, o paciente, doente, que receberia o sangue, que era posto deitado no chão, também uma de suas veias era cortada e ligada a outra ponta da mesma tripa e assim passava a receber o sangue do deitado na cama.


Gravura mostra um dos exemplos das formas mais antigas de 
transfusão sanguínea que foi utilizada durante milênios. 
Era pouco divulgada porque era utilizada apenas nas pessoas da elite 

Pouco se conhece e quase nunca é relatado em qualquer lugar esta experiência.

Após a queda do império romano, não se encontrou mais sinais desta prática médica, mas com toda certeza ela pode ter sido utilizada, principalmente na idade média, por alguns em qualquer lugar visto que poucos no decorrer da história ainda conseguiram mantê-la viva.

A partir daí vem a história moderna conhecida por muitos nos dias de hoje.

Com isso, concluímos também que a "transfusão de sangue" simplesmente foi redescoberta de maneira eficaz e desenvolvida a partir do século XVII.

Quando fui procura na internet, mais precisamente, na famosa Wikipédia o assunto intitulado "Testemunha de Jeová e a Questão do Sangue" no qual havia o registro de relatos de várias personalidades históricas sobre o uso do sangue na medicina e o cristianismo, encontrei o seguinte que poderá ser visto na seguinte imagem:


Sim, ela estava excluída!

Não somente no tocante a isso, mas isso revela o quanto somos manipulados tanto na mídia (TV, revistas, livros, etc.). E o mesmo está sendo tentado na internet (principalmente no Brasil que é o "ratinho de laboratório" do mundo! Qualquer conteúdo de viole ou afronta as ideias que eles querem passar e que "engulamos" tem o mesmo destino: sua total exclusão e desaparecimento.

Mas, por pura sorte, alguns a preservaram e, por isso, pode ser copiada. E agora o mesmo será feito por postá-las aqui. 

No decorrer da passagem dos anos e séculos, muitos religiosos e outros, deram a sua opinião com respeito ao uso do sangue e seu paralelo com as diretivas escritas em Atos 15:28 e 29 e outros textos bíblicos no que diz respeito ao mesmo assunto.


E tudo começou com a ordem dada por Jeová Deus a Noé após o Dilúvio registrado em Gênesis 9:3-6:

Todo animal movente que está vivo pode servir-vos de alimento. Como no caso da vegetação verde, deveras vos dou tudo. Somente a carne com a sua alma - seu sangue - não deveis comer. E, além disso, exigirei de volta vosso sangue das vossas almas. Da mão de cada criatura vivente o exigirei de volta; e da mão do homem, da mão de cada um que é seu irmão exigirei de volta a alma do homem. Quem derramar o sangue do homem, pelo homem será derramado o seu próprio sangue, pois à imagem de Deus fez ele o homem.


Como a versão da Bíblia Ave Maria:

"Tudo o que se move e vive vos servirá de alimento; eu vos dou tudo isto, como vos dei a erva verde. Somente não comereis carne com a sua alma, com seu sangue. Eu pedirei conta de vosso sangue, por causa de vossas almas, a todo animal; e ao homem que matar o seu irmão, pedirei conta da alma do homem."


Agora veremos cada um deles e quais as suas opiniões sobre o sangue:

Eusébio de Cesareia

Eusébio, escritor do século III, que é considerado o “pai da história da Igreja”, relata o que ocorria em Lyon (agora na França) no ano 177 E.C. Os inimigos religiosos acusaram falsamente os cristãos de comer crianças. Durante a tortura e execução de alguns deles, uma jovem chamada Bíblias respondeu à falsa acusação, dizendo:

"Como podemos comer crianças — nós, a quem não é nem lícito comer o sangue de animais?" 


Tertuliano

Acusações falsas similares moveram o teólogo latino, Tertuliano (cerca de 160-230 E.C.), a apontar que, embora os romanos usualmente bebessem sangue, os cristãos certamente não bebiam. Ele escreveu:

"Corai de vergonha pelos vossos modos desnaturais, diante dos cristãos. Nós nem mesmo temos o sangue dos animais em nossas refeições, pois estas consistem em alimentos comuns. (...) Nos julgamentos dos cristãos, oferecei-lhes chouriços cheios de sangue. Estais convictos, naturalmente, de que a própria coisa com a qual tentais fazê-los desviar-se do caminho correto lhes é ilícita. Como é, então, que, quando estais confiantes de que ficarão horrorizados diante do sangue dum animal, credes que se deliciarão ansiosamente com o sangue humano?" 

Também, referindo-se ao decreto de Atos 15:28, 29, ele afirmou:

"O interdito do ‘sangue’, nós entenderemos como sendo ainda mais do sangue humano."

Marcos Minúcio Félix

Minúcio Félix, advogado romano que viveu até cerca de 250 E.C., frisou o mesmo ponto, escrevendo:

“Evitamos tanto o sangue humano que não usamos o sangue nem mesmo dos animais comestíveis em nossa alimentação.” 

Moeda comemorativa do Concílio de Constantinopla também chamado de Concílio Quinissexto (Concílio Quinto-Sexto) ou Concílio de Trullo realizado sob Justiniano II [que aparece na moeda (dir.) junto com efígie de Cristo (esq).] do qual compareceram 215 bispos, todos do oriente.

O Concílio de Constantinopla (em Trullo), realizado em 692 E.C., em Constantinopla, declarou:

"A Escritura divina manda-nos abster do sangue, das coisas estranguladas, e da fornicação. (…) Se alguém, daqui por diante, aventurar-se a comer de qualquer modo o sangue dum animal, se for um clérigo, que seja destituído; se for um leigo, que seja excomungado." 

Obs.: aqui destacou bem o texto bíblico inteiro embora levou mais a atenção ao ato de "comer".


Regino de Prüm (Regino von Prüm)


No século X, Regino, o abade de Prüm, no que agora é a Alemanha, mostrou que a proibição bíblica de se comer sangue ainda era respeitada nos seus dias. Ele escreveu:

"A carta dos apóstolos, enviada de Jerusalém, avisa que tais coisas têm necessariamente de ser observadas. Também os cristãos têm de abster-se de comer algo apanhado por um animal, pois isso também é igualmente estrangulado; e do sangue, isto é, não deve ser comido junto com sangue."

Obs.: pode-se notar que aqui ele fez uma mistura. Mas mesmo assim, não há erro. É uma interpretação particular dele que merece ser considerada e respeitada.



Estátua de Otto de Bamberg (hoje 

considerado "santo" da Igreja Católica)


Otto, bispo de Bamberg (cerca 1060-1139 E.C.), famoso prelado e evangelista, explicou aos conversos na Pomerânia “que não deveriam comer nenhuma coisa imunda, ou que morresse por si mesma, ou que fosse estrangulada, ou sacrificada aos ídolos, ou o sangue de animais.” 


Martinho Lutero (1483-1546): reformador protestante


Martinho Lutero também reconheceu as implicações do decreto mencionado nos Atos. Ao protestar contra as práticas e crenças católicas, inclinava-se a agrupar o concílio apostólico com concílios eclesiásticos posteriores, cujos decretos não faziam parte da Bíblia. Lutero escreveu o seguinte a respeito de Atos 15:28, 29:

“Daí, se quisermos ter uma igreja que se ajuste a este concílio (visto ser correto, uma vez que é o primeiro e o principal concílio, e foi realizado pelos próprios apóstolos), temos de ensinar e insistir que doravante, nenhum príncipe, senhor, burguês, ou campônio, coma gansos, corça, veado, ou leitão cozinhado em sangue, (...) E os burgueses e campônios têm de abster-se especialmente da morcela e do chouriço com sangue.” 


Obs.: Aqui Martinho Lutero destacou bem a questão "de comer" da outra em que cita somente o sangue mostrando as duas questões diferentes uma da outra.


Étienne de Courcelles (ou em latim: Stephanus Curcellaeus)



O teólogo do século XVII, Étienne de Courcelles (1586-1659) explicou Atos 15:28, 29 nas seguintes palavras:

“Os apóstolos não tencionavam transmitir aqui injunções sobre evitar coisas de que se absteria a própria natureza, e que eram proibidas pelas leis dos gentios, mas somente as coisas que, naquela época, geralmente predominavam, e sobre as quais os gentios, recém-convertidos, não pensariam que estariam pecando, a não ser que admoestados. Pois assim como se tem por certo que eles sabiam que tinham de evitar toda forma de idolatria, todavia, eles não discerniram de imediato que as coisas sacrificadas aos ídolos deviam ser evitadas; da mesma forma, embora reconhecessem ser crime derramar sangue humano, todavia, não pensavam a mesma coisa quanto a comer o sangue animal. Os apóstolos, com seu decreto, desejavam remediar a ignorância destas pessoas; ao passo que as livraram do jugo da circuncisão e de outros preceitos legais, eles, mesmo assim, avisaram que tinham de ser retidas as coisas já observadas desde a antiguidade pelos estrangeiros que permaneciam entre os israelitas, tais como as que foram transmitidas a Noé e seus filhos.”


Obs.: Aqui Étienne destacou bem que a lei continuou para os cristãos (agora maior parte gentios) assim como era para os judeus antes. Além de até mesmo destacar que historicamente, antes, os judeus a observavam bem como o deveria ser hoje em dia.

Thomas Bartholin

Thomas Bartholin (1616-80), professor de anatomia na Universidade de Copenhague, Dinamarca, protestou contra as infusões de sangue, afirmando: “Os que introduzem o uso de sangue humano como remédio de uso interno para doenças parecem estar a abusar dele e a pecar gravemente. Os canibais são condenados. Então, por que não abominamos os que mancham sua goela com sangue humano? Algo similar é receber duma veia cortada sangue estranho, quer por via oral, quer por meio de transfusão. Os autores desta operação ficam sujeitos ao terror pela lei divina, pela qual se proíbe comer sangue.”

Obs.: Thomas Bartholin destacou bem a questão de "comer" e "transfundir". Com certeza, como médico, teve acesso a escritos, que talvez hoje seja desconhecida, que o fez tomar esta decisão e tirar esta grande conclusão pois, além de ser médico, era teólogo com muita devoção. 

Isaac Newton

Durante o Século XVIII, o cientista e estudioso da Bíblia, sir Isaac Newton, expressou o seu interesse na santidade do sangue. Ele declarou:

“Esta lei era mais antiga do que os dias de Moisés, sendo dada a Noé e a seus filhos, muito antes dos dias de Abraão: e, assim, quando os Apóstolos e Anciãos no Concílio de Jerusalém declararam que os gentios não eram obrigados a ser circuncidados e a guardar a lei de Moisés, eles excetuaram esta lei de abster-se do sangue, e de coisas estranguladas, como sendo uma lei anterior de Deus, imposta, não apenas aos filhos de Abraão, mas a todas as nações.”


Obs.: Além de historicamente, Newton destacou em sua opinião, separadamente, cada parte de acordo com o seu devido lugar.

Joseph Priestley

O cientista Joseph Priestley (1773-1804) concluiu:

“A proibição de comer sangue, dada a Noé, parece ser obrigatória para toda a posteridade dele. (…) Se interpretarmos esta proibição dos apóstolos pela prática dos primitivos cristãos, dos quais dificilmente se pode supor não terem entendido corretamente a natureza e o alcance dela, não podemos senão concluir que se intencionava ser absoluta e perpétua; pois o sangue não era comido por nenhum cristão, durante muitos séculos.”


John Kaye

O bispo John Kaye (1783-1853) declarou:


“Os cristãos primitivos obedeciam escrupulosamente ao decreto proclamado pelos Apóstolos em Jerusalém, de abster-se das coisas estranguladas e do sangue.” 

William Jones

O clérigo William Jones (1762-1846) escreveu:

“Nada pode ser mais explícito do que a proibição, Atos XV. 28, 29. Podem aqueles que alegam sua ‘liberdade cristã’ com respeito a este assunto indicar-nos qualquer parte da Palavra de Deus em que esta proibição tenha sido subsequentemente anulada? Se não puderem, talvez nos seja permitido perguntar: Com que autoridade, exceto a dele mesmo, pode qualquer das leis de Deus ser anulada?”


Andreu Fuller (1754-1815)

No século XIX, Andrew Fuller, considerado como “talvez o mais eminente e influente dos teólogos batistas”, escreveu a respeito da proibição do sangue em Gênesis 9:3, 4:

“Isto, sendo proibido a Noé, parece também ter sido proibido a toda a humanidade; nem deve tal proibição ser considerada como cabendo às cerimônias da dispensação judaica. Não só foi ordenada antes que tal dispensação existisse, mas também foi imposta aos cristãos gentios pelos decretos dos apóstolos, Atos XV. 20. (…) O sangue é a vida, e Deus parece reivindicá-la para si mesmo como sagrada.” 


Obs.: O ato de "transfundir", embora pouco conhecida e usada, historicamente, também era observada pelos israelitas pós-exílio egípcio e primitivos cristãos, tantos os judeus como os gentios.


Giuseppe Ricciotti

O perito bíblico católico, Giuseppe Ricciotti (1890-1964) referiu-se ao incidente de Lyon (acima descrito) como evidência de que os primitivos “cristãos não podiam comer sangue”. E acrescentou:

“Até mesmo nos séculos que se seguiram, até à Idade Média, encontramos ecos inesperados desta primitiva ‘abominação’, devida inquestionavelmente ao decreto.”


E para terminar, o Chumash judaico de Soncino. 


Chumash Judaico de Soncino

Nele pode-se observar o seguinte:


“O sangue não deve ser armazenado, mas tornado impróprio para consumo por ser despejado no solo.”

A associação médica, tanto nacional (Brasil) como a internacional, cita o que disse a Wikipedia no assunto "Transfusão de Sangue": 

"As transfusões não são uma prática médica isenta de riscos, sendo que a decisão do uso do sangue é tomada pelos médicos quando acreditam que os benefícios são maiores que os riscos. Entre as complicações há: falha humana, falta de controle de qualidade, hemólise e contaminação. Entre as doenças e infecções passíveis de transmissão constam: hepatite, Aids, citomegalovírus, hemocromatose secundária e sensibilização, entre outras."

A Wikipédia, em italiano, na mesma parte destaca algo que achou-se por certo também destacar aqui

Tradução: 



"Tipo imune: relacionadas com a incompatibilidade pode dar quadro clínico caracterizado por calafrios e febre ou fenômenos alérgicos, em diferentes graus, até o choque anafilático. Possível reações graves hemolítica com destruição das células vermelhas do sangue do doador atacados por anticorpos do receptor por incompatibilidade AB0, Rh, etc. ou, mais raramente, com destruição das células vermelhas do receptor (sendo quando do Grupo A ou Grupo B foi transfundido com grandes quantidades de sangue 0 contendo anticorpos anti A e anti B).

As reações hemolíticas são caracterizadas por vários sintomas: náuseas, vômitos, dor nas costas, icterícia até chegar ao quadro de insuficiência renal grave e choque.
Tipo não imune: ligada à infecção do material de uso, mas principalmente as infecções no sangue transfundido. A maioria destas infecções é representado pela hepatite C e mais raramente da B, do HIV e toxoplasmose. Em indivíduos que têm de tomar periodicamente sangue total [ex. doente de amenia mediterrânea (talassemia)] pode ter intoxicação crônica por ferro."

Existe muitos outros problemas graves existentes envolvendo a transfusão que tornariam esta postagem extremamente grande, como estes destacados aqui, que não são divulgados ou até mesmo ocultados da população.

A "transfusão", como pode-se ver, também faz mal, tanto para o imune como o não imune, como visto aqui. E, lembrando do texto de 2º Coríntios 7:1 ("Portanto, amados, visto que temos estas promessas, purifiquemo-nos de toda imundície da carne e do espírito, aperfeiçoando a santidade em temor de Deus.") assim como qualquer outra coisa que pode causar problemas de saúde como o excesso de álcool e fumo, como outros vícios, que pode tanto para fazer mal para uns ou para outros, também deve ser evitado por poder trazer certos prejuízos ao corpo, templo de Deus (1º Coríntios 6:19).

E tudo isso se dá mesmo com a tal "tecnologia avançada" que todos andam dizendo por aí!

Com respeito aos recursos, existe sim, no Brasil, inclusive, inclusive em São Paulo, em Jundiaí, que você pode fazer todo tipo de cirurgia sem precisar de sangue ou de doadores!

Alguns nomeados "médicos" podem até dizer por aí "que não tem outro jeito, que a 'transfusão de sangue' é a melhor opção e a mais garantida!"

Mas o fato se mostram o contrário.


Queira ver a seguinte reportagem muito divulgada na internet sobre uma das alternativas muito eficazes sobre cirurgias sem sangue.

Esta foi feita pelo Globo Repórter datado de 09 de abril de 2004 em que mostra como que é uma das alternativas para se realizar uma cirurgia sem sangue de maneira extremamente eficaz e mais segura que o com transfusões sanguíneas.



Globo Repórter - Cirurgia sem Sangue

Tive o prazer de ter amizade com um irmão de fé que fez uma cirurgia cardíaca com este médico.


Agora veja um outro caso em que envolveu uma senhora em Campo Grande (MS) e como isso foi resolvido de uma maneira muito mais eficaz que a tal tradicional transfusão:

Método alternativo sem transfusão de sangue

E os irmãos, depois de um tempo, parece que passaram a doar para o hospital para futuras cirurgias para quem optasse para "cirurgia sem sangue".

Até mesmo o governo dos Estados Unidos está vendo a vantagem deste desenvolvimento da medicina e também está querendo tirar proveito dela e está querendo investir cada vez mais nela.


Em alguns canais ela já foi posta fora do ar!!!

Veja-o agora:


Governo americano investe milhões em Cirurgia sem sangue

E por último, queira ver esta reportagem, um especial sobre o "Sangue" feito pela TVU, de Minas Gerais, em que mostrou em detalhes, e de maneira bem clara, todos os benefícios, que não são pequenos, mas grandes, de uma cirurgia "sem sangue" que infelizmente é pouco ou nem mesmo divulgado e abordado. E ele está aqui, não somente para divulgar, mas para elucidar e tranquilizar todos aqueles que a queiram utilizar e, com isso, ter uma recuperação mais segura e garantida e ainda por cima rápida que ela, de fato, oferece.

TVU - Especial: Sangue

Se fosse algo ruim ou inexistente como muitos "médicos" brasileiros insistem em afirmar não se falaria tanto sobre algo e suas reais vantagens.

Realmente, à medida que o Criador impõe algo, logicamente, Ele já criara algo em sua substituição e melhor. É só pesquisar e encontrará!

E, com certeza deve ter diminuído bastante a fila de espera por cirurgia em um aspecto. A não ser que houvesse falta de médicos.

Realmente há muitos benefícios em seguir as orientações do Criador. Ele nos dá depois a melhor opção para usufruirmos. 

E o maior de tudo é que: TANTO ESTADO COMO O MUNICÍPIO PODE PAGAR!!!

Olha, se você pode dar seu voto para candidatos que o pedem, pode-se muito bem, depois que ganham, pedi-los para pôr no SUS!

Mas como?

Vou explicar como isso se torna possível.

Veja bem.

Um deputado ganha um salário de R$ 33.763,00 mais as regalias que no senso comum são consideradas "desnecessárias", mas que mesmo assim, ganham. Veja:


Benefícios dos deputados segundo o site "Congresso em Fofo"


Multiplique por "513" [(R$ 17.320.419,00) contando somente o salário] que é o total deles segundo algumas fontes!


Já no município - o vereador que ganha "de R$ 6.129 à R$ 15.031,76". 

Uma máquina desta custa R$ 9.500,00 e pode ser doado pela BMR Medical (sites brasileiros bloquearam tudo, por isso vai ser difícil postar algo aqui!). Mas mesmo assim não é impossível de se encontrar.

E há outra que tem um custo menor (a citada no vídeo que se destacará qui): 

A máquina de recuperação intra-operatória de células possibilita recuperar 50% do sangue perdido. A utilização custa apenas o equivalente a duas bolsas de sangue [(R$ 1.500,00) conforme citado no vídeo] e pode ser utilizado por qualquer pessoa, especialmente as que desejam evitar os riscos relacionados às transfusões de sangue de outras pessoas e também é de ajuda em casos quando ocorrem a falta de sangue doado.


Gráfico que mostra a máquina de recuperação intra-operatória 
de células e o gráfico de como ela funciona: uma verdadeira, mais 
segura e ótima opção em vez das transfusões de sangue  

Pelos cálculos aqui dá para os "pobrezinhos" cobrirem o gasto até mesmo com o salário de um mês do próprio bolso deles sem dar falta depois. A não ser que se endividaram até o teto (já passou o pescoço a muito tempo. E isso também contribuirá, e muito, para a fila de cirurgias por falta de sangue em hospitais de maneira simples e rápida! Se quiserem até mesmo quiserem, podem pagar a prestação se acham que pesa muito!

Então, em vez de gastarem tempo por dizerem que "as testemunhas de Jeová são assassinas", após a eleições, gastam tempo por cobrar os seus direitos (tanto estadual como no município). Você já deu seu voto! É direito seu como cidadão exigir!

Tudo que gira em torno disso é protegido e incentivado constitucionalmente!

Veja o artigo que apoia o seu "ato de exigir" e o "ato de fazer" da parte deles:


Lei Federal 8080/90

CAPÍTULO II – Dos Princípios e Diretrizes

Art. 7º ‐ As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no Art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:

I. universalidade de "acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência";
II. integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;
III. preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;
IV. igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;
V. direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;
VI. divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário.


Se caso a consciência não permitir, fora este, tem o "sangue artificial" que supostamente deve preencher algumas funções do sangue biológico. Seu nome é oxigênio terapêuticoE um que faz esta função é os perfluorocarbonos (PFCs) que são dispersados em pequenas gotas na água e, logo em seguida, é misturado com antibióticos, vitaminas, nutrientes e sais produzindo uma mistura que contém cerca de 80 componentes diferentes e que acaba, por fim, realizando muitas das funções vitais do sangue natural. Faça uma pesquisa sobre e encontrará vários deles como opções.

O que acham?

Muitos não querem que estas informações venham a ser conhecidas para sobrar mais... E todos já sabem para o que depois.

Agora o que gira em torno das doações de sangue que mutos não sabem?

Apesar de sua durabilidade (o sangue em uma bolsa deve ser usada em até segundo uns 35 dias e outros, 42 dias) o que muitos ignoram
é a bolsa tem valor, como já mencionado e, por isso, com toda certeza, tem muito mais serventia no conhecido e chamado MERCADO NEGRO.

De acordo com a Revista Mundo Estranho, Edição nº 81, novembro/2008, na página 42, no título: Qual é o líquido mais caro do mundo, vem o seguinte que achei melhor colocar a imagem:



Segundo outras fontes (de noticiários da área de saúde), uma bolsa de sangue com 350 mililitros foi minimizada com o valor de R$ 300,00 a R$ 800,00 , dependendo do lugar. (Com certeza há alguma intenção oculta por aí).

Estes preços, como dito pela revista... "... é do mercado ilegal..." ... [não é somente os venenos como foi dita].

Tanto como visto no vídeo como em outras fontes, não se foi negado que uma bolsa de sangue tem também um valor no mercado!


Muitas vezes o incentivo pode muitas vezes girar em torno disso. Acaba se tornando uma forma de tirar proveito da bondade alheia!

Sempre temos que ver e analisar o que está por trás das campanhas e incentivos, se elas não estão sendo feitas por membros ligados direto ou indiretamente com o mercado negro e pelo dinheiro que ou as redes ou as pessoas podem ganhar com ele. Infelizmente o mal está por trás de muita coisa senão em sua totalidade já (1º João 5:19). Devemos sempre ter o máximo de cuidado com tudo e não ir "abraçando uma causa" diretamente.

Devemos nos perguntar e pensar: Porque não é divulgada e incentivada? Porque muitos não cobram?

Queira observar mais sobre os reais problemas que estão envolvidos na transfusão de sangue no plantão de informações médicas SIS Saúde: A Industria do Sangue.

Há muitas outras formas para as mais variadas formas de consciência de cada uma. Basta escolher.


Quando formos ignorar a qualquer nova informação, por ser pouco divulgada ou conhecida, e tentarmos seguir o mesmo que a multidão acredita e que a mídia que que acreditamos, devemos ver e refletir as palavras ditas pelo escritor e também conferencista John Naisbitt:

"A nova fonte de poder não é o dinheiro nas mãos de poucos, mas informação nas mãos de muitos."

É isso que vai fazer a diferença e eliminar tanto a nossa ignorância como o nosso preconceito que se alimentam mutualmente um ao outro.

E nunca se esqueça também:

"A falta de informação faz o homem ser guiado por alguém inferior a ele."


Pesquise e se informe bem. Agora com esta era da internet, muita coisa se tornou fácil de se encontrar. Ao fazer isso verá que não há espaço para o preconceito, mas sim poderá até tirar proveito do melhor que a vida pode nos oferecer sem precisar correr risco, ou com a vida física ou com a espiritual, que é maior e melhor, pois visa a vida eterna.(Deuteronômio 30:11, João 17:3, 1ª Coríntios 2:10, 1ª João 5:3, 4).