Muçulmanos Bósnios
Este grupo incluiu tanto os muçulmanos da Albânia, que foram os primeiros, como os da Bósnia que será abordado e que obteve grande destaque no quesito "recrutamento de muçulmanos" somente das regiões dos Bálcãs.
Tudo começou quando Mohammad Amin al-Husayni, líder muçulmano e árabe-palestino (também sendo um mufti e conhecido como um hajd) um ferrenho opositor tanto do domínio britânico no território palestino como também da criação de um estado judeu (na parte britânica da Palestina) atingindo o ápice na Guerra Árabe de 1936-1939. Após isso, ao se procurado, fugiu, mas antes conseguiu entrar em contato com o Nacional-Socialismo e, após passar uma pequena temporada em vários países, acabou indo finalmente para a Alemanha e acabou encontrando no regime de Hitler uma forte oposição aos britânicos e apoio a suas ideias.
Depois de um tempo, obteve contato com representantes do Reich alemão e apoio financeiro e resistência militar tanto da Alemanha como Itália para a causa árabe. Com isso conseguiu angariar fundos para cobrir toda a Cúpula do Domo da Rocha de ouro.
Depois de um tempo, após abandonar por um tempo a causa árabe em Jerusalém, procurou Hitler para oferecer seus serviços. Não conseguiu o apoio que queria de imediato graças ao receio inicial dos alemães. Mas não desistiu. Depois que a Alemanha se tornou opositora da Grã Bretanha, conseguiu, com a condição de que este o apoiasse na causa palestina e contra a estabelecimento do Estado de Israel. E, em troca disso, ele se encarregaria do recrutamento de voluntários muçulmanos para a SS, o que aconteceu. Após tentar um golpe pró-nazista sem sucesso no Iraque, fugiu para a Alemanha e, após ser recebido por Hitler, começou o tal recrutamento.
Árabes
Depois destas houve uma outra que arregimentou soldados árabes que queriam entrar para as tropas de apoio a Hitler como voluntários. Elas eram chamadas de Freies Arabien (Árabes Livres) ou Legião dos Árabes Livres. Também foi criado por Amin al-Husayn.
O que foi destaque nesta tropa é o que muitos não sabiam ou vão ficar surpresos ao virem a saber: os soldados negros de Hitler.
Note que todos estão, ora com uniformes das tropas nazistas (com ou sem o emblema do regimento no braço).
Alguns eram provenientes da França como o caso de Louis Joachim Eugene que chegou a sargento e Norbert Desire que foi várias vezes condecorado e mais dois, um que foi treinado como espião na França e que capturado quando descia de paraquedas por soldados gaullistas (de Charles De Gaulle) e outro que era auxiliar da Gestapo e que sumiu. Provavelmente morreu durante a Guerra.
O motivo que possivelmente levou muitos a colocarem o racismo de Hitler contra negros pode ter sido ao fato de existirem o exemplo de soldados dos aliados que foram capturados como, por exemplo, do lado da França que eram aliados e tratarem com mais severidade soldados franceses negros do que os brancos.
Houve até um símbolo para a África Nazista (colônias dominadas tanto por nazistas alemães como fascistas italianos).
Também era o símbolo do "Afrika Korps".
A África tinha um supervisor que acabou sendo o responsável pelo fornecimento de soldados negros para a exército alemão:
E além deles houve um outra que causará também espanto, as tropas indianas que falaremos agora.
Isso se deu provavelmente ao seu repúdio pelo seu país ser colônia britânica desde 1858 e viram isso como uma forma de se libertar de tal jugo.
Com essa ideia em mente foi criado a Freies Indien (Indianos Livres)
(Fotos abaixo) 1) Marechal Rommel em revista a tropa indiana na França; 2) Recrutas indianos em Lancanau e 3) Apresentando o estandarte que se tornaria símbolo das tropas indianas, da Azad Hind, do governo provisório da "Índia Livre" estabelecida em Cingapura e apoiado pelo Japão, de onde provavelmente as tropas vieram e se alistaram.
Turquestanos (Turquestão)
Já avançando em direção a Ásia já encontramos relatos de soldados do Turquestão.
Neste grupo também encontrava-se soldados uzbeques, cazaques e turcomanos.
Depois de todos estes, vamos um pouco mais longe além da Índia e chegar nas imediações da China.
Chineses
Quando a China era Nacionalista com esta bandeira houve também chineses por mais absurda que pareça a ideia, nas tropas alemãs.
Houve muitos em vários países que tiveram a ação alemã.
Eles até tiveram um de destaque na liderança de suas tropas como foi o caso de Chiang Wei-kuo, nada mais nada menos que o filho adotivo do presidente da China Nacionalista (também um fascista) Chiang Kai-shek.
Manchukuo (Manchúria sob governo fantoche japonês)
Além da China de Chiang Kai-shek que fez isso como um meio de combater os comunistas, muitos dos soldados chineses possivelmente também foram fornecidos da Manchukuo. que foi um estado sob domínio japonês de 1932 à 1945 sob a liderança de seu imperador fantoche, Aisin-Gioro Pu Yi ou Henry Pu Yi.
Com isso, o exército do Eixo, através do treino sofisticado e avançado fornecido pelo exército alemão obteve soldados sino-manchukuo.
Através e graças a ação anti-comunista soviética e stalinista da China, a Alemanha pôde ter muitos soldados de outras nacionalidade de países ao redor dela dos seguintes países:
Depois disso muitos se aliaram aos nazistas e se arregimentaram na tropas destes.
(esq.) o primeiro e (dir.) uma outra opção da ordem
Fornecedor mas não aliado totalmente
BRASIL - Os Soldados Brasileiros de Hitler
Um exemplo notável foi o caso do brasileiro nascido em Curitiba (Paraná) chamado Egon Albrecht.
Este brasileiro, a exemplo de muitos, que eram descendentes de alemães e, por isso, tinha dupla cidadania (tanto a brasileira como a alemã), foram convocados pelo führer alemão Adolf Hitler para virem para a Alemanha e prestar serviço militar a favor do Reich. O mesmo aconteceu com muitos descendentes de alemães de outras nações antes de seu país, ou entrar, ou se declarar neutro na Guerra.
Algumas experiências pode-se ver no livro "Os Soldados Brasileiros de Hitler" de Dennison de Oliveira.
Como podemos ver e concluir com estes vários exemplos a Alemanha Nazista de Adolf Hitler realmente obteve um grande apoio de muitos para si. E devemos também admitir que mesmo assim, com esta grande massa de soldados adquiridos das nações que se simpatizaram com ele, mostrou uma incrível organização para com tudo e todos. Sim, assim como o Fascismo, o Nazismo, graças a força que demonstrava e a organização perspicaz, também teve a sua vez e espalhou a sua febre sobre diversas pessoas de várias nações conseguindo assim vários aderentes, seguidores e apoiadores para a sua causa. E isso o fez realmente se tornar um inimigo de peso em tanto para seus inimigos, os Aliados.
Não importa com quantos "peões" cada rei ou líder tenha sob seu comando. O "Dono do tabuleiro" (o mundo), o chamado "Soberano Universal" JEOVÁ DEUS, sempre estará no comando e direcionará tudo e todos para o caminho que já, desde outrora, já intencionou.
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