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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Nazistas de todo o mundo... Unidos! - Parte II (continuação)

Continuação...

Muçulmanos Bósnios 

Este grupo incluiu tanto os muçulmanos da Albânia, que foram os primeiros, como os da Bósnia que será abordado e que obteve grande destaque no quesito "recrutamento de muçulmanos" somente das regiões dos Bálcãs.



Soldados bósnios (muçulmanos)

Tudo começou quando Mohammad Amin al-Husayni, líder muçulmano e árabe-palestino (também sendo um 
mufti e conhecido como um hajd) um ferrenho opositor tanto do domínio britânico no território palestino como também da criação de um estado judeu (na parte britânica da Palestina) atingindo o ápice na Guerra Árabe de 1936-1939. Após isso, ao se procurado, fugiu, mas antes conseguiu entrar em contato com o Nacional-Socialismo e, após passar uma pequena temporada em vários países, acabou indo finalmente para a Alemanha e acabou encontrando no regime de Hitler uma forte oposição aos britânicos e apoio a suas ideias. 


Mohammad Amin al-Husayn, líder muçulmano 
e primeiro idealizador dos movimentos anti-sionistas na palestina

Depois de um tempo, obteve contato com representantes do Reich alemão e apoio financeiro e resistência militar tanto da Alemanha como Itália para a causa árabe. Com isso conseguiu angariar fundos para cobrir toda a Cúpula do Domo da Rocha de ouro.

Depois de um tempo, após abandonar por um tempo a causa árabe em Jerusalém, procurou Hitler para oferecer seus serviços. Não conseguiu o apoio que queria de imediato graças ao receio inicial dos alemães. Mas não desistiu. Depois que a Alemanha se tornou opositora da Grã Bretanha, conseguiu, com a condição de que este o apoiasse na causa palestina e contra a estabelecimento do Estado de Israel. E, em troca disso, ele se encarregaria do recrutamento de voluntários muçulmanos para a SS, o que aconteceu. Após tentar um golpe pró-nazista sem sucesso no Iraque, fugiu para a Alemanha e, após ser recebido por Hitler, começou o tal recrutamento. 






Amin al-Husayn com Hitler e em revista de tropas muçulmanas-bósnias recrutados por ele

Ele conseguiu, além de fazer escolas para recrutar imanes e mulás muçulmanos para a SS e Wehrmacht conseguiu unidades para tais na Bósnia e Albânia, Bálcãs, norte da África e zonas ocupadas da União Soviética. Totalizando mais de 24.858 soldados.



Soldados bósnios-muçulmanos e o fez da Divisão Handschar que os distinguia das demais nacionalidades. 

Tropas muçulmanas na hora da oração

Os símbolos da Divisão Handschar na qual os muçulmanos pertenceram.

Árabes

Depois destas houve uma outra que arregimentou soldados árabes que queriam entrar para as tropas de apoio a Hitler como voluntários. Elas eram chamadas de Freies Arabien (Árabes Livres) ou Legião dos Árabes Livres. Também foi criado por Amin al-Husayn.

Símbolo do Freies Arabien (Árabes Livres)


(Esquerda) soldados marroquinos e (centro) árabe e (esquerda)
tunisiano 

Quanto aos soldados tunisianos eram pertencentes a chamada Légion des Volontaires Française de Tunisie (Legião dos Voluntários Franceses da Tunísia), que era também uma subdivisão das Forças Árabes. Ela foi supervisionados por um capitão da infantaria francês corso (da Córsega) chamado Pierre-Simon-Ange Cristofini que, no final da guerra foi fuzilado por traição.

De acordo com a insígnia no braço, provavelmente 
soldados iraquianos do Exército Árabes Livres

Soldados árabes de Hitler

O que foi destaque nesta tropa é o que muitos não sabiam ou vão ficar surpresos ao virem a saber: os soldados negros de Hitler.

Queira observar as seguintes fotos:




Soldado negro com companheiros sauditas


Soldados negros nas tropas nazistas

Note que todos estão, ora com uniformes das tropas nazistas (com ou sem o emblema do regimento no braço).

Alguns eram provenientes da França como o caso de Louis Joachim Eugene que chegou a sargento e Norbert Desire que foi várias vezes condecorado e mais dois, um que foi treinado como espião na França e que capturado quando descia de paraquedas por soldados gaullistas (de Charles De Gaulle) e outro que era auxiliar da Gestapo e que sumiu. Provavelmente morreu durante a Guerra.

Soldados mirins da Eritreia (colônia italiana) 
fazendo juramento com o braço estendido em 
saudação nazistas com dirigentes das tropas árabes 



Embora se digam por aí que existiu somente estes exemplos de negros que se alistaram nas tropas nazistas al-Husayn e outras, como o da França, com toda certeza houve muitos mais exemplos de negros que foram soldados. Não é à toa que al Husayn, com sua ideia conseguiu muito mais soldados para Hitler mais do que prometera.

O motivo que possivelmente levou muitos a colocarem o racismo de Hitler contra negros pode ter sido ao fato de existirem o exemplo de soldados dos aliados que foram capturados como, por exemplo, do lado da França que eram aliados e tratarem com mais severidade soldados franceses negros do que os brancos.

Houve até um símbolo para a África Nazista (colônias dominadas tanto por nazistas alemães como fascistas italianos).

O símbolo da África Nazista (parte da 
África dominado pelos alemães nas imediações da Segunda Guerra Mundial).
Também era o símbolo do "Afrika Korps".

A África tinha um supervisor que acabou sendo o responsável pelo fornecimento de soldados negros para a exército alemão:


Capitão Dupuis (líder e membro das "Falanges Africanas")

Realmente, é de se surpreender, mas esta é a realidade contada por poucos.

Indianos

E além deles houve um outra que causará também espanto, as tropas indianas que falaremos agora.

Isso se deu provavelmente ao seu repúdio pelo seu país ser colônia britânica desde 1858 e viram isso como uma forma de se libertar de tal jugo.

Com essa ideia em mente foi criado a Freies Indien (Indianos Livres)



E podem ser constatados nas seguintes fotos.



(Fotos acima) soldados da "Indianos Livres".
(Fotos abaixo) 1) Marechal Rommel em revista a tropa indiana na França; 2) Recrutas indianos em Lancanau e 3) Apresentando o estandarte que se tornaria símbolo das tropas indianas, da Azad Hind, do governo provisório da "Índia Livre" estabelecida em Cingapura e apoiado pelo Japão, de onde provavelmente as tropas vieram e se alistaram.

Eles tiveram um líder que os aprovisionavam. Ele era chamado de Subhas Chandra Bose, também conhecido pelo se apelido "netaji" ("líder respeitado").


Subhas Chandra Bose líder e supervisor das tropas

dos Indianos Livres e destacado líder indiano da

resistência contra o domínio britânico na Índia




Subhas Chandra Bose diante das tropas indianas do Reich alemão



Subhas Chandra Bose com camaradas alemães

Subhas Chandra Bose em um encontro com o próprio Hitler

Turquestanos (Turquestão)

Já avançando em direção a Ásia já encontramos relatos de soldados do Turquestão.


Bandeira das tropas turquestanas



Dois emblemas usados pelas tropas do Turquestão

Soldados do Turquestão de uniformes com o emblema estampado no braço

Soldados do Turquestão na França

Neste grupo também encontrava-se soldados uzbeques, cazaques e turcomanos.

Depois de todos estes, vamos um pouco mais longe além da Índia e chegar nas imediações da China.

Chineses




Bandeira da China Nacionalista e das Armas. Foi símbolo das tropas chinesas no Reich

Quando a China era Nacionalista com esta bandeira houve também chineses por mais absurda que pareça a ideia, nas tropas alemãs.

Houve muitos em vários países que tiveram a ação alemã.



Soldado chinês sendo condecorado na Hungria

Eles até tiveram um de destaque na liderança de suas tropas como foi o caso de Chiang Wei-kuo, nada mais nada menos que o filho adotivo do presidente da China Nacionalista (também um fascista) Chiang Kai-shek.

Chiang Wei-kuo com seus vários uniformes quando 
serviu no exército alemão nazista na Wehrmacht

Chiang Wei-kuo com oficial da Wehrmacht



Soldados chineses de Hitler



Manchukuo (Manchúria sob governo fantoche japonês)




Além da China de Chiang Kai-shek que fez isso como um meio de combater os comunistas, muitos dos soldados chineses possivelmente também foram fornecidos da Manchukuo. que foi um estado sob domínio japonês de 1932 à 1945 sob a liderança de seu imperador fantoche, Aisin-Gioro Pu Yi ou Henry Pu Yi.


Imperador chinês de Manchukuo, fantoche 
do governo japonês Pu Yi.
Sob seu governo o Japão pode enviar mais tropas oriundas 
de seu domínio para o exército alemão na Segunda Guerra mundial

Com isso, o exército do Eixo, através do treino sofisticado e avançado fornecido pelo exército alemão obteve soldados sino-manchukuo.




31ª Divisão manchu Taierzhuang jurando

Através e graças a ação anti-comunista soviética e stalinista da China, a Alemanha pôde ter muitos soldados de outras nacionalidade de países ao redor dela dos seguintes países:

Mongólia 


Sofrei grandes expurgos como na Polônia e Ucrânia tanto sob Stálin como depois sob seu fantoche Khorloogiin Choibalsan que atacou ferozmente tanto o povo por explorá-los como perseguindo religiosos chegando a pensar que ia exterminar completamente o povo.

Depois disso muitos se aliaram aos nazistas e se arregimentaram na tropas destes.



Tropas mongóis: uma maneira de se livrar e vingar do "jugo stalinista"

1) Tropas mongóis na hora da refeição; 2) Prisioneiros na 
Grécia e 3) Soldado mongol (na esquerda com aliados


As tropas aliadas do Eixo, por exemplo, também forneceram, não somente seus cidadãos mas também de suas colônias e colaboradores:

Japão


Oficial japonês com uniforme nazista (foto rara)

Coréia japonesa



  
Tropas coreanas

O notável caso do soldado coreano das 
tropas alemãs Yang Kyoungjong (1920-1992)
capturado pelos americanos após ataque na Normandia

Tailândia



O Japão invadiu o país e contratou tropas que acabou enviando também para o exército alemão. Embora se tornassem aliados e tenham colaborado mutualmente (com o Japão), eram contra os japoneses.

Soldado tailandês com oficiais alemães

O soldado tailandês das tropas alemãs Lucien Kemarat 

Ainda o houve alguns voluntários do Azerbaidjão, chechenos e tártaros da Crimeia

Azerbaidjão

  Soldado do Azerbaidjão condecorado (com medalhas)

Soldados chechenos 

Tropas de soldados tártaros da Crimeia marchando e o 
seu símbolo mais usado das tropas

Outros dois símbolos usados pelas tropas dos Urais:
(esq.) o primeiro e (dir.) uma outra opção da ordem
a partir de 01/07/1944 que quase não foi usado


Fornecedor mas não aliado totalmente

Turquia

O caso da Turquia é diferente. Embora mantivesse, aparentemente, em uma posição de neutralidade, no meio do conflito, antes de sua assinatura com os Aliados, após várias tentativas de ambos os lados (tanto do Eixo como dos Aliados) para trazer a Turquia para o seu lado, ela chegou a fornecer soldados para as tropas de Hitler mesmo não entrando na Guerra diretamente de qualquer que seja o lado.
Os soldados turcos foram os que mais se destacaram na Afrika Korps do que qualquer outro. É tanto que, todas as vezes que ela é mencionada, logo vem eles na cabeça. 

Eram tão dedicados e confiáveis que até mesmo o próprio Hitler confiou a eles a proteção do lado sul da própria Alemanha contra os remanescentes derrotados da URSS. Em Março de 1941, o próprio Hitler propôs em uma discussão junto com os generais Hanz Halder e Adolf Heusinger de dar a Turquia todo o Cáucaso como recompensa por ter ajudado o Eixo. E em Agosto do mesmo ano, chegou até a comunicar ao embaixador turco em Berlim, Hüsrev Gerede, que a Turquia deveria anexar em seu país algumas áreas da URSS já conquistadas.

Os dois envolvidos com o envio de soldados e negociações entre a Turquia e Reich Alemão:
(esq.) o primeiro-ministro Şükrü Saracoğlu (de 1942 à 1946) e (dir.)
o ministro das Relações Exteriores Numan Menemencioğlu



E para terminar um especial:

BRASIL - Os Soldados Brasileiros de Hitler

Sim, o Brasil, antes de entrar contra o Eixo, forneceu soldados brasileiros para o Eixo.

Getúlio Vargas e muitos outros membros políticos militares do Estado Novo eram admiradores tanto de Mussolini como de Hitler e seus respectivos regimes.

Um exemplo notável foi o caso do brasileiro nascido em Curitiba (Paraná) chamado Egon Albrecht.

Egon Albrecht, o exemplo de um brasileiro 
que, sob a bandeira brasileira, lutou do 

lado do Eixo. 

Este brasileiro, a exemplo de muitos, que eram descendentes de alemães e, por isso, tinha dupla cidadania (tanto a brasileira como a alemã), foram convocados pelo führer alemão Adolf Hitler para virem para a Alemanha e prestar serviço militar a favor do Reich. O mesmo aconteceu com muitos descendentes de alemães de outras nações antes de seu país, ou entrar, ou se declarar neutro na Guerra.

Egon, foi para a Luftwafe (força aérea alemã) de onde conseguiu várias condecorações por seus feitos.

Além dele foi muitos descendentes de alemães para o Exército do Reich, até o Brasil ficar do lado dos Aliados e começa a convocá-los para seu lado. 

Se divulga muito pouco sobre isso. Se divulgou somente este caso (de Egon Albrecht) por já ser falecido (faleceu provavelmente após o seu avião ser abatido e, caindo de paraquedas, já aterrissando morto, provavelmente abatido por outros aviões enquanto descia). Mas o motivo principal para tal ocultação de outros exemplos se dá para tentar evitar perseguição tanto aos que lutaram como a seus familiares.

Algumas experiências pode-se ver no livro "Os Soldados Brasileiros de Hitler" de Dennison de Oliveira.

O livro: Os Soldados Brasileiros de Hitler e seu autor Dennison de Oliveira,
professor de História da UFPR

Agora, um vídeo com cenas gravadas da época, dos voluntários.


Legiões de Voluntários Estrangeiros do Reich do Leste (ou Oriente)


Como podemos ver e concluir com estes vários exemplos a Alemanha Nazista de Adolf Hitler realmente obteve um grande apoio de muitos para si. E devemos também admitir que mesmo assim, com esta grande massa de soldados adquiridos das nações que se simpatizaram com ele, mostrou uma incrível organização para com tudo e todos. Sim, assim como o Fascismo, o Nazismo, graças a força que demonstrava e a organização perspicaz, também teve a sua vez e espalhou a sua febre sobre diversas pessoas de várias nações conseguindo assim vários aderentes, seguidores e apoiadores para a sua causa. E isso o fez realmente se tornar um inimigo de peso em tanto para seus inimigos, os Aliados.

Mas ele não poderia ir muito longe, já estava destinado a perecer pelo seguinte motivo: ele (Hitler e sua Alemanha nazista e aliados) se encaixou perfeitamente no perfil do "Rei do Norte" em oposição ao "Rei do Sul" (Potência Anglo-Americano) de acordo com Daniel 10:1-12:13 entre outras profecias, que juntas, levaria a crer que, a derrocada, viria para o seu lado. Não importa quanta força ou apoiadores viria a ter.

E não passaria além disso.

Não importa com quantos "peões" cada rei ou líder tenha sob seu comando. O "Dono do tabuleiro" (o mundo), o chamado "Soberano Universal" JEOVÁ DEUS, sempre estará no comando e direcionará tudo e todos para o caminho que já, desde outrora, já intencionou. 

Não importa o quão cada líder queira mudar o rumo da história como bem entender ou intencionar. Aliás, tudo no Universo e em nossa realidade já foi programado, desde o princípio da criação de todas as coisas, para ir em direção que Ele quiser, sem precisar que Ele levante algum "Dedo" para que tal coisa vá para o caminho programado. 

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