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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

O Marxismo Desenvolvido - "Fascismo"


Nota do autor: esta postagem não visa denegrir e nem promover qualquer que seja a vertente política ou "moldar" a opinião de qualquer que seja o leitor pois o autor é declaradamente: "politicamente neutro", "apolítico", "sem partido" e não vê nenhuma forma de governo humano melhor ou pior (todas tem suas falhas) e somente vê o "Reino de Deus e do Seu Cristo" como a única forma de governo eficiente.
O artigo aqui somente visa mostrar conteúdo histórico e nada mais além disso.  



Nos últimos tempos está-se havendo uma tremenda briga entre os da direita (libertários) e a esquerda (socialistas) sobre se o fascismo e sua vertente, nazismo, são ou de esquerda ou de direita.

Infelizmente não podemos, como a matéria na física em si, está em dois lados ao mesmo tempo como o fascismo desejou.


Como assim?

Todos mundo, há algum tempo, chama os fascismo e sua filha o nazismo de “direita ou “extrema direita”. Mas o que muitos esquecem é que ela, na verdade, é a forma mais desenvolvida do COMUNISMO.

Por que se dá isso?

Bom, de maneira resumida vou fazer a história dela e explicar o porquê disso.

Primeiro, o comunismo, como o fim total: da propriedade privada, dos meios de produção, igualdade, dinheiro... Não se pode dar porque:


1) Como irá ter economia se não tem preço e aumento na produção se não tem como disputar o mercado, sendo que o agrado de "matar a fome" e "ter algo a mais" é a força motriz para aumentar a produção de algo no mundo de hoje? 

2) Se há igualdade, como o outro pode ser um líder, se é igual? Logicamente ele vai querer mais poder que o outro, para isso terá que ter o "preço" em suas mãos, que ele possa dominar para que com isso possa dominar os outros “pela boca”.

Está bom até aqui. Existe mais fatores envolvidos mas falarei o mais simples possível somente de coisas das quais não precisa de um muito estudo, ou ter alto índice de intelectualidade, fazer um estudo aprofundado, avançado, detalhado e pormenorizado para entende que é assim e que o empecilho maior é isso. Para entender somente o necessário para que também a postagem não seja longa.

Voltando a “origem” e “raízes’ do fascismo...


Benito Mussolini

Benito Almicare Andrea Mussolini (Benito Mussolini – 1883-1945), desde o seu nascimento foi educado nos ideais marxistas graças a seu pai [Alessandro Mussolini (1854-1910)] que era socialista desde os 19. Embora fosse ateu e odiava a Igreja Católica e sua mãe [(Rosa Maltoni Mussolini (1858-1905)] uma religiosa (católica) devota, não teve problema algum. Como Benito era muito achegado ao pai, aí vem a sua preferência política (socialismo-marxista).


Pais de Benito Mussolini:
Alessandro Mussolini e Rosa Maltoni Mussolini

Um detalhe de seu pai, quando ainda solteiro, não se sabe se já tinha um relacionamento com Rosa Maltoni que viria a ser sua esposa, mesmo sendo um militante socialista, fez parte do governo local (em Predappio). Por ter um temperamento mal-humorado afrontava seus adversários destruindo suas propriedades (este podemos chamar de um antigo e já um pré-ativista como o MST sem faltar com a história) e pregava as condições de trabalho deveria ser melhorada ao mesmo tempo em que o governo deveria controlar os modos de produção (parece ideia dos Globalistas). Como todos marxista tem a sua "virtudes", ele, devido a seu comportamento tinha dificuldades em encontrar emprego e vivia bebendo cabendo a esposa (professora) a sustentar a casa.

Ele foi influenciado além dos pensadores de esquerda originais, Karl Marx e Mikhail Bakunin, sendo Bakhunin o teórico que formulou a ideologia anarquista e foi também influenciado pela vertente do Anarquismo dos homens que a trouxeram para a Itália, Carlo Pisacane (1818-1857) e Carlo Cafiero (1846-1892). Disso já podemos ver o envolvimento do anarquismo nos movimentos de esquerda já existentes naquele tempo. Também teve no meio misturado também as ideias de um que teve a idealização um século de antecedência a União Europeia e umas das bases da famosa e tão falada “NOVA ORDEM MUNDIAL”, Giuseppe Mazzini (1805-1872). Podemos já ver aqui, desde a sua (fascismo) raiz a ligação com o “Ordo ab Chaos” das sociedades secretas e a Elite Globalista. Sim, desde a “cerne”, todos trabalham do mesmo lado.

O filho, Benito Mussolini, já na juventude e fase adulta, além de, por sua vez, ter sido influenciado também por Friedrich Nietzsche foi um grande ativista socialista. Além do problema de se envolver com várias mulheres (lá vem a sua "virtude marxista" particular), graças ao seu ativismo radical, arrumou incontáveis problemas com as autoridades locais puxando de seu pai. Tal pai, tal filho.


Fotografia de Mussolini preso no Cantão de Berna, na Suíça em 19 de Junho de1903

Mas o que fez desenvolver as ideias que viriam um dia a ser o fascismo futuramente se deu graças as suas grande influência ao ter contato com os escritos de Georges Sorel (1847-1922).

Engenheiro e teórico sindicalista francês Georges Sorel (1847-1922)

O curioso deste sindicalista francês (Sorel) era que, embora fosse ligado à vertente de sindicalismo revolucionário de extrema esquerda, flertou com a monarquia de extrema direita! Seus escritos foram usados tanto pelo fascismo de Mussolini de um lado (que muitos erroneamente chamam de "direita"), como por Antonio Gramsci que viria ser o idealizador de uma vertente da "esquerda", além dos chamados “anarcossindicalista” e Walter Benjamim (1892-1940) que foi membro da Escola de Frankfurt e, automaticamente, esta também, que hoje faz a cabeça dos esquerdistas do Brasil

Estranho. Inimigos "comendo da mesma comida" e "bebendo da mesma fonte"?

Foi isso mesmo que você leu! 

Será que são opostos mesmo (“direita” – fascista-nazista e "esquerda" – socialista)?

Mas esta dificuldade existiu porque, de acordo com os seguintes livros:

Dicionário do Pensamento Social do século XX – pág. 512, Sociology Responds to Fascim (Sociologia Responde ao Fascismo) – pág. 222; The Study of Religion under the Impact of Fascism (o Estudo da Religião sobre o Impacto do Fascismo) – pág. 273 e a publicação italiana Che cos’è il Fascismo? Interpretazioni e prospettive di ricerche, Ideazione (2003) [O que é Fascismo? Interpretações e Perspectivas de Pesquisa] – pág. 97-122

Diz o seguinte sobre o fascismo, resumindo: 

“Que alguns escritores tem tido muitíssima dificuldades em colocar ele (o fascismo) até como “esquerda-direita” ou “direita da esquerda” como quiser e achar melhor. Pois o fascismo foi influenciado tanto pela direita como a esquerda, conservadores e anti-conservadores, nacionais e supranacionais (queira observar este “supranacional”), racionais e anti-racionais." 

É tanto que o próprio Benito Mussolini era fortemente ligado a imagem de Vítor Manuel III, rei da Itália, quando no poder, e estava no cargo de primeiro-ministro deste, igualmente como os japoneses e seu imperador Hirohito.

Sim, tinha uma mistura tanto da filosofia esquerdista como do modo de governar de direitista.
Muitos confunde com a “direita” somente porque olham somente para os dois aspectos: o conservadorismo social (graças ao envolvimento tanto de líderes com a Igreja como de religiosos com tais regimes) e a imposição autoritária do chamado igualitarismo. Porque, se se irem mais a fundo, se autoproclamarão “fascistas” e até "nazistas" finalmente.

Mas esta não-criminalização do "esquerdismo" e encobrimento se deu graças à União Soviética ter sido dos Aliados na Segunda Guerra Mundial e a literatura ter sido influenciada por isso em ambos os lados (tanto nos países do mundo Capitalista como do Mundo Comunista). Isso contribui muito embora pareça absurdo dizer isso.

O Nazismo se põem na mesma situação descrita acima sobre o Fascismo [de acordo com o livro Hitler’s Germany de Rodney Strackleberg – pág. 4 à 6 (Alemanha de Hitler)] com um detalhe em particular: este foi mais extrema neste ponto. Mas isso se deu graças a outro que influenciou o movimento, o jornalista, nacionalista e antissemita francês Charles Maurras (1868-1952), que também foi o fundador e principal responsável e dirigente do L'Action Française dos quais pegaram somente algumas ideias [Interessante que ele era germanófobo (aversão aos alemães e tudo que tem origem de tal)] entre outros no quesito antissemitismo. E toda a sua forma de ação foi no aspecto ideológico, como de esquerda, pois tais regimes consideravam iguais todos os que eram seus aliados e beneficiavam igualmente a tais com os espólios de outras nações que invadiram. Muito parecido com os "movimentos" e "políticas" dos regimes de esquerda existentes hoje na América Latina.

Após chegar nesta fase, Benito Mussolini viu os grandes erros e falhas que tinha e tem o Comunismo e criou o Fascismo, que sim, mais verdade, é a forma mais desenvolvida do Comunismo Marxista, e implantou na Itália.

Após Benito Mussolini implantar o Fascismo na Itália o em 1922 e se tornar duce...


Josef Stálin aplicou na URSS em 1924 também adotou o título de вождь [(vozhd) dois significados: pai ou líder]. Somente copiou do regime certas políticas administrativas do líder italiano em seu regime melhorando-a;



Antanas Smetona na Lituânia em 1926 se tornando prezidentas (presidente);



Józef Piłsudski também em 1926 na Polônia e tornando-se o komendant (comandante), [apesar que teve outros como dziadek (vovô) e marszałek (marechal)]. Seu regime era chamado dos camisas cor-de-cereja e era um partido socialista (Partido Nacional Socialista Polonês ou N.S.P.R.). Há algo a ver?;


Chiang Kai-shek na China em 1929 sob o apelido de 将军红 (jiāngjūn hóng) general vermelho (estranho, ao mesmo tempo que é muito sugestivo este nome, não é verdade?) ou generalíssimo (大元帅). Este foi o que abertamente "flertou" bastante tanto com os da direita (presidencialistas) como os da esquerda (comunistas) quando no poder como seu antecessor Sun Yat-sen. 

Seu partido na verdade era uma camarilha secreta por detrás do Kuomintang (Partido Nacionalista Chinês), Sociedade dos Camisas Azuis. 


Rei Aleksandar I Karađorđević (Rei Alexandre I da Iugoslávia) implanta em 1929 sendo ainda o Краљ (kralj – “rei”). Antes dele, Milan Pribicevic havia implantado no país. Pribicevic foi o primeiro após Mussolini a implantar o regime fascista em seu país. Até apoiou o rei Aleksandar I (Alexandre I) no começo, só que quando o rei proclamou a ditadura, a ORJUNA (partido político fascista de Pribicevic) foi abolida. Durou de 1921 à 1929 e o seu líder usava até o mesmo título que Mussolini usava, mas baseado no seu idioma nativo, vodjia (líder) em sérvio.


Sua Alteza Real Zog I, Skanderbeg III Rei dos Albaneses, como mbret i shqiptarëve na Albânia em 1929. Mas em 1937 sofre um golpe e o poder é transferido para a Itália;


Getúlio Vargas no Brasil em 1930 com o tal “Estado Novo” sendo depois apelidado de “pai dos pobres”. Quando no poder houve outra paralela chamada de Integralismo. Este tem algumas diferenças tanto do fascismo original como o nazismo alemão, sendo assim considerado uma nova opção tipicamente brasileira inventada pelo seu líder, Plínio Salgado a partir de 1932;


António Salazar em Portugal em 1932 e intitulado salvador da pátria.


Seigo Nakano traz o fascismo para o Japão em 1932, embora ele foi o líder (指導者 shidōsha - mais traduzido como "condutor") do partido, mas tinha como centro o imperador 天皇, no caso o da época Hirohito ou Imperador Showa (昭和天皇 Shōwa tennō) e levado em ação pelos primeiros-ministros. Mas foi, de fato, levado à prática principalmente iniciando com Fumimaro Konoie e desenvolvido com o trabalho do diplomata (外交官 - Gaikōkan) e ministro dos Negócios Estrangeiros (外務大臣 - gaimu daijin) Yosuke Matsuoka e levado até o fim da Segunda Guerra Mundial por Hideki Tōjō.


Diplomata e Ministro dos Negócios Estrangeiros Yosuke Matsuoka


Os outros dois primeiros-ministros responsáveis pela existência do regime fascista no governo japonês além de Matsuoka. (A esquerda) o príncipe Fumimaro Konoe (primeiro ministro de 1937 à 1939), responsável pela entrada e aplicação do Fascismo na política japonesa. E (a direita) o general Hideki Tōjō (primeiro-ministro de 1941 à 1944) que continuou mantendo o regime até o final da Guerra e, ainda por cima, executou a política expansionista do Império Japonês pela Ásia copiando o mesmo feito pela Itália e Alemanha, mas na Europa.

As ações de Matsuoka fazem muitos descreverem o fascismo do Japão como um tipo de Integralismo Japonês ou Japão Integralista (統合主義日本- Tōgō shugi Nihon). Pode também ter sido um tipo de fascismo-monárquico constitucionalista. Ainda assim há muita dificuldade em descrever o tipo de regime fascista que foi o do Japão. Isto descrito aqui, como em outros lugares não passa de mais uma, embora deve-se admitir as práticas a fascismo existente nele;


Aleksandar Tsankov implantou na Bulgária em 1932 se tornando o министър-председател (ministŭr-predsedatel – primeiro-ministro) e, após a guerra conseguiu fugir para a Argentina);


Engelbdert Dollfuss na Áustria em 1933 sendo o seu bundeskanzler (chanceler). Ficou somente um ano pois foi assassinado por nazistas alemães. Depois disto a Áustria foi anexada por Adolf Hitler a Alemanha com a sua Ansschllus (Anexação) violando a Tratado de Versales de 1919 após a 1º Guerra Mundial;


Corneliu Coderanu em 1933 e se tornou o căpitanul na Romênia e comandou os seus legionários camisas verdes da Guarda de Ferro e chamando-se de partido "Totul pentru Ţară" ("Tudo para o País");


Adolf Hitler na Alemanha e se tornou o führer em 1934. Sim, foi realmente muito tempo depois de alguns após Mussolini na Itália;

Ioánis Metaxás na Grécia e se tornou o αρχηγος (arkhigos), "líder", em 1936;


Léon Degrelle estabelece na Bélgica e se intitula Rex-chef [(Rex-líder) do partido Rexismo) em 1936. Seus seguidores eram também conhecidos como Capacetes de Aço. Era um tipo de governo fascista nazista ligado à Igreja Católica e que depois acabou tendo problemas. Pode-se dizer que foi um país-satélite da Alemanha nazista com um belga adepto e fiel ao líder Adolf Hitler. Após a guerra foge para a Espanha de onde defendeu o Nazismo até sua morte;


Francisco Franco em 1939 na Espanha e se tornou o que se auto-intitulou, caudillo;


Mosenhor Jozef Tiso, sacerdote católico posto pelos nazistas no poder na Tchecolosváquia de 1939 tornando-o assim um pais satélite do regime nazista alemão. Foi o único totalmente religioso posto no comando de um país pelos próprios nazistas. O interessante é que embora foi posto pelos nazistas, os seguidores dele passaram a usar camisas negras como os fascistas e o título do partido Fasistické Listy. Continuou a usar seu título no idioma local, monsignor;


Ante Pavelic na Croácia em 1941 sendo o seu poglavnik ("líder" em servo-croata (os dois idiomas).
Cometeu várias atrocidades com pessoas de outras denominações religiosas e religiões simplesmente para agradar a Igreja Católica Romana.
Conseguiu fugir para a Argentina após a guerra, como Aleksander Tsankov (da Bulgária), graças ao esquema Ratlines (linhas dos ratos) que o bispo católico Alois Hudal, através tanto do Vaticano como da Cruz Vermelha fez com que muitos criminosos nazistas conseguissem fugir da Justiça para países como Argentina, Paraguai, Brasil e Chile como também para o Canadá, Estados Unidos e países do Oriente Médio. Foi agraciado mesmo cometendo horrendo crimes mais que os nazistas. Ao chegar ao país, ajudou Juan Perón a criar, estabelecer e administrar o regime fascista posto por este no país.

Nota: Obteve ajuda tanto do cardeal Stepinac que a Igreja Católica acabou beatificando mesmo após ser condenado por seu crimes como um meio de encobrir o envolvimento direto da Igreja como o genocídio. Até mesmo no Campo de Extermínio chamado Jasenovać havia um padre franciscano Miroslav Filipovic que era chamado de "irmão Satan" por causa de sua perversidade que andava cometendo. 


Ferenc Szálasi em 1944 na Hungria se intitulando nemzetvezető (pai da nação) simplesmente ele concluiu as idéias já existiam no país desde 1935 com Gyula Gömbos que era primeiro ministro no reinado de Miklós Horthy conhecido como vitéz nagybányai Horthy Miklós (cavaleiro Miklós Horthy de Nagybánya) ou muitas vezes também chamado de Sua Alteza Sereníssima o Regente do Reino da Hungria (Ő Főméltósága a Magyar Királyság Kormányzója). E já mostrava algumas aplicações de regime comunistas também nela. Este foi um exemplo também de que o sistema comunista também já foi usado tanto em um regime fascista como em uma monarquia sem problema algum.

Note-se que todos os líderes fascistas tanto usavam o novo título como o usado por Benito Mussolini na Itália “duce” (“líder” ou “supremo condutor”), em um sistema militar como o era em sua maioria como alguns também “conservaram” títulos comuns como “primeiro-ministro”, “presidente”, “rei”, generalíssimo, etc.


Regimes Fascistas Fantoches

O exemplo da Noruega, teve um regime fascista-nazista sob a liderança de Vidkun Quisling apenas 5 dias para depois ser governada pelo alemão Josef Terboven (tornando-o um país-satélite da Alemanha) até 1942 com Quisling o apoiando, voltando a Quisling no mesmo ano (1942). Só serviu para ter como que seu nome “quisling” se torna-se sinônimo de “quem trai a pátria” em vários idiomas europeus após a guerra. 



Vidkun Quisling (1887-1945). O fører (líder)

de um partido decadente na Noruega

Houve também um outro na Holanda liderada por Anton Mussert que até mesmo foi nomeado "Leider van het Nederlandse volk" (Líder do povo holandês) estabelecido pelos alemães após a invasão no país e dura de 1942 à 1945. Durante o tempo em que governou foi um grande colaborador ao regime alemão no país.



Anton Adriaan Mussert (1894-1946)

Além dele teve outro que era também líder do partido. Seu nome, Cornelis (ou Kees) van Geelkerken.



Cornelis van Geelkerken: o outro líder dos fascistas holandeses 

além de Anton Mussert

Fora o caso da famosa República de Vichy que nada mais era que uma república na qual havia um governo fantoche colocado por Adolf Hitler na França foi empossado Philippe Pétain para dirigi-la.

Pós-fim do Fascismo Italiano e de Mussolini

Sim, a “febre fascista” continuou e foi implantado. No ano de 1946, Juan Domingo Perón implantou na Argentina (um ano após a guerra) e obteve sucesso diferente dos anteriores citados acima que duraram pouco ou não teve muito efeito. E ainda Perón fez o país servir de cidade de refúgio para incontáveis nazistas.

No Mundo Comunista

Já no chamado Mundo Comunista por causa de Stálin que governou até sua morte em 1953 com o seu novo título que acabou recebendo junto com Franklin Roosevelt e Winston Churchill de um dos " Três Grandes" e "Herói", continuou por influenciar, sem problema algum no caminho, os vários países que ajudou a instaurar o socialismo à maneira soviética da mesma forma que fez nos países conquistados graças ao Pacto Ribbentrop-Molotov que assinou com Hitler em 1939 (Que foi esquecido). Além de ter continuado, mas com uma as coisas também do Nazismo (exemplo: o transformação dos campos de concentração em gulags no pós-guerra) que amenizaria "um pouco" após sua morte mas que continuaria com intensidade fascista por seus empossados. Sim, teve seu lado fascista embora estivessem no lado esquerdo da política mundial.

São estes:






Armênia - Enver Hoxha de 1941 até em 1985 com sua morte. Teve ainda um sucessor mas, tudo veio a cair um ano antes (em 1990) do colapso da União Soviética, de modo acelerado, sumindo com tudo completamente deixando somente a lembrança de um legado de um passado sombrio com atrasos, em várias áreas, incalculáveis; 



Coréia do Norte - Kim Il-sung em 1948. Governou até sua morte em 1994. O país ainda continua com o regime até os dias de hoje, à base stalinista (fascista-comunista), com uma forma de ditadura dinástica (passada de pai para filho), com seu filho Kim Jong-il (1941-2011) e, logo em seguida, por seu neto Kim Jong-un (desde a morte do seu pai, Kim Jong-il) servindo somente para permanecer o país sob um regime antiquado, e com problemas econômicos crônicos e culturais extremamente atrasados;


Ștefan Foriș (dir.) e Nicolae Ceaușescu (esq.)

Romênia - com Ștefan Foriș (1944-1946) até Nicolae Ceaușescu (1965-1989). Com Ceaușescu se tornou um regime de abusos tanto por ele como por sua esposa (Elena) que resultou em serem ambos julgados e condenados a morte em 1989 tornando o único país do Leste Europeu que se libertou do regime comunista com um final violento;


Giorgi Dimitrov (esq.) e Valko Chervenkov (dir.)

Búlgária - com o presidente Giorgi Dimitrov (stalinista) em 1946 com Valko Chervenkov, líder do Partido recebendo ordens de Stálin.



Wanda Wasilewska (esq), Władysław Gomułka (centro) e Bolesław Bierut (dir.)

Polônia (soviética) - Primeiro governado pelo próprio Stálin e, em seguida, pela sua empossada, Wanda Wasilewska (até houve-se comentários que tinham um caso amoroso não confirmado) de 1944 à 1946 e de 1946 à 1947 por Władysław Gomułka como governos provisórios, até que tiveram o seu primeiro presidente, Bolesław Bierut


Hungria - Ficou um tempo tendo presidentes normais até que em 1948 Moscou impôs o regime comunista e pôs Árpád Szakasits como seu primeiro presidente de acordo com o Conselho Presidencial da Hungria liderado por comunistas.



Mongólia - Foi comunista desde 1924. Stálin chegou até mandar nela até 1939. Mas somente teve um viés stalinista, "a todo vapor" a partir do mesmo ano em que colocou em seu lugar (1939) o marechal mongol Khorloogiin Choibalsan que assumiu, até sua morte em 1952. Conseguiu o poder graças a submissão a Stálin. 

Obs.: Escondido, também obteve influência e obteve conselho de pessoas influenciadas pela direita que, por medo, escondeu, não sabendo que Stálin também obteve da Elite Globalista Capitalista por um tempo assim como Lênin anteriormente quando da implantação do NEP (Nova Política Econômica).

Os principais regimes que tinham suas “pitadas” fascistas no mundo comunista (graças a Stálin) com um regime particular desligado do soviético foram:



Iugoslávia - sob Josip Broz Tito (1892-1980) que governou a formada por ele, Iugoslávia [país que compreendia Sérvia, Croácia, Montenegro, Eslováquia, Bósnia e Herzegovina e Macedônia (no lugar do antigo Reino da Iugoslávia)]. Recebeu em seu princípio ordens de Stálin. Mas depois de um tempo, devido a alguns divergências que surgiram, se separaram e cada um seguiu sua própria linha e diretriz. Findou em 1992, um ano após a União Soviética.



China - Com Mao Tsé-tung a partir de 1949 após ter descartado Chiang Kai-shek por este ser da linha comunista. Um tempo depois, após querer que a China dividisse a liderança do "mundo comunista", separou-se. Perdura até os dias de hoje e o regime fascista nas bases comunistas chinesas é continuado pelos seus dirigentes posteriores também.

Até aqui se encerra a parte de partidos que, embora se dizem de direita ou esquerda mas implantaram a forma de governo mais desenvolvida do marxismo o que chamarei aqui de "mussolinismo" ou melhor o Fascismo.

Os citados aqui são os considerados principais e mais conhecidos aqui e em uma grande parte dos paísesRealmente, ainda há mais países que implantaram o Regime Fascista 

Mussolini realmente conseguiu uma façanha conseguida por poucos: "infestar o mundo com ela". Em quase todos os países ou em algum próximo houve movimento ou a implantação do regime.

Seja qual for a esquerda de hoje (esquerda da esquerda, centro-esquerda ou direita da esquerda), para ser bem desenvolvida, tem que aplicar políticas econômicas fascistas ou está fadado a cair no esquecimento como os regimes já caídos.


Tudo isso indica que o objetivo principal do Comunismo na verdade não é a prosperidade coletiva, ou igualdade para todos, mas sim a prosperidade de um grupo e o poder na mão de uma minoria. Sim, manter o poder na suas mãos somente e não dividi-la com ninguém.

E a Elite Globalista sempre esteve por trás de tudo e de todos. 

E ainda existe até os dias atuais e continua surgindo. Principalmente na chamada "esquerda" que, vira-e-mexe a revira e ressuscita de alguma forma ou de outra.

Mas este é outro assunto.

E para terminar, postarei aqui a carta na qual Mussolini declara o conteúdo marxista no regime implantado por ele na Itália.

Este é o discurso integral encontrado no site: ASS. CULTURALE "EVROPA NAZIONE" - Benito Mussolini. Discorso alla Brigata Nera Aldo Resega (14.10.1944)

Logo aqui os principais trechos em que são destacados a Ideologia Marxista e Socialista:

"... è in questo momento che noi riaffermiamo la nostra piena, totale solidarietà con la Germania nazionalsocialista, che è la Germania combattente con un coraggio e una virtù che potrebbe dirsi « romana » e che strappa riconoscimenti di ammirazione anche a quei nemici che non siano completamente accecati e abbrutiti dall’odio."

"... é neste momento que nos referimos a nossa plena, total solidariedade com a Alemanha nacional-socialista, que é a Alemanha combatente com uma coragem e uma virtude que poderá dizer-se “romana” e que arranca o reconhecimento de amizade também e aquele inimigos que não são completamente cegados e afeiados (com o rosto torcido mostrando cara feia) de ódio."

"A chi ci domanda ancora « che cosa volete? », rispondiamo con tre parole, nelle quali si riassume il nostro programma. Eccole: Italia, Repubblica, socializzazione."

"E quem nos domina ainda – que coisa deseja? – respondemos com três palavras, nas quais se resume o nosso programa: Ei-lo: Itália, República, SOCIALIZAÇÃO."

"Esiste a nord dell’Appennino la Repubblica Sociale Italiana."

"Existe ao norte do Apeninos, a República SOCIAL Italiana."

"La terza parola del programma, socializzazione, non può essere considerata che la conseguenza delle prime due: Italia e Repubblica. La socializzazione altro non è se non la realizzazione italiana, umana, nostra, effettuabile del socialismo; dico «nostra» in quanto fa del lavoro il soggetto unico dell’economia, ma respinge le meccaniche livellazioni di tutto e di tutti, livellazioni inesistenti nella natura e impossibili nella storia."

"A terceira palavra do programa, SOCIALIZAÇÃO, não pode ser considerada que o seguimento das duas primeiras: Itália e República. A Socialização não é outra se não a realização italiana, humana, nossa, efetiva do SOCIALISMO; digo “nossa” enquanto se faz do trabalho o sujeito único da economia, mas rejeita as mecânicas de nivelações de tudo e de todos, nivelações inexistentes na natureza e impossibilidades na história."

"Tutti coloro che hanno l’animo sgombro da prevenzioni e da faziosi settarismi possono riconoscersi nel trinomio Italia, Repubblica, socializzazione."

"Todos aqueles que tem ânimo de despejar por prevenção e dos sectaristas facciosos (de facção ou partido, que fazem divisões) podem reconhecer-se no trinômio Itália, República e SOCIALIZAÇÃO."

Obs.: As frases em parênteses são para entender o sentido mais claro da palavra.



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